Jogos 24-25 (por JP Meneses)

1j Sporting, 3- Rio AVe, 1 [Rio Ave com vários reforços no onze, mas incapaz e contrariar o jogo do Sporting. Erros individuais ditam os dois primeiros golos (Jhonatan no segundo...); A nossa equipa faz um remate à baliza e em 90 minutos; Clayton fez a diferença. Freire antes: "«Quero ver um Rio Ave cheio de vontade de jogar e a querer desafiar-se, porque vai ter uma grande montanha para superar. Jogar contra o Sporting vai obrigar-nos a crescer rápido. Vamos dar tudo para trazer pontos, encarando as dificuldades com ambição. «Entrou muita gente, sobretudo jovens, mas também com experiência de futebol português, que são apostas para o presente e podem ajudar. Estou satisfeito com a mentalidade que têm mostrado. Já estamos a um bom nível, mesmo sabendo que temos de crescer pois chegaram 12 jogadores e saíram 16», »; FReire no fim: Nós queríamos mobilidade no meio para conseguir um homem livre e confundir o adversário, mas não conseguimos libertar a bola. O Sporting marcou cedo e a entrada foi difícil para nós. Queremos que o Rio Ave continue a crescer: temos muito trabalho pela frente e ainda irão chegar alguns jogadores. Creio que iremos aparecer bem nos próximos jogos. Hoje não era fácil, mas a equipa não se desorientou, equilibrou a partir do intervalo e nós aguentámos bem a segunda parte”.

Melhor: Clayton

Pior: Jhonatan

Treinador: 4/10 

sistema: 5-3-2 (Morais a ala, frente com Clayton e Pohlmann) 

Arbitragem: nada a declarar

 

2j  Rio Ave, 1 - Farense, 0  Já nos descontos o Farense enviou uma bola aos ferros e esse lance poderia ter dado o empate. Aceitava-se, mas a vitória do Rio Ave é justa. Sobretudo nos primeiros 30 minutos da segunda parte houve dinamismo, velocidade, interligação. E houve querer, raça em muitos jogadores. Nestes 30 minutos o Rio Ave poderia ter feito dois golos. Foi um bom jogo? Ainda não. A equipa ainda tem períodos em que parece distante e nota-se falta de entrosamento (sobretudo do meio campo para a frente; Clayton tem dificuldades em jogar com os colegas e Pohlmann ainda não se 'encontrou' como segundo avançado). Freire no final: "Na primeira parte merecíamos estar a ganhar e a vitória é justa de nossa parte. Mérito dos nossos jogadores e de um grupo que se está a conhecer e está a ganhar rotina. Daqui a três meses vai ser muito bom ter esta gente. Os jogadores estiveram coragem, foram equilibrados. Podíamos ter gerido melhor o jogo, mas uma vitória de alguém que procurou sempre o golo. Três pontos muito importantes na nossa caminhada e boa para consolidar processos (...) Queremos jogar muito mais e melhor».

Melhor: Novais

Pior: Pohlmann

Treinador: 6/10 

sistema: 5-2-3

Arbitragem: nada a declarar

 

3ªj FC Porto, 2 - Rio Ave, 0 (24/8,18h) LF antes do jogo. "Na segunda volta o Rio Ave jogará quase de igual para igual com o FC Porto ou qualquer outra equipa". Custa a aceitar que uma equipa jogue 90 minutos contra outra e não tenha um lance de golo (ou até um ataque digno desse nome, tirando a iniciativa de Pohlmann aos 76). Para mim, a exibição de ontem foi humilhante (os resumos que passaram hoje na televisão só mostram os golos e Jhonatan a segurar o barco) e tenho dificuldades em aceitar isso.

Melhor: Jhonatan

Pior: Patrick

Treinador: 3/10

sistema: 5-2-3 (Morais, Clayton e Kiko na frente)

Arbitragem: nada a declarar

4j Rio Ave1, - Arouca, 0 (1/8, 18h) lF antes: "Isto depois de uma partida no Dragão (derrota por 2-0) onde o Rio Ave não sofreu qualquer golo depois da expulsão de Patrick William, mas na qual foi incapaz de fazer um único remate. "O Porto trocou 17 jogadores? O Sporting trocou 17 jogadores? Não... É normal, quando acontece determinadas mudanças nos plantéis, que haja uma dificuldade de ganhar, de jogar bem e integrar 17 jogadores de formas físicas diferentes, culturas diferentes, há muito trabalho que tem de ser feito. Se o jogo fosse de 11 para 11 até ao fim, íamos rematar. Não quer dizer que não haja jogos em que possamos rematar pouco. Mas amanhã vamos rematar, jogaremos melhor do que jogámos e teremos um dia melhor" (...) claro que trazer 17 jogadores em mês e meio lança os seus desafios, mas sabemos para o que vínhamos, estou muito satisfeito pelos jogadores que vieram. Todos se ajudam muito para integrar ao máximo os jogadores. Vamos, dia a dia, perceber o mercado, as decisões e com isso fazer o melhor grupo possível. A paragem vai ser importante, amanhã temos de dar tudo para entrar na paragem com a sensação de crescimento do grupo e atitude e, se possível, a jogar melhor". É evidente que a equipa nesta altura tem mais qualidade, de uma forma geral, do que aquela que disputou o campeonato anterior (incluindo a segunda volta). Todos os setores estão mais fortes e nota-se, na maior parte daqueles que foram utilizados, qualidade acima da média a que estávamos habituados nos últimos anos. Essa é, aliás, uma das explicações para a vitória de hoje: enquanto o Arouca parece mais fraco (Mujica era craque, para citar o exemplo mais evidente), o Rio Ave está mais forte. Outro dado que fez a diferença: num jogo com poucas oportunidades, de uma forma geral a nossa equipa demonstrou mais querer e teve mais atitude (Jhonatan teve uma tarde quase tranquila). Freire no final: Tivemos seis jogadores no onze titular que se conhecem há 40 dias e os suplentes entraram cheios de vontade de ajudar. Agora, é preciso tempo e tranquilidade para trabalhar. A equipa ainda precisa de estabilidade, mas defendeu bem o resultado. Há que dar mérito, porque é difícil em tão pouco tempo criarmos aqui uma união como aquela que foi vista. Muitos jogadores que foram recrutados [na janela de transferências de verão] têm qualidade acima da média, mas já houve equipas boas no Rio Ave que não conseguiram grandes resultados. Temos de fazer as coisas bem e de ter grandes homens por detrás dos jogadores e é isso que vamos à procura." [NOTA: freire na segunda parte virou-se para a bancada, zangado, a olhar fixamente para os adeptos a gritar "calma, car****, fo*****" porque a equipa atrasa constantemente a bola.]

Melhor: Clayton

Pior: Pohlmann

Treinador: 5/10

Sistema 5-2-3 (Morais, Clayton e Pohlmann na frente)

Arbitragem: na dúvida, o árbitro foi nosso amigo. No penalti a favor e no penalti contra.


5j Sábado, 14 de setembro AVS, 1-Rio Ave, 0 18h00 (SportTV) LF antes: não é fácil integrar 20 jogadores; estamos a criar um plano alternativo de jogo; temos um grupo muito bom  estou muito satisfeito com os reforços; há muita vontade na nossa equipa, mas só a qualidade dos jogadores não chega, primeiro queremos ser uma grande equipa".  O Rio Ave obrigou o guarda-redes adversário a 3 defesas, duas delas impressionantes e com isso saiu derrotado das Aves (Jhonatan, em contrapartida, não precisou de brilhar). 3 oportunidades é muito pouco, embora o empate se aceitasse - não fosse o guardião mexicano do AVS. O que continua a falhar na nossa equipa é a construção do ataque, cheio de passes laterais e para os lados, que quase sempre correram mal (muitos erros individuais). Pouca objetividade e, hoje, capacidade. O AVS não tem uma equipa melhor do que nós, mas venceu-nos. Um último dado: é preciso pensar muito para escolher alguém que tenha jogado bem na nossa equipa. Razoáveis: Omar, Amine, Pantalon e Santos. LF após: "Se formos justos na análise, o Rio Ave teve quatro oportunidades de golo iminente, o AVS teve duas. Foi quem marcou. Foi um jogo dividido, a equipa está em processo de construção, e por vezes construir o jogo acaba por ser mais difícil do que apostar em saídas rápidas. Tivemos construção, nem sempre fomos verticais na frente, penso que quando os jogadores se conhecerem melhor mais simples será a interação no ataque. O Ochoa faz, no mínimo, três defesas de golo, o AVS acabou por fazer o golo, ganhou, mas tivemos mais remates, mais oportunidades. É futebol, teríamos de conseguir marcar o nosso golo, acho que no mínimo o empate tinha de cair para nós, mas é futebol tínhamos de ser mais fortes nos duelos."

Melhor jogador: não atribuído

Pior: Pohlmann

Treinador: 4/10

Sistema inicial 5-2-3 (Morais, Clayton e Pohlmann na frente)

Arbitragem: nada a declarar

 

6j21 de setembro (sábado) Rio Ave– Estoril, 15h30 – Sport TV Freire antes do jogo: ""A nível defensivo não temos passado por grandes calafrios e a construção de jogo tem sido consistente, mas queremos e temos de ser mais intensos e incisivos. É um trabalho de grande exigência que passa por todos os jogadores entenderem a capacidade de pressão e os momentos para criar movimentos de rotura" Se formos agressivos e com uma forte reação à perda o Estoril também terá dificuldades, pelo que pretendo um Rio Ave consistente e com todos os jogadores determinados a cumprir o seu papel".



7j 29 de setembro (domingo) Sp. Braga–Rio Ave, 20h30 – Sport TV

8j 4 de outubro (sexta-feira) Rio Ave–Famalicão, 20h15 – Sport TV

9j 27 de outubro (domingo) Benfica–Rio Ave, 18h00 – BTV 

10j 2 de novembro (sábado) Rio Ave–Casa Pia, 15h30 – Sport TV

11ªj 9 de novembro (sábado) Boavista–Rio Ave, 20h30 – Sport TV 

12j 30 de novembro (sábado) Rio Ave–Moreirense, 15h30 – Sport TV