Se havia algo a apontar à equipa em termos de entrega e vontade no último jogo, nesta recepção ao Vilafranquense, nesses dois aspectos não há nada a apontar. O único reparo que se me oferece fazer é quanto ao desperdício na hora de finalizar. Não devia ter sido preciso esperar pelos últimos minutos do encontro para estar na frente do marcador. Houve sempre muito mais Rio Ave, várias vezes perto de marcar e um Vilafranquense encolhido, mas não adormecido. Tanto assim foi que bastou uma oportunidade clara para os forasteiros nos passarem a perna. A forma como sofremos o golo deve merecer reflexão porque não é admissível numa equipa com a nossa qualidade. Um golo sofrido assim deixa sempre marcas, mas verdade seja dita, a equipa reagiu bem apesar de alguns momentos de desacerto. Depois do empate acentuou-se o nosso domínio e adivinhava-se que a vitória estava eminente. Quando chegou e bem, devíamos ter sido mais controladores e dominadores. Não fomos, mas deu pra ganhar.
É uma vitória importante. Acredito que sirva para melhorar a moral da equipa depois de dois jogos seguidos sem ganhar nesta Segunda Liga. Não foi a exibição perfeita, longe disso, mas foi mais que suficiente.
Palavra final para o que disse o treinador do Vilafranquense na flash interview: triste. Treinadores com um discurso tão negativo, de coitadinho chorão não fazem cá falta no nosso futebol. Ele que disse que tinha chegado há pouco do estrangeiro talvez deva voltar a emigrar.