24.10.25

A imagem (errada) que a comunicação do Rio Ave insiste em vender


A comunicação do Rio Ave bem se esforça em vender uma imagem que simplesmente não existe.

É prática habitual, no final dos jogos, vermos nas redes sociais do clube fotografias a tentar mostrar a “comunhão” entre sócios e equipa. Entendo a estratégia e até a razão por detrás dela. Também compreendo o uso constante de slogans como “uma família” para reforçar essa ideia de ligação.

É constante, o clube publicar no Facebook uma fotografia tirada com bastante zoom, em pleno relvado, entre braços e corpos de jogadores, captando meia dúzia de adeptos (da claque) a bater palmas. A mensagem implícita é clara: está tudo pacífico, em harmonia, todos compreendemos a situação da equipa e estamos solidários.
É a nova norma na comunicação do nosso clube.



Só que não é verdade. Quem está no estádio sabe que há momentos em que há muitos sócios insatisfeitos, sendo que ultimamente esse desagrado tem também aumentado nas redes sociais.

Para além destes casos, temos visto o clube a comunicar pouco e mal.
O Rio Ave sempre foi parco a dar-nos informação sobre a equipa, sobre os treinos, sobretudo sobre lesões e jogadores recuperados. Mas agora não há um único texto durante a semana e nada sabemos sobre o que se passa com lesionados. Dizem que é para proteger os jogadores… Coitados dos jogadores do Benfica, Sporting, etc, de que se se sabe tudo ou quase tudo...

No fim do jogo deste fim de semana frente ao Sintrense, nem o habitual vídeo com a conferência do mister Sotiris colocaram nas redes sociais.

Cada vez mais um clube fechado dentro de portas.
Cada vez mais os sócios se afastam do Rio Ave.