7.10.25

Rúben Góis: o motor ofensivo do Rio Ave FC (Futsal)




Quatro jornadas, quatro golos. Todos com a mesma assinatura: Rúben Góis.

A importância do pivot na equipa de futsal do Rio Ave é, neste momento, inegável.

Por um lado, os números refletem a influência que o jogador tem no ataque do Rio Ave — é ele quem carrega o peso dos golos e quem, em muitas ocasiões, dá vida às manobras ofensivas da equipa. Por outro, esta dependência acaba também por expor uma fragilidade: o Rio Ave vive demasiado do talento e da inspiração de um só jogador.

Quem acompanhou Rúben Góis na época passada já sabia do que era capaz. Os números falavam por si: golos (28 - 25 pelo Rio Ave e 3 pelo Leões de Porto Salvo ), assistências e uma capacidade de decisão fora do comum para o escalão em que jogava. Era, sem dúvida, um jogador de primeira divisão à espera da oportunidade certa.

Agora, com o Rio Ave de regresso ao principal escalão, Góis confirma todo o seu valor. A diferença de nível não o intimidou — pelo contrário, parece ter reforçado a sua confiança. As suas exibições têm deixado boas indicações e demonstrado que o futsal português continua a produzir jogadores de enorme qualidade.

Contudo, e olhando para o coletivo, fica o alerta: uma equipa não pode depender exclusivamente de um nome, por melhor que ele seja. O sucesso na Primeira Divisão exige soluções variadas, alternativas de golo e uma maior diversidade ofensiva. E eu acredito que a nossa equipa tenha essa diversidade ofensiva no plantel.