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A culpa não deve morrer solteira, nem o treinador que saiu deve morrer casado com a culpa. Teve-a, mas não em exclusivo.
A isto se devem vários factores.
1- Responsabilidade dos jogadores:
- falta de empenho;
- falta de concentração;
- falta de ambição;
- erros individuais naqueles que têm capacidade para não os cometer (a falta de qualidade de alguns não é culpa deles).
2- Responsabilidade do treinador (Refiro-me a Mário Silva):
- falta de coragem;
- apatia no banco;
- falta de liderança;
- mau aproveitamento de alguns jogadores que o plantel dispõe.
3- Responsabilidade da direção:
- má escolha do treinador e falta de coragem para reconhecer o erro mais cedo;
- plantel desequilibrado e acima de tudo escasso à excepção do meio-campo;
- má comunicação e má interligação com os sócios numa fase em que era necessário outro tipo de aproximação dadas as circunstâncias;
- mania das grandezas, prepotência e sobranceria por parte de alguns elementos do staff e/ou elementos diretivos.
4- Responsabilidade dos sócios:
- apatia, silêncio e conivência enquanto se foi ganhando nas últimas duas épocas principalmente.
Nos próximos dias tentarei explorar cada um dos assuntos em textos separados.