31.1.20

(2-2 com o Famalicão) 'Banho' na primeira parte, força na segunda. Aceita-se

Que má primeira parte da nossa equipa!
Passes perdidos, sem fio de jogo, a jogar muito para trás e lentos na disputa de bola.
O Famalicão marcou dois e podia ter marcado mais um.
Na primeira parte o guarda-redes adversário não fez uma defesa.
Ao intervalo, Dala e Mané (a fazer todo o corredor direito, uma vez que jogámos sem Figueiras) agitaram.
A equipa transfigurou-se e foi para cima do adversário.
Demonstração de força!
Marcámos dois e podiamos ter marcado mais.
Duas partes completamente distintas - mas como é possível jogar-se tão mal na primeira?
O empate aceita-se mas a nossa segunda parte foi melhor do que a primeira deles.
Ficou o Famalicão a rir-se, porque mantém os 3 pontos de vantagem.
Melhores em campo: Filipe Augusto (pelo que fez jogar, apesar de alguns passes mal medidos,a começar pelo que deu origem ao segundo golos deles) e Dala, pelo golo e pelo dinamismo.
(Taremi e Nuno Santos desinspirados)

PS - passatempos ao intervalo só fazem sentido se servirem para 'animar' o povo. Com iniciativas como as de hoje não vamos lá,.

Jogos de Bastidores - Querem-nos Afastar?



Este semana, além de encontrarmos um negócio curioso, em que um emblema empresta um jogador a um rival directo (Vitória SC e Rio Ave FC), houve outro acontecimento ainda mais caricato que passou despercebido a muitos envolvendo um terceiro clube a lutar pelos mesmos objectivos: O Famalicão.

Contudo, este episódio, ainda que indirectamente (espero eu), envolve novamente o Rio Ave FC.

Um Video-árbitro assumiu publicamente um erro perante um órgão de comunicação social:

"Foi um erro da minha responsabilidade", assumiu, a O JOGO, Cláudio Pereira, videoárbitro do Famalicão-Santa Clara deste domingo, a propósito do penálti que resultou no único golo da partida e permitiu aos açorianos levarem os três pontos do Minho. 


Isto não deixa de ser curioso que aconteça quando o Famalicão atravessa a pior fase da temporada e no momento em que o jogo seguinte é contra um rival directo que vem de uma sequência brilhante e com possibilidade de os igualar na tabela classificativa: o Rio Ave FC. E há mais: após o jogo com o Rio Ave FC o Famalicão jogo com o Vitória SC, o outro grande adversário pelo 5º lugar final.

O erro de facto existe. É inequívoco e o Famalicão foi prejudicado. Nem discuto isso.
Agora, o que é estranho é que um árbitro atropele os regulamentos falando publicamente de um momento de um jogo que nem sequer era muito mediático e que portanto aconteceu num lance que não nos entrou pela casa dentro de 5 em 5 minutos como acontece com os lances que envolvem os 3 estarolas, não podendo o árbitro sequer alegar que já não podia ouvir nem ver mais vezes o erro que cometeu, ou que se sentiu pressionado a fazê-lo. Ou... será que sentiu?!?

Mais: não vi nenhum árbitro nem vídeo-árbitro assumir publicamente erros bem mais graves que envolveram o Rio Ave FC e que nos prejudicaram também com subtracção de pontos.

Portanto, não está em causa o assumir do erro que é evidente.
Está em causa diferença de postura, o não cumprimento com os regulamentos e a dualidade de visibilidade que um árbitro quis dar a um lance, quando não foi dado por ele nem por outros colegas a ênfase a outros erros em lances bem mais graves e muito mais "descarados".

Espero que isto não condicione o árbitro nomeado e que é o árbitro mais experiente e para a grande maioria o melhor árbitro português da actualidade: Artur Soares Dias.

PS: Vi um director do Rio Ave FC falar nisto no seu Facebook pessoal. Nada contra e até fez bem. Mas depois da reacção de Carvalhal e de ASC no jogo da Taça da Liga e de não aparecer ninguém da arbitragem a assumir publicamente o erro, isto era assunto para ser abordado num meio oficial do clube, nem que fosse em tom de piada no Facebook Oficial do RAFC.

30.1.20

O mercado fecha amanhã... (ATUAL.x2)


Carvalhal já tem o médio que pretendia e ainda veio Dala - acautelando a saída de Taremi?
Em vésperas do ' mercado' fechar, as dúvidas andam à volta do iraniano.
Pelos vistos há quem, em França, pague 3 milhões, mais do que o Sporting. Mas o Benfica parece também estar na corrida.
Como escrevia ontem o Carlos Francisco, é aproveitar agora que o jogador está em alta e outras oportunidades assim poderão não surgir muito mais vezes. Três milhões é um bom valor, mas o Rio Ave quer cinco.



PS1 - oportunidade também para resolver a situação de Miguel Rodrigues, que tinha contrato até 2022 mas não contava para Carvalhal. Rescindiu.

PS2 - Hassan, de quem o Rio Ave tem 50% do passe, voltou a ser emprestado pelo Braga (Grécia).

ATUALizado:
Damien Furtado para o Casa Pia, por empréstimo (o verdadeiro Rio Ave B!)
- Joca vai por empréstimo para o Leixões

- Atualizado a 31/1: Gabrielzinho emprestado ao Moreirense
- Rio Ave inscreve Ruben Gonçalves (sub23) na Liga. Faz a mesma posição do reforço Al Musrati,

29.1.20

Oficial: Vitória empresta Al Musrati

A- Não conheço o jogador.
B- Fica o negócio peculiar no futebol português. Negócio, ainda por cima empréstimo, entre clubes com objectivos semelhantes.

Das três uma:
1) ou o Vitória não vê o Rio Ave FC como candidato à Europa e não considera isto um risco desportivo;
2) ou o Vitória e o Rio Ave FC perceberam que colaborando e tornando-se mais fortes conjuntamente, mais rapidamente chegam a um nível do Braga e veremos isto mais vezes;
3) ou estamos perante duas direcções com uma total elevação e que percebem que se um lado não conta com um jogador, não é por isso que vai "matar" o jogador e não fazer dinheiro com ele, o que acontece por exemplo com os grandes clubes italianos... há muitos anos.

Quero sinceramente acreditar que o ponto 3) é a base do negócio, sendo que o ponto 2) não deve ser descartado e são possivelmente cumulativos.

Taremi como Vinicius... Soluções


Falou-se esta semana no interesse do Bordéus e do Sporting em Taremi.
Deja vu? O ano passado por esta altura ficamos sem Carlos Vinícius, tal como Taremi, o jogador em destaque na primeira volta do Rio Ave. Hoje está onde está.
A realidade é que com a saída de Vinicius o clube encaixou uma verba interessante com um jogador emprestado além de ter viabilizado a entrada de Rúben Semedo, que viria a ser absolutamente decisivo para os 25 pontos conquistados na 2ª volta.
Na altura fazia falta um central… andávamos a jogar com Buatu…

Hoje fazem falta médios. Não foi em Guimarães o primeiro jogo que não tivemos médios no banco e às vezes, quando temos, são suplentes para a posição “10”. Não há no plantel alternativa a F. Augusto nem a Tarantini. Jambor lesionou-se e Vitó não conta para Carvalhal – isto é clarinho como a água.
Posto isto:
O Sporting não quer passar de 1 milhão.
O SCP quer Taremi. O Rio Ave FC precisa de médios.
O Sporting tem Geraldes e Matheus Oliveira que não sabe o que fazer com eles.
As relações são necessariamente boas: Mané veio a custo 0 com 50% do passe. Há o empréstimo de Dala.
Portanto.
Para ter Taremi por 1 milhão em dinheiro terão de acrescentar “produto”.
E se viessem:
- O tal milhão de euros mas por 75% do passe de Taremi +
-Dala passava em definitivo para o Rio Ave FC com o SCP a manter 50% do passe +
-Geraldes de igual forma – definitivo com 50/50 +
-Mateus Oliveira (que não joga há 1 ano quase, mas que não me esqueço do que fez no Estoril e no Vitória) emprestado com opção de compra do Rio Ave no final da época (250mil para ficar como os outros: 50/50).
Isto equivaleria a cerca de 3,5 milhões por Taremi, mas que os reforços conhecem o nosso campeonato, sendo que um deles já cá jogou e portanto ficaríamos com um plantel com 2 jogadores de qualidade por posição: isso na época passada foi vital.

Menos que isto, 3,5milhões, neste momento, é pouco.

PS: É preciso não esquecer que Taremi assinou por 2 anos. Só restam 2 janelas para que o possamos negociar. Daqui a 1 ano, o jogador pode negociar livremente.

PS2: Após informação enviada pelo Eurico Seabra, Mané terá custado 750mil por 50% do passe, o que consta no Relatório e Contas do SCP.

Guimarães empresta médio '6' (Al Musrati)

A Bola: O médio Al Musrati vai jogar no Rio Ave até ao final da temporada cedido pelo Vitória de Guimarães. O jogador líbio, de 23 anos, não estava a ser utilizado por Ivo Vieira e o Rio Ave, que precisava de um médio, chegou a acordo para um empréstimo de seis meses
(foto: A Bola)

"Vila do Conde e o Rio Ave" - a opinião do presidente da Associação de Adeptos

Pedimos ao João Borges que contribuísse.
Ele deixou-nos estas ideias, que, naturalmente, agradecemos:

-Começo por dizer que é um problema social generalizado por todo o país e não apenas do Rio Ave. Há excepções, poucas, casos do Vitória de Guimarães, Braga com as últimas conquistas (sendo que já antes era um dos clubes Portugueses com mais adeptos que as recentes conquistas fizeram massificar), principalmente as faixas etárias mais jovens. No caso do novo fenómeno, o Famalicão, quem é da minha geração e acompanhou o Rio Ave em anos idos, e basta recuar por exemplo aos anos 90, facilmente se recordam de o Rio Ave lá jogar e sentir-se em casa. Famalicão tem a maior casa do Benfica do Norte e tem paredes meias com o seu estádio a casa do F.C. Porto de Famalicão, sendo que, ainda na recente deslocação dos famalicenses ao Dragão saíram do mesmo local autocarros com adeptos para apoiar o Famalicão e outros da casa do Porto para apoiar o F.C. do
 Porto. Um problema social, claro está.

- Os média que debitam horas a fio temas, a maioria desinteressantes, de apenas 3 clubes contribuem para o foco dos jovens se centrar nos 3 clubes do costume. No Rio Ave isso não é excepção.

-Centrando-nos mais no nosso Clube, após os dourados anos 80, houve uma politização do desporto,
nomeadamente no Rio Ave, sendo que o clube serviu de arma de arremesso contra o executivo municipal. Quem se acercava do clube pela via política não sentia o clube e outros que o sentiam afastaram-se. Na verdade, desde que o Clube cortou o cordão umbilical com o executivo camarário cresceu sem precedentes, caso para perguntar se a anterior aliança trouxe mais benefícios ou prejuízos?

-Falta mística!! Este é um tema fraturante, que muita gente não gosta que se toque na ferida. Muitos dos dirigentes que foram passando no Clube tornaram-se sócios apenas no momento em que se candidataram aos cargos. Ou seja, muitos deles nunca tinham ligado patavina à agremiação Rioavista até serem convidados a integrarem os órgãos sociais. Não era, nem é, o clube deles. Serão estas pessoas as indicadas para elevar o nome do Clube e servirem de exemplo para a conquista de novos sócios? Serão essas pessoas que vão fazer com que os sócios do Rio Ave tenham apenas e só um clube no coração?

- Condições no Estádio. Há quem dentro do clube diga que mesmo melhorando as condições do Estádio as assistências não melhoram. Bem, se olharmos para os jogos de início de campeonato e fim, com condições de tempo mais amenas e compararmos com os dias de temporal, acho que fica na cara dos mais distraídos a evidência. Para além disso, não foram poucas as intervenções do nosso Presidente a congratular-se por agora termos condições dignas receber quem nos visita (falando dos
camarotes). E condições dignas para os sócios e adeptos, há?

-Formação. Cada vez há menos Rioavistas na formação e os que há já não são tratados com o carinho de outrora. Hoje em dia entrega-se a braçadeira de capitão a qualquer um, o tempo de casa nada conta, o ser Rioavista muito menos. A braçadeira de capitão pode até ser dada a um tipo que grita pelo Benfica ou Porto no balneário. Dezenas/centenas de sócios desistiram da sua filiação por problemas mal resolvidos na formação. Incompreensível a atitude, mas não deixa de ser um facto.
O facto dos atletas serem de longe também contribui para as baixas assistências. No meu tempo toda a gente ia ver a equipa sénior jogar.

- Falta ambiente no Estádio. O Rio Ave está longe de ser o clube que menos adeptos leva ao Estádio na Liga Portuguesa. O Moreirense que recentemente conquistou uma taça da Liga ou o Aves que venceu a taça de Portugal levam menos adeptos que o Rio Ave. O preocupante é a falta de atmosfera que existe no nosso estádio. Um clube com adeptos que vivenciaram décadas de futebol de primeira, não têm cultura futebolística de adepto. São simples espectadores, que normalmente só se manifestam nos golos ou para se insurgirem contra o árbitro (e nem para isso servem!).
(foto: facebook Associação Adeptos))

28.1.20

O que fica da vitória em Guimarães

1) Desde logo o 5º lugar. Transitório neste momento, mas o 5º, como o Record destaca na sua capa de hoje. Vencendo o Famalicão na sexta-feira, fica mais perto.


2) Desta vez o VAR funcionou a nosso favor. Corretamente. Por 10 centímetros. Não é só criticar quando acabamos prejudicados. Não foi o Benfica que teve um lance anulado este fim de semana por 4 centímetros? Outra coisa diferente é se é correto tomar decisões por poucos centímetros. Eu acho que não. Carvalhal tem razão.
3) Nunca fui jogador de futebol, por isso tenho dificuldades em perceber o que leva um jogador como Matheus Reis a cometer uma falta penalidade tão flagrante? Agarra o adversário durante vários segundos na grande área...

4) Os números são claros: 18 remates para eles, 6 para nós.  72% de posse de bola para eles. Fomos inteligentes e tivemos sorte. Como disse o míster no final, não cabe na cabeça de ninguém pensar que o Rio Ave (ou qualquer outra equipa) ganharia em Guimarães sem sofrer.

5) Dois golos em dois minutos!

6) Três defesas (Junio, Monte e Amaral) e três avançados (Dala, Mané e Moreira) no banco.

27.1.20

Rio Ave vence em Guimarães por 2-1

Fomos do inferno ao Paraíso, por 10cm, 
e matamos o “Burrego” de Guimarães!

O Rio Ave surge a jogar num bloco muito alto com forte pressão sobre abola, mas o jogo nos primeiros  20´ não teve balizas nem oportunidades! Depois vieram as oportunidades e os golos do Rio Ave. Aos 24´ o árbitro  marca penalty contra o Rio Ave, ainda que Tapsova tenha feito falta sobre Kieszek, a verdade é que  antes Matheus Reis puxa a camisola  de Tapsova, e até chega a ser expulso, seria penalty, e o INFERNO para nós… mas desta vez o vídeo árbitro anula tudo, porque Tapsova parte para o lance 10 cm  fora de jogo. Decisão difícil mas acertada.
Depois veio o PARAÍSO, 2 golos  em 2 minutos, 37´e 39´, Diego Lopes faz o 1-0 e assiste no 2º para Matheus Reis macar o 2-0, ficando D.Lopes ainda na 1ª parte, com o titulo de melhor em campo. Os 2 golos, surgem de recuperações em zonas muito altas, e ambas são um hino ao futebol, com a bola a circular por vários jogadores, com destaque para o toque de calcanhar de Piazon num deles!

No reatamento o Guimarães faz 2 substituições, arrisca e passa a jogar em 4-4-2, com 2 pontas de lança fixos. Consegue  grandes oportunidades aos 54´, 72´ e 78´. estava muito mais pressionante, conseguia mais cantos e remates de fora da área, e jogava claramente no meio campo adversário. Com tanto caudal ofensivo o Vitória consegue reduzir por Tapsova que faz 2-1, ficou a sensação de fora de jogo, mas Piazon coloca Tapsova em Jogo, golo limpo. 
O Rio Ave por sua vez, baixava as suas linhas, e passa a jogar em contra-ataque, num deles Taremi quase faz o 3-0.

Em resumo, gande 1ª parte da nossa equipa, grande jogo de Diego Lopes, onde se destacaram também, Matheus Reis, Filipe Augusto e Tarantini!  Na 2ª parte coube ao Guimarães as despesas do jogo que foi sempre bem controlado pela nossa equipa. 

Finalmente conseguimos vencer em Guimarães, e que vitória, pois vencemos ao nosso adversário directo, e passamos a somar 28 pontos na viragem do campeonato,  o que é fabuloso!

 

Mais opiniões sobre o divórcio de Vila do Conde com o Clube (mentalidade, estádio, formação, etc)

Continuamos a recolher opiniões dos Rioavistas sobre aquilo que aqui chamámos 'o puxão de orelha de Pedro Martins' sobre a falta de ligação do Concelho de Vila do Conde ao Rio Ave FC.
As opiniões que se seguem foram recolhidas no nosso Facebook e podem ser lidas na íntegra aqui.


António Terroso Um clube de sócios mal agradecidos, os mais exigentes, os mais inconsoláveis, e maioritariamente os que menos fazem pelo mesmo. (...)
Hoje o estádio, amanhã o ASC, depois os jogadores, os dirigentes, a seguir o gajo ao lado na bancada, o roupeiro, o jardineiro.....bah pá. (...) Podíamos de facto ser um Clube mt maior, mas os Rioavistas não querem, e doa a quem doer, essa é a mais pura das verdades.


Nuno Miranda Já somos demasiados... Os 2000 verdadeiros rioavistas que existem chegam e sobram. Tudo o mais que existe e outros que possam aparecer apenas desvirtuam aquilo que é ser rioavista (seja no estádio, seja no facebook...).

Luxinho Ribeiro O paradoxo de haver cada vez melhores resultados desportivos e financeiros e no entanto a massa adepta continuar constante deve ser alvo de uma análise profunda. As quotas dos sócios são baixas e praticamente oferecem bilhetes para os jogos e mesmo assim o estádio raramente ultrapassa os 2000. Os Vilacondenses estão desligados do clube por algum motivo. Na minha opinião o facto de termos cada vez menos Vilacondenses na formação, a localização do estádio e as condições do estádio são os principais motivadores deste afastamento. Nem consigo encontrar outros motivos lógicos, mas deve haver!

António Terroso Desenganem-se meus amigos, as obras no estádio, irá fazer muito pouca diferença, o nosso problema é mesmo.... MENTALIDADE

26.1.20

(Futsal: vitória por 6-0 ontem) Excelente atitude

Depois da pesada derrota no Boavista, há três jornadas, a equipa conseguiu três vitórias, por resultados expressivos, embora seja importante dizer que esta série B é muito assimétrica, com três equipas muito boas e quatro ou cinco equipas muito fracas.
Ontem o adversário (S. Pedro de Fins) era fraco, por isso o resultado não era o mais importante: fui ao Pavilhão para tentar perceber a atitude da equipa, muito mais porque faltam duas jornadas para o derby com o Caxinas e há três pontos a separar.
Saí do Pavilhão muito bem impresssionado.
Na primeira parte a nossa equipa foi demolidora (5-0).
Uma atitude ganhadora, impositiva, altamente pressionante, liderada por Balão, o melhor, para mim.
(foto: Facebook Rio Ave FC)


PS - Se continuar em segundo, o Rio Ave será apurado para a fase final, porque é o segundo com mais pontos. O problema é que o Boavista (3º) está a quatro pontos e uma derrota com o Caxinas pode complicar o segundo lugar. Não perder com o 1º classificado é fundamental para os objetivos imediatos.

25.1.20

Ainda as palavras de Pedro Martins - mais algumas ideias

Não deixámos cair o 'puxão de orelhas' de Pedro Martins e estamos a tentar reunir opiniões.

Aqui ficam algumas, dos nossos leitores no Facebook:

Artur Jorge Fernandes (...) Tanto os Vilacondenses em geral como as maior parte das empresas do concelho apoiam pouco ou nada o Rio Ave. Comparar o poderio do Braga e do Vitória a nível do apoio das gentes e das empresas dos seus concelhos com as do Rio Ave estamos a um nível muito inferior.

Bruno Miguel Silva Vieira Apenas problema cultural do país!


Luis Vilela A CIDADE E O CONCELHO NÃO MERECEM O CLUBE QUE É O RIO AVE .
Um clube como o Rio Ave , o mais representativo de Vila do Conde não pode ter só +_ 6.000 sócios .
Um cidade com +_75.000 habitantes ( concelho incluído ) deveria ter no mínimo
 10.000/12.000 sócios .



(o autor deste texto apagou-o entretanto, e não consegui fixar o nome, mas julgo que merece atenção) 1° - Porque, durante muitos anos, o RAFC foi um Clube político, mais para servir os interesses políticos locais! E, ainda que, desde que este Presidente está no Clube, o RAFC tenha deixado de ser o tal Clube político, a história na cabeça de milhares de Vilacondenses não se apaga em tão poucos anos, não sai assim da mente...
2 - Na minha opinião, se analisar estritamente os resultados Desportivos, Financeiros e Património do Clube, este é o melhor Presidente da história do RAFC! Por isso, já disse a vários Vilacondenses que eu não sei do que estão à espera para realizar uma grande homenagem ao António da Silva Campos e ao mesmo tempo nomear este Presidente do RAFC como o melhor em toda a sua história!?
Estão à espera de quê? Sou contra homenagear uma Pessoa depois da morte pelo que foi em VIDA!... Ainda que eu espere que o ASC dure muitos anos, é tempo de lhe fazer essa Justiça!
3 - Assim sendo, se concordarmos com o meu ponto de vista do ponto anterior, o 2, como é possível que, mesmo assim, com tão bons resultados Desportivos, Financeiros e de Património do Clube, os Vilacondenses, pessoas e empresas da terra, não aderirem em larga escala no apoio ao Clube e não vão ao estádio ver os jogos? (...) Ou seja, quem como eu durante muitos anos acompanhou e apoiou o Rio Ave FC e deixou de acompanhar, quem como eu estudou e aconpanhou durante alguns anos o fenómeno de alguns Clubes terem tantos adeptos nos seus jogos e estádios, como o Leixões, Paços de Ferreira, Braga, Guimarães e Varzim, tendo eu também estudado e acompanhado o trabalho de marketing e organização dos jogos das seleções de Portugal, terá de concordar e dar razão de que, quando o Rio Ave FC, com este Presidente, mudar e melhorar nas 3 alíneas do meu ponto 3, certamente o Rio Ave FC passará a ser o 7° melhor Clube de Portugal e passará a ter facilmente o mínimo de 5 mil sócios no estádio em todos os jogos!...






23.1.20

Sub23: Pedro Cunha é 'aquela máquina'

Contra tudo (os jogadores sabem que é quase impossível chegarem à primeira equipa) e contra todos (por exemplo, aqueles que na bancada pediam a demissão de Pedro Cunha), a equipa de sub23 está outra vez a fazer um grande campeonato.
Nesta altura está em segundo lugar à frente da segunda equipa do Sporting e apenas atrás da terceira equipa do Benfica.
Pedro Cunha consegue bons resultados época após época, em qualquer circunstância! 

PS - A equipa tem uma base, mas o treinador procede muitas vezes a rotação. Um jogador que tem sido aposta frequente, com apenas 19 anos, é o central Luca, a completar a quarta época em Vila do Conde.

22.1.20

Dala? Comprar sem vender significa aumentar as despesas... (ATUAL)

Não sei o que pensa o Presidente [*] mas julgo não andar muito longe da realidade se disser que a entrada de jogadores só pode acontecer se sair alguém.
Comprar sem vender significa aumentar as despesas e o orçamento desta época é o mais elevado de sempre. ASC já deu mostras, nestes anos, de que sabe gerir as massas.
Não terá sido por isso que Marcelo não ficou?

Mas Dala não podia vir sem a saída de Taremi? A equipa não ficava mais forte?
Claro que sim, mas faz sentido aumentar as despesas quando a equipa vai (apenas) fazer a melhor segunda volta possível?
Fala-se também na saída de Borevkovic.
Aceito que venha alguém para o seu lugar, mas - se eu mandasse - a aposta seria nos sub23. 
Nesta fase, até já acho que o médio que falta pode ser dos sub23, embora essa carência esteja identificada desde o início da época.
O Rio Ave será dos poucos clubes da 1ª divisão que não recorre aos jogadores da segunda equipa e essa parece ser uma marca de Carvalhal. Costinha é uma vítima dessa opção.

[*] Andamos a discutir o que afasta os adeptos do Clube e, na minha opinião, a falta de comunicação do Clube nos temas quentes é um dos elementos a ter em conta. Há quanto tempo o Presidente não dá uma entrevista [se deu alguma nas últimas semanas, passou-me, peço desculpa]? Aconteceu tudo isto com Carvalhal e não seria de ASC nos dizer alguma coisa?

O que Aí Vem Entronca no que Pedro Martins Disse

O JPM já abordou o tema mas creio que é demasiado importante deixa-lo cair.
Pedro Martins voltou a dizer e desta vez de uma forma muito mais clara: Vila do Conde... e os vilacondenses não acompanharam o crescimento do Rio Ave FC no panorama do futebol português.
Já o tinha dito quando cá esteve,  qualquer coisa como: "O clique que a cidade devia ter dado com as finais das taças e com a Liga Europa não deu. Quando teve oportunidade de crescer o clube estagnou e não passam dos 2000 no estádio." 

Tem razão ou não tem razão? Claro que tem razão.
O que prova são os últimos jogos e os que aí vêm.
O Rio Ave FC, 7º classificado, está a 6 pontos do Famalicão: 3º classificado. Nos próximos 4 jogos defronta o Vitória, o Famalicão e o Braga (6º,3º e 5º), além do Aves. Quantas pessoas irão ao estádio nos jogos em casa? As mesmas que iam há 6 ou 7 anos. Duas mil - não passa disto. (Nem falo nos jogos fora e aqui quero enaltecer e reconhecer o trabalho da Associação de Adeptos que têm feito um trabalho excelente).

Culpas? De toda a gente...
O clube:
O jogo contra o Boavista colocou-nos nesta situação: alguém publicitou esse jogo nesse sentido? De que esta vitória nos poria neste patamar de luta?
Os sub23 estão a fazer outra boa época. Quantos vilacondenses há no plantel principal?

As empresas do Concelho? Também... mas o clube dá-lhes a visibilidade para terem retorno daquilo que investem? As empresas, tal como os clubes têm de dar lucro. Ninguém anda aqui a ar e vento.

Os vilacondenses são do Rio Ave FC? A maior parte não.
Mas é com acções esporádicas em escolas que se chamam os miúdos que ainda não têm clube para se identificarem com o RAFC? Ou esse trabalho deveria ser muito mais incisivo, mais contínuo e com uma planificação muito mais concisa tornando essa forma de abordagem mais agressiva? Quantas escolas públicas, privadas ou de cariz social há nas imensas freguesias do concelho? Ir 1 ou 2 jogadores uma vez por ano (ou menos) a algumas delas diz alguma coisa aos miúdos?

Há coisas positivas? Claro que há... os stands nos eventos dos concelhos... (mas só em alguns?), por exemplo.
Os lugares anuais.
A  nova escola de futebol numa das freguesias é sem dúvida um passo importante.

Mas há mais a fazer.

A culpa é de todos. Mas principalmente quem tem de chamar a si a responsabilidade é o Clube.
E um clube com 2 directores de comunicação tem de apresentar muito mais nesse mesmo aspecto: comunicar e chamar o público que lhe pode dar sustentabilidade no futuro.

Não é só mandar postas de pescada aos órgãos de comunicação quando não aparecem às conferências nem aos poucos sócios e adeptos quando vão embora mais cedo do estádio.
É precisamente pegar  em alguém (e nem que seja com uma equipa de comunicação do clube) e fazer o trabalho que Rádio Linear fazia até há 3 anos atrás. Fazer ante-visão dos jogos, promover programas de debate, manter um directo da conferência do treinador após os jogos, informar sobre o dia-a-dia do clube noutros meios que não apenas as redes sociais. Isso perdeu-se tudo... e uma coisa é certa, pode não ter feito mal, mas bem não fez de certeza.

Fala-se à boca cheia nos 6000 sócios. Vem aí a renumeração. Se formos 4000...

PS: já agora, não lançar lista de convocados também não ajuda. São só menos 40 notícias sobre o clube que não saem por época na comunicação social.
PS2: Temos no concelho o maior outlet da Europa... e pôr lá um stand ou até uma loja de pequenas dimensões? Ou pelo menos ter na Nike os equipamentos do clube à venda, não? Pelo menos para quem vem de fora saber onde está... em Vila do Conde, a terra do Rio Ave FC (já escrevi isto há um ano... mas volto a repetir, porque para mim é demasiado óbvio)...

21.1.20

O que fica da turbulência das últimas semanas

1) Fica, antes de mais, a vitória frente ao Boavista. Desde o jogo da Taça da Liga, com o Gil Vicente, o Rio Ave ganhou dois jogos (Santa Clara e Boavista), perdeu em casa com o Marítimo e na Luz (Taça de Portugal). As exibições não são animadoras (na Luz foi bastante positiva), mas já não eram antes, pelo que é justo dizer que, pelo menos aparentemente, o foco coletivo não se alterou.

2) Fica a 'certeza' de que Carvalhal não saiu agora mas poderá sair durante a segunda volta: "Se houver entendimento, tudo bem, se não houver, tudo bem também. Termino o meu contrato antes de maio, se acontecer algo antes, é uma situação do futebol". [nota minha: antes de maio? não será engano?]

3) Fica a frase de Carvalhal na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Boavista, quando lhe perguntaram pelo comunicado que o Rio Ave divulgara algum tempo (uma hora?) antes: "desconheço o teor desse comunicado". [o vídeo da conferência de imprensa não tem essa parte, mas li no Record]


 Carvalhal no final do jogo do Boavista: "estou aqui de corpo e alma". É isso que se pede.

20.1.20

25j - Boavista - sempre assim

Não foi um grande jogo, nem nosso nem do adversário, mas ganhámos e marcámos 2 belos golos. Confesso que estava um pouco aborrecido: ninguém gosta de levar com um frio daqueles e ainda por cima não estar a ver um jogo que desse para aquecer alguma coisa. Tinha-se muita luta, algumas ideias, mas no geral as duas equipas estavam muito amarradas, não criavam oportunidades de monta e diluía-se o interesse pelo jogo na mesma medida em que o frio ia carne adentro até aos ossos. Regra geral parecia-me estar o Boavista com muita garra, mais vontade de fazer alguma coisa ao jogo, mais até que nós. A vontade era tanta que foram várias as vezes que os seus atletas se esbarravam uns contra os outros, se atrapalhavam mutuamente e perdiam a bola para nós. Mas continuava a ser divertimento escasso para tanto frio. Emoção junto das balizas é que muito pouca ou nula. Felizmente Diego Lopes despertou e sacudiu-se. E quem se sacode daquela maneira para arrumar com o jogo em 5 minutos com um golo e uma assistência devia ter direito a equipamento aquecido para a segunda parte!

Era de esperar mais da segunda parte? Sim, mais Boavista talvez e mais contra-ataques venenosos do Rio Ave na tentativa de aproveitar o balanceamento do adversário. Outra vez as coisas ficaram pelo plano das ideias, não houve grandes diferenças, exceptuando a ausência de golos. Por nós, tudo bem, em boa hora tínhamos conquistado avanço. Não foi o melhor jogo, mas foi o melhor resultado possível. Aceito.

Nota final para o final do jogo: foram os jogadores do Boavista junto dos adeptos para um aplauso colectivo. Da bancada receberam apupos e insultos, alguns dedos levantados e contestação. No reino da pantera negra a cobrança a quem veste de xadrez (ontem por acaso não…) é grande.