A SAD do Rio Ave distingue-se de todas as outras que existem em Portugal de diversas formas.
Porque não tem jogadores portugueses, porque é a única que faz parte de um verdadeiro projeto multiclube ou porque tem uma presidente que é também a Presidente do clube (minoritário).
Já sabemos tudo isso.
Mas também há algo de inovador no facto de o proprietário nunca ter assistido a um jogo do Rio Ave.
E não me venham com a questão dos eventuais castigos ou incompatibilidades da UEFA pelo multiclube, quando é o próprio a falar do assunto.
Imagine o leitor que é um empresário português do setor hoteleiro e comprou um hotel, por exemplo, na Grécia. Passaram quase dois anos e ainda não foi à Grécia ver como hotel funciona, a qualidade do serviço, os serviços que presta, o que é preciso melhorar, etc?
Ainda por cima, nestes dois anos, o raio do hotel só dá prejuízo, mas o nosso leitor não sai de Portugal.
Que tal seria, senhor empresário?
(Eu não gosto de SADs mas, por aquilo que vejo, a do Famalicão é a que tem melhores práticas. Aqui vemos o investidor ao lado do presidente da SAD)
