Fui contra (a forma como foi constituída) a SAD, mas, uma vez aprovada, o seu sucesso é o nosso sucesso.
Foi isso que respondi a um amigo, nosso leitor e também do jornal Terras do Ave, para onde escrevo, que me dizia que ocupo demasiado tempo a falar da SAD.
Repito o que lhe disse: se o sucesso da SAD é determinante para o sucesso do Rio Ave, o seu insucesso também se reflete, só que negativamente.
Por azar, já não bastava termos o pior estádio da primeira liga (agora nem isso...) e também temos a SAD mais estranha e mais mal gerida da primeira liga e isso preocupa-me.
Sim, há uma dose de responsabilidade do investidor no que tem sido o percurso desportivo muito fraco desta equipa. Não acreditam? Aqui vai um exemplo desconhecido da maioria: quantos investidores ligam no final do jogo da primeira jornada a despedir o treinador (sim, frente ao campeão Sporting…)? Felizmente alguém convenceu Marinakis a pensar melhor e Freire continuou, mas todos estarão de acordo que isto não é maneira de liderar uma equipa. As intromissões constantes na construção da equipa são outro.
E mais ainda: Marinakis teve tempo suficiente para preparar a substituição do administrador destituído, mas já vão duas semanas e, com Toshav fora de Portugal, ninguém manda.
Tenho a certeza de que se Marinakis gerisse assim a empresa de barcos já tinha ido à falência.
Até arrepia…