O Rio Ave atravessa um momento "nebloso" e, ao mesmo tempo, desafiante. Tanto a equipa principal de futebol (Rio Ave SAD) como a equipa de futsal (Rio Ave FC) vivem um início de temporada menos positivo e olhando para os calendários imediatos, é inevitável perceber as semelhanças entre os dois percursos.
No futsal, a equipa arrancou com duas derrotas consecutivas e tem pela frente um ciclo duríssimo: Sporting, AD Fundão e Caxinas. Já no futebol, os números também não são animadores — apenas 3 pontos somados em 4 jornadas — e o calendário não dá tréguas: Porto, Benfica e Famalicão são os próximos adversários.
O paralelismo é evidente: tanto no futsal como no futebol, as próximas três jornadas apresentam dois jogos de grau máximo de dificuldade e apenas um em que, teoricamente, as probabilidades de somar pontos são mais equilibradas. Mas a história recente do desporto ensina-nos uma lição clara: nem sempre os pontos aparecem onde se espera.
É precisamente esse fator surpresa que pode fazer a diferença. Se o Rio Ave conseguir “roubar” pontos nos jogos mais improváveis, poderá aliviar a pressão que inevitavelmente surge quando os resultados não aparecem. Caso contrário, o risco é que, daqui a três jornadas, tanto o futsal como o futebol estejam numa posição classificativa desconfortável — não definitiva, mas suficiente para condicionar a confiança e aumentar o peso sobre os compromissos seguintes.
O desejo, claro, é que as duas equipas conquistem os 3 pontos em todos os encontros. Mas se não for possível, será fundamental evitar que o peso da tabela se transforme em pressão psicológica. 
 

 
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