30.4.19

Impacto

Fim de semana explosivo.
Contra as expectativas da maioria, se não da totalidade, dos comentadores desportivos, o Rio Ave veio dar um maior colorido ao futebol português.
Após uma primeira parte que nos causou muitos receios, o Rio Ave entrou na segunda parte com personalidade e a  mostrar que sabe jogar futebol. Neste período criou várias oportunidades de golo e nos últimos cinco minutos do jogo fez o impensável, marcar dois golos a um Porto atordoado e sem saber o que lhe estava a acontecer.
Foi um jogo de empates. Empate no resultado final (2-2). Um golo marcado para cada um dos contendores (o primeiro) com triangulações a rasgar as defesas. Um outro golo para cada lado (o segundo) com tabela no defesa contrário. Um lance duvidoso em cada uma das áreas (mão na bola, bola na mão).
No final ficou um bom jogo. Alegria, frustração/frustração, alegria o que veio dar mais alma ao jogo.
O campeonato precisa de mais jogos assim. São estes jogos que testam o coração de cada um de nós e chama espetadores aos estádios.
Faltam três jornadas e pelo andar da carruagem o Rio Ave ainda terá uma palavra a dizer e poderá ter um papel primordial na definição do campeão da época 2018/2019. O que ainda dá mais realce ao Rio Ave.

Se houvesse o prémio Rei do Ave...

... o vencedor seria Léo Jardim.
Como não há [interrompemos nda época passada, em face daquilo que considerámos o desinteresse dos jogadores por algo que lhes era destinado], junto duas formas de avaliar:
- a minha (o Terras do Ave pede-me que escolha o melhor em cada jogo e Léo Jardim vai à frente isolado);
- a do Record - ver imagem.

A vitória de Leo Jardim justifica-se não só pela regularidade (fez todos os jogos da Liga) como pela elevada qualidade em vários jogos (Açores, Sporting, Feirense, Setúbal, Chaves etc).
Leo seria um digno herdeiro de Cássio, o último Rei do Ave!

29.4.19

Ainda as arbitragens - e como os outros se mexem

Se nos últimos jogos não tem havido questões com as arbitragens dos nosso jogos, na primeira volta, sobretudo, a partir do jogo com o Braga, foi mau de mais.
Muitos de nós mostraram incompreensão com a forma, vamos dizer, discreta como a nossa Direção reagiu ao problema.
Vejam o que faz o FC Porto, após a jornada deste fim de semana, com lances (no nosso jogo) que, na opinião geral, se podem considerar polémicos, mas nunca inequívocos (para os espevialistas do Record nem sequer há duvidas!: "O FC Porto pediu com caráter de urgência reuniões ao Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e ao Presidente do Conselho de Arbitragem para analisar os erros crassos das equipas de arbitragem nos jogos Rio Ave-FC Porto e SC Braga-SL Benfica"

28.4.19

O que mudou de 31 de março para 26 de abril

A 31 de março o Rio Ave fez um dos seus piores jogos esta época. Derrota por 2-0 frente ao Aves
Na sexta feira empatou com o FC Porto e teve várias oportunidades para marcar.
AVES
FC PORTO
Leo
Leo
Nadjack
Junió
Semedo
Semedo
Messias
Borevkovic
Afonso
Afonso
Filipe Augusto
Filipe Augusto
Jambor
Tarantini
Diego Lopes
Dala
Bruno Moreira
Bruno Moreira
Said
Gabriel
Galeno
Nuno Santos

Ou seja, mudou mais de meia equipa.
Salvo melhor opinião, penso que passa por aqui a transformação acontecida nos últimos jogos, que resultaram em duas vitórias e um empate.
O que leva a algums reflexões adicionais, mas é verdade que a principal tem a ver com o regresso de três jogadores que estavam indisponíveis, Dala, Nuno e Borevkovik. Outra: há muito que se pediam mudanças na equipa, face à desinspiração evidente de vários elementos.

27.4.19

Não é justo desvalorizar o empate do Rio Ave

Já ontem, ao ler alguns comentários, percebi que haveria muita gente a esquecer o mérito do Rio Ave no empate.
Os jornais de hoje alinham naquilo que Sérgio Conceição 'escreveu' no final: que o FC Porto é que se deixou ultrapassar, que os golos foram consentidos e que... blá, blá, blá.
Estas narrrativas são  - na minha opinião - mentirosas: o Rio Ave teve sempre uma atitude de procura do golo e fez tantos remates á baliza como os portistas.
Porque os golos só apareceram nos minutos finais, até pode parecer que estivemos a dormir durante 85 minutos. É mentira!
O Rio Ave fez um jogo positivo, com faro de golo e se não marcou antes não foi por falta de atitude.
(é Joca quem rouba a bola que dá origem ao nosso segundo golo; foto. Rio Ave FC)

Positivo e negativo contra o Porto

Negativo.
Dois momentos infelizes a defender deram dois golos aos adversários. Com adversários assim dotados não é costume haver perdão e não houve. Foi pena ter assim duas manchas numa toalha de bilros que estava a ficar bonita bonita.
Foto: maisfutebol.iol.pt
Positivo.
Dala. Nos dois golos lança a bola aos homens que marcaram. Dala é um bom pedaço acima da média. Está a tornar-se um caso sério naquela posição e quando se tornar mais rápido a executar vai partir a louça toda.

Junio. Demorou a adaptar-se, mas agora acredito que dificilmente sairá da equipa . Defende bem e hoje mostrou uma espantosa precisão e qualidade de cruzamento.

Identidade e crença. A equipa sentiu os dois golos que sofreu tão seguidos e tão imerecidos. Mas não se desesperou nem se partiu, não disparatou o jogo, não se rendeu, ainda que tenha tido alguns apagões esporádicos. E enquanto  o adversário já pensava no próximo jogo, os nossos continuaram ligados como poderam e a matutar no que ainda haveriam de conseguir no tempo que faltava. Mérito do treinador, mérito dos atletas

Vai um portinho?

Até aos 85 minutos estava eu a pensar que cometer erros e desperdiçar oportunidades contra equipas com argumentos como os do Porto dá sempre em derrota. Não tinha sido preciso um grande Porto, tinha estado a bastar um Porto eficaz, que quando acelerou o jogo nos deixou logo em desvantagem. O Rio Ave não estava a jogar mal, mas teve dois momentos desastrosos a defender e quando tinha que finalizar parecia com medo de ser feliz.
Foto:maisfutebol.iol.pt
A segunda parte não estava a ser tão bem jogada do nosso lado e do lado do adversário ainda era pior, convencidos que bastaria mais uma esticadela de velocidade para matar o jogo. Mas o Rio Ave não tem culpa que os adversários deixem de querer jogar e de tão arrogantes se deixem adormecer. Daniel Ramos mexe bem na equipa, agita e volta a baralhar e o Porto perdeu a mão e todas as vasas daí em diante. A atitude do Porto depois do golo de Nuno Santos, encolhido, medroso, apático deu-nos o elan extra que era necessário. E o adversário levou por tabela, literalmente!

5 minutos mudaram a história do jogo. 5 minutos levaram-me do conformismo a uma alegria. Só foi pena ter acontecido tão tarde.

Daniel Ramos esteve melhor no banco que Sérgio Conceição. Parabéns Daniel. É inquestionável que ter as soluções que passou a ter fazem toda a diferença. Onde chegaríamos sem as lesões que não nos largaram? Daniel Ramos começa a justificar a aposta do presidente. Ainda estará a tempo de justificar mais uma época connosco? Por hoje sim, claramente. Hoje deviamos ter ganho a um Porto que achou que bastava ser "Portinho" e que estando em vantagem as camisolas fariam o resto.

26.4.19

Classe, Atitude, Equipa e Daniel Ramos... pena o empate


Empatar com o Porto: uns dirão que é bom... outros dirão que não ganhar é sempre mau.
Eu acho que não foi bom, contudo depois de estar a perder 0-2, conseguir chegar ao empate também não seria mau. Mas foi mau. Foi mau porque tivemos mais oportunidades de golo.

Entramos bem no jogo e com duas arrancadas de Gabrielzinho podíamos ter chegado ao golo... tivessem os nossos jogadores os pés dos jogadores do adversário.

Eles foram lá duas vezes e fizeram 2 golos. Acontece... é verdade... mas para quem leva com eles é azar a mais e frustrante.

No entanto, mesmo na primeira parte e com estas contrariedades os nossos jogadores estiveram bem. Limparam e despacharam bolas quando tiveram do o fazer. Saíram no contra-ataque, principalmente pela direita, quando estavam certos que o poderiam fazer.

Na segunda parte não me lembro de uma oportunidade do adversário.
E lembro-me de um falhanço de Bruno Moreira que acho que ninguém quis acreditar. Se na primeira parte tolero que com o seu pior pé tivesse rematado para a bancada... Não entendo como a 1 metro da baliza com o guarda-redes batido depois daquele cruzamento fantástico de Junio... consegue cabecear para as nuvens. Um falhanço ao nível daqueles enterranços de Buatu no início da época.

Depois a bola ao ferro de Filipe Augusto... grande tiro...

Não aprecio Ronan e depois de ter tirado Casillas da baliza ganhando uma bola dada como perdida pela defesa adversária... não soube o que fazer com ela... ainda mais dificuldade tive em encontrar argumentos no jogador.

Mas a cereja no topo do bolo estava guardada para os minutos finais.
Nuno Santos jogou 15 minutos em condições... e chegou.
Dala com olhos no... nas costas... que visão e grande passe para um golo de classe de Nuno Santos.
Uns minutos depois
Ronan... chutou como é seu hábito... e como sabe... e tal como contra o Nacional a bola foi lá para dentro que no fundo é o que conta.
Ter Nuno Santos e Dala na equipa é muito diferente de ter outros quaisquer.
Ter uma dupla com Ruben e Bore é muito diferente de ter outra dupla qualquer.
Ter este Junio é muito diferente de ter o Junio do início da época.
Ter Gabriel comprometido é muito diferente de ter um Galeno alheado.
Ter Filipe Augusto e Tarantini duros, competentes, criteriosos e discernidos é muito diferente de ter gente mole e descomprometida. 
Figueiredo esteve bem... mas imaginemos Coentrão a fazer na esquerda o que Junio fez na direita.
Ter Leo... é sempre bom ter Léo.

Vir do intervalo a perder 0-2 e ter incutido na equipa a vontade e a crença para lá chegar, com uma atitude que quase nunca se viu durante a época, é muito mérito do treinador.
O treinador defensivo, que não sabe jogar para ganhar e que a mensagem não passa, conseguiu fazer isso em 45 minutos.
Parabéns Daniel Ramos. O melhor do Rio Ave FC esta noite.

3 jogos de grande nível. 7 pontos porque tivemos azar. Merecíamos 9.
O caminho é este!

Correu bem ao FC Porto (2-2)

O Rio Ave foi a melhor equipa, teve as melhores oportunidades e mais atitude.
A haver um vencedor só podia ser a nossa equipa.
O Rio Ave entrou muito bem e sofreu dois golos 'a frio'.
Nunca se foi abaixo e encostou o Porto.
Empatou no fim mas ainda a tempo.
Alguns jogadores destacaram-se mas o valeu o coletivo.
Ainda assim, queria deixar uma palavra para Junió (o melhor em campo, na minha opinião; onde é que ele tem andado???), os dois centrais e Dala (classe pura!).
Se tantas vezes critiquei Daniel Ramos, deixo agora o meu aplauso pelo que está a conseguir.

PS - sobre a arbitragem falo depois de ver o lance que deu a expulsão de Jambor.

24.4.19

Joca é jogador!

Joca chegou a Vila do Conde rodeado de alguma desconfiança por parte dos adeptos.
Lesionou-se ainda em agosto e perdeu oportunidades na equipa principal.
Regressou à competição no mês passado e tem jogado pelos sub23 (fez 23 anos em janeiro).
Ontem foi médio criativo, já o vimos antes a extremo.
Estes dois jogos permitem dizer que estamos perante um jogador com qualidades técnicas muito acima da média.
Mas não é só a tratar a bola que Joca se distingue (ontem mandou uma bola à barra que seria um golo do outro mundo). Tem uma boa visão de jogo, bastante dinâmica e não perde na velocidade (é o jogador mais baixo da equipa...).
Proximamente farei um texto com aqueles que me parece ser os jogadores da equipa sub23 com potencial para jogar na próxima época na primeira equipa, mas desde já incluo Joca nessa lista.
(fotos: Facebook Rio Ave FC)



23.4.19

Sub23: massacrar o Benfica e... perder (3-2)

Que jogo estranho!
Aos 30 segundos já perdiamos, na sequência de uma grande penalidade (falha dos nossos centrais, que se desentenderam, sobretudo Kelechi).
Fomos para cima do Benfica mas pouco depois sofremos o 0-2.
A partir daí foi um massacre.
O Benfica defendia com o autocarro e não passava do meio campo.
Fizemos o 2-1, mas o o terceiro deles deitou tudo a perder.
Ainda assim, enquanto houve forças, não deixámos o Benfica jogar nem respirar. Grande atitude da equipa, que só caiu nos 10 minutos finais (tambem pelas necessárias substituições que Pedro Cunha foi obrigado a fazer).
Foi só azar?
Na verdade há algumas falhas próprias.
A começar pelos erros que resultaram em golos e pela desinspiração de alguns jogadores, dois deles determinantes na equipa: Vitó e Tiago André.
Martim, Joca e Costinha, em contrapartida, fizeram exibições de encher o olho (Bianchi, Jaime e Schute também bem).

Provavelmente perdemos a oportunidade de ser campeões. Mas a equipa mereceu e merece um aplauso.

PS - a ganhar desde o primeiro minuto, o Benfica optou pelo antijogo. A ganhar 2-0 ainda foi pior. O árbitro assistia a tudo: o guarda-redes do Benfica passou dos limites e apanhou um amarelo aos 90! Uma vergonha.

Jambor ou Dala?

Diego Lopes tem uma lesão muscular e não deve ser opção para o jogo com o FC Porto.
Irá DR manter Dala ou apostará num trio com Filipe Augusto, Jambor e Tarantini?
Em Belém jogou Dala, mas há (pelo menos) duas razões para mudar:
- alguma desinspiração do jogador;
- o FC Porto não é o Belenenses;
Se quiser mais controlo, o míster apostará em Jambor (Dala pouco defende, mesmo nos seus melhores momentos); se entender que o Rio Ave deve ser mais ousado/criativo, Dala é a solução.

PS - Bruno Moreira marcou dois em Belém e acredito que não sairá do onze.

22.4.19

FC Porto e Benfica em Vila do Conde

No sábado, no Jamor, um Riovista lembrava como, na final da Taça de Portugal, muitos dos que vinham no seu autocarro, com bilhetes do Rio Ave, vestiram as cores benfiquistas mal chegaram a Lisboa (um dos dias mais tristes da nossa história recente - digo eu).
E lembrei-me disso agora porque, com FC Porto e Benfica em Vila do Conde, nas próximas jornadas, merece elogios da decisão da Direção de não permitir adereços de outros clubes na nossa bancada. Eu sei que é uma decisão polémica, mas apoio-a a 100 por cento.
A questão é que, muito provavelmente, haverá oferta de bilhetes para esses jogos.
Espero que tudo corra bem.
20h02019-05-12(C)Benfica
J33h2h

J32h2h
20h32019-04-26(C)FC Porto

21.4.19

Duas vitórias seguidas e claras! Aleluia! Aleluia!


A vitória contra o Belenenses SAD não deixou margem para dúvidas.
Fomos melhores em todos os aspectos.
Se às vezes ganhamos com sorte, outras não jogando tão bem... a verdade é que desta vez não há margem para insinuações: ganhamos porque fomos muito melhores.

E fizemo-lo pela segunda jornada consecutiva contra 2 adversários com quem deveríamos estar a lutar por uma presença europeia... mas, por termos perdido demasiados pontos com equipas que vão descer... não estamos.

Uma defesa seguríssima com os 2 melhores centrais do plantel. Junio e Afonso cumpridores. Um meio-campo combativo. 2 alas fortes no um para um e com bom entendimento com os laterais tanto a atarcar como a defender. Um ponta-de-lança eficaz e muito trabalhador... e um Gelson Dala que para mim é melhor a 9 do que a 10... mas que na realidade não fez um jogo mau... rende é mais noutra posição na minha opinião.
Leo foi Leo. Tranquilo. Quase sempre bem.
Fundamentalmente houve sequência da boa exibição caseira contra o Vitória e isso é que deve ser de salientar.
Terá a mensagem começado a passar...?
Esperemos um final de campeonato pelo menos com dignidade, visto que objectivos já não há.

Acabamos com 11. Não tivemos penaltys contra e... ganhamos confortavelmente.

3 docinhos em Belém. Das boas decisões de Daniel Ramos à qualidade de Borevkovic (e ao gesto de Tarantini)

1) O melhor jogo desde que Daniel Ramos assumiu o comando da equipa? Provavelmente sim. O Rio Ave mandou desde o primeiro minuto e só descansou a partir do 3-0. Ainda assim, houve oportunidades para o quarto...
2) Marcámos três golos e famos claramente melhores (no Santa Clara também, mas a exibição não foi tão conseguidqa)
3) Já o disse, grande jogo de Borevkovic. Talvez a melhor exibição de um central esta época. Fez alguns cortes de grande classe, a mostrar que o Belenenses, embora mais abaixo do que o habitual, deu-nos trabalho.
4) Os jogadores estão a ganhar mais confiança e a subir de rendimento. Apenas Dala destoou. Claramente ainda não está em forma e a jogar a médio avançado nota-se mais. Jambor entrou bem, a segurar inteligentemente a bola.
5) Foi o primeiro jogo em que Galeno não foi titular nem suplente utilizado. Daniel Ramos está a decidir bem. Galeno ainda nos vai ser útil esta época, mas era claro que estava muito abaixo do que podia e sabia fazer.
PS - no final do jogo Tarantini foi à bancada onde estavam os adeptos do Rio Ave (tal como Daniel Ramos) e ofereceu a camisola. Pelo que percebi, desafiou outros colegas a fazerem o mesmo.

20.4.19

(1-3 ao Belenenses). Sem espinhas


Escrevo ainda da bancada do Jamor depois de uma vitória escassa da nossa equipa. Bom jogo  com várias oportunidades de golo. Nuno Santos podia ter feito o quarto golo mas teve falhanços incríveis .
Melhor  em campo: Borevkovic pelo golo  e pelos excelentes cortes  que fez.

Ps - no Jamor só  se ouviu a claque do Rio Ave. Grande  exibição dos nossos adeptos!

19.4.19

A primeira vitória no Jamor!

Se não estou enganado (e falo apenas de memória), faremos amanhã o terceiro jogo oficial no Jamor: depois das duas finais da Taça de Portugal, defrontamos o Belenenses no sábado nesse relvado.
Nunca ganhamos no Estádio Nacional * mas à terceira é de vez.
Eu acredito!

* afinal já não se chama Estádio Nacional mas Estádio de Honra (Centro Desportivo Nacional do Jamor).

18.4.19

Sub23: Rio Ave empata nas Aves. Título está mais próximo

O Rio Ave empatou 3-3 frente ao segundo classificado, nas Aves.
O Aves já tinha mostrado que tem bons jogadores, mas o Rio Ave tem melhores. Jogou melhor quase até final, mas perdeu força nos últimos minutos e permitiu o empate. Acabámos o jogo a sofrer.
Joca foi o melhor em campo, com um grande golo e um lance que deu grande penalidade (Vitó falhou).
Grande golo também de Ricardinho, na primeira vez que tocu na bola.
O segundo foi marcado por Schute, depois de um canto muito bem trabalhado nos treinos.
Faltam duas jornadas para acabar o campeonato e o Rio Ave está bem posicionado.

PS - a ganhar 2-1, Pedro Cunha tirou dois avançados e meteu André Silva e mais um médio de cobertura, Ruben Gonçalves. A equipa perdeu alguma dinâmica. Tanto que quando fica empatada a perder 3-3 se limitou a defender. Não gostei.

17.4.19

As decisões dos treinadores (de Silvério a Nuno Santos)

José Gomes achou que Silvério não era bom a sair com a bola dominada e o jogador foi emprestado. Como se viu, enquanto Gomes foi o míster, afinal nenhum central saía com a bola, seja porque as instruções eram para jogar para os lados seja por limitações dos próprios jogadores (Borevkovic parecia ser o mais confiante nesse aspeto).
Lembrei-me disto ao ver Nuno Santos regressar a extremo, jogando junto à linha e cruzando.
Miguel Cardoso insistia que não queria extremos e Nuno Santos era obrigado a jogar para dentro, negando a essência do seu futebol - que, como sabem aqueles que o acompanham desde que aqui jogou nos juniores, é de de grande qualidade (e desvalorizando um dos principais ativos do Clube).
Saúdo, por isso, Daniel Ramos por estar a potenciar aquilo que Nuno Santos tem de melhor.
E o jogador já correspondeu!
(janeiro de 2013!)

16.4.19

Devemos ser e parecer sérios... se preciso radicais


Escrevo isto com 2 semanas de antecedência, não por falta de respeito pelo Belenenses SAD, mas por uma questão de precaução e de dar tempo a que se efectivamente alguém queira tirar daqui alguma ilação o possa fazer atempadamente.

Quando se trata de defender a honra, a ética ou o bom nome próprio, devemos não só ser sérios, como também fazer transparecer isso... seja de que forma for, mais ou menos agressivos, mais ou menos radicais... temos é efectivamente de ser e parecer sérios.
Isto serve em nome próprio com cada um de nós, mas também em instituições, não só com o próprio nome institucional, nunca esquecendo aqueles que a representam.

Como sabemos, vivemos num país onde no futebol tudo é motivo de suspeita e de insinuações, principalmente quando há 3 clubes directamente envolvidos.

Ditou o sorteio que o Rio Ave Futebol Clube jogasse em casa 2 dos últimos 4 jogos com as duas equipas que disputam com igual número de pontos a Liga NOS.

Ontem vimos já comentadores afectos a esses 2 clubes a porem em causa a idoneidade, o bom nome institucional e até o profissionalismo dos jogadores e do treinador do Rio Ave FC.
O clube deve agir em conformidade na instâncias legais.

Contudo, acho que o clube desta vez deve ser mais radical e isso é possível não tendo um comportamento diferente para um e para outro.

Para mim, ao contrário do que vem sendo hábito, cedia tanto ao FC Porto, como ao SL Benfica apenas o número de bilhetes que estão definidos no regulamento. Ou seja 5% da capacidade legal do estádio.
Isto são 450 bilhetes mais ou menos, mais 50 bilhetes para a central, mais 10 bilhetes de camarote, pelo que pude perceber do regulamento.

Agora mais importante que isso: além destes bilhetes, só poderiam adquirir bilhetes os sócios do Rio Ave FC que não têm o lugar anual. Assim, teríamos 500 adeptos do adversário e os outros seriam sempre sócios do Rio Ave FC.

E não é dar borlas a acompanhantes de sócio porque nestes jogos os acompanhantes são sempre estarolas, para não falar nos sócios que também o são.

Num orçamento de 9 milhões serão 300 ou 400 mil euros nestes 2 jogos assim tão importantes para pormos em causa o nosso bom nome?
É preferível ter num estádio 4000 mil do Porto ou do Benfica e 3000 do Rio Ave FC? Ou 3000 do Rio Ave FC e 500 do Porto ou do Benfica, mas mostrando que a casa é nossa?

Resumindo: não deve haver nestes 2 jogos bilhetes à venda para o público em geral.

Além disso evitaríamos situações como a desta semana em que os adeptos do Vitória fizeram o que fizeram e situações como as do ano passados contra os grandes em que estas lançaram tochas e petardos à força toda em nossa casa.

As relações não ficariam comprometidas porque não haveria diferença no tratamento de um ou de outro.

"Acredito que vamos conseguir bons jogos até ao final"

O que pode mudar depois da vitória frente ao Guimarães [escrevi, no final do jogo, que a nossa vitória foi justa e que fomos a melhor equipa, mas é forçoso reconhecer que o adversário esteve 'macio', provavelmente apanhado desprevenido pela pressão que exercemos a meio campo]?
Se, como acredito, este foi o melhor jogo da nossa equipa em muitos meses, então podemos pensar numa subida de rendimento, que coincide com o aparecimento de alguns jogadores que vêm substituir outros, muito desgastados.
"Acredito que vamos conseguir bons jogos até ao final", disse Daniel Ramos.
Sábado há exame em Belém!

PS - um dos jogadores desgastados, a quem fazia bem descansar um pouco, é Diego Lopes.
(pelo que se lê, Fábio Coentrão é o jogador que mais divide paixões entre os Rioavistas. Eis a minha opinião: fora das quatro linhas já o critiquei várias vezes, no relvado é imbatível, joga com paixão e é o mais talentoso do plantel)

15.4.19

Semifrio

Domingo, dia 14 de abril de 2019, foi um daqueles dias como os bolos semifrios.
O Rio Ave jogava às 15:00H em Vila do Conde uma partida importante para a Liga Profissional. E às 16:00H jogava em Lisboa uma partida também importante para a manutenção na I Liga da equipa de Futsal.
Em Vila do Conde tudo correu bem. A vitória alcançada não merece qualquer crítica. Foi mais que merecida, pois a melhor equipa em campo foi o Rio Ave. No final a alegria era contagiante. As dúvidas como que se dissiparam. Os fantasmas, já os havia por aí,  desapareceram, ou pelo menos, perderam força.
Em Lisboa começou por correr bem. O Rio Ave chegou a estar a ganhar por duas vezes. Jogava bem, criava oportunidades. Mas defrontava um dos dois mais valiosos conjuntos portugueses que aos poucos foi tomando conta do jogo e chegou à vitória. A derrota do Rio Ave importava a descida de divisão, que se consumou. (Existe ainda uma pequena esperança via área administrativa  - um dos competidores poderá ter alguma penalidade administrativa. Se isso acontecer ...)
Por tudo isto, vitória importante da equipa sénior profissional e descida de divisão do futsal sénior, foi um domingo alegre e triste.

Futsal: a descida de divisão

Ao terceiro treinador, o Rio Ave encontrou alguma estabilidade e conseguiu ganhar alguns jogos (em toda a época apenas quatro vitórias). Não fosse um final de campeonato frente ao Benfica e Sporting, o que significaria sempre duas derrotas, e o 'milagre' talvez fosse possível.

A grande dúvida é: vai o Rio Ave ter equipa de futsal na próxima época? ASC disse que haveria futsal enquanto fosse Presidente, mas estaria a pensar numa equipa na segunda divisão? Competir significa ter uma equipa muito forte para garantir a subida num ano.
E não cometer os mesmos erros.
(Lincoln, o jogador mais revgular durante toda a época)

14.4.19

Ao cuidado de quem deve garantir a Segurança Pública e da Direcção do RAFC


Às vezes vemos na nossa bancada uma pessoa a desentender-se com outra. Vemos rapidamente 4 ou 5 polícias mais 2 ou 3 seguranças a correr para o local.
Hoje vi uma cambada de insurrectos a invadir uma bancada inferior, a insultar o nosso banco, a pressionar o fiscal de linha, o 4º árbitro e o árbitro principal. A atirar coisas aos nossos jogadores e aos nossos apanha-bolas.
E vi uns coletes amarelos que deste lado são uns heróis e que correm para tirar pandeiretas a senhoras de meia-idade porque são armas perigosíssimas, a serem umas autênticas prima-donas, cheios de cagaço e de medo que não tiveram a coragem para carregar forte e feio nesses criminosos que ainda lançaram um petardo. E muitos ficaram deste lado sem mexer um palha.
Uma vergonha. Segurança Pública? Onde?
Contra 1, de capacete e bastão na mão é fácil... como nos podemos recordar pela foto em cima...
Mas o resto... "Tá queto"

E o nosso director desportivo, o nosso presidente, o nosso team manager... tudo no banco e ninguém pede satisfações? Ninguém faz nada? Mas estamos em nossa casa ou estamos na feira?
O Flávio Meireles (director do Vitória) à mínima coisa parecia que tinha fogo no rabo e ninguém o expulsou... Os nossos... tudo quietinho... tudo caladinho... e está tudo muito bem...

QUE PASSIVIDADE... QUE INÉRCIA. 

Nuno Santos e o Homem de que toda a gente fala


O jogo contra o Vitória, não sendo muito bem jogado, trouxe-nos uma vitória merecida e importante.
Mudança de comportamento de treinador, jogadores e até adeptos é de realçar.

O jogo:

1º ponto.
A coragem do treinador correspondida com atitude dos jogadores. Arriscou e ganhou.
Fez 5 mexidas e todas resultaram:

-Junio altamente criticado no início da época fez o melhor jogo pelo Rio Ave. Parece-me até mais agressivo que Nadjack a defender. E parece-me mais magro que o no início da época.

-Bore tem um nível alto. E ter Semedo ao lado ajuda muito.

-Gabriel não fez um grande jogo mas não falhou tanto como tem falhado, parecendo até confiante na hora de partir para cima no 1 para 1... até um cabrito tentou...

-Dala dá velocidade na zona central do ataque e não tendo grande estampa física tem boa finta curta, o que dá mais problemas a centrais que são agressivos mas duros de rins.

-Nuno Santos... falo nele abaixo.

-As saídas: destaque para a de Galeno. Tinha sido sempre titular com Ramos. Hoje sentou-se. Entrou e pareceu  adormecido? ou nervoso para reconquistar o lugar? É que até passou mais tempo na nossa área que no meio-campo adversário... Parece-me penalti - mas já vi semelhantes a nosso favor a não serem marcados.

2º ponto
A subida de nível dos que têm andado lá dentro:

-Léo fez um jogo seguro. O penalti cometido no último jogo em casa não terá passado de um erro circunstancial.

-Semedo mais agressivo e mais concentrado, sem medo de fazer faltas e aproveitando quando os adversários ainda estavam de costas o que o poupou aos cartões - inteligente. (embora tivesse tentado inventar numa jogada ... mas isso parece ser crónico).

-O meio campo do ano glorioso das Taças com Felipe Augusto, Tarantini e Diego esteve bem e esclarecido. O único que esteve um pouco abaixo foi Diego parecendo-me em determinados momentos do jogo um pouco desconcentrado. De resto, todos eles bem posicionados sempre e com rápida reacção à perda de bola, alternando momentos de pressão mais alta ou mais baixa conforme o momento do jogo e sempre em sintonia os 3. Mais rápidos que o habitual a virar o flanco do jogo e com menos perdas de bola "estúpidas" que o habitual.

3º ponto:
O homem que deve ser o gajo mais influente do campeonato. O jogador que de todas as equipas se destaca quando joga em grandes estádios e com equipas que têm um número de adeptos acima da média. Foi o mais assobiado em Guimarães, no Dragão e na Luz. Tão assobiado como ele em Braga só André Pinto quando lá jogou pelo Sporting. Além disso foi também o mais assobiado em casa contra o Vitória e contra o Sporting na primeira volta.
É perseguido pelos árbitros, sendo mais fácil mostrar-lhe um amarelo a ele do que a outro qualquer. Aliás, leva pancada e não são marcadas faltas sobre ele, mas por cada falta que faz parece que leva amarelo.
É também o mais perseguido e atacado pelos próprios adeptos nas redes sociais, sendo que hoje até ouvi uns assobios para ele do nosso lado na bancada.
Sem dúvida que ele é importante. Quem mexe com tanta gente só pode ser importante e especial.
E pelo que vi hoje vou reforçar o que venho dizendo. Tem outro nível. É um jogador com predicados muito acima da média na nossa equipa e hoje voltou a estar muito bem, não só a defender, mas também nas arrancadas, levando a equipa para frente, sendo fundamental no segundo golo e com a inteligência de ter feito 2 faltas durante todo o jogo, para não nos deixar com 10 mais cedo. Porque cada vez que toca nas bailarinas do berço vê amarelo.
Depois perdeu a cabeça... mas até eu na bancada perdi... e não foi só por isso.

4º ponto
O grande destaque do jogo:
NUNO SANTOS
TOP TOP TOP.
Grande regresso à titularidade. Grande jogo. Grande remate na primeira parte. Grande golo na segunda. Defendeu. Atacou. Foi influente. Contagiou a equipa. Contagiou as bancadas. Acabou morto, mas nunca deixou de estar disponível para a equipa.
FANTÁSTICO.

Notas finais
Arbitragem:
Últimos 3 jogos. 3 penaltis contra nós.
Mais uma expulsão.

Vitória da Coragem


Regresso às vitórias após meses sem as vermos em casa.
Com garra, com determinação, com atitude e com coragem.
Parabéns à equipa, parabéns ao treinador e também aos adeptos. Fez-se barulho como não se fazia hà muito nos Arcos.

Contudo, devemos manter os pés no chão, porque ganhamos a um adversário com quem deveríamos estar a lutar pelo 5º ou 6º lugar.
Neste momento estamos tranquilos com a manutenção. Isso deve ser realçado, mas não deve ser motivo de orgulho. Tínhamos de ter feito muito mais na época.
Aliás, se tivéssemos jogado sempre assim...

Tranquilos, temos 15 pontos a conquistar.
Mostrem tudo o que valem. Dêem tudo o que têm.
Mostrem que os últimos meses foram uma fase terrível... mas que também podem acontecer fases extraordinárias.

(2-1 ao Guimarães). O melhor jogo em vários meses

1) Vitória justa da melhor equipa!
2) Mérito de Daniel Ramos que mexeu no onze e mexeu bem (com Nuno Santos, Dala, Borevkovic e Junió). Até Junió fez melhor do que Nadjack.
3) Nuno Santos fez mais em 80 minutos do que Galeno nos últimos 4 ou 5 jogos.
4) Galeno está mesmo numa fase má: é ele que provoca a grande penalidade que anima o adversário.
5) Tarantini só não foi o melhor em campo, porque Nuno Santos merece esse título;
6) Arbitragem correta, mas fico com a ideia de que pode ter havido uma grande penalidade a nosso favor (falta de Wakaso sobre nuno Santos) que Manuel Oliveira não marcou.
7) Não foi um grande jogo mas foi o nosso melhor jogo desde a derrota na Luz com o Benfica (6 de janeiro).


13.4.19

Míster, mostre este vídeo aos jogadores

O vídeo da vitória dos sub23 ontem em Braga (3-1).
Vejam sobretudo como se marca um canto (Vitó) e como se cabeceia para golo (Costinha).
É a realidade: em muitos meses, para vermos um golo marcado a partir de um canto temos de ir aos sub23!

12.4.19

Tem-se falado pouco do ataque (Dala, Nuno Santos...)

Daniel Ramos já experimentou tudo: um avançado, dois avançados, três avançados; Bruno Moreira, Ronan, Carlos e Said já tiveram as suas oportunidades a titular na grande área.

Mas a falta de golos é notória, não apenas por desinspiração dos avançados (também do sistema usado, que privilegia mais jogo para o lado do que para a frente).

Galeno é a única opção constante nos 13 jogos de Daniel Ramos, de resto tudo muda.

Frente ao Guimarães haverá Nuno Santos?
Ronan volta a ser a aposta que parecia ser antes da lesão ou vai aparecer Dala?
Teremos um ataque verdadeiramente novo?





11.4.19

José e Daniel - a diferença é o Carlos?

Ambos fizeram (no caso de Daniel Ramos, até agora) 13 jogos na Liga.

José Gomes: 5v, 4e, 4d: 21m, 20s

Daniel Ramos: 3v, 4e, 6d; 13m, 18s

(curioso: Daniel tem menos golos sofridos mas muito menos marcados; e mais duas derrotas - a explicação é Carlos Vinícius?)

10.4.19

É (quase) só inquietação, inquietação...

1) O Rio Ave já teve uma centena de cantos esta época e quase todos marcados por Galeno; nenhum resultou em golo, se não estou enganado. Duas duas, uma: ou nos treinos, Galeno marca cantos fantásticos ou então não deve haver mesmo mais ninguém no plantel que os marque daquele lado;
2) Também acho que fazia bem a Galeno descansar (e ao Rio Ave); quanto mais se pede ao jogador, maior é a pressão e mais os falhanços. Galeno aplica-se muito nos jogos, mas isso nesta altura é claramente insuficiente - que me desminta já no próximo, se jogar;
3) Tarantini foi dos melhores em Alvalade; não é o Tarantini que ganhou duas vezes o Rei do Ave mas a raça e a atitude estão lá (melhor oportunidade da nossa equipa...);
4) Não julgei ser possível, mas Daniel Ramos juntou no mesmo onze Jambor, Filipe Augusto e Tarantini (a perder 3-0).
5) Se calhar era inevitável que isso acontecesse, mas a equipa parece traumatizada com a onda de expulsões. Filipe Augusto não faz faltas, por exemplo, e em geral somos uma equipa mansinha. O Sporting deu muito mais pau do que nós, mesmo a ganhar.
6) Gabriel desperdiça oportunidades atrás de oportunidades.
7) Os dois avançados contratados em janeiro deixaram de ser opção. Não se percebe (a sua contratação).
7) Messias deixa fugir o avançado que faz o primeiro golo e atira-se para cima do sportinguista no lance do penalti. Um dia mau ou ?
(foto: Rio Ave FC)

9.4.19

Acreditar


Os ventos que correm em Vila do Conde não nos têm sido favoráveis.
Os primeiros meses deste ano de 2019, vieram mostrar-nos que o futebol é fértil em surpresas. Quando tudo nos fazia acreditar que esta época iríamos lutar por um lugar europeu, eis senão quando tropeçamos numa realidade que domingo após domingo nos afasta dessa luta.
Curiosamente mesmo perdendo, mantemos o mesmo nono lugar na classificação, mas cada vez mais afastados do mítico quinto lugar.
Encontrar culpados é fácil, mas também é injusto.
Culpar dirigentes, treinadores ou jogadores não é a melhor forma de se resolver esta "malapata".
A solução está num espírito de grupo forte, uma massa associativa apoiante e uma grande empatia entre equipa e adeptos. 
Este é o momento de unir, não é o de criar barreiras, criar dificuldades.
A derrota com o Sporting em Lisboa deve ser já passado. O importante mesmo é o próximo jogo com o Guimarães em Vila do Conde no próximo domingo 

Naufrágio à vista e ao tom dela


Perder em Alvalade é um resultado normal.
Basta ver a estatística ao longo dos anos e percebemos que perder seja no Dragão, na Luz ou em Alvalade é o resultado mais frequente quando lá jogamos.

Os erros também podem ser considerados normais. Permitir o contra-ataque a uma equipa moralizada e com jogadores com qualidade superiores aos nossos. Nadjack recuar em vez de ir fazer falta ao homem da bola e deixar todos os outros em fora-de-jogo. Coentrão perder uma bola. Messias fazer um penaltie estúpido.

Enfim... tudo seria normal, só que não.
Seria normal, se não fosse recorrente e se um pouco mais de entrega e atitude fossem demonstradas.
Até poderíamos levar 5. Mas ver os jogadores correrem, ver os jogadores concentrados e aplicados, a suarem ajudava a que as dúvidas não pairassem no ar.
Fico triste sempre que perco.
Fico revoltado por perder assim.

Apoiei a contratação de Daniel Ramos. Na altura sugeri a primeira opção para Pedro Cunha como sendo uma solução interna, mas de continuidade, mas disse também que se passasse por contratar alguém de fora de clube esse alguém teria de ser Daniel Ramos.
É verdade que esperava mais do treinador até este momento... mas custa-me muito mais perceber, como é que alguns jogadores jogavam tanto e deixaram de jogar e outros corriam tanto e deixaram de correr...
Isto tem a ver com o problema de alguns serem emprestados... mas também com a falta de profissionalismo dos mesmos e de outros. Há situações inaceitáveis.

Mais:
Se vejo Jonas no banco do Benfica, se vejo Brahimi no banco do Porto, se vejo Paulinho no banco do Braga, porque carga de água não vejo Galeno no banco do Rio Ave? Todos os outros já fizeram mais pelos seus clubes do que Galeno fez pelo nosso... e sentam-se.

Mudar agora? Não sei... Pedro Cunha subir com 5 ou 6 jogadores? Arrumar só alguns jogadores? Arrumar Daniel Ramos...? Qualquer coisa...
Se eu fosse presidente do Rio Ave (que não sou nem pretendo ser) sentia-me completamente perdido no meio do mar sem saber se nadava para a esquerda, se para a direita, para a frente ou para trás... mas uma coisa eu tenho a certeza... nadava...
Deixar-me ir ao "tom dela" é que não.
É preciso uma atitude... seja ela qual for, corra bem ou mal.
Apatia é que não me parece o caminho... esperar pelo fracasso dos outros é meio caminho andando para o nosso fracasso.

8.4.19

Daniel Ramos ou Ruben Semedo? Você decide

"Os golos acabam por não traduzir o que aconteceu, entrámos bem, melhor do que o Sporting, mas cometemos erros que nos penalizaram bastante. Sofremos golos de formas improváveis. Um Rio Ave sem desistir, que não se escondeu, tentou jogar. Estivemos perto do golo. Permitimos de forma pouco provável que as oportunidades resultassem em golo. Apesar do resultado, que não traduz o jogo jogado de parte a parte, o Rio Ave também teve oportunidades e posse de bola." (DRamos, no final)

"Estou feliz pelo regresso, foi o clube que me ajudou em tudo na vida e me fez tornar um homem. Mas muito triste pelo jogo que fizemos. O Rio Ave tem capacidade e um plantel para fazer um jogo melhor", referiu Ruben Semedo.

(o meu comentário: entre os dois, identifico-me mais com o que diz Ruben. O míster tem razão quanto aos erros decisivos, mas parece-me que a sua análise é incompleta. Faltou agressividade/ intensidade ao Rio Ave; o míster continua a meter no onze jogadores que estão em franca crise de confiança e que pouco ou nada trazem à equipa - estou a falar de Galeno, por exemplo)
(foto: Record)
 PS - Coentrão teve um erro fatal mas foi dos melhores, na minha opinião. Jogou 89 minutos bem e num minuto mal. É justo dizer isto.

7.4.19

(derrota por 3-0 em Alvalade) 3 erros, 3 golos, 3 imagens.

1º golo: Rio Ave ganha um canto, que tem o desfecho habitual de todos os cantos do Rio Ave e a equipa fica a dormir. Um golo caricato, quase impossível de ver em alta competição. A imagem diz tudo.
2º golo. Coentrão a dormir, perde a bola, Messias faz penalti.
3º golo. Lançamento de linha lateral, Nadjack a dormir, Bruno Fernandes não tem oposição e cruza para Wendel

6.4.19

O momento certo para ganhar ao Sporting

Não vivemos com o mal dos outros, mas é certo que o Sporting fez um jogo a meio da semana (superdesgastante) e é normal que os seus jogadores tendam a relaxar - até porque o campeonato é apenas uma miragem (11 pontos).
Eis o momento certo para vir de Alvalade com pontos,
Mas isso só será possível com uma equipa  a jogar intensamente os 90 minutos.
Será o Rio Ave essa equipa?


5.4.19

(Sub23 vencem Sporting por 2-1); A primeira vitória desta semana já está!

Que a vitória dos sub23 inspire a equipa principal para um grande jogo em Alvalade, depois de amanhã!
Na verdade não foi um grande jogo da nossa equipa: boa primeira parte, domínio absoluto, com dois golos, e algum sofrimento na segunda, com o Sporting mais dinâmico e atrevido. Ainda assim, podiamos ter aumentado no segundo tempo.
Vitória da melhor equipa.
Pelo Rio Ave estreou-se Joca, jogando a extremo, tendo feito a assistência para o segundo golo. Saiu aos 60 minutos.
Quero destacar, contudo, Zé Domingos, um avançado que tem andado pela equipa B e que é, salvo melhor opinião, o mais talentoso de todos os avançados que Pedro Cunha tem ao seu dispor. Não estou a dizer que é o melhor avançado, mas parece-me ser o que mais qualidade técnica individual.
Marcou um belo golo de fora da área.

4.4.19

Volto às arbitragens

Tinha prometido a mim próprio não voltar a falar de arbitragens. Por várias razões mas sobretudo porque faz pouco sentido os adeptos insistirem num assunto o qual não encontra reflexo naquilo que se conhece da ação da Direção.
A forma como o Braga reagiu ao que se passou com o jogo desta semana com o FC Porto faz-me voltar ao assunto.
Primeiro porque foi frente ao Braga, em Braga, que começou o nosso calvário esta época. Na altura estranhei o facto do presidente do Braga ter tido uma atitude pública mais enérgica do que os nossos responsáveis - e eles foram beneficiados!
Segundo, agora o presidente do Braga tem razão e partiu tudo. Não quero discutir nem o tom nem o teor do que disse, mas não tenhamos dúvidas: condicionou todas as arbitragens da sua equipa daqui para a frente!
Já nós  - penso - não aprendemos com os erros.
(uma das imagens mais caricatas deste campeonato, penalti não assinalado sobre Galeno frente ao Nacional)


3.4.19

Concorrência

O G15 reuniu-se  para debater a reintegração do Gil Vicente na I Liga, cumprindo uma sentença judicial e deliberações da FPF e da LPFP.
Parece quase certo que a reintegração se fará já na próxima época desportiva, o que a acontecer, era o que todos já prevíamos, fruto da descida nesta época de três equipas e subida de duas.
Acontece que, nesta altura do campeonato, a faltar sete jornadas, dirigentes de equipas que  correm o risco de serem despromovidas, sentem-se afetados pela deliberação da descida de uma terceira equipa, a antepenúltima classificada. 
E pretendem ver acautelados esses "prejuízos". Presume-se que a reparação será financeira. 
Isto é o antepenúltimo classificado da I Liga é afetado por descerem 3 equipas, ao contrário do que é normal, descerem apenas 2 equipas. Mas esta alteração regulamentar não foi aprovada antes de começar a presente época? Os dirigentes não sabiam quando a época começou que iriam descer 3 equipas?
No caso de haver compensações ao antepenúltimo classificado, não se estará a promover uma concorrência desleal  na próxima época, beneficiando um competidor com uma indemnização, prejudicando todos os demais que não terão acesso a esses fundos, logo terão menos poder económico?
Não se vai criar mais um caso no nosso triste futebol, em vez de se resolver um?
Dá para refletir.
PS: Não nos devemos esquecer que a última descida do Rio Ave à II Liga, deu-se também num ano em que desceram três equipas, o Rio Ave foi antepenúltimo classificado e não foi ressarcido de nada. Teve que lutar, até ao último minuto do campeonato, em pé de igualdade com as outras equipas para subir de divisão.