Já diz o ditado, um mal nunca vem só.
E, normalmente, quando o ambiente é de perturbação, incerteza e decisões que deixam mais dúvidas do que respostas é natural que as pessoas procurem garantir aquilo a que têm direito — especialmente quando falamos de algo tão básico como… o ordenado ao fim do mês.
Ontem, chegaram-me vários testemunhos de funcionários que asseguram que a Rio Ave SAD não tinha pago os salários referentes ao mês de novembro.
Recorde-se que estes valores deveriam ter sido liquidados até ao dia 8 de dezembro.
Hoje, garantem-me que os ordenados já caíram na conta (ainda que com atrasado), porém os subsídios de Natal ainda não foram pagos (podem ser pagos legalmente até dia 15) e não foi prestado qualquer esclarecimento quando é que isso vai acontecer.
Numa fase em que vários trabalhadores estão a ser despedidos, departamentos inteiros foram desmantelados e o ambiente interno é descrito como de medo e instabilidade, soma-se agora mais este problema — o de quem trabalha não ver cumprida a sua legítima retribuição.
Perante tudo isto, fica a pergunta que ecoa entre funcionários, sócios e adeptos:
Afinal, o que se passa?
Os associados do Rio Ave FC e os próprios envolvidos no processo não merecem esclarecimentos?

