Eis a parte em que fala de nós:
Como caracteriza as duas épocas à frente do Rio Ave?
Falam por si. O Rio Ave entra na fase de grupos da Liga Europa, nunca o tinha feito. Até hoje é um marco na história. Vamos às meias finais da Taça de Portugal, somos eliminados pelo Braga. Perdemos uma final com o Benfica, em penáltis; tínhamos jogado na quinta-feira Liga Europa e jogámos logo a seguir no domingo e fomos aos penaltis com o Benfica. Até à penúltima jornada estávamos a lutar pela Europa, perdemos essa possibilidade na Madeira. No ano seguinte, fomos às meias-finais da Taça de Portugal, atingimos a Liga Europa. Acho que foram dois anos absolutamente fantásticos. No primeiro ano, o Rio Ave vendeu sete jogadores e no ano seguinte consegue um nova qualificação para a Liga Europa.
Antes de acabar a época já sabia que ia para Guimarães. Foi contactado pelo Vitória a meio da segunda época no Rio Ave, certo?
Sim. Eu não tinha só o Vitória - tinha mais clubes interessados. Tinha um na Grécia e outro na Turquia. E o António Silva Campos já sabia da minha parte que não tinha intenções de continuar no Rio Ave. [mas Pedro Martins disse na Tertúlia que ia para o estrangeiro e muitos Rioavistas não gostaram quando assinou pelo Guimarães!]
Porquê? Porque tinha esses contactos ou por outros motivos?
Primeiro que tudo, eu queria um projeto que me obrigasse a ser mais ambicioso... Não quer dizer que o Rio Ave não seja, e eu sei que as pessoas de Vila do Conde não me gostam de ouvir quando digo isto, mas um clube como o Rio Ave, que é altamente profissional e organizado, não tem a cidade a acompanhar. Não tem as pessoas para lhe dar o transfer para outra realidade. Para mim começou a ser curto. É esta a crítica que faço. É porque de facto as pessoas não acompanharam o crescimento do clube. E, para mim, era importante porque esse é um sinal de excelência, de maior exigência e eu precisava disso. Portanto a minha decisão acima de tudo era pensar que o Rio Ave já não me podia dar aquilo que queria na minha carreira.
Como caracteriza as duas épocas à frente do Rio Ave?
Falam por si. O Rio Ave entra na fase de grupos da Liga Europa, nunca o tinha feito. Até hoje é um marco na história. Vamos às meias finais da Taça de Portugal, somos eliminados pelo Braga. Perdemos uma final com o Benfica, em penáltis; tínhamos jogado na quinta-feira Liga Europa e jogámos logo a seguir no domingo e fomos aos penaltis com o Benfica. Até à penúltima jornada estávamos a lutar pela Europa, perdemos essa possibilidade na Madeira. No ano seguinte, fomos às meias-finais da Taça de Portugal, atingimos a Liga Europa. Acho que foram dois anos absolutamente fantásticos. No primeiro ano, o Rio Ave vendeu sete jogadores e no ano seguinte consegue um nova qualificação para a Liga Europa.
Antes de acabar a época já sabia que ia para Guimarães. Foi contactado pelo Vitória a meio da segunda época no Rio Ave, certo?
Sim. Eu não tinha só o Vitória - tinha mais clubes interessados. Tinha um na Grécia e outro na Turquia. E o António Silva Campos já sabia da minha parte que não tinha intenções de continuar no Rio Ave. [mas Pedro Martins disse na Tertúlia que ia para o estrangeiro e muitos Rioavistas não gostaram quando assinou pelo Guimarães!]
Porquê? Porque tinha esses contactos ou por outros motivos?
Primeiro que tudo, eu queria um projeto que me obrigasse a ser mais ambicioso... Não quer dizer que o Rio Ave não seja, e eu sei que as pessoas de Vila do Conde não me gostam de ouvir quando digo isto, mas um clube como o Rio Ave, que é altamente profissional e organizado, não tem a cidade a acompanhar. Não tem as pessoas para lhe dar o transfer para outra realidade. Para mim começou a ser curto. É esta a crítica que faço. É porque de facto as pessoas não acompanharam o crescimento do clube. E, para mim, era importante porque esse é um sinal de excelência, de maior exigência e eu precisava disso. Portanto a minha decisão acima de tudo era pensar que o Rio Ave já não me podia dar aquilo que queria na minha carreira.