31.10.19

O que o jogo de ontem nos diz para sábado

Faltam dois dias para o jogo na Luz, importa mais falar do que correu bem ontem.

E a principal nota é que, à sexta tentativa, Carvalhal parece ter encontrado um defesa direito.
Ou seja, não é nenhum dos quatro laterais [embora Nadjack esteja fora] nem Monte, mas Mané.
Sinceramente gostei bastante da sua exibição.
Não sei se o jogador gosta daquela posição (muito desgastante, sendo que defender é bastante diferente de atacar), mas fez vários desarmes com sucesso e não virou a cara à luta.
Colocar Mané a defesa direito na Luz será ousado (até porque na verdade é um falso lateral direito), mas, do meu ponto de vista, se não formos à Luz para defender, não é de excluir esta hipótese.
(foto: Facebook Rio Ave FC)

Jambor ou Filipe Augusto?
Dois jogadores muito diferentes, apesar de jogarem na mesma posição.
Filipe Augusto é um polvo, joga em todo o lado, é um dos dois melhores elementos do plantel.
Mas está claramente desinspirado.
Jambor é muito mais cerebral, mais lento, mas tem melhor passe.
Filipe Augusto é o titular, mas - a jogar assim - Jambor não deve ser descartado.

Taremi?
Até com uma perna às costas, Taremi é titular induscutível. 

PS - 20 cantos a nosso favor e nada. Quantos mais são precisos até que alguma coisa mude na forma de os marcar?

30.10.19

(1-1 com o Moreirense) Mas que primeira parte é esta????

Antes do Moreirense marcar já Kieszek tinha feito três grandes defesas.
Foi uma primeira parte por parte da nossa equipa em que faltou inspiração, acerto, confiança, ambição. Tudo!
Muitos passes falhados, alguma lentidão na organização, falta de ideias.
Ao intervalo Carvalhal podia ter tirado 7 ou 8 jogadores, mas ´só' tirou dois.
As entradas de Taremi e Jambor (Filipe Augusto está uma sombra do que pode e sabe) deram resultado (Mané jogou como falso lateral direito e fez bons desarmes) e o Rio Ave empatou.
A nossa equipa continuou a tentar mas foi a vez do guarda redes adversário, por três vezes, negar o golo.
Faltou acerto, mas pelo menos não faltou luta.
O empate aceita-se (pelas duas partes distintas), mas o Rio Ave foi, apesar de tudo, mais perigoso e quis muito mais ganhar (lamentável antijogo do Moreirense quase desde o 1º minuto).
Melhor em campo: Kieszek.

Em resumo: não sei o que vai Carvalhal dizer na conferência de imprensa, mas há qualquer coisa menos bem nesta equipa. Falta confiança e parece também faltar ambição aos jogadores.

P S - como se explica que estivessem adeptos do Moreirense na bancada reservada aos sócios do Rio Ave? Alguém que explique por favor, porque se lá estavam é porque tinham bilhetes para isso.

29.10.19

(sub23, vitória 0-1 em Guimarães). Dez golos falhados...

O leitor, se não viu o jogo, ficará na dúvida, mas a verdade é que o Rio Ave falhou tantos golos que, pessoalmente, perdi a conta.
Só Schutte mandou três bolas aos ferros!
Mérito também do guarda-redes adversário, que fez algumas boas defesas, tal como, aliás, Carlos Alves, por duas ou três vezes na primeira parte.
Junio e Joca (além de Vitó) estiveram no onze. Joca não fez a diferença, Junio cumpriu bem a função quer a defender quer a atacar e foi dos melhores.
Diogo Teixeira entrou e marcou.
(o que se passa com Damien Furtado que, nos 20 minutos que esteve em campo, não acertou uma?)
PS - Rio Ave muito melhor do que o Guimarães mas é preciso ver que o adversário, tendo equipa B, faz desta a equipa de evolução depois dos sub19. Já a nossa equipa é um misto de pós-sub19, equipa B e até equipa principal.

SAD: estar atento

Artigo muito interessante.
Dos clubes da primeira liga, apenas os três 'grandes' têm maioria na SAD, mais o Marítimo (Madeira...), Moreirense (fator-presidente) e Setúbal, porque ninguém quer o capital da SAD
(in O Jogo de 27/10//19)

Atualizado a 21/11/19: a SAD do Rio Ave apontada como bom exemplo

28.10.19

Taça de Portugal, Alverca , -e não é que seria o Sporting!

Foto:(Rio Ave FC)
SORTEIO DA TAÇA DE PORTUGAL
O Alverca que derrotou o Sporting na última eliminatória da Taça de Portugal será o nosso adversário na  4ª eliminatória, desta vez jogamos em casa o que é bom, mas já estamos avisados este Alverca vai ser difícil e não vai facilitar, termos que estar muito bem e jogar com os melhores se quisermos continuar em prova. Este ano podemos de facto chegar longe se continuarmos ter a sorte no sorteio, pois no mínimo mais 2 clubes da 1ª liga vão ficar de fora nesta fase!
O jogo do Rio Ave será a 24 de Novembro, mas ainda não tem hora marcada. Já os outros jogos estão agendados para o fim de semana de 23/24 de novembro.

Resultado completo do sorteio:

FC Porto (L) – Vitória de Setúbal (L)
SC Braga (L) – Gil Vicente (L)
Vizela (CP) – Benfica (L)
Pedras Salgadas (CP) – Canelas 2010 (CP)
Varzim (L2) – Loures (CP)
Leixões (L2) – Santa Clara (L)
Anadia (CP) – Beira-Mar (CP)
Sertanense (CP) – Farense (L2)
Paços de Ferreira (L) – Sanjoanense (CP)
Famalicão (L) – Académica (L2)
Ac. Viseu (L2) – Feirense (L2)
Moreirense (L) – Mafra (L2)
Sp. Espinho (CP) – Arouca (CP)
Sintra Football (CP) – Marinhense (CP)
Rio Ave (L) – Alverca (CP)
Chaves (L2) – Belenenses (L)

Moveis de Porcelana, 0-0

Foto(Rio ave FC)
Retive da antevisão do nosso treinador ao jogo do Paços  de que iriamos ter um Rio Ave muito Forte, e não iriamos abdicar da nossa identidade...
Fui a Paços de Ferreia com + 2  reis” cheios de entusiasmo, e depois de passar 3 semanas sem ver o Rio Ave jogar(não vi o jogo da taça)…  Ver ao  vivo, ao lado da claque e atrás da baliza é outra coisa, mas, sinceramente não gostei, achei que o Paços foi sempre mais equipa do que nós, podiam ter marcado por varias vezes, achei até que tivemos muita sorte em alguns lances, embora também em alguns períodos percebeu-se a superioridade do Rio Ave. Já na televisão, e depois de rever o jogo na totalidade, (ás vezes dá-me para isto), percebi que afinal o jogo da nossa equipa não foi assim tão mau, contudo a finalização foi muito fraca, ambas as equipas tiveram medo de partir a loiça de porcelana do 0-0, jogaram em demasia no erro do adversário, para eles (treinadores) quem marcasse ganhava o jogo, foi sempre essa a sensação com que fiquei.Se por um lado se entende essa atitude por parte do Paços, que jogaram unicamente na exploração das costas do Rio Ave(contra ataque previsível, conhecendo o PEPA, e que quase dava resultado)eles temeram-nos, e usaram o risco zero, que lhes garantia pelo menos o "pontinho", por outro, este Rio Ave tinha que ter maior capacidade ofensiva, a pressão alta era fraca, raramente ganhamos a bola em zonas altas para depois conseguirmos finalizar, e o nosso bloco esteve demasiadas vezes baixo(estranho). Pior do que tudo  isto, pela primeira vez esta época vi “pontapé” para a frente, em desespero, principalmente na 1ª parte, como arma tática do nosso 1º momento de jogo, não contei as vezes, mas eu e o JPM reclamamos com esta situação pelo menos 3 vezes, resultado disto foi que passamos a entregar a bola ao adversário com muita facilidade, dai o equilíbrio estatístico na posse de bola, o que não é normal na nossa equipa. Pareceu-me que CC queria atacar a profundidade como estratégia para este jogo, que foi confundida com pontapé para a frente... a qualidade dos nossos passes em profundidade deixou muito a  desejar, a bola apenas entrou uma única vez na 1ª parte nessas condições e foi de facto quando obtivemos a melhor oportunidade para marcar.
Sem querer ser muito exaustivo, porque já muito se falou deste empate, apenas quero deixar a minha ideia, pareceu-me que sem o querer CC  alterou a nossa “Identidade” em função do adversário, e "comprou para este jogo os mesmos móveis de porcelana do Pepa", o que claramente limitou o nosso jogo, passamos a jogar como eles, e não o seu contrário. Neste jogo a equipa só ficou melhor, quando "colocamos os nossos moveis de “madeira” no sitio certo", na 2ª parte melhoramos bastante, mas não o suficiente para finalizar bem.
Foi pena que numa das últimas jogadas do encontro, não tenhamos faturado, seria obviamente tudo diferente, mas esta coisa de mudar a identidade seria sempre criticável, porque não gostei…acho que tememos o adversário em demasia e isso pode constatar-se  muito bem na TV, olhando atentamente  o posicionamento da equipa. Jogou encolhida em muitos momentos do jogo e sem qualquer capacidade de pressão em zonas altas do terreno, para além da dificuldade que a equipa teve  na ligação do seu jogo ofensivo, a bola não chegava aos decisores, e todos sabemos que Taremi não rende nada de costas para a Baliza... Enfim, quais as razões para isto? Dá outro post…pois neste especto, acho que os jogadores que estiveram bastante abaixo do exigível, tiveram 90% de responsabilidade.

Nota Final: Mister não tenha medo de abusar da nossa identidade, o mister já provou que ela é boa, constatamos é que por vezes esta não resulta.Acho que adianta perceber porquê que de vez em quando não resulta:
 
Temos posições ocupadas  com "moveis de porcelana"... e isso não é bom, traz sempre muita insegurança á equipa, torna-a bastante mais frágil,  talvez também alguns elementos da nossa equipa estejam abaixo do exigível (a paragem também pode explicar a falta de ritmo)... a questão é saber se temos outros em melhor nível...
 
Sorte para quarta feira!

Algumas ideias sobre o plantel

O Rio Ave não está - nesta fase - tão forte como todos gostariamos (e até falo mais em termos exibicionais do que de resultados) e ontem, a propósito do que disse Taremi, apontei aqui alguns dos motivos.
Mas há algo que deve ser acrescentado, sem prejuízo de um balanço mais definitivo daqui a algumas jornadas: o valor coletivo do plantel.
É verdade que há alguns jogadores que não estão a render o que sabem e podem mas, sejamos honestos, isso acontece em algum momento com todos os jogadores.
O problema é que o plantel parece não dar garantias em termos de alternativas a esses jogadores.
É como se tivessemos um bom onze, mas um banco com poucos recursos.
Além de Mané, quantos jogadores vemos que possam entrar e fazer a diferença?
Conseguirá Carvalhal potenciar melhor os jogadores disponíveis?


27.10.19

"Apenas falta mais confiança" (Taremi)

Mehdi Taremi dá hoje uma entrevista de duas páginas a O Jogo.
Uma análise interessante sobre a equipa e o Clube:
"O Rio Ave está entre as quatro ou cinco melhores [equipas portuguesas]. A verdade é que temos uma boa equipa, um bom treinador e excelentes condições. Penso que apenas falta mais confiança para estar num nível mais alto".

Numa frase, Taremi diz muito.
O Rio Ave tem jogadores de qualidade que estão a render menos do que se esperava. Nomes? Nuno Santos ou Diego Lopes, por exemplo. Filipe Augusto, Tarantini, Bruno Moreira e o próprio Taremi não estiveram ao seu nível em Paços de Ferreira.
Este não é o único 'problema' da equipa nesta altura (alguma instabilidade tática e o subrendimento de pelo três dos seis reforços também não ajudam), mas acredito que talvez seja o principal.

26.10.19

(0-0 em Paços de Ferreira) E não foi mau de todo...

Paços mais perigoso, acutilante e pressionante, Rio Ave mais desinspirado.
Primeira parte fraca da nossa equipa (primeiro ataque aos 8 minutos, primeira oportunidade aos 25m...).
Na segunda houve mais acerto e equilibrámos, mas sem dominar.
Nuno Santos teve o melhor lance do jogo, mas...
O empate é bom para nós, porque o Paços foi a equipa que mais fez para vencer.

Dito isto, alguma coisa está menos bem na nossa equipa.
Matheus fez muita falta (que diferença...) e continuamos mancos no lado direito (para que não haja dúvidas: para mim, a opção de Monte a lateral fragiliza a equipa).
Diego Lopes raramente veio buscar jogo para fazer a ligação entre setores. O Rio Ave procurava futebol direto (vertical) para o ataque, mas raramente corria bem.
Tarantini não conseguia, através dos passes, colar a equipa.
No ataque, desinspiração total (incluindo Taremi, que se voltou a lesionar), raramente a bola chegou a Bruno Moreira e quando chegou...
Melhor em campo: Aderllan, exibição irrepreensível.

Os três últimos jogos da nossa equipa, embora para competições diferentes, mostraram um Rio Ave mais frágil do que se espera.

25.10.19

(sub23: Rio Ave ,1 - Leixões, 1)

Só vi a última metade da segunda parte; falo por isso do que vi:
1) O Rio Ave fez mais do que suficiente para ganhar, perante uma equipa satisfeita com o empate e que na parte final raramente apareceu no ataque;
2) Apesar disso, há alguma falta de intensidade no futebol Rioavista; há vontade mas as pernas nem sempre respondem com aquela garra que caracteriza as equipas de Pedro Cunha;
3) Nuno Namora jogou a central e deu conta do recado.
(os manos jogaram juntos, há muito que não os via)

24.10.19

O efeito Taremi

Mehdi chegou ao Rio Ave e o seu efeito foi o de um furacão. A certo momento parecia que o Rio Ave se resumia a ser um “Mehdi + 10” tal a dependência que a equipa parecia ter do futebol prático e objectivo do avançado iraniano. Uma lesão veio serenar um pouco a euforia e reorganizar o colectivo dentro de campo.

Mas afinal, em termos práticos, qual a contribuição de Mehdi para estes 11 jogos do Rio Ave de 2019/2020?

Jogos: 7 (2 da Taça da Liga, 4 da Liga, 1 da Taça de Portugal; 4 fora e 3 em casa). Vencemos 4, empatámos 1 e perdemos 2;
Titular 3 vezes (2 Liga, 1 Taça da Liga);

Substituído na Liga contra o Aves;

4 vezes suplente utilizado (1 Taça da Liga, 2 vezes na Liga, 1 Taça de Portugal). Quando entrou estávamos a perder 2 jogos, a empatar 1 e a vencer 1. No final desses jogos perdemos 2 e vencemos 2. Foi em Condeixa que entrou com o jogo empatado, sendo que acabámos por vencer. No entanto só marcou 1 golo no encontro que já vencíamos (Oliveirense, Taça da Liga). Ainda assim não só o balanço de pontos é positivo, mas também o de golos. Depois de entrar em campo o Rio Ave marcou 3 golos e sofreu apenas 1;

Golos: 4 (1 Taça da Liga, 3 Liga);

Marcámos 12 golos enquanto esteve em campo nos 7 jogos em que participou. Nesses 7 encontros fizemos 16 golos no total (temos 23 marcados no total das 3 competições). Nunca marcámos golos depois de Mehdi ser substituído;

Com ele em campo sofremos 4 golos num total de 7 golos sofridos nas 7 partidas em que jogou (no total das 3 competições são 13 sofridos). Antes entrar como suplente utilizado sofremos 2 golos e depois de sair como titular substituído sofremos 1 golo.

23.10.19

Matheus Reis (e Pedro Amaral)

Quantos apostariam no início da época que Matheus Reis seria um dos indiscutíveis de CC?
De tal forma assim é que é um dos 20 jogadores de todo o campeonato com mais minutos (Filipe Augusto e Kieszek são os outros representantes do Rio Ave).
E a verdade é que Matheus secou um dos reforços, Pedro Amaral, que basicamente ainda não teve a sua chance.
Essa oportunidade pode estar mais perto: Matheus é um dos jogadores da Liga com mais amarelos (4), mais a expulsão na Taça.

(resta acrescentar que Matheus terminou a época passada na bancada, para onde foi remetido por Daniel Ramos: Afonso Figueiredo e Coentrão foram os titulares e nos últimos três jogos Matheus nem convocado foi).

22.10.19

Porque faz sentido falar agora de eleições

Em novembro do próximo ano teremos eleições.
Falta muito, eu sei, mas há duas razões que me levam a falar agora do assunto.
1) Os estatutos dizem que um sócio pode votar após um ano de quotas pagas. Espero que não esteja em preparação uma entrada massiva de sócios apenas para apoiar um determinado candidato, porque isso desvirtua a (minha) ideia de eleições. O Rio Ave tem mais de 4000 sócios, mas sabe-se que não votam mais de 200 ou 300 nas eleições. Vamos ficar atentos.
2) A nova bancada será a obra mais estrutural desde a construção do Estádio. Mas imaginemos que aparece um candidato a propor (explicando como) um estádio novo. Daqui a um ano será tarde. Falar agora seria mais sensato.


21.10.19

Diogo Figueiras

Dos seis reforços, há um que não aparece - mesmo neste jogo da Taça de Portugal (dos seis só falharam Kieszek e Aderllan, mas por opção do míster, que quis dar lugar a outros).
O outro que não esteve na Taça foi Diogo Figueiras, percebendo-se hoje que a titularidade frente ao Tondela foi um erro, com consequências, até, para o próprio jogador.
Em Condeixa, quando se admitia que fosse um jogo bom para Figueiras regressar, Carvalhal  optou por não apresentar lateral, pondo Mané a fazer a linha (honestamente, não me parece ter sido uma opção vencedora).
O que se passa com Figueiras, que nem no banco esteve, em Condeixa?

PS - curioso é que não joga Figueiras nem Costinha.

20.10.19

O difícil trabalho de Pedro Cunha

Basta estar na bancada para perceber que para muitos adeptos Pedro Cunha não está no top da popularidade.
Respeito, mas, sinceramente, não percebo.
E tenho dificuldades em aceitar.
Não quero falar do passado, porque há milhares de treinadores que saíram dos seus clubes depois de terem feito coisas brilhantes (basta um mau início de época...), falo por isso do presente.
Tenho para mim que esta é a época mais difícil de sempre desde que Pedro Cunha é nosso treinador, mais difícil ainda do que liderar a equipa na distrital da AFPorto (onde se sabia que não podiamos subir de divisão).
O problema da equipa, como se viu mais uma vez na primeira parte do último jogo, não é de falta de qualidade no plantel mas provavelmente de falta de 'ambição' dos jogadores.
Quantos acreditam que podem chegar realmente à primeira equipa do Rio Ave?
Ainda mais significativo, depois do que aconteceu este verão com as não-saídas de Jaime, Tiago Pinto, Schutte, Leandro, entre outros: quantos acreditam realmente que podem vir a fazer uma carreira profissional [ou seja, falo de crise de autoconfiança de vários jogadores]?
Um exemplo: Carlos Alves foi considerado o segundo melhor guarda-redes da Liga Revelação e (a menos que me escape alguma coisa) não arranjou um clube da segunda liga ou do Campeonato de Portugal, ele que tanto precisa de jogar com regularidade a outro nível (podia falar de outros, como Tiago André).
É contra tudo isto que Pedro Cunha tem todos os dias que lutar.
Contrariar o 'destino' e puxar pelos miúdos, fazê-los sonhar que é sempre possível e que depende muito deles.
Não vejo outro treinador que pudesse fazer melhor neste contexto difícil. E, com tudo isto, o Rio Ave é quarto classificado, embora a 12 pontos do primeiro.
(foto: Facebook Rio Ave FC)


19.10.19

(Taça de Portugal: 0-1 em Condeixa) Foi mais frango assado do que leitão...

Ganhámos, era o mais importante, está tudo dito, venha o próximo adversário.

(ainda estão aí?)
Mas dizer apenas isto é pouco, como pouco foi o futebol do Rio Ave.
Ganhámos, fomos a melhor equipa, mas sofremos perante um adversário da terceira divisão e que está nos últimos lugares do seu campeonato.
Ao contrário do que foi dito, Carvalhal não apresentou o melhor onze (o melhor onze do Rio Ave tem de ter Filipe Augusto), mas não o critico por dar oportunidades a outros. É verdade que jogadores como Jambor (tão intranquilo, tantos passes falhados no final) ou Piazon estiveram abaixo do que se espera, mas não foram só eles.
O míster já disse que houve problemas com os três avançados, mas qualquer Rioavista esperava mais.
Afinal o sintético foi o maior problema?

Uma nota final para o sistema tático; Carvalhal voltou a jogar com três defesas, sem lado direito e com dois defesas esquerdos.
O míster sabe muito da bola, mas não me parece que tenha resultado.
(o cruzamento de Mané, uma das raras  coisas boas deste jogo; foto: Facebook Rio Ave FC)


18.10.19

Liga Revelação: Rio Ave vence 2-1 o Portimonense

Uma vitória muito sofrida, conseguida já no final dos descontos (Leandro falhou uma grande penalidade mas Hugo Pinho emendou para o fundo da baliza), mas que premeia o querer da equipa, sobretudo na segunda parte.
O Portimonense é uma boa equipa, com elementos de valor, e vendeu cara a derrota.
A vitória caiu para o lado de quem mais a procurou.

A primeira parte foi muito dividida e o adversário mostrou-se mais atrevido e assertivo.
O nosso meio campo esteve desinspirado (Diogo Teixeira claramente uns furos abaixo do que pode e sabe) e não é por acaso que Pedro Cunha mudou os três titulares em quatro substituições.
Na primeira parte apenas Bruninho criava perigo, mas acabou por ser o primeiro a sair (deixando em campo Furtado, por exemplo).
Na segunda parte, houve mais garra e isso fez a diferença.
Melhor em campo: Tiago André (não é o mesmo Tiago André da época passada, mas se a equipa tivesse, vá lá, metade da sua garra seriamos sempre mais fortes)

Três jogos de preparação (dois empates e uma vitória)

Nesta longa paragem competitiva (que só não foi maior, porque tivemos Taça da Liga), o Rio Ave fez três jogos de preparação.

Começou por empatar a 4 golos em Famalicão (Matheus Reis, Carlos Mané, Ronan e Nuno Santos apontaram os golos), num jogo que marcou o regresso de Joca à competição e que pemitiu a Junio Rocha voltar à linha direita (Figueiras foi suplente).

No dia seguinte recebemos o Feirense. Carvalhal chamou ao onze os jogadores menos utilizados e houve ainda alguns sub23 na equipa. 1-1 final, com Bruno Moreira a marcar o nosso golo {os três jogos foram à porta fechada, mas deste ainda houve menos informação).

Finalmente na passada quarta-feira fomos vencer o FC Vizela por 3-0. Mais uma vez, um misto de jogadores menos utilizados com alguns dos sub23 (o site fala no defesa João Pedro e nos médios Leandro e Rúben Gonçalves). Ronan marcou os 3 golos, com duas assistências de Lucas Piazon (Tarantini fez a outra).
(Ronan, 2 jogos, quatro golos)

17.10.19

O impressionante Tarantini


O nosso capitão pode até nem ser o jogador em maior destaque neste início de época, mas aquilo que ainda vai fazendo impressiona-me.

Há poucos dias Tarantini fez 36 anos, mas continua a ser figura de proa deste Rio Ave de 2019/2020. Está connosco há 12 anos, soma 382 jogos e 35 golos. Só não marcou golos em 2011/2012.

Hoje por hoje é o segundo mais utilizado, esteve em todos os jogos e é o 4º melhor marcador. Já se começou a tratar da renovação de contrato?

16.10.19

Mais eficazes e menos faltosos

Os 10 jogos até agora disputados foram todos organizados pela Liga de Clubes. A Liga no seu site divulga sempre as fichas dos jogos e partilha alguns dados estatísticos dos jogos. Compilados esses dados temos que:
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- temos mais posse de bola, rematamos mais vezes que os adversários e somos mais eficazes;
- ficamos a perder no número de cantos conquistados. Neste particular tem grande influência o jogo da Taça da Liga em Alvalade onde não conquistámos nenhum canto e o Sporting 9. Ainda assim, vencemos esse jogo.

Disciplinarmente também somos mais certinhos:


menos faltas e menos cartões, sejam eles de que cor forem.

15.10.19

Golos para muitos gostos.

Mas não para todos.
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- 8 jogadores a marcar golos. Talvez Filipe Augusto seja presença surpreendente, mas como só marca de penalty e já tivemos 6 a favor, 5 batidos por ele, o facto está explicado. De resto, tivesse marcado o que falhou nas Aves e era líder isolado dos marcadores;

- 12 golos de pé esquerdo; vale o que vale, mas também se explica porque 4 desses são de penalty e marcados pelo canhoto Filipe Augusto; de cabeça somos deficitários e temos alguns dos atletas mais altos da Liga Nos;

- a grande maioria dos golos acontecem em situações de bola corrida. Mas em situações de bola parada também estamos melhores que os adversários pelo elevado número de penalties a favor de que já beneficiámos. Em livres directos temos muito espaço para melhorar. No ano passado tínhamos Schmidt e Galeno como especialistas, mas este ano parece não haver quem possa fazer a diferença nesse aspecto;

- marcámos o mesmo número de golos nas primeiras e nas segundas partes (11), mas é nas segundas que mais sofremos (7 contra 6 das primeiras partes);

- nos intervalos de tempo em que dividimos os jogos, o Rio Ave só ainda não marcou entre o 10º e 20º minuto das primeiras partes.

14.10.19

A Taça de Portugal - Acesso Directo à Liga Europa


Depois de Carlos Carvalhal não ter feito grandes poupanças na Taça da Liga, porque acredita que após ter ganho em Alvalade pode muito bem passar o grupo, muito menos, na minha modesta opinião, não deveria fazer poupanças na Taça de Portugal, mesmo o adversário sendo de um escalão inferior.

A Taça de Portugal garante ao vencedor uma entrada directa na Liga Europa, além do maior mérito que é vencer a 2ª maior competição nacional.
Como tal creio que é importante passar a mensagem aos jogadores de que a competição é para vencer e que pode garantir um objectivo de época: as competições europeias.

Como tal, espero que Carvalhal faça alinhar um 11 com os 8 ou 9 jogadores mais utilizados até ao momento. Vai jogar Paulo Vitor, mas acho que até deveria ser Pawel, para que todo o grupo sinta que esta competição é prioritária.

No fundo, em termos práticos, é melhor ganhar a Taça de Portugal, do que ficar em 3º na Liga NOS.

Há jogos com espaços de 3 dias a seguir? Então que se poupem os jogadores, se houver necessidade disso, no campeonato.

Taça de Portugal: jogo é sábado às 11h15

Motivo: o jogo vai ser transmitido em direto pelo canal 11. Será a nossa estreia nesse canal.
O último de manhã foi há 3 anos, quando recebemos o Estoril.
E há aquela vitória na Póvoa em 2007. Grande Keita!

As escolhas do treinador

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Sejam os motivos quais foram, o gráfico de utilizações dos atletas do Rio Ave nos 10 jogos já disputados é como está acima representado. No total, já jogaram 21 atletas.

Temos 4 atletas que estiveram nos 10 jogos: Filipe Augusto, Tarantini, Bruno Moreira e Mané. No entanto, nenhum deles é totalista em termos de minutos. Curiosamente, Mané é apenas 11º no que toca a tempo total de utilização. Já Matheus Reis que falhou 1 jogo é o 3º no tempo de utilização. Ronan, por exemplo, esteve também em 9 jogos, mas é apenas 18º no que toca a minutos somados.

As mudanças no eixo na nossa defesa ficam bem ilustradas neste gráfico: o central mais utilizado é Monte que até tem jogado a lateral direito e é apenas o 5º mais utilizado. A dupla de centrais mais usada (5 vezes), Borevkovic - Aderlan, ocupam 9º e 10º lugar respectivamente. E já que falamos em centrais, foram 4 duplas diferentes (Monte - Messias, Borevkovic - Aderlan, Borevkovic - Messias, Monte - Aderlan) já utilizadas e até já usámos um trio (vitória em Alvalade para a Taça da Liga).

Nos 10 jogos já houve 8 combinações iniciais diferentes. As repetições do onze de entrada em jogo aconteceram na Liga quando em Alvalade repetimos o 11 que venceu o Aves em casa e de novo na Liga quando ao recebermos o Porto repetimos o 11 que tinha vencido na jornada anterior o Belenenses.

Os jogadores mais vezes substituídos são Diego e Bruno Moreira, 6 vezes cada um, sendo que Bruno foi 5 vezes o último jogador a ser substituído. Já o suplente mais vezes utilizado foi Ronan, 8 vezes. Como já se referiu, Ronan jogou 9 vezes e da única vez que foi titular também foi substituído.

Por utilizar 5 atletas: o lesionado Nadjack, Joca, Vitó, Costinha e Carlos Alves.

13.10.19

10 jogos, 5 vitórias

Até esta atipicamente prolongada pausa competitiva, o Rio Ave fez 10 jogos. Foram 7 para a Liga e 3 para a Taça da Liga, 5 foram em casa e a outra metade fora.

O balanço é de 5 vitórias, 2 empates e 3 derrotas.

Os jogos fora de casa apresentam um saldo melhor que os jogos em casa. Temos 3 vitórias fora e apenas 2 em casa e perdemos 2 jogos entre portas e apenas 1 fora. Empate nos empates, 1 fora e 1 em casa.

No que toca a golos, os totais são de 22 marcados e 13 sofridos. Nos marcados, 14 são em casa. As goleadas a UD Oliveirense (6-1) e Aves (5-1) são a fatia de leão do desempenho ofensivo. Depois desses jogos, que até foram os primeiros em casa esta temporada, a equipa sofreu uma quebra e empatou o jogo seguinte com o Guimarães e perdeu surpreendentemente com Tondela e depois com o Porto.

Também nos golos sofridos o factor casa também é o que mais pesa. 8 dos 13 golos foram encaixados em Vila do Conde. 

12.10.19

Futsal: Rio Ave vence 9-2 o Póvoa Futsal

Perante aquela que será a equipa mais fraca da série (o Póvoa estava na 3ª e foi convidado, à última da hora, a subir à segunda, pela desistência dos Pinheirenses), o Rio Ave cumpriu.
Marcou 9 e falhou outros tantos.
Cumpriu com distinção, mas - repito - o adversário é mesmo fraco (a quantidade de bolas perdidas pelo Póvoa não é normal).
Dos jogadores novos, destaco o nº 9, João Miguel. Parece ter muita qualidade.
Grande apoio no Pavilhão. Goleada da claque.

Renumeração - o que se passa?

Sou só eu que acha que é tempo de mais?
Um processo que decorreu durante o mês e julho não deveria já estar pronto?

(estamos num ciclo vicioso, que - penso - não interessa a ninguém: o Clube só dirá alguma coisa quando tudo estiver pronto, nem que demore meses; os sócios já se habituaram a não ser informados sobre o que se passa e encolhem os ombros; o Clube, porque também ninguém se mexe, faz as coisas como continua a fazer; e assim sucessivamente... )

11.10.19

Projeto 'Rio Ave - Vila do Conde'

O Rio Ave tem apresentado várias parcerias na área social.
Embora umas pareçam mais consequentes do que outras, a preocupação merece nota positiva.
Falo do assunto porque, em alternativa, faltam iniciativas que aproximem o Rio Ave e Vila do Conde.
Uma coisa (o social) não impede nem substitui a outra, mas, pelo menos para mim, é como se o Clube tivesse deixado de considerar essa tarefa prioritária (a abertura de escolas nas freguesias é positiva, mas insuficiente).
E essa missão devia ser essencial, devia estar na primeira linha.
A questão das escolas é difícil de contornar? Ok, vamos procurar alternativas.
Vamos sobretudo criar Rioavismo nos jovens.

10.10.19

Dois jogadores que se apagaram

A equipa principal do Rio Ave tem sido marcada por uma grande estabilidade.
Apenas um lesionado (Taremi), tem permitido a CC basicamente jogar sempre com os mesmos - apesar dos 21 jogadores já utilizados.
Há, contudo, dois jogadores que foram aposta no início e que se apagaram.
Um é Junio.
Carvalhal acha que ele não cumpre todos os objetivos que um lateral direito deve ter e foi em busca de alternativas (Monte e Figueiras).
Mais recentemente, Junio apareceu a jogar a central e o míster disse que tem trabalhado essa posição, no sentido de ganhar mais um central e 'perder' um lateral. Faz sentido.

O outro é Gabriel.
Foi três vezes titular e nesses três jogos não mostrou nada de positivo.
Mais recentemente até deixou de ser convocado (frente ao FC Porto e em Portimão)
Talvez seja muito radical, mas acho que fazia sentido emprestar Gabriel em janeiro. O jogador precisa de sair, de se libertar da 'carga negativa' que tem estado associada à sua ligação ao Rio Ave (jogador mais caro...) e de mostrar o valor. Era bom que o fizesse cá, mas, se não dá, que o faça fora e volte cheio de força para cumprir os dois anos de contrato.

9.10.19

Análise aos reforços: um top, três boas contratações e três dúvidas

Top:
Mehdi Taremi: craque. Um jogador que podia jogar em qualquer equipa em Portugal (não estou a dizer que seria titular de caras mas que podia fazer parte do plantel de Benfica ou FC Porto, por exemplo; no Sporting seria indiscutível). Já mostrou muito, mas ainda vai mostrar mais.

Boas contratações:
Aderllan Santos. É o patrão da defesa, para Carvalhal. Forte nas antecipações, menos presente nos duelos aéreos. Ainda não o vimos aparecer na área adversária.
Pawel Kieszek. Por duas vezes já deixou a sua marca. Parece estar abaixo de Léo e de outros grandes guarda-redes que passaram por Vila do Conde.
Carlos Mané. Começou fora de forma, mas já está a mostrar muito do que pode e sabe fazer. No drible curto e nos duelos individuais é um dos mais fortes do campeonato português;

Dúvidas:
Pedro Amaral: só fez um jogo. É muito pouco. Matheus Reis está em excelente forma e isso não o tem ajudado.
Diogo Figueiras: estreia a titular para esquecer. Tem estado a ganhar ritmo de jogo (até foi aos sub23), mas nesta altura está longe de convencer, inclusivamente sobre a necessidade de contratar um quarto lateral direito (que tem sido Monte).
Lucas Piazon: já fez vários jogos, ainda que incompletos, mas não conseguir perceber o seu valor. É a maior incógnita.


8.10.19

4 jogadores por estrear

Nos 10 jogos realizados, nas duas competições, Carvalhal já utilizou 21 jogadores.
Faltam cinco do plantel, mas um - Nadjack - está a recuperar de lesão grave.
Ou seja, Joca, Vitó, Costinha e Carlos Alves são os nomes do fim da lista (Joca tem estado lesionado).
Em comum várias coisas, mas apenas uma me parece relevante: são os jogadores da nossa formação.
Borevkovic , Junió e Pedro Amaral têm 22 anos, como Vitó (Costinha 19, Carlos Alves, 21).
O problema não é portanto serem jovens.
(o melhor jogador da Liga Revelação 2018/19 e o 2º melhor guarda-redes)

7.10.19

Futsal: primeiro alarme

Até pode acontecer que o Rio Ave não suba de divisão - mas só pode haver uma explicação para isso: houve outra equipa mais forte e nós, lutando até ao fim por esse objetivo, não o conseguimos.
Todas as outras explicações são inaceitáveis (será que conseguimos aprender com os erros da época passada?).
Somos Rio Ave FC!
A verdade é que em três jogos ganhámos um (ao último), empatamos outro e somámos uma derrota.
Temos 4 pontos e há cinco equipas acima de nós.
Há que perceber o que se está a passar (não estou a propor nada em concreto, apenas a manifestar a minha preocupação; espero poder dizer que este 'alarme' foi precipitado).

PS - o Jornal de Vila do Conde escrevia recentemente que o Caxinas vai gastar 30 mil euros com o futsal esta época. Já o Rio Ave gastará pelo menos 105 mil. Mesmo que não sejam apenas 30 mil, parece óbvio que o Caxinas não tem as capacidades do Rio Ave. Nesta altura o Caxinas segue em primeiro com 9 pontos.
(Balão, dois golos na Maia)

Próxima jornada: 12/10, 17 horas, em casa, frente ao Póvoa Futsal.

5.10.19

(1-1 em Portimão, Taça da Liga). Taremi voltou aos golos. Só que não... (ATualizado)

1) Rio Ave mais forte na primeira parte. 1-0 ao intervalo bem justificado.
2) Entrada frouxa na segunda parte, também por mérito do adversário. Num canto, Taremi faz autogolo. Jogo equilibrado.

3) Nos 10 minutos finais, após um adversário ser expulso, o Rio Ave foi para cima do adversário e podia ter marcado.
4) Ainda assim, empate justo.
5) Em termos globais: já fizemos e vamos voltar a fazer melhor.
6) Dependemos de nós para conquistar um lugar na final four da Taça da Liga.

Atuializo: a intervenção de Taremi é imprudente, mas é forçoso reconhecer que a saída de Paulo Vítor no canto é completamente desastrada.

Jogo decisivo! Rumo à “Final Four”

Empate ou vitória dependeremos sempre de nós.

Um empate hoje pode dar-nos a vantagem para o jogo em casa com o Gil Vicente a 21/12, vencendo-o, ficaremos em vantagem sobre Sporting e Portimonense... Eu diria que quem vencer este jogo hoje, fica com as portas abertas (escancaradas)para a qualificação rumo á “Final Four”, sendo que, até podem perder o último jogo, e qualificarem-se, tudo vai depender do resultado entre Gil Vicente x Sporting que se jogará a 04/12.
Como ficou claro, o Sporting depende arduamente deste jogo entre Portimonense X Rio Ave, se vencermos hoje, apenas o Gil terá hipóteses de se qualificar, mas para isso terá que vencer Rio Ave e Sporting, o que parece uma tarefa difícil, ou quase impossível.
Em caso de derrota o Rio Ave deixará de depender de si, terá depois que vencer o Gil Vicente por muitos golos, e esperar que Sporting ganhe ao Portimonense, e Gil Vicente…
Interessante é percebermos que a estatística  dá um "empate" entre as duas equipas, com 42 jogos entre si, 18 vitorias para cada lado, e 6 empates. Ou seja, apesar da estatística estar empatada, a mesma estatística diz que o lógico é haver um vencedor neste jogo(86%)…espero sinceramente que seja o nosso Rio Ave, seria muito bom alcançarmos a "Final Four" novamente...
Rumo à “Final Four”, força!

4.10.19

Morrer Olhos nos Olhos, para Viver


O jogo do passado domingo foi um jogo interessante.
Perdemos e isso é o mais importante e portanto isso é sempre mau. É negativo. Sem pontos não se conquistam objectivos.

Contudo, jogamos contra uma equipa com melhores jogadores e com um plantel muito superior a nível de qualidade e de custos.
A realidade é que nos batemos olhos nos olhos.
Marcaram cedo num lance de bola parada e no fundo, do jogo é isso que me custa ainda mais, porque se há momento do jogo em que se pode minimizar diferenças é nos lances de bola parada, pois ninguém faz jogadas de génio num canto.

O jogo acabou por ser equilibrado e até aceito a vitória do adversário, pois acabou por ter mais uma ou duas oportunidades (uma na trave e outra para boa defesa de Pawel). Tivemos uma na segunda parte por A. Santos que saiu quase à figura.

Mas o que me fica do jogo, tal como já tinha elogiado nos 2 jogos em Alvalade é o capacidade do nosso treinador. 
Pouca gente reparou mas nós começamos num 4-4-2, com Diego na esquerda, Nuno Santos na direita e Mané ao lado de Bruno Moreira. Pelos 20 minutos Mané passa para o flanco e Diego para o meio mas numa linha mais baixa do que aquela que Mané fazia, fazendo aí um 4-3-3 (alguns dirão 4-5-1 se considerarmos os extremos como médios). Na segunda parte Carvalhal faz o que ninguém arrisca fazer a um grande. 
Joga com 3 defesas. Não são 3 centrais mais 2 laterais. Não. São 3 defesas e vai para cima do FCP.
A equipa melhorou. O adversário tremeu. Os nossos jogadores estavam confortáveis a jogar no sistema.
Estas variações, estas alterações a meio de um jogo são de um risco tremendo e a equipa cresceu sempre. Isso dá muito trabalho. Às vezes vemos treinadores que nem um sistema apresentam em condições... e em Dezembro ainda se queixam que estão a trabalhar o processo. Este parece que faz magia.
É verdade que há falhas defensivas sim, mas é notório o trabalho no processo ofensivo.

É verdade que não ganhamos e nem criamos oportunidades de bola corrida (criaríamos uma que não foi oportunidade por 64 cm ou se preferirem por 0,05seg - em que Bruno Moreira faz um passe genial e Taremi seria Taremi mais uma vez - mas não aconteceu).

Creio que Carvalhal mexe bem e nos tempos certos na equipa e acho também que Jambor só entra bem porque tem Tarantini e FA ao lado. Jambor + 1 deles apenas não funciona, porque tem muitas limitações defensivas e daí compreender que Carvalhal deixasse Tarantini a "10", ainda mais quando o capitão é também forte no jogo de cabeça, algo que outros naquela posição não ofereceriam. Acredito também que se houvesse uma quarta substituição essa seria Piazon por Tarantini. Mas não há.

Há quem critique o treinador adversário por colocar mais um defesa. Já vi Mourinho, Guardiola Ancelotti... tantos... fazerem isso.
Eu não critico. Ele quis ganhar, achou que aquilo era o melhor para eles e ganhou. Se Carvalhal um dia tiver de acabar um jogo com 6 defesas que acabe (pode correr mal, como aconteceu quando decapitaram Daniel Ramos o ano passado nas redes sociais, mas se achar que é o melhor que os meta)... mas que continue sem medo e se tiver de voltar a acabar com 3 que o faça também.

Posto isto:
- não há vitórias morais.
- não é com derrotas que se ganham jogos nem pontos.
- não gosto de dizer que se ganham equipas com derrotas, porque quem joga assim tem de ter uma grande equipa.

Portanto, com este grande treinador e com estes bons jogadores que conseguem formar uma grande equipa está na hora de mudarmos a máxima do:
jogamos sempre como nunca e nunca ganhamos como sempre.

Está na hora de assumir que temos equipa e plantel para bater o recorde de pontos.
Queremos 52 pontos. Dê isso ou não dê Europa, pelo menos faremos melhor do que aquilo que sempre fizemos.
Sejamos tubarões!!!

Carvalhal não vai repetir o onze de Alvalade

Se ganharmos ao Portimonense ficamos com a porta aberta para garantir um lugar na fase final da Taça da Liga - já estivemos na final, podemos e devemos pensar em voltar.
No primeiro jogo, Carvalhal manteve apenas dois titulares, mas acredito que amanhã em Portimão será diferente.
Primeiro porque provavelmente teremos Taremi de regresso ao onze.
Depois porque ter ou não ter um jogador como Filipe Augusto não é indiferente.
Acredito que Paulo Júlio, Messias ou Pedro Amaral possam ser titulares.
Mas no meio campo e no ataque aposto mais naqueles que têm sido os titulares de CC.
(Piazon vai ter oportunidade?)



3.10.19

Fora da Europa, mas com ela à vista

E já se cumpriu praticamente o primeiro 1\5 de campeonato.

- são 10 pontos em 7 jogos, fruto de 3 vitórias, 1 empate e 3 derrotas;
- 13 golos marcados (8 em casa e 5 fora) e 10 sofridos (7 em casa e 3 fora);
- marcamos mais golos nas segundas partes do que nas primeiras (6-7) e sofremos em igual nas primeiras e segundas partes (5);
- temos 4 golos obtidos em situações de bolas paradas, todos de penalty. Os adversários já nos marcaram uma vez de livre directo e outra vez de canto;
- num plantel maioritariamente constituído por destros, mais de metade dos golos (7) foram obtidos de pé esquerdo;
- 7 é também o número de jogadores que já marcaram golos, sendo que temos 3 com 3 golos e 4 com 1 golo;
- somámos 4 pontos em casa, 6 fora;
- marcámos golos em 5 jogos e sofremos em 6;
- as derrotas foram com o actuais 1º, 2ª e 9º; as vitórias foram com o 5º, 16º e 18º.
- só uma vez estivemos nos lugares europeus (6ª jornada), mas só na 2ª jornada estivemos a mais de 3 pontos do 4º lugar.

Outros dados:

Demolição: é mesmo preciso esperar pelo final da época?

O último Terras do Ave dá destaque o fecto da bancada nascente apenas ser demolida no final da época.
A fonte é o comunicado do Clube: "Concentrar todo o esforço na conclusão da Academia do Rio Ave FC, permitindo assim a transferência de todos os serviços e pessoal para este espaço no final da época."
A ser assim, fico um pouco desiludido.
Acho que a demolição devia começar o mais depressa possível e isso depende da Academia ficar pronta, pelo menos a primeira fase.
As obras decorrem em bom ritmo.
Será preciso esperar por maio do próximo ano???

"A outra bancada [poente] ultrapassa os cinco mil lugares e depois das experiências que fizemos nos jogos com Vitória de Guimarães e FC Porto, os nossos sócios podem ficar tranquilos com a segurança, pois não correm risco que haja conflitos", garantiu António Silva Campos.

2.10.19

C. Condeixa x Rio Ave na 3ª Eliminatória da Taça.


O último classificado do Campeonato de Portugal com apenas 2 pontos à 5ª Jornada,  O Clube de Condeixa Associação Cultural e Desportiva, de Condeixa-a-Nova, Coimbra, fundado em 1900 (119 anos),  será o adversário do Rio Ave FC na 3ª eliminatória da Taça de Portugal.  

O jogo vai realizar-se no dia 19 de Outubro.
Tanto quanto consegui apurar é a 1ª vez que os 2 clubes se vão defrontar,  sendo que o Condeixa eliminou na 2ª eliminatória o Lusitânia dos Açores nas grandes penalidades e após um 0-0. A equipa é bastante jovem, com uma média de idades 23.7, e é treinada por Pedro Ilharco.