14.12.25

(0-1 contra o Guimarães... e a arbitragem). Pedro Ramalho não quis

Raramente falo de arbitragens. Penso que será a primeira vez esta época. 

Na minha visão do futebol, são 11 contra 11 e a terceira equipa só está lá para ajudar ou não estragar - por isso na bancada raramente me manifesto contra eventuais erros, que jogadores e treinadores também cometem. 

Mas não foi isso que aconteceu ontem. Frente ao Guimarães, a equipa de arbitragem (+ VAR) teve uma evidente dualidade de critérios, na marcação de faltas e na amostragem de cartões. 

No banco do adversário havia quase sempre 5 ou 6 de pé, muitas vezes a protestar. Mas o quarto árbitro estava de costas para o banco do Guimarães para ver apenas os nossos, que – é a regra – são os mais calmos do campeonato (raramente alguém se levantava, só quando começou a ser evidente a despudorada falta de critérios; mesmo assim estou curioso para saber o que disse Sotiris, o treinador-zen, ao árbitro). 

Finalmente, do meu ponto de vista, ficaram duas grandes penalidades por marcar, que nem ao VAR foram. 

O árbitro só esteve bem na expulsão do Vroussai, displicente. 

11 contra 11 não teríamos perdido o jogo, acredito. Mas desta vez a terceira equipa não deixou. E esteve bem a SAD a reagir de imediato, com um pedido de reunião ao Conselho de Arbitragem.

Primeira parte fraca, segunda parte, com menos um, muito boa. Além da arbitragem houve azar. Teria dado para o empate. Mesmo assim, não percebi as opções de Sotiris: com menos um, deixou 15 minutos a equipa com uma defesa de 4. No recomeço voltou a uma linha de cinco, com Liavas a ala direito, e apenas dois na frente. No final, voltaram os 4 de trás.