16.8.24

Portimonense: uma forma diferente de gerir a descida de divisão

É hoje claro que a descida de divisão foi o ponto de partida para a necessidade de uma SAD. Até então os resultados da SDUQ eram positivos e, como se dizia sempre, não havia dívidas.

Claro que a descida ter acontecido na época em que houve o maior investimento de sempre no plantel não ajudou, mas foi o que aconteceu a partir daí que nos levou ao ponto de termos de encontrar um comprador para salvar o clube da falência, disseram-nos.

O Rio Ave desceu e na época seguinte apostou fortíssimo na subida, naquela que terá sido a equipa mais cara que alguma vez disputou a subida de divisão em Portugal.

Essa época na segunda divisão, com poucas receitas e muitas despesas, foi o princípio do fim. O resto já sabemos.

Mas havia certamente alternativas. Nunca nos foram expostas nem explicadas, mas havia.

Veja-se o caso do Portimonense, que desceu e, alegadamente, já fez 10 milhões em vendas (cinco aqui e mais cinco aqui). Ou seja, tem dinheiro para pagar despesas e fazer uma época competitiva.

Além do mais, não me parece que o Portimonense tivesse melhor equipa agora do que a do Rio Ave que desceu, pelo que, em teoria, teria sido mais fácil ao Rio Ave fazer estes 10 milhões.

Porquê lembrar isto agora, se não há nada a fazer? 

Há adeptos que só querem que a bola entre. E há outros que, querendo a mesma coisa, acham que vale a pena refletir sobre o passado, o presente e o futuro do nosso Rio Ave FC.