Tenho, ainda assim, de confessar que aos 10 minutos de jogo o meu novo bloco de notas prateado que o patrão me deu de prenda de Natal já tinha preparada uma equipa-sombra pra começar a fazer substituições a partir do minuto 15. Depois vi que o Presidente estava no banco e já estava a ferver. Revi os planos e não estava previsto ele entrar. Quando reponho os olhos na TV, Dala quase marca. Logo a seguir Ivo Pinto à trave. Vou dar-lhes mais 5 minutos até mexer, pensei. Entretanto não apareceu golo até ao intervalo, mas estava-se a jogar bem. A equipa uniu-se, estava aguerrida, concentrada e até dava para libertar alguns talentos individuais que iam desequilibrando o Portimonense e faziam com que nos respeitassem. R-E-S-P-E-C-T. Tinha acabado o forrobodó. Há quanto tempo não nos respeitavam? O bloco de notas prateado é novo, não diz há quanto tempo. O velho pus fora, tinha muitos palavrões, aqueles que eu escrevia lá para não escrever aqui (podia ser censurado...).
Ah, entretanto intervalo, segunda parte e 3 golos! Afinal eles sabem onde fica a baliza! Alguém ainda sente a falta do coiso, daquele moço avançado que foi não sei pra onde, não me lembro do nome dele... (lembro, lembro e gostava bem dele, era o André Pereira, tava a brincar).
Tudo espremido, 3 golos, 3 pontos, um sinal claro de vitalidade. Os recados de Pedro Cunha resultaram. A equipa espevitou, reagiu, cresceu. Onde andavas Rio Ave?