30.12.21

Afinal não há jogo!

Volte face quanto ao jogo de amanhã, afinal não se joga. O Rio Ave explica aqui que tal acontece "no seguimento da decisão aplicada pelo Sr. Delegado de Saúde do ACeS Póvoa de Varzim – Vila do Conde, Dr. António Manuel Monteiro, que determinou a aplicação de isolamento profilático/quarentena de todos os profissionais do clube, com atividade ligada à equipa profissional sénior do Rio Ave FC. Esta decisão estará em vigor até dia 8 de Janeiro de 2022 (inclusive)."

Assim, queira ou não o Covilhã jogar, a bola não rola amanhã no estádio. Ainda não há data para a realização do jogo. 

Covilhã justifica-se com regulamento recentemente aprovado.

Depois do comunicado do Rio Ave, chega da Serra da Estrela um esclarecimento do Sporting da Covilhã. Os nossos adversários de amanhã justificam-se com o regulamento recentemente aprovado pelos clubes. Tal como disse ontem, é legítimo. Se é bonito ou feio, se fica em causa a verdade desportiva ou não, são outros quinhentos. O regulamento protege a atitude dos serranos, ponto final, vamos a jogo e vamos pra ganhar.

E a propósito do jogo, bem esteve o clube ao disponibilizar uma tenda para a realização de testes à Covid-19 aos adeptos durante a tarde de amanhã, nas horas que antecedem o jogo. Há sempre condicionalismos, mas é um facto que se saúda. A hora do jogo não ajuda à presença de público, mas que fazer? 

28.12.21

O comunicado chegou e bem!

Esteve muito bem o Rio Ave no comunicado que emitiu. Tardio? Diria que não, apesar de eu próprio me ter queixado da falta de um esclarecimento sobre a notícia que dava conta de um surto de Covid-19 no clube. O clube justificou-se quando já tinha todos os elementos, pelo que percebi. Nós adeptos é que queremos tudo para ontem.

Vamos ao eseencial: há jogo. O Rio Ave pediu o adiamento mas o Covilhã não aceitou. As justificações dos serranos são as que são. Cada um sabe de si e se a lei lhes permite recusar, nada a dizer. Na minha opinião parece atitude de miúdo mimado e ressabiado. Mas é legítima. Desconheço por completo os contornos do caso da época anterior que é dado como justificação da recusa, mas não muda a imagem que fica de uma birra.

Seja como for, com baixas ou sem elas, sexta é pra ganhar. Ganhar por ganhar, porque deve ser sempre assim, sem sentimentos revanchistas. Se queremos ser grandes é assim que deve ser. 

As queixas fazem sentido.


Enquanto aqui se apela à nossa presença no jogo de sexta-feira, esta notícia de O Jogo fala em surto entre atletas e staff.

Oficialmente do clube nem uma palavra, nem a confirmar, nem a desmentir. Quem se queixa desta falta de esclarecimentos parece-me ter razão. Não queremos saber de quem se trata, mas uma palavra de esclarecimento aos sócios e adeptos não ficava nada mal. Pelo menos deixam-nos informação sobre preços de bilhetes e condições de acesso ao jogo

27.12.21

Recebemos o Tondela nos 1/4 da Taça de Portugal

Jogar em casa é sempre melhor e os primodivisionários que cá vieram para as Taças não nos venceram. Boas expectativas assim para avançarmos até às meias-finais onde poderemos defrontar o vencedor do Portimonense-Mafra.

O sorteio não foi nada mau: evitamos já um dos grandes e se passarmos voltamos a não ter nenhum dos maiores favoritos, que ficarão, hipoteticamente, guardados para a final.

Vamos a eles! 

23.12.21

Taça de Portugal: Olá quartos de final!

A B Sad até começou melhor no jogo, marcou primeiro aproveitando alguma apatia do Rio Ave, mas depois o jogo foi verde, muito verde. Quando a reacção chegou e o empate também por Hugo Gomes, após um canto (de novo um canto), o controlo foi sempre nosso. É mais fácil ao Rio Ave jogar contra equipas que jogam mais abertas e dispostas a correr mais riscos. Foram nossas as melhores ocasiões e quando foi necessário defender estivemos sempre acertados. Hugo Gomes esteve com Pantalon e Savio no centro da defesa e apesar de ser um trio improvável e pouco rotinado esteve a um bom nível. O golo dos adversários nasce de um corte infeliz de Hugo Gomes, mas foi o único momento menos bom nos 90 minutos. Daí para a frente fomos controladores e só se lamenta o desacerto na hora de chutar à baliza. O jogo terminou empatado com a sensação que podia ter dado em vitória. A primeira parte do prolongamento manteve o registo de mais Rio Ave, mas com pouco perigo junto das balizas. Segunda parte do prolongamento: era agora ou dava penalties. Deu penalties. Confesso que me veio à cabeça o jogo contra o Milan. A mente e o corpo dos atletas esteve muito bem nos 120 minutos, mas penalties é outra coisa.
E foi mais uma sessão prolongada! Eis a sequência:
Aziz golo
Ukra falha
Leo defende penalty seguinte da B Sad
Costinha golo
Hugo Gomes golo
Pedro Mendes golo
Rúben Gonçalves golo
Sylla golo
B Sad acerta na trave. 

Foi um final feliz e o mais ajustado ao jogo! A prenda de Natal chegou a 23 de Dezembro e foi excepcional! 

Bom Natal todos. 

21.12.21

Fabrice Olinga é reforço

Extremo internacional camoronês, 25 anos e estava sem clube. Já jogou na Bélgica, Itália, Chipre, Roménia e Espanha.

Estando sem clube pode jogar logo que se oficialize a inscrição não necessitando da reabertura do mercado de Inverno. 

Confesso que não conheço nada do atleta. Qualquer reforço gera expectativas, mas face ao desconhecimento que tenho espero que consiga vencer a minha desconfiança, originada pelo percurso "globetrotter" que traz no currículo e mostrar que tem muito valor e que nos vai ajudar de forma substancial a ter muitas alegrias.

19.12.21

Casa Pia: a vitória que se impunha.

Fo uma vitória arrancada a ferros, porque o Casa Pia vendeu os 3 pontos muito caros, mas foi adequada ao jogo.

Luís Freire inovou no 11 com Savio e Amaral na esquerda e com Pantalon no centro da defesa. Sacrificou Hugo Gomes e Zé Manel e acabou por ganhar. Pedro Amaral parece mais confortável a jogar assim e Pantalon não vacilou nem tremeu. É positivo para a equipa conseguir vencer quando os que jogam não são as escolhas habituais: motiva quem jogou e alerta quem ficou de fora. 

 O golo surgiu na segunda parte por Pedro Mendes após canto. Foi mais um golo de bola parada, o desbloqueador preferido da equipa esta temporada. Aziz ainda acertou depois no poste numa iniciativa individual. Não estamos ainda na fase da exibição segura e dominadora, atraente e entusiasmante, mas vencendo está-se mais perto de lá chegar. Como sempre, o que se pede agora é que haja continuidade nas vitórias. 

15.12.21

Adeus à Taça da Liga

A derrota desta noite no Dragão por 1-0 oficializou aquilo que já se sabia ser muito difícil de conseguir. Precisariamos de uma vitória gorda, fora e contra um dos melhores planteis nacionais. Houve mudanças nos titulares dos dois lados, nós só tivemos Zé Manel comparativamente ao jogo com o Mafra, mas mesmo que jogassemos com os mais rodados a tarefa seria sempre muito complicada.
Foi um jogo que mesmo perdido não nos envergonha. A equipa foi tímida a atacar, mas não foi esmagada. O golo dos dragões surge já nos minutos finais, logo depois da nossa melhor oportunidade quando Zé Manel isolado permite uma excelente defesa ao duardiao portista.
Houve jogadores a dar indicações positivas sobretudo na defesa. Léo esteve bem, a dupla de centrais esteve muito competente (Aderlan que se cuide), Sávio está sem ritmo mas é claramente de entrar de caras no 11. André Pereira (na foto durante a flash interview da Sporttv) regressou aos relvados 11 meses após a grave lesão que sofreu. 

Ainda este mês temos a Taça de Portugal frente à BSad. A Liga terá de continuar a ser a prioridade e não espantará se Luís Freire voltar a usar uma equipa menos rodada. 

11.12.21

Mafra: derrota com dedo da arbitragem, mas não só

Não há como ignorar: marcámos um golo legal que nos foi anulado. Esse facto tirou-nos 1 ponto. Enquanto andarem os senhores que mandam a brincar aos campeonatos profissionais será assim.

Depois perdemos porque a sorte nada quis connosco. Dois erros defensivos deram 2 golos ao Mafra, as únicas oportunidades de golo que tiveram até esses momentos. Nós, além do golo anulado tivemos duas bolas nos ferros, uma em cada parte. Hoje jogámos suficiente para vencer, mas estivemos desalinhados com o golo. Voltou a não ser um futebol empolgante, mas com outra pontaria e uma arbitragem justa daria vitória.

Estes pontos vão fazer muita falta. Luís Freire deve começar a pensar que tem de fazer alguma coisa. É imperativo. Terá capacidade para isso? 

5.12.21

Derrota com Benfica B: sinais que se prolongam.

(foto: Facebook do Rio Ave) 

Se excluirmos o jogo com o Boavista, que por ser contra uma equipa da primeira liga e da Taça de Portugal, tinha caracteristicas especiais, desde o jogo na Amadora que o Rio Ave vem descendo de produção. Sucedem-se os jogos fracos, mesmo quando ganhamos (Trofense, Nacional). Ontem mais uma vez a exibição do Rio Ave deixou muito a desejar, embora o empate fosse o resultado mais justo. Parece que a fórmula está esgotada (o meio campo não faz chegar a bola ao ataque, os alas não conseguiram subir, Joca e Zé Manuel estão em fraco rendimento) e que a equipa está 'cansada' (lenta, desinspirada). Continuamos na luta, mas as exibições devem preocupar adeptos, dirigentes e equipa.

1.12.21

Até ao fim do ano: à quarta, quinta e sexta

Já se sabia que dezembro ia ser quentinho, mas agora ficamos a saber as datas:

 

4/12 (sábado) J13 ( 18H – BTV) SL Benfica B–Rio Ave

11/12 (sábado) J13 (14H00 – Sport TV +) Rio Ave - Mafra


15/12 (quarta) (21h00, Sport TV) TdL: FC Porto - Rio Ave


19/12 (domingo) (14H00 – Sport TV +) J13 Casa Pia - Rio Ave


23/12 (quinta) (17h  - Canal 11) Taça de Portugal, Rio Ave - B Sad


31/12 (sexta) (17H00 – Sport TV) Rio Ave FC – SC Covilhã




28.11.21

Nacional: só se aproveita mesmo o resultado.

Estou contente com a vitória. No final das contas, se a nossa pretensão é subir, era isso que era preciso conseguir e foi alcançado. 
A forma como se chegou lá é outra história. 
Em vários momentos do jogo dei por mim a pensar que o Nacional não queria ganhar. O anti-jogo que foi praticando, a pouca motivação de nos encostar às cordas da nossa baliza dava conta de pouca ambição dos insulares e de uma equipa preguiçosa. 
O Rio Ave andou perdido tanto a defender como a atacar. Neste capítulo então foi um desastre. Aquele rolo compressor do início da época parece uma distante memória. A segunda parte trouxe alguma reação, espevitamo-nos um bocado, mas não havia grande esclarecimento nem qualidade. O golo que parecia uma miragem acabou por surgir por Vítor Gomes num belo pontapé e foi praticamente um oásis no deserto. Logo de seguida podíamos ter marcado, mas a equipa esteve daí em diante quase sempre mais preocupada em defender.
Resumindo, exibição triste, mas objectivo alcançado. Luís Freire tem de necessariamente fazer algo para recuperar o futebol entusiasmante do começo de campanha. 

27.11.21

Um dezembro quentinho

Cinco jogos, qual deles o melhor...

Para o campeonato, jogamos com os primeiros (Benfica e Casa Pia, além de Mafra).

Para a Taça da Liga vamos ao Dragão.

Para a Taça de Portugal, recebemos o B Sad.

Um dezembro de sonho seria entrar em janeiro nos lugares de subida e continuar nas duas taças.

Temos homens para isso?


PS - antes ainda, já amanhã, é fundamental ganhar ao Nacional.

25.11.21

BSad para a Taça de Portugal

Tocou-nos a BSad para os oitavos de final da Taça de Portugal. Podia ser melhor? Podia, mas também podia ter sido pior e até ser fora de casa. Não há opções na Taça de Portugal nas eliminatórias de um só jogo, é vencer para seguir em frente. É a segunda equipa da primeira liga a sair-nos em sorteio e o desfecho tem de ser o mesmo. 

22.11.21

Só seis equipas estão nas três provas nacionais

Entre todas as equipas dos dois campeonatos profissionais, há apenas seis que ainda lutam pela Taça de Portugal e Taça da Liga.

Os quatro do costume (Benfica, Braga, FC Porto e Sporting), Famalicão e... Rio Ave!

 


20.11.21

Taça: Olhanense fica pelo caminho, vamos ao próximo adversário.

Foram 2 golos de Yakubu na segunda parte que nos levaram até à próxima eliminatória da Taça de Portugal. O Olhanense marcou primeiro e na primeira parte num penalty algo esquisito cometido por Aderlan.
O resultado final é curto para as oportunidades que fomos criando e que não fomos aproveitando. O Olhanense fez o que lhe competia, aguentou até onde pôde e foi-se esticando também até onde conseguiu. 
A equipa inicial do Rio Ave contou com o regresso de Salvio ao flanco esquerdo da defesa e estreou o central Renato Pantalon. Se Savio já era conhecido, Pantalon que tem competido pelos Sub23 esteve num plano muito interessante ainda que o adversário não tenha sido particularmente complicado. 

No próximo fim de semana regressa a Liga e esperamos nós que seja para somar mais uma vitória. 

7.11.21

Vitória magra na Trofa.

É por demais evidente que o Rio Ave está menos forte do que no início de época. Há alguma intranquilidade e alguns jogadores denotam falta de confiança. A jogar com mais um em mais de metade do tempo, nem assim o Rio Ave foi claramente superior, sobretudo na segunda parte. Podia ter marcado o 2-0 mas podia ter empatado. Os adeptos temiam que o que se tem visto ultimamente se repetisse. Correu bem. A equipa precisa de ganhar mais confiança. Há muito jogo para o lado e para trás. Talvez falte alguém no meio campo que faça as transições, além de Guga (um dos melhores). Joca é mais um avançado. Na segunda parte o treinador mudou cinco jogadores, incluindo Gabriel que estava a ser dos melhores.

5.11.21

"tenho de me levantar todos os dias cedo e ir para o mar na mesma"



LUIS FREIRE:

"Já subi equipas com orçamento zero e com os adversários a ganhar 300 ou 400 euros, e já tive equipas a ganhar metade ou um terço das outras e a serem campeãs. Não são os orçamentos que ganham campeonatos. Andam a contar uma história de que o Rio Ave tem um hiper-orçamento, que tem condições brutais, e parece que os outros não jogam, mas isso não dá subidas. Agora podemos, finalmente, abandonar esse discurso", sublinhou.

Luís Freire considera que o Rio Ave "é candidato e quer muito subir de divisão, porque os jogadores têm qualidade", traçando um paralelismo "numa terra de pescadores". "Até posso ter um barco melhor, mas tenho de me levantar todos os dias cedo e ir para o mar na mesma. Se não vou lá buscar o peixe à chuva e ao frio, ele não vem ter comigo", avisou.

1.11.21

Notas da última AG

 Em dia de muita chuva e de jogo às 14h, realizou-se a AG para aprovar o relatório e contas relativo à ultima época (20-21). Cerca de 50 sócios presentes.

A AG ficou sobretudo marcada pelas diversas intervenções de três associados que mostram que uma nova geração de Rioavistas se interessa cada vez mais pelos destinos do Clube.

Algumas notas soltas do muito (quase três horas) que foi dito:

- A SDUQ teve resultados negativos (1.6 milhões) porque os três negócios realizados na paragem (as vendas de Borevkovic, Mané e o empréstimo de Dala) aconteceram depois de 30/6. Os três valeram 2,5 milhões, mas a Direção disse que o  Guimarães ainda não pagou nada pelo jogador (também o Mónaco, quatro épocas depois, ou ou FC Porto se atrasaram nos pagamentos de Pelé e Taremi, respetivamente, aumentando assim o passivo do Rio Ave];

- o Rio Ave, até hoje, nunca antecipou receitas televisivas (contrato até 2028; centralização não pode prejudicar direitos contratuais, foi dito);

- os gerentes da SDUQ nada recebem;

- Futsal: a equipa vai ser reestruturada para garantir a manutenção e tentar a subida na próxima época;

- Processo de revisão de estatutos começará em breve, com auscultação dos sócios; 

- SAD apenas no cenário de parceiro minoritário;

(listas horizontais ou verticais??)



31.10.21

Derrota 1-2 com o Académico de Viseu.

Os holofotes da derrota incidirão sobre o árbitro por causa da patética grande penalidade que assinalou e acabou por ditar o 1-2.

Mas há que ver mais além. Perdemos porque fomos horríveis. Não foi falta de comparência, mas quase. Sem atitude sem velocidade, sem ideias, sem um rasgo diferenciador. A equipa nunca foi capaz de deixar o Académico de Viseu desconfortável no jogo. Não chega ter melhores jogadores, é preciso uma equipa que funcione e não estar dependente dos momentos de forma das individualidades. E nós não fomos mais que um conjunto de individualidades desinspiradas. Os homens de Zé Gomes nem precisaram de grandes floreados, bastou-lhes estar atentos e aproveitar. Nós fomos fracos e não merecemos em momento algum vencer. 

Já percebemos que Luís Freire tem os seus jogadores fetiche e que jogarão sempre nem que tenham pernas partidas. Mas jogar sempre com quem não oferece qualidade adicional e parece ausente de campo, serve pra quê? A reacção do treinador na flash interview parece-me desadequada sobretudo quando falou de atitude. Não a tivemos e já não é de hoje. 
Não nos enganem com boa atitude e  vitórias nas Taças. Nós queremos é topo da tabela e subida de divisão assegurada muito rapidamente.

Quanto ao sr. árbitro, o segundo culpado da nossa derrota, que não nos apite mais. 

30.10.21

Costinha renova até 2026: excelente notícia!


Na minha opinião é o mais excitante talento a sair da formação nos últimos anos. Por isso a renovação é uma grande notícia e o destaque dado é mais que merecido. 

Mário Silva fala pela primeira vez sobre a saída do Rio Ave

"A derrota contra o AC Milan, pela forma como aconteceu, foi determinante. No futebol os «ses» não existem, mas se as coisas tivessem sido diferentes… se tivéssemos perdido de forma clara, tinha custado menos. Teria sido mais fácil de ultrapassar. Esse foi o momento crucial. Depois de tudo o que fizemos, sofrer o golo do empate na última jogada do prolongamento e depois perder como perdemos nos penáltis, afetou todos de forma muito negativa. Se tivéssemos passado a eliminatória, tudo seria diferente. A equipa foi abaixo e não tivemos a capacidade de superar a pancada rapidamente. (...) O momento marcante foi a derrota contra o Milan. Emocionalmente, a equipa caiu. Senti que a motivação que existia no meu grupo esmoreceu. Enfim, depois a direção decidiu prescindir de mim e tive de respeitar."
(para ler aqui)


23.10.21

Penafiel: insuficiente.

Era de esperar muito mais depois da vitória sobre o Boavista. Parece que marcar cedo nos fez mal, porque a equipa acomodou-se. Não houve muito Penafiel, sobretudo na primeira parte, mas nós confiámos em demasia na nossa qualidade e não fizemos muito para não deixar os durienses levantarem a cabeça.
No final fomos penalizados e bem porque o adversario fez pela vida e nós não. Empatar fora não é de todo mau, mas fica a ideia de termos uma equipa bipolar e irregular. Ainda assim, a mim este empate soube muito mal. Acho que é preciso elevar os padrões nos jogos da Liga. 

21.10.21

Taça de Portugal: tocou-nos o Olhanense, em casa.

Foi um sorteio 'simpático" para o Rio Ave que joga em casa e contra um adversário de um escalão inferior. Claro que muito irá depender da atitude da equipa no jogo. A facilidade destes jogos é muitas vezes aparente e por isso exige-se no mínimo o mesmo empenho que contra o Boavista. O jogo será diferente, o adversário não virá jogar como os boavisteiros mais abertos e à procura do controlo do encontro. Ainda assim, somos teoricamente superiores, logo há que vencer. 

17.10.21

Taça: goleada de 4-0 ao Boavista!

Alguém pensaria neste resultado? Eu pelo menos não, mas em vencer sempre acreditei.

Mas na verdade acho o resultado completamente adequado ao jogo. Fomos sempre melhores, mais vezes perto do golo e sendo certo que o Boavista também teve oportunidades, as que nós desperdiçámos terão sido em igual número às deles. Cheguei ao intervalo a pensar que teriam sido os 45 minutos melhores jogados da temporada. Tinha também receio que alguma ineficácia que denotámos para chegar ao segundo golo podia ser penalizante na segunda metade. O Boavista até parecia com vontade de inverter a derrota logo no recomeço, mas não nunca contrariar a nossa boa organização. E foi com muita naturalidade que voltámos a retomar as rédeas de jogo. E depois aconteceu Gabrielzinho. Entrou e rebentou com o Boavista com uma assistência e 2 golos. Seria injusto só destacar o veloz extremo, quando Guga foi gigante, quando Costinha moeu o juízo ao lado esquerdo boavisteiro, quando Vítor Gomes foi pendular, quando os centrais foram de uma regularidade excelente, quando Joca baralhou as ideias aos adversários, quando até Pedro Amaral esteve a um nível muito elevado. Foi um colectivo fortíssimo! É claro que defrontar o Boavista motiva e como em tudo é preciso manter regularidade para chegar à meta na posição que se pretende. Mas pensemos nisso mais tarde. Hoje por hoje é celebrar o momento, dormir de ego inchado. Está vitória já ninguém nos tira, obrigado pelo bom jogo e pela vitória!

10.10.21

Vilafranquense: vitória por 2-1 foi curta.

Se havia algo a apontar à equipa em termos de entrega e vontade no último jogo, nesta recepção ao Vilafranquense, nesses dois aspectos não há nada a apontar. O único reparo que se me oferece fazer é quanto ao desperdício na hora de finalizar. Não devia ter sido preciso esperar pelos últimos minutos do encontro para estar na frente do marcador. Houve sempre muito mais Rio Ave, várias vezes perto de marcar e um Vilafranquense encolhido, mas não adormecido. Tanto assim foi que bastou uma oportunidade clara para os forasteiros nos passarem a perna. A forma como sofremos o golo deve merecer reflexão porque não é admissível numa equipa com a nossa qualidade. Um golo sofrido assim deixa sempre marcas, mas verdade seja dita, a equipa reagiu bem apesar de alguns momentos de desacerto. Depois do empate acentuou-se o nosso domínio e adivinhava-se que a vitória estava eminente. Quando chegou e bem, devíamos ter sido mais controladores e dominadores. Não fomos, mas deu pra ganhar.

É uma vitória importante. Acredito que sirva para melhorar a moral da equipa depois de dois jogos seguidos sem ganhar nesta Segunda Liga. Não foi a exibição perfeita, longe disso, mas foi mais que suficiente.

Palavra final para o que disse o treinador do Vilafranquense na flash interview: triste. Treinadores com um discurso tão negativo, de coitadinho chorão não fazem cá falta no nosso futebol. Ele que disse que tinha chegado há pouco do estrangeiro talvez deva voltar a emigrar. 

3.10.21

Empate a 1 com Porto B: muito insuficiente.

Foi uma imagem muito pálida a que deixou hoje o Rio Ave. A euforia já se foi, a equipa trituradora já não existe. Não há fluidez na forma de jogar, não há colectivo envolvido em todas as acções de jogo. O Rio Ave já só parece mais uma equipa de Segunda Liga, parece que a garra e vontade já se foram. 

Não gostei nada, nada. Um adversário frágil a puxar ao fraco, com vontade mas inexperiente foi mais que suficiente para nos fazer perder pontos. Uma grande equipa é mais do que o que mostrou hoje. Não pode haver facilitismo, é preciso esquecer o rótulo de grande candidato e grande equipa. Se se quer subir tem de se mostrar muito, muito mais. 

29.9.21

A Taça já começou... mas agora vai ser a sério

Com a vitória perante o Vitória de Sernache o Rio Ave FC entra nas eliminatórias "a sério" da Taça de Portugal.

O sorteio ditou que, na primeira ronda em que entram equipas da primeira liga, nos calhasse em sorte o Boavista.

Ainda bem...

O Boavista foi a equipa que ficou com o nosso lugar na Primeira Liga por vários motivos:

-pela nossa não vitória no Bessa;

-no último jogo em que precisávamos da derrota deles e eles não perderam;

-pela luta desigual que impõe, pois deve dinheiro a toda a gente, não paga e continua lá, falseando a verdade desportiva;

-mais ainda os adeptos do tábua de damas acharam-se no direito de atacar o Rio Ave FC pelo gesto isolado feito por um funcionário do Rio Ave FC no Bessa (Miguel Cardoso).


O Rio Ave FC é uma equipa de Primeira Liga e para isso tem de demonstrar dentro de campo na Liga2 onde tenho a certeza que irá garantir a subida cumprindo esse objectivo.

Mas acima de tudo o Rio Ave FC é uma equipa europeia. Nós Rioavistas sabemos e sentimos isso e quem fala do Rio Ave FC, seja na comunicação social, seja a generalidade dos adeptos do futebol nas redes sociais assume, seja no que fala seja no que escreve, precisamente isso.

Portanto, não me venham com a conversa do:

"Queremos ir o mais longe possível na Taça" porque ir o mais longe possível é esperar que nos saia o Santa Clara para ir aos Açores; nem me venham com o "temos o sonho de regressar ao Jamor" porque para sonhar basta adormecer e para ir ao Jamor basta comprar bilhete.

O objectivo do Rio Ave nesta competição deve e tem de ser: GANHAR A TAÇA DE PORTUGAL.

Somos uma equipa Europeia e este ano a Taça é a única via pela qual lá podemos chegar.

Regressaremos à primeira liga não apenas como um clube de primeira, mas como merecemos e todos nos conhecem:

RIO AVE EUROPEU.

26.9.21

Taça: Sernache ultrapassado por 1-3

Não foi uma vitória muito expressiva, mas podia ter sido uma goleada gorda. Cedo se percebeu que o Rio Ave não ia facilitar nada. Aos 15 minutos já ganhava por 0-2 com golos de Rúben Gonçalves e Aziz e já tinha falhado um penalty por Aderlan. O Sernache faz golo no primeiro remate à baliza aos 18 minutos, mas foi tudo o que conseguiu. Costinha à meia hora fazia o 1-3 e o resultava estava feito. Até ao intervalo ainda podíamos ter feito mais 2 ou 3 golos e não demos a menor hipótese aos homens da casa. A segunda parte foi menos interessante, mas foi sempre com o Rio Ave por cima do jogo. 

Acaba por ser uma vitória fácil devido à excelente abordagem que a equipa fez ao jogo. O treinador promoveu algumas alterações com titularidade e estreia para Pantalon, e ainda com Namora, Rúben Gonçalves de início. João Graça estreou-se na segunda parte. 

22.9.21

Taça da Liga, Santa Clara: 2-2 e um belo jogo.

Foi mesmo um bom jogo. Emotivo, com incerteza no resultado, sempre disputado a um ritmo muito interessante e com duas equipas interessadas em ganhar. O pior foi o árbitro, demasiado penalizador para o Rio Ave, mesmo tendo expulsado e bem um jogador do Santa Clara. Apresentamo-nos com algumas alterações em todos os sectores e quem nos representou aproveitou a oportunidade para dizer que conta. 

A iniciativa foi sempre mais nossa. Os açorianos apostaram mais no nosso erro e em transições rápidas e sempre objectivas e a terem mais sorte nas segundas bolas e ressaltos que teimavam em cair sempre nos pés dos seus atletas. Somando a isto, tiveram o tal árbitro amigo que não nos perdoava nada. Estivemos sempre em desvantagem, mas soubemos também sempre procurar com critério o golo. Não conseguimos tirar proveito da vantagem numérica durante cerca de meia segunda parte, mas tivemos a adversário e defender de qualquer maneira no final do jogo. Léo Vieira que defendeu o segundo Penalty do Sta Clara foi figura maior do Rio Ave em dia do seu aniversário. Merece o champanhe que tiver nos festejos.

Podíamos ter vencido. No entanto, atendendo à relativa importância desta competição para o Rio Ave, julgo que foi bem mais importante perceber que a equipa reagiu da melhor maneira à pesada derrota do fim de semana. Venha a Taça de Portugal. 

18.9.21

Feirense: goleada vistante por 0-4

Em meu entendrr mais que justo. Sem grande espírito pra muitas flores, as descrições chave deste jogo são:
- falta de comparência
- falta de competência 
- desorganização 

O Feirense foi sempre melhor, muito melhor que nós, que voltámos a ter um início mau e depois nunca entrámos no jogo. Banho de bola, banho de humildade, uma lição.

Arbitragem muito fraquinha.

17.9.21

Taça de Portugal no domingo das eleições

O Rio Ave actualizou a informação sobre data e hora do jogo da segunda eliminatória da Taça de Portugal. Afinal não é sábado, mas sim domingo, dia das eleições autárquicas. Vai tirar apoio à equipa em Sernache? Não necessariamente, vota-se manhã cedo!

A alternativa é ver pelo Canal 11. 

15.9.21

Cernache na rota da Taça de Portugal

Em semana de Taças (a da Liga joga-se a 22), sábado 25 é provisoriamente o dia de ir a Cernache do Bonjardim jogar a segunda eliminatória da Taça de Portugal.

Boa data para passeio de adeptos. 

10.9.21

Muito Rio Ave na Amadora

Ora vamos lá. O início foi mau. O Estrela estava com muita vontade, cheio de força e a colocar muita alma em cada lance. Chega muito cedo ao golo, continua com rotação elevada e nós não estávamos à espera de uma entrada tão vincada. Fomos reagindo aos poucos, mas fiquei desde logo com a ideia que aquela reacção já mostrava as fragilidades do Estrela. Um dos postes de iluminação apaga-se e o brilho do Estrela ressente-se bastante. O Rio Ave empata e sem querer parecer arrogante, acho que daí em diante o jogo ficou definitivamente nosso. Sem surpresas ganhámos a dianteira e percebe-se cada vez mais que havia uma grande diferença de qualidade entre as equipas. O golo na abertura da segunda parte, segundo após canto, acentua o fosso. Claro que o sabonete que Jhonatan não apanhou no livre amadorense podia ter deixado tudo complicado, mas a reacção foi tão rápida que na Reboleira os da casa nem saborearam o golo marcado. Novo erro do Estrela dá golo nosso mais uma vez e então os 13 minutos só têm como registo a expulsão desnecessária de Vítor Gomes por segundo amarelo. Desnecessária e injusta, porque o primeiro amarelo que viu não devia ter saído do bolso do árbitro. Mas com tanta experiência, Vítor, não havia necessidade... Adiante. 

Conta a vitória, conta um desempenho competentissimo na maior parte do tempo. Não teve de ser uma exibição avassaladora para fazer tantos golos, mas foi colectivamente muito forte. Houve elementos individualmente menos bem hoje, mas os que se destacaram fizeram a diferença. Gabrielzinho por marcar 2 golos e fazer uma assistência destaca-se naturalmente. O veloz extremo tem alguma dificuldade no último passe, às vezes parece desastrado e descoordenação nas acções mais simples, mas na finalização foi matador de excelência.
A liderança é nossa, a energia e moral estão no máximo, há que continuar a capitalizar. 

5.9.21

Super destaque no Record

Tantas vezes nos queixamos do pouco destaque dado aos clubes  mais pequenos nos 3 jornais desportivos. Hoje o Record surpreende com 3 páginas dedicados ao nosso Rio Ave nesta versão Liga II.
Ambição, redução de orçamento e saída de Nelson Monte explicada pelo Presidente e Guga com destaque adicional. A não perder. 

2.9.21

Sim, Monte saiu e já foi apresentado no Dnipro da Ucrânia

Ainda procurava eu a confirmação da saída de Nélson Monte do Rio Ave, quando encontrei via blogue Rioavistas o anúncio da chegada do jogador ao Dnipro da Ucrânia. 

fonte: rioavistas.blogspot.com

A ser saída a custo zero, curtas notas:
- é legitimo da parte do atleta querer sair, nada a dizer;
- é ingrato por sair a custo zero? Não sei, são regras iguais para todos, umas vezes beneficiamos delas, outras saímos a perder;
- não ter proveito financeiro da saída, é mau. Monte é bom jogador, não daria um encaixe fabuloso, mas 1€ é mais que 0€;
- aquilo que o Rio Ave deixa de pagar em salários justifica a saída no imediato?
- o jogador estaria lesionado ou em rota de colisão com o clube ao ponto de não ter sido opção esta época? Mané e Geraldes, por exemplo, acabaram por sair mas antes jogaram. 

Nelson Monte saiu?


A Bola na edição de hoje até escreve que o Rio Ave anunciou ontem a saída do jogador, mas eu confesso que não vi a saída em nenhum dos meios oficiais do clube. Falha ou distração minha? Não acredito. 

O que me parece, se de facto o atleta saiu, é que de novo o Rio Ave falha na comunicação com os seus sócios e adeptos. Merecíamos saber pelo clube e não pelos jornais e o atleta merecia pelo menos o anúncio oficial. É atleta com vários anos de clube, foi capitão, é de Vila do Conde. Não que por ser de Vila do Conde mereça tratamento diferenciado, ninguém é melhor e especial só por ser nosso conterrâneo. Mas a ligação longa ao clube cria laços distintos dos que ficam na nossa memória se se tratasse de um atleta que estivesse aqui alguns poucos meses. 

Os clubes são mais que taças e trofeus, são feitos por pessoas e essa é a sua maior grandeza. Destratar quem está incondicionalmente com o clube não é boa prática. Eu, sócio, gostava de melhor comunicação neste aspecto das entradas e saídas. 

Ao Nelson, se vai mesmo sair, boa sorte.


28.8.21

Leixões: vitória com exibição cinzenta

Virão seguramente mais jogos assim, com 3 pontos sem muito brilho. No fundo, é conseguido o essencial e por isso não haverá razão para lamentos. Hoje valeu sobretudo a qualidade para fazer a diferença. Gostei muito do Leixões, uma equipa dinâmica, atrevida, sempre virada para o ataque e fisicamente muito forte. Esse será também um factor que ajuda a explicar o nosso jogo algo mortiço, mas não só. Tivemos alguns elementos hoje menos inspirados e quando assim é o colectivo não funciona da mesma forma. Ainda assim, destaco Sylla que pra estreante não esteve mal, Jhonatan sempre muito seguro e Pedro Mendes que muito lutou e que fez o golo da vitória. Se na primeira parte chegamos bem à vantagem e estivemos qb, na segunda ficamos muito aquém. A reacção ao golo sofrido a frio não demorou, retomámos vantagem, mas foi tudo quanto se conseguiu fazer. E depois, por uma vez na vida, José Mota teve razões quando no final do jogo se queixou da arbitragem. Aderlan fez penalty claro e poderia ter sido expulso. Isso teria feito toda a diferença e outra música trocaria certamente no tempo que restava. Não se entende que não haja VAR na Liga 2.

Não havendo nem penalty, nem expulsão, correu o jogo ainda assim  maioritariamente no nosso meio-campo e não foi agradável ter de sofrer.

Agora temos pausa competitiva, vai dar tempo para melhor integrar os reforços. 

24.8.21

Plantel (quase) fechado

Ainda virá um defesa direito (para ajudar Costinha, que está numa forma incrível - chama-se Sylla e é internacional senegalês) e talvez um médio (Atualização: João Graça, 26 anos), mas o plantel está pronto. Sinal disso, o Clube publicou no site a equipa para a próxima época.

Algumas notas:

- Nelson Monte está, ele que não tem sido opção;

- Com Monte e Nando Pijnaker, há seis centrais (Aderlan, Hugo, Meneses e Pantalon);

- Junió Rocha e André Pereira, a recuperar de  longas lesões, também estão;

- Surpresa, talvez, a presença de Anderson Cruz, o angolano que veio em janeiro e nunca se impôs; Mas Anderson não está inscrito na Liga.





22.8.21

Varzim: vitória categórica e saborosa por 0-3


São mais 3 pontos, apenas 3 pontos, mas... São contra o Varzim! Não vale a pena disfarçar, são os mais deliciosos pontos da temporada.

Há uma diferença muito grande de qualidade entre as equipas. Na Taça da Liga o Varzim até conseguiu atenuar a diferença, mas com o Rio Ave mais rotinado não houve argumentos da parte poveira para encurtar a distância que, hoje por hoje nos separa.

Não foi só pela diferença de qualidade que a vitória se construiu. Se fosse pela qualidade hoje estaríamos a ver o Rio Ave a jogar na Primeira Liga. A qualidade ajuda, mas a atitude e a entrega são factores preponderantes. Hoje houve comprometimento desde o apito inicial. O adversário até começou melhor, deu tudo para chegar à vantagem logo nos primeiros minutos e foi preciso um Rio Ave muito coeso e solidário para não se deixar surpreender. Na verdade o Varzim existiu apenas 20 minutos. Quando nos ajustamos passámos a ter o jogo nas mãos, a criar oportunidades e eclipsamos o adversário. Gabrielzinho hoje mais consistente e muito ligado ao jogo foi lançando o pânico até ter conseguido o golo antes do intervalo. Estava aberto o caminho da vitória. 

O intervalo fez-nos muito bem. Joca faz o 0-2 logo a abrir e Guga faz o golo do ano 8 minutos depois. A jogada do golo do médio é magistral. As "maldades" de Joca e Costinha são sensacionais e Guga finalizou de cabeça. Guga marcar de cabeça per si já é notícia, marcar depois desta jogada é capa de jornal.

Depois disto adivinhava-se uma cavalgada para uma goleada. O Rio Ave estava seguro, confiante e empolgado, o Varzim estava desaparecido do jogo. O travão a esta euforia chegou na forma de um cartão vermelho a Costinha por duplo amarelo. Pareceu-me exagerado, mas quem manda não concordou. Voltamos a ter de nos recolher um pouco no nosso meio-campo, o Varzim fazia uns ensaios de ataque toscos e sem perigo e o tempo foi passando confortavelmente para nós. Mesmo no fim Guga podia ter feito o 0-4, mas o 0-3 já nos serve.

Gostei muito de nos ver jogar. Parecemos muito consistentes, muito concentrados e cheios de vontade. Não podia, para mim, haver melhor fim de férias. 

9.8.21

Imprensa desportiva com muitos elogios à exibição no primeiro jogo do campeonato.

A imprensa desportiva não se poupa em elogios à nossa goleada frente à Académica. Os destaques individuais são vários, mas é sobretudo o bom jogo colectivo nesta fase inicial da Liga que merece mais destaque. 
Como já ontem disse, tem agora de haver continuidade para que o jogo de ontem não venha a parecer ter sido apenas um mau dia da Académica. 

8.8.21

Vitória gorda e promissora

Excelente vitória por 5-1 sobre a Académica. Um início carregado de ilusão e a casar na perfeição com aquilo que esperam os rioavistas: vitórias e domínio claro sobre os adversários.

O jogo quase não tem história tal foi a nossa superioridade: primeiro golo logo no segundo minuto de jogo, segundo aos 11 e terceiro aos 22. O jogo estava resolvido no primeiro quarto. Depois foi sempre o mesmo tom, muito Rio Ave a apertar uma Académica que não criava perigo e errava a defender. Muito mérito nosso, mais do que demérito dos de Coimbra.
Guga foi capitão e foi eleito pela Sporttv como homem do jogo. No final disse aquilo que eu pensava: o destaque foi a própria equipa já que teve vários atletas a um nivel muito elevado.

O início de Liga é promissor. Isoladamente pouco vale, tem de haver continuidade para alimentar a esperança de rapidamente regressar à Primeira Liga. Em Faro teremos de somar mais 3 pontos. 
Nota final para o regresso do público. Não consegui perceber que assistência teria o estádio, mas assim tem outra piada. É regressar com goleada foi ainda melhor! 

26.7.21

A Taça da Liga, essa curiosa competição

que muito tem sido desvalorizada em Portugal, excepto se, pontualmente, isso servir os interesses dos clubes com mais adeptos, trouxe-nos um curioso início de época.



Como quem não quer a coisa, à socapa trouxe para a nossa realidade dois factos que não gostamos. Um é recente e o outro é, intrinsecamente, eterno. 

Comecemos por este, o eterno: jogar com o Varzim. Não é partida de campeonato, mas serviu para os de lá da fronteira virem reclamar e encher-se de galões tão invisíveis como a personagem que H.G. Wells criou ainda no século XIX. Soberba à parte, lá jogámos e ganhámos nos penalties. Contra o Varzim, já se sabe, nem interessa jogar bem, nem saber como se ganhou desde que se ganhe. E o sentimento é reciproco, não haja aqui falsos moralismos. Mas o que há em jogar com o Varzim que não gostamos? Nada, a vantagem nos confrontos directos até é nossa, mas avivou a ferida de saber que vamos jogar na mesma divisão que eles, sabendo que estávamos acima e descemos. E isto faz a ponte para o segundo facto: Arouca.

Arouca marcou a nossa queda na 2ª Liga. Jogássemos com eles estando as ligas invertidas e a esta hora quase nem nos lembraríamos que os tínhamos defrontado na liguilha de manutenção. Assim teremos de novo o sal a ser esfregado nas nossas feridas, teremos, pelo menos os adeptos, bem fresca a imagem de uma mão cheia de golos sofridos. Eliminar o Arouca da Taça da Liga não será compensação, não vai servir de consolo nenhum pela descida, o que aconteceu não pode ser mudado. Vencer os beirões deve ser visto apenas como mais um passo de consolidação de uma equipa que quer voltar aos patamares mais altos do futebol nacional. Ver o jogo com uma "vingança" é pensar pequeno e o Rio Ave tem de ser maior que essas miudezas.

E por falar em miudezas, nota final. Profissionalmente passo grande parte do meu tempo na Póvoa de Varzim. Hoje cometi o enorme erro de não levar comigo pastilhas para a azia para distribuir por uma série de pessoas. Pelo que me disseram, as pastilhas estavam esgotadas na cidade e tive de levar com o mau humor que essa maleita provoca. Em Agosto não cometerei o mesmo erro. (sejam as pastilhas para eles ou para mim!)