5.7.25

Primeiro teste da pré-temporada com goleada sobre a seleção concelhia





O Rio Ave realizou este Sábado o primeiro teste da pré-temporada, numa partida frente à Seleção Concelhia de Vila do Conde, tendo vencido por uns expressivos 8-0.

Este foi o primeiro jogo sob o comando de Sotiris Silaidopoulos, novo treinador, que teve assim a oportunidade de observar os seus jogadores em ação pela primeira vez.

Onze inicial:
Sina, Hassan, Petrasso, Panzo, Vrousai, Graça, Lomboto, Bakoulas, Olinho, Toto Medina e Zoabi.

No primeiro tempo, os golos foram apontados por Toto Medina (2) e Olinho. No segundo marcaram Valentim (2), Ferati, André Luiz e Clayton.

Na segunda parte, entraram em campo: Pedro Virgínia, João Tomé, Andreas Ntoi, Nelson Abbey, Karseladze, João Novais, Ferati, Naziru, Valentim, André Luiz e Clayton.

4.7.25

Sorteio da 1ª Liga - Jogamos na Luz na 1ª Jornada

   Já se sabia que conforme solicitado pelo Rio Ave jogaríamos fora o 1º jogo, ditou o sorteio que o Benfica será o clube que nos vai receber nesse 1º jogo da época. 
 Assim como no ano passado em que jogamos até á 9ª jornada com as principais equipas candidatas ao título, este ano o Calendário foi outra vez um pouco azarado, fazemos 3 jogos com grandes nas 6 primeiras jornadas, e depois voltamos aos grandes no final da 1ª volta (14ª e 16ª). Isto quer dizer que no final da 1ª volta e inicio da 2ª em 11 jogos faremos 5 contra clubes grandes. Para voltarmos aos grandes na reta final do campeonato. Temos 2 jogos seguidos fora á 15ª e 16ª com o Gil Vicente e Sporting.

 Certo é, portanto, que podemos ter um inicio difícil, mas depois teremos que fazer o nosso campeonato com os nossos adversários directos até entrarmos no tal ciclo de jogos grandes lá para Dezembro.

 Em relação aos destaques da 2ª volta é que em casa apenas jogamos com 2 grandes, Vitória SC e Sporting CP, ou seja dos 9 jogos em casa, 7 serão contra adversários directos. Outra curiosidade é o facto de jogarmos 2 jogos seguidos em casa na reta final do campeonato.  

Jogos  da 1ª volta com os 5 grandes:

Fora:      SL Benfica  na 1ª Jornada 

Casa:      Braga SC na 4ª Jornada

Casa:      FC Porto na 6ª Jornada

Casa:      Vitória SC na 14ª Jornada

Fora:      Sporting CP na 16ª Jornada

Zé Manel avança com ação judicial contra a Rio Ave SAD




O Tribunal de Matosinhos recebeu recentemente uma nova ação judicial que envolve a Rio Ave SAD. Desta vez, o processo foi interposto por Zé Manel, antigo jogador do clube, que representou o Rio Ave até à época 2023/2024.

Em causa está uma reclamação de 7.000 euros por parte do atleta, valor que este entende ser-lhe devido pela SAD.

Isoladamente, um processo judicial entre duas partes pode ser interpretado como uma divergência pontual, com visões distintas sobre uma situação contratual. No entanto, quando começamos a verificar que o nome da Rio Ave SAD surge com frequência em processos judiciais — e com diferentes pessoas e entidades —, é legítimo questionar se não será a própria SAD a adotar práticas que carecem de maior correção e transparência.

Mais preocupante ainda é o facto de, na maioria destes casos, os tribunais darem razão aos que avançam com as ações judiciais, o que reforça a perceção de que algo não está a ser bem feito dentro da gestão da SAD.






3.7.25

Finalmente há quem mande na SAD

Desde pelo menos maio que Ignacio Beristain trabalha no Rio Ave. Na altura ainda estava a desligar-se do Estoril, entretanto saiu a notícia e hoje a confirmação: será o novo Chief Executive Officer (CEO) e administrador com funções executivas.

Pela primeira vez haverá alguém a mandar na SAD, o que se saúda vivamente. Muito mais porque, quem o conhece do Estoril, sabe que pretende centralizar todos os departamentos e assumir as responsabilidades e decisões (no Estoril nem diretor desportivo havia...). 

Há finalmente um líder.

Pela minha interpretação da notícia, ele não será o presidente da SAD; para já continua o desaparecido Boaz em 'funções', mas garantem-me que haverá nova presidente em breve.

Entretanto já entrou Lina Soloukou, mas que trabalha quase a 100 por cento para o Nottingham.

Ou seja, neste momento há os dois representantes do Rio Ave, mais Lina, Ignacio e Boaz. Já agora, corrijam isto

Aguardemos desenvolvimentos. 


 

A equipa para a próxima época - o que se sabe

 Perante a escassez de informação, aqui vão alguns dados:

- não há reforços até ao momento; 

- é oficial que sete jogadores saíram, a que se junta Vítor Gomes (afinal que função vai desempenhar? Continuamos sem diretor desportivo)

- Clayton e Mizta continuam, para já, o que não deve agradar ao investidor, mas pode ser uma boa notícia para os adeptos;

- Tomando em conta a lista publicada anteontem por O Jogo (em baixo), percebe-se que os empréstimos de Ntoi, Abbey, Bakoulas, Panzo, Sina e Omar Richards terão sido renovados (ou então contratados em definitivo, como se fala do caso do guarda-redes Sina), mas não há informação oficial;

- alguns nomes desapareceram, como Okkas (mas surge neste vídeo...), Chukwudi e sobretudo Kostoulas, que foi titular em alguns jogos na época passada, trabalhou com Sotiris, foi campeão da Youth League e portanto encaixaria no perfil do novo treinador grego (é oficial, é um dos nomes que surge na lista dos que foram embora).

- há seis sub23 (Karseladze, Pedro Virginia, Hassan, Ferati, Naziru e Valentim) para Sotiris observar, além de dois 'regressos': Rehmi e Lomboto.

Ou seja, há 25 jogadores para trabalhar (mais Aguilera, ainda de férias), mas esperam-se mudanças. Marinakis parece este ano menos disponível para gastos, à espera certamente de vender Clayton e/ou Mizta, mas o plantel não ficará assim.

Consultar aqui plantel da época passada 

 PS- no ano passado, o problema das línguas fez-se sentir, sobretudo com Freire e Petit, o que obrigou à contratação de um tradutor, já nas jornadas finais. Certamente o mesmo erro não será repetido em 25/26, até porque se trata de uma equipa técnica essencialmente grega (mais Gama) 

 

O silêncio ensurdecedor de Amândio Couteiro



Há cerca de um ano, um dos vice-presidentes do Rio Ave FC apresentou a sua demissão. Na altura, o clube optou por não comunicar oficialmente essa saída aos sócios. Apenas durante a assembleia geral de junho — e na sequência de uma questão colocada por um associado — é que a presidente Alexandrina Cruz confirmou o sucedido. Caso contrário, essa saída teria passado despercebida e sem qualquer registo nos canais oficiais do clube.

Mais recentemente, no passado domingo, Henrique Maia — presidente adjunto do clube e único representante dos sócios na administração da SAD — apresentou a sua demissão por carta entregue ao presidente da Mesa da Assembleia Geral. No entanto, apesar da importância institucional do cargo em causa, nem o presidente da Mesa, Amândio Couteiro, nem a presidente do clube, Alexandrina Cruz, se pronunciaram até agora sobre o assunto. Mais grave ainda: durante a última assembleia, que decorreu já após essa demissão, não foi prestada qualquer informação aos sócios, mesmo sabendo-se que a carta já havia sido recebida.

A atitude da presidente do clube é, no mínimo, lamentável. Mas a omissão de Amândio Couteiro é ainda mais grave. Sendo o presidente da Mesa da Assembleia Geral, o cargo mais representativo dos sócios, tinha a obrigação ética e estatutária de informar imediatamente os associados de um acontecimento com este peso institucional. Não o fazer é desrespeitar os sócios e a função que ocupa.

Infelizmente, esta postura não é nova. Amândio Couteiro tem demonstrado ao longo dos anos, desde os mandatos de António Silva Campos, que não possui o distanciamento, a imparcialidade nem o rigor necessários para o cargo. A presidência da Mesa da Assembleia não pode ser um lugar de apoio cego à direção, mas sim um espaço de equilíbrio, fiscalização e representação dos sócios.

Não se compreende como é que, passados quatro dias úteis, ainda não foi emitida qualquer nota oficial sobre esta demissão. E muito menos se compreende como é que esta omissão deliberada não tem merecido qualquer reparo dentro da própria estrutura do clube.

Se a competência, o rigor e a independência fossem critérios fundamentais para ocupar a presidência da Mesa da Assembleia do Rio Ave FC, dificilmente Amândio Couteiro continuaria no cargo.

Aos sócios exige-se respeito.

2.7.25

Atualização de preço de lugares anuais e o erro de Alexandrina Cruz




Foi hoje oficialmente anunciado o novo preçário dos lugares anuais do Rio Ave FC para a época 2024/2025. E, tal como já aqui tinha sido escrito anteriormente, o aumento generalizado dos preços era apenas uma questão de tempo. A política de preços baixos e congelados que vigorou durante vários anos não iria continuar com a nova estrutura da SAD.

Comecemos pela verdade dos números: os preços apresentados continuam a ser, comparativamente a muitos outros clubes da I Liga, acessíveis. É justo reconhecê-lo. Mas nem tudo é positivo – e há dois aspetos que merecem reflexão e crítica construtiva.

1. A criação de uma expectativa que não se confirmou
A presidente do clube, em declarações públicas, deixou a indicação de que não haveria grandes alterações nos preços. Ora, quando comparamos os novos valores com os anteriores, verificamos que em certos setores houve aumentos de 100% – como é o caso da bancada descoberta.

Não se trata aqui de discutir se o novo valor é ou não justo – porque isso dependerá da realidade de cada sócio. Trata-se sim de perceber que foi criada uma expectativa que não correspondeu à realidade. E isso, por si só, mina a confiança e gera insatisfação, sobretudo quando falamos de sócios que ano após ano mantêm o seu lugar no estádio.
Para mim, o erro mais grave de todo este processo foi a forma como Alexandrina Cruz comunicou o tema: faltou-lhe clareza e rigor na abordagem.

2. A incoerência nos critérios de aumento
Outro ponto curioso é o facto de, por exemplo, os lugares cativos terem agora um preço inferior ao da época passada, precisamente numa altura em que todo o estádio está a ser requalificado, com melhorias significativas nas zonas centrais e cobertura alargada na bancada poente. Ou seja: enquanto os setores piores veem o seu preço duplicar, os setores mais privilegiados têm agora um custo menor.

É uma lógica que, no mínimo, levanta dúvidas: qual é, afinal, o critério para estes reajustes? E como é que se pretende fidelizar os sócios de sempre quando o esforço pedido é tão assimétrico?

Lugares anuais - Aumentos brutais, em alguns setores ultrapassam os 50%

 

Novo preçário

Escrevi aqui que a não haveria grandes aumentos de preço nos lugares anuais, questionei a presidente sobre o assunto, foi-nos dito, pela própria, na assembleia geral, de que haveria ligeiros acertos nos lugares descobertos, mas que " de uma maneira geral não há grandes alterações" :  Ver vídeo  abaixo.  


A constatação de que afinal os preços vão aumentar "brutalmente" veio hoje.  

 Aumentos de cerca de 50% ou mais nos lugares descobertos, de 20% e 40% nos lugares cobertos, e nos cativos houve uma diminuição do preço de 5€ para os homens e um aumento de 5€ para as mulheres e sub-25. 

- Mais uma vez a questão da transparência! Em assembleia geral diz-se uma coisa, e depois faz-se outra.

Antigo preçário

Por: Gualter Macedo