A administração da SAD do Rio Ave tinha quatro elementos, agora tem três, mas um dia acabará por ter cinco. Em qualquer caso, dois estarão sempre em representação do Clube.
Tenho a certeza de que todos querem(os) que tudo corra bem. Mas vamos imaginar o seguinte (o que nem sequer é original, no futebol português ou europeu): os dois administradores que representam o Rio Ave entendem, após um acumular de situações, que os interesses coletivos (os do Clube) não estão a ser bem protegidos por algumas decisões do investidor - infelizmente, o que temos visto são decisões erráticas, inconsequentes e amadoras da administração, que culminaram agora com a destituição de um dos dois executivos.
O que devem fazer?
Em primeiro lugar, expressá-lo nas reuniões da Administração. Mas se isso não for suficiente, porque nada conseguem mudar?
Então, devem dizê-lo aos sócios que os elegeram e que eles estão a representar.
Não basta vir dizer depois que não concordavam com o que se estava a passar. Já tivemos um exemplo parecido no último mandato de António Silva Campos e são bem conhecidos os resultados desse silêncio.