26.6.24

AG ontem à noite: presidente da SAD não vai viver em Portugal

 Como previsto, realizou-se ontem à noite uma Assembleia Geral para aprovação do orçamento do Clube para a próxima época. Além disso, houve oportunidade para prestar esclarecimentos sobre a SAD.

Principais notas (presentes cerca de 70 sócios):

- reforço do orçamento, com especial destaque para o futsal, que terá uma equipa para tentar subir de divisão;

- reforço das verbas para obras, destinadas à sede que, apesar da intervenção recente, precisa de obras consideráveis para acolher o futuro Museu do Clube.

- Alexandrina Cruz diz que o Clube está a pensar criar outras modalidades;

- Para falar da SAD primeiro tomou a palavra o administrador Diogo Ribeiro, que falou várias vezes nas vantagens do 'multiclube', que prometeu investimento na equipa (para lutar pelo 7º/8º e se calhar 'morder os calcanhares' do 5º, mas sem ter ainda como objetivo lutar pela Europa), que prometeu a bancada para crescer a nível de adeptos e que prometeu autonomia, face a Atenas, no dia a dia (a ajuda será sobretudo na construção do plantel e nas futuras obras);

- Depois seguiram-se as perguntas dos associados e Alexandrina Cruz teve oportunidade de dizer que não está prevista a criação de uma Comissão Executiva dentro da Administração (que isolaria os dois administradores do Rio Ave), que pelo menos por agora continuarão a ser 4 administradores, que reconheceu falta de informação aos sócios, resultante do momento de transição que se vive, mas a resolver em breve (com o anúncio da estrutura do futebol e dos estatutos da SAD), e que, finalmente, anunciou aquela que para mim foi a informação mais relevante: o presidente da SAD, Boaz Toshav, não viverá em Vila do Conde, mas "virá cá com alguma frequência, será uma pessoa muito presente". O investidor ser estrangeiro é uma coisa, o presidente da SAD não estar em Portugal é outra. Acho preocupante e voltarei ao assunto em breve.


PS - Alexandrina Cruz respondeu a um sócio confirmando a demissão do vice-presidente Paulo Calhão, por "motivos profissionais"