24.10.19

O efeito Taremi

Mehdi chegou ao Rio Ave e o seu efeito foi o de um furacão. A certo momento parecia que o Rio Ave se resumia a ser um “Mehdi + 10” tal a dependência que a equipa parecia ter do futebol prático e objectivo do avançado iraniano. Uma lesão veio serenar um pouco a euforia e reorganizar o colectivo dentro de campo.

Mas afinal, em termos práticos, qual a contribuição de Mehdi para estes 11 jogos do Rio Ave de 2019/2020?

Jogos: 7 (2 da Taça da Liga, 4 da Liga, 1 da Taça de Portugal; 4 fora e 3 em casa). Vencemos 4, empatámos 1 e perdemos 2;
Titular 3 vezes (2 Liga, 1 Taça da Liga);

Substituído na Liga contra o Aves;

4 vezes suplente utilizado (1 Taça da Liga, 2 vezes na Liga, 1 Taça de Portugal). Quando entrou estávamos a perder 2 jogos, a empatar 1 e a vencer 1. No final desses jogos perdemos 2 e vencemos 2. Foi em Condeixa que entrou com o jogo empatado, sendo que acabámos por vencer. No entanto só marcou 1 golo no encontro que já vencíamos (Oliveirense, Taça da Liga). Ainda assim não só o balanço de pontos é positivo, mas também o de golos. Depois de entrar em campo o Rio Ave marcou 3 golos e sofreu apenas 1;

Golos: 4 (1 Taça da Liga, 3 Liga);

Marcámos 12 golos enquanto esteve em campo nos 7 jogos em que participou. Nesses 7 encontros fizemos 16 golos no total (temos 23 marcados no total das 3 competições). Nunca marcámos golos depois de Mehdi ser substituído;

Com ele em campo sofremos 4 golos num total de 7 golos sofridos nas 7 partidas em que jogou (no total das 3 competições são 13 sofridos). Antes entrar como suplente utilizado sofremos 2 golos e depois de sair como titular substituído sofremos 1 golo.