7.8.25

Do sexto para o sétimo jogo: derrota por 4-0 com o Al-Nassr confirma preocupações

Um Rio Ave muito macio e muito defensivo não teve argumentos perante o adversário. Na primeira parte Clayton ainda teve duas boas oportunidades, mas na segunda quase só vimos jogar,

Ilações a tirar:

- esta equipa (ainda?) não é altamente competitiva, como foi prometido;

- Sotiris joga com três centrais (e mesmo a perder por 4 golos nunca desfez a linha);

- Nikos, o único reforço no onze, é ala esquerdo e foi dos melhores; estragou a exibição no terceiro golo do Al-Nassr, quando ficou a dormir;

- Com três centrais, dois alas e dois médios de cobertura (Aguilera e Bakoulas) é difícil ser mais defensivo (a equipa, ainda por cima, defende junto à grande área, mas talvez seja por causa do adversário).

-Onze inicial: Miszta, Vroussai, Ntoi, Panzo, Nelson Abbey e Nikos. Aguilera, Bakoulas e Pohlmann. André Luiz e Clayton (um onze sem portugueses).

- entraram na segunda parte diversos jogadores (João Novais, Zoabi, Papakanellos, João Tomé, João Graça, Petrasso, Lomboto e Valentim), sendo que apenas Miszta (o melhor em campo do nosso lado), Abbey e Bakoulas fizeram os 90 minutos. Valentim fez de ala esquerdo, quando Nikos saiu.

- Medina é o único ausente (lesão?); 

Em resumo: a única coisa boa deste jogo é que, depois do que viu, Marinakis deve ter pegado no telefone para mandar contratar três ou quatro jogadores que possam ser titulares e fazer a diferença (meio campo e ataque, sobretudo).


Primeiro jogo 

Segundo jogo 

Terceiro jogo 

Quarto jogo 

Quinto jogo 

 Sexto jogo

 

Pré-temporada encerrada, mas incógnitas mantêm-se



 

A pré-temporada do Rio Ave chegou ao fim. 


Pela primeira vez tivemos oportunidade de ver o Rio Ave a jogar esta temporada e tirando duas oportunidades, há ponto a salientar. Jogamos pouco.

No onze inicial, esteve apenas um reforço Nikos Athanasiou. (ausência de portugueses no onze inicial - não me lembro de já ter acontecido).

Deu ideia que foi um treino para o Al-Nassr e que caso quisesse, o resultado podia ser mais pesado. (4-0)

Bakoulas com Aguilera no meio campo no momento defensivo parece pouco.

Olinho apresentou o rendimento do ano passado (uma nulidade).

Equipa parece que não está conectada e isso é preocupante porque o campeonato começa já esta semana (nós não jogamos na primeira jornada). 


Ao longo de oito jogos de preparação, a nossa equipa somou cinco vitórias, um empate e duas derrotas. Os triunfos aconteceram maioritariamente frente a adversários de escalões inferiores, enquanto os duelos contra equipas da nossa divisão resultaram num empate e numa derrota. A preparação terminou com uma derrota, desta vez frente a um adversário estrangeiro.


Apesar do balanço estatístico poder parecer positivo à primeira vista, é difícil retirar grandes conclusões. A verdade é que existe ainda um enorme desconhecimento sobre os jogadores recém-chegados, muitos deles jovens e sem histórico no futebol português. Acresce o facto de, à exceção do jogo frente ao Al-Nassr — marcado à última hora — não ter havido qualquer transmissão ou oportunidade para os adeptos acompanharem o que foi sendo feito ao longo da pré-época.


Por isso mesmo, é ainda prematuro definir expectativas para esta temporada. Faltam chegar reforços, falta perceber a identidade que Sotiris — o novo treinador — pretende incutir à equipa, e, acima de tudo, falta ver o Rio Ave em competição a sério.


O arranque oficial do campeonato estava previsto para este fim de semana, mas o Rio Ave viu o seu jogo inaugural ser adiado, em virtude do envolvimento do adversário nas pré-eliminatórias da Liga dos Campeões.


Resta agora esperar mais uma semana. A estreia em 2024/25 acontecerá, ao que tudo indica, nos Arcos, frente ao Nacional, na segunda jornada.


NOTA:


Vitor Gomes estava no banco de suplentes.
Porquê que não foi tornado público a sua inclusão na estrutura de futebol?

A comunicação é tão escassa que até nem as boas notícias são divulgadas.




Vêm aí reforços com experiência.

 Na antevisão ao jogo com o al Nassr, Sotiris admite que faltam ainda jogadores com experiência para fechar o plantel.

"Somos um plantel muito jovem, e falta-nos completar o plantel com jogadores com mais experiência". disse em entrevista ao canal 11."

 

Cristiano Ronaldo: Finalmente o jogo da sua vida





Durante mais de duas décadas, Cristiano Ronaldo conquistou tudo o que havia para conquistar.

Champions, Ligas, Euros, Globos de Ouro, estátuas com formas... artísticas. Mas, apesar do currículo invejável, havia uma lacuna gritante, um vazio que nem os golos em finais europeias conseguiam preencher: nunca jogou contra o Rio Ave.

Pois bem, senhoras e senhores, chegou o momento.

Ao fim de mais de 20 anos de carreira profissional, Cristiano Ronaldo poderá finalmente contar aos netos — e ao mundo — que enfrentou o colosso de Vila do Conde. Um daqueles jogos que mudam carreiras, que definem legados e que enchem capas de jornais.
Rio Ave - Al Nassr. Um duelo que o destino foi adiando, temendo talvez que o mundo não estivesse preparado para tamanha magnitude.

Há quem diga que Ronaldo só foi para a Arábia porque sabia que, mais cedo ou mais tarde, o Rio Ave lá apareceria num amigável. Que o verdadeiro objetivo nunca foi o petróleo, os petrodólares ou os contratos de publicidade — era o Rio Ave. Sempre foi o Rio Ave.

E agora, lá estará ele. De chuteiras calçadas, cabelo irrepreensivelmente fixado, pronto para enfrentar a verdadeira prova final da sua carreira.

Será que consegue passar pelo Ntoi, Panzo e Abbey?
Será que resiste à pressão psicológica de jogar frente ao Rio Ave?

Se marcar, os jornais vão chamar-lhe inevitável.
Se não marcar, bom… terá sido travado por um colosso mundial.

Para o Rio Ave, claro, é só mais um jogo.
Para Cristiano Ronaldo é a consagração.

Lomboto, Ferati e Naziru inscritos na Liga

Sotiris começou a pré-época com estes jovens: Sina, Hassan, Lomboto, Pedro Virgínia, Karseladze, Ferati, Naziru e Valentim.

Entretanto, Karseladze foi emprestado, Valentim deixou de aparecer e no último jogo, frente ao Gil Vicente, apenas Sina foi utilizado.

Como a SAD pouco ou nada nos diz sobre os planos que tem, fomos ao site da Liga e ficámos a saber que cinco foram inscritos na equipa principal: Sina, Pedro Virgínia (quarto guarda-redes?), Lomboto, Ferati e Naziru.


 Ferati é um jovem médio de 16 anos.

6.8.25

Rio Ave Pod — Episódio 2 com Daniel Silva

Na semana passada, o Tiago Sencadas lançou o Rio Ave Pod, um novo videocast dedicado ao nosso clube. Depois de um primeiro episódio com um convidado à altura do pontapé de saída, decidiu arriscar e convidou-me para o segundo… baixando assim a fasquia logo à segunda jornada! 

Brincadeiras à parte, foi com muito gosto que aceitei o desafio. O resultado dessa conversa estará disponível mais logo, às 20h!
Falámos, como não podia deixar de ser, sobre o Rio Ave — a paixão que me liga ao clube, algumas memórias, opiniões sobre o presente e até reflexões sobre o futuro.

Fica aqui o link para o episódio completo:


Espero que gostem — e já agora, subscrevam o canal, deixem um like ou comentário… que o Tiago merece todo o apoio nesta iniciativa.


Deixo aqui também a ligação direta para o Spotify

O onze amanhã frente ao Al-Nassr

1) Nunca foi tão difícil antecipar um onze como agora;

2) O problema começa no sistema tático: são três centrais e dois alas ou uma defesa a quatro?

3) O plantel não está fechado;

4) Miszta e Clayton, certamente por razões diferentes, têm sido poupados nos jogos de preparação;

5) Guarda-redes: sem Miszta para já, Chamorro deixou Sina para trás;

6) Vroussai, Ntoi Petrasso e Panzo parecem certos na defesa;

7) Nikos, o defesa esquerdo que veio da Grécia, tem sido titular em todos os jogos de preparação; é sempre apresentado como jogando no trio da frente - amanhã se perceberá;

8) A Aguilera poderão juntar-se no meio campo Papakanellos e Novais.

9) Na frente, André Luiz e Clayton.

10) Em resumo: Chamorro, Vroussai, Petrasso, Ntoi, Panzo e Nikos; Aguilera, Papakanellos e Novais; André Luiz e Clayton; ou Chamorro, Vroussai, Petrasso, Ntoi e Panzo; Aguilera, Papakanellos e Novais; Nikos, André Luiz e Clayton

Como é, míster?


 

4.8.25

O 'império de cartão' de John Textor está a ruir: rumores colocam Rio Ave SAD a ser transferida para outra sociedade




Partilho já com o leitor que este artigo pode ser um pouco mais extenso e técnico do que costuma ler. No entanto, acho que é muito relevante a sua leitura.

Nos últimos anos, John Textor tornou-se uma das figuras mais populares do novo futebol globalizado: um investidor norte-americano com uma rede de clubes espalhados por vários continentes, incluindo o Botafogo (Brasil), Olympique Lyonnais (França), RWDM (Bélgica) e, até recentemente, uma posição relevante no Crystal Palace (Inglaterra). Mas o castelo está a abanar – e as consequências prometem ser profundas.

Há uma sociedade criada para o propósito, que detém a participação destes clubes. (Eagle Football Holdings - EFH).

Apesar de ainda manter a maioria do capital desta sociedade, John Textor foi forçado a ceder o controlo operacional à ARES Management, a empresa que lhe emprestou mais de 500 milhões de dólares.

A ARES, que passou a dominar a EFH, terá mesmo forçado a venda da posição de Textor no Crystal Palace (43%), comprada recentemente por Woody Johnson (proprietário dos New York Jets) por cerca de 190 milhões de libras. As receitas dessa venda, dizem os media, foram diretamente para a ARES.

A EFH está, neste momento, afogada em dívidas: mais de 1,2 mil milhões de dólares, incluindo 493 milhões à ARES (com juros de até 19,4%) e 75 milhões a outra socidade - Iconic Sports (com juros de 11%).

Um dos maiores abalos surgiu do próprio Botafogo, que está agora no centro de uma disputa judicial. 
A 31 de julho, um tribunal brasileiro ordenou o congelamento das ações da EFH na SAD do clube (90%), impedindo Textor de vender ou negociar a sua posição até que uma dívida de 27,2 milhões de dólares com o clube seja liquidada.

Mais irónico ainda: foi a própria equipa jurídica do Botafogo que avançou com esta ação contra o seu maior acionista (John Textor), numa tentativa de proteger o clube de uma gestão financeira desastrosa.


Novo império a caminho? Marinakis e Rio Ave podem entrar em cena

Perante o colapso da EFH (sociedade que detém as SAD referidas), John Textor estará a planear uma reestruturação, através da criação de uma nova sociedade/holding chamada “Eagle Football Group 2.0”, sediada nas Ilhas Caimão. E o parceiro poderá ser Evangelos Marinakis (estará em negociações para entrar com financiamento.)

O objetivo? Consolidar ativos da antiga EFH – como o Botafogo e o RWDM – e, ao que parece, incluir também a Rio Ave SAD nessa nova sociedade. (Nota: tudo isto referido é num post do Linkedin que foi escrito com base num artigo, ambos da autoria de Jason Stephens, que inicialmente não coloca a Rio Ave SAD no meio destas transações. Ao Reis do Ave, Stephens explicou a diferença: "Os rumores são difíceis de comprovar até que alguma forma de concretização aconteça! Não se trata de uma estratégia de futebol, mas sim de uma estratégia de dois homens: um agarrado à cauda de um ativo valioso e o outro em busca de uma oportunidade de possuir um ativo num mercado próspero! Muitas reviravoltas estão para vir!")

Marinakis, que já tentou adquirir clubes como o Vasco ou o São Paulo, vê no Brasil uma oportunidade estratégica: além de poder recrutar talento jovem, poderia usar o Botafogo como plataforma para alimentar outros clubes da rede, como o Rio Ave ou o Nottingham Forest.

No entanto, há poucas horas (depois de estas possíveis negociações terem sido tornadas publicas e debatidas na imprensa estrangeira), o escritório de advogados de Marinakis veio dizer que, à data de hoje, "Marinakis não tem nenhum negócio com o Sr. Textor. Não há empréstimo, financiamento ou cooperação em torno de ações do Botafogo, propriedade do Botafogo ou constituição de veículos de investimento"
Nota para o facto de dizerem que "não têm nenhum negócio", não afastando portanto, possibilidade de vir a acontecer num futuro próximo.

Conclusão:

O caso de John Textor é um exemplo claro do que acontece quando o futebol se transforma num jogo de engenharia financeira, sem sustentabilidade nem controlo, e mostra também como os clubes podem acabar reféns de investidores instáveis, que entram com capital, mas também com dívidas, processos e opacidade.

Para já são rumores, mas a verificarem-se,  teremos a transferência da Rio Ave SAD para uma nova sociedade criada para o propósito sem que o clube (Rio Ave) se possa pronunciar (o que será transferido a empresa proprietária da Rio Ave SAD, a Rah Sports, e que foi criada no momento da aquisição da nossa SAD).

Aconteça o que acontecer, este caso valida o que há muito já partilhei: existe uma longa lista de investidores a brincar ao Football Manager com clubes reais e a transferência da Rio Ave SAD para outras sociedades não depende em nada das intenções/desejos da direção do Rio Ave FC e dos seus associados.

3.8.25

Do quinto para o sexto jogo

 Derrota por 3-1 com o Gil Vicente, agora em Vila do Conde (mais um jogo de porta fechada). Golo do Rio Ave marcado por André Luiz.

Onze do Rio Ave, tal como site indica:

Kevin, Vrousai, Petrasso, Ntoi, Panzo, Aguilera, Novais, Papakanellos, Nikos, André Luiz e Zoabi.

A dúvida continua: 

1) há três centrais e dois alas (Vroussai e Nikos - mas nesse caso, porque é que Vroussai aparece na defesa e Nikos na frente?), com dois avançados (André Luiz e Zoabi)  (3-5-2?)

2) ou há uma defesa a quatro (em que Panzo faz de defesa esquerdo?) e Nikos é extremo?   (4-3-3?) 


Ainda jogaram:
Sina, João Tomé, Clayton, João Graça, Olinho, Bakoulas e Abbey.

Notas:

. Miszta continua ausente, tal como Medina;

- segundo jogo de Chamorro a titular (Sina passou para o banco);

- só sete suplentes utilizados, incluindo Clayton (Zoabi no onze e Clayton no banco é no mínimo para espantar);

- Os sub23 desapareceram...

- Só um avançado no banco;

(20 jogadores disponíveis) 

Primeiro jogo 

Segundo jogo 

Terceiro jogo 

Quarto jogo 

Quinto jogo 

 

 

30.7.25

O primeiro podcast/videocast de Rioavistas para Rioavistas

Chama-se RioAvepod e é, com toda a certeza, o primeiro podcast/videocast feito por Rioavistas para Rioavistas (qualquer um pode ouvir, mas fala-se apenas do nosso Clube). No caso, feito por Tiago Sencadas. 

'Infelizmente' para o Tiago, o primeiro entrevistado sou eu próprio😶, o que, bem vistas as coisas, não tem só desvantagens: a partir daqui só pode melhorar! 💪

"Nesta conversa, o foco esteve na equipa que está a ser preparada para a época 2025/26, com reflexões e perspetivas de quem acompanha de perto o universo verde e branco. "

Rio Ave realiza jogo este Sábado nos Arcos frente ao Gil Vicente à porta fechada




O novo relvado do Estádio do Rio Ave FC está concluído e será já no próximo sábado que acolherá o primeiro jogo de preparação da equipa principal para a nova época, frente ao Gil Vicente. No entanto, apesar das boas notícias relativamente ao estado do relvado, o jogo continuará a realizar-se à porta fechada.

Esta decisão mantém-se em linha com o que tem sido a pré-temporada do Rio Ave até agora, com todos os jogos disputados sem a presença de adeptos. Apesar do regresso ao palco principal e das melhorias visíveis no Estádio dos Arcos, os sócios não poderão assistir ao jogo.

28.7.25

Do quarto para o quinto jogo

 5º jogo (frente ao SL Benfica B), quarta vitória (4-1, com golos de Papakanellos, André Luiz, Aguilera e Clayton)

11 Inicial do Rio Ave FC, segundo site oficial:
Kevin Chamorro, Vrousai, Lomboto, Ntoi, Abbey, Aguilera, João Novais, André Luiz, Papakanellos, Nikos e Zoabi.

Nesta fase já é cada vez mais dificil arrumar a equipa de outra forma. O defesa esquerdo esquerdo Nikos aparece sempre na sequência da frente, o que daria quatro avançados, o que não faz sentido.

Talvez assim?

Kevin Chamorro, 

Vrousai, Lomboto, Ntoi, Abbey e Nikos.

Aguilera, João Novais, Papakanellos, 

André Luiz, e Zoabi (ou então Nikos tem jogado mesmo a extremo)

 


Jogaram ainda:
Pedro Virgínia, João Tomé, Petrasso, Panzo, Bakoulas, João Graça, Olinho e Clayton (apenas 8).

Outras notas:

- dos sub23 resta Pedro Virgínia (Sina e Miszta ausentes);

- Lomboto resiste;  

- Medina continua ausente; 

 

Primeiro jogo 

Segundo jogo 

Terceiro jogo 

Quarto jogo 

Somos caso único?




Faltam apenas dois jogos para terminar a pré-temporada do Rio Ave FC — frente ao Gil Vicente e ao Arouca — completando assim os sete encontros programados para este período de preparação. No entanto, há um dado que se destaca pela negativa e que, inevitavelmente, deixa um travo amargo na boca dos adeptos: todos os jogos têm sido realizados à porta fechada.

Compreende-se que as obras em curso no Estádio dos Arcos tragam constrangimentos logísticos e de segurança que dificultem a realização de jogos com público. Mas será que não haveria outro sítio para realizar, pelo menos, um jogo com porta aberta? Um único encontro que permitisse aos sócios e adeptos ver de perto a nova equipa, as caras novas e o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta pré-época?

É que, tirando o período excecional da pandemia, não me lembro do Rio Ave realizar uma pré-temporada completamente privada. Talvez seja um cenário inédito, não só na história recente do clube, como provavelmente também no panorama nacional do futebol profissional português. Seremos caso único?

O Sporting CP, por exemplo, também se encontra a realizar melhoramentos no seu estádio e, mesmo assim, procurou alternativas para permitir aos seus sócios acompanhar a equipa. 

Com tantas mudanças no plantel e com um novo ciclo desportivo a iniciar-se, seria extremamente interessante que os sócios pudessem ver a equipa do Rio Ave jogar.

Infelizmente, isso não irá acontecer.




25.7.25

Nova camisola, época 2025/26

 Está revelada a nova camisola para a época 2025/2026. 

O site do clube destaca o seguinte no que há de novo no equipamento principal:  "- A camisola principal 2025/2026 traz também novidades no apoio ao peito. A Lebull estreia-se como patrocinadora oficial do Rio Ave FC, ocupando o espaço frontal da camisola. Nas costas, mantêm-se os valiosos parceiros UZO (na parte superior) e Confirent (na parte inferior); a San Miguel continua a marcar presença na manga, reforçando uma rede de confiança que nos acompanha dentro e fora de campo."

Na minha opinião esta ficou muito parecida com a tradicional o que me agrada. 

Parabéns ao seu criador!

Um passo importante para o futuro: Rio Ave recebe terrenos para expandir complexo desportivo



Foi ontem aprovado, em reunião de Câmara Municipal, um importante passo para o futuro do Rio Ave Futebol Clube. A autarquia de Vila do Conde deliberou a doação de cerca de 17 mil metros quadrados de terrenos ao clube, situados a norte do atual Complexo Desportivo. A decisão representa um marco significativo para o crescimento estrutural e desportivo do Rio Ave, numa altura em que as limitações de espaço são uma das principais dificuldades sentidas, sobretudo no que toca à formação e às escolinhas.

Segundo comunicado oficial do clube, a doação permitirá “avançar com um verdadeiro masterplan que aumentará exponencialmente a área desportiva” do Complexo. Estão previstos dois novos relvados naturais — um destinado ao treino das várias equipas que atualmente utilizam este tipo de piso, e outro com a finalidade de albergar um mini-estádio. Este novo espaço permitirá, por exemplo, que as equipas de futebol feminino e os sub-23 passem a jogar em Vila do Conde, aproximando-se ainda mais da massa associativa.

Mas o plano vai além do futebol: inclui zonas ajardinadas, áreas de lazer e estacionamento, assim como a construção de um novo edifício de apoio ao futebol profissional, uma bancada nascente no estádio principal, a renovação dos dois relvados sintéticos da Academia e outras melhorias que prometem transformar o Complexo numa verdadeira casa para todas as vertentes do clube.

Este investimento torna-se particularmente relevante num contexto em que o clube tem sido confrontado com limitações de espaço para acolher todos os jovens interessados em integrar as escolinhas. São várias as queixas de pais que afirmam não conseguir inscrever os filhos, devido à falta de vagas — uma realidade que poderá ser combatida com esta ampliação.

Agora que estão reunidas as condições materiais para fazer crescer o Rio Ave dentro e fora de campo, seria desejável que a presidente da Direção, Alexandrina Cruz, desse o passo seguinte: apresentar publicamente este “MasterPlan”, discutir as intenções, esclarecer dúvidas e envolver os sócios no processo. Um projeto com esta dimensão e impacto na vida do clube merece transparência, ambição e um verdadeiro espírito de cooperação entre dirigentes e associados.

O futuro começa a desenhar-se — e todos têm o direito de o conhecer e ajudar a construir.

24.7.25

Do terceiro para o quarto jogo

Empate a 1 golo com o AVS (marcou André Luiz).

Onze inicial (tal como site do clube o anuncia): 

Sina, Vrousai, Petrasso, Ntoi, Panzo, Aguilera, Bakoulas, Olinho, Nikos, André Luiz e Zoabi.

Interpretando a informação disponível, o Rio Ave terá jogado com três centrais (Petrasso, Ntoi, Panzo), Vroussai na direita e Nikos na esquerda. Dois (Aguilera, Bakoulas) ou três médios (onde jogou Pohlmann?) e André Luiz e Zoabi na frente. É o terceiro jogo (em quatro) de Sina como guarda-redes titular.

De resto são muitas dúvidas para quem tenta perceber como será o Rio Ave 25-26 (a notícia tem seis linhas!)

Jogaram ainda : Kevin, Abbey, Papakanellos, Tomé, Karseladze, Lomboto, Ferati, Novais, João Graça, Naziru, Hassan. 

22 jogadores usados. 

Estreia de Kevin na baliza; 

Medina, Miszta e Clayton ausentes;

Sotiris continua a contar com seis jovens dos sub23.

(irá o Canal 11 transmitir algum jogo de preparação do Rio Ave? É a nossa última esperança de ver a equipa antes do campeonato começar) 



Primeiro jogo 

Segundo jogo 

Terceiro jogo 

Uma "nova" estratégia que se confirma



Há pouco menos de dois meses, escrevia por aqui que o Rio Ave estava prestes a entrar numa nova fase, marcada por uma mudança clara de paradigma. Uma das ideias centrais era simples: o clube iria funcionar cada vez mais como um satélite, apostado em lançar jovens promessas, muitas delas oriundas de clubes ligados ao acionista maioritário. Hoje, com a época a aproximar-se a passos largos, há dados que confirmam essa tendência.

Consultando hoje a página do Rio Ave no Zerozero, percebe-se que a média de idades do plantel é atualmente ainda mais baixa do que a da época passada — quando já éramos a equipa mais jovem da Primeira Liga.

2023/24: média de 23,46 anos
2024/25: (até ao momento): média de 22,87 anos

É verdade que o mercado ainda está longe de fechar e é natural que venham a chegar mais reforços — o que poderá alterar ligeiramente esta média —, mas o sinal está dado. A estratégia mantém-se: entrada de jogadores jovens, com potencial, tendo em vista a sua valorização e posterior venda.


Alguns dados reforçam esta ideia:
  • Apenas quatro jogadores do atual plantel têm mais de 25 anos: João Graça, João Novais, Clayton e Vrousai. Curiosamente, os dois primeiros terminam contrato já no final desta época e o quarto no final da próxima. Ou seja, contratos de curta duração, que apontam mais para transição do que para estabilidade.
  • Dos 28 jogadores atualmente listados, 20 têm idade elegível para os escalões sub-23.

A aposta é clara: construir um plantel jovem, moldável, com margem de progressão, com muitos atletas oriundos de clubes controlados pelo acionista — e potenciar o seu crescimento desportivo e financeiro com vista a uma futura valorização.

O Rio Ave assume-se assim como uma plataforma de desenvolvimento. E, embora esta estratégia possa ser vista com diferentes lentes — umas mais críticas, outras mais compreensivas —, uma coisa é certa: o caminho está traçado e está a ser seguido com convicção.

Resta saber até que ponto esta juventude, aliada à inexperiência, conseguirá dar resposta às exigências competitivas da Primeira Liga. A época começa em breve, e será dentro de campo que a teoria será posta à prova.

23.7.25

"Um plantel mais competitivo do que na mesma altura do ano passado"

Uma recente troca de argumentos no Facebook do Reis do Ave (gerado, na minha opinião, por um equívoco que por vezes surge*) terminou com o nosso leitor a afirmar: "Não concordo com tudo o que a direção do clube e da SAD fazem, mas que temos neste momento um plantel mais competitivo do que na mesma altura do ano passado é uma realidade. É só pena que pelas coisas aqui escritas não pareça".

Nota prévia ao meu comentário: se o leitor tem bem presente como estava o plantel exatamente há um ano, não vale a pena argumentar, simplesmente porque eu não sei e ele pode ter toda a razão; se a questão da 'mesma altura do ano passado' é mais simbólica e refere-se de uma forma geral à pré-época, a algumas semanas do campeonato começar, aqui fica: 

1) Análise qualitativa:

- Saiu Tiknaz entrou Papakanellos (se tiver o nível de Tiknaz será excelente);

- saiu Omar, entrou Nikos (não é difícil fazer melhor do que Omar...);

- saiu o guarda-redes Matheus Teixeira e entrou Chamorro (como ninguém viu Matheus jogar, parece-me que não é honesto fazer comparações);

Em resumo: ou os três jogadores que vieram são craques e vão fazer a diferença ou então não é possível dizer, por este prisma, que é um plantel mais competitivo; estará igual, quando muito;

2) Análise quantitativa:

- Saíram 9 (6 deles, em algum momento, titulares), chegaram 3 até ao momento. 

 Ou seja, sem os jovens, o plantel tem 20 jogadores nesta altura; no final ficará com 24 ou 25, certamente.

O leitor quer o mesmo que todos nós: um plantel mais competitivo do que na época passada, como prometeu a presidente Alexandrina Cruz. Todos esperamos que isso aconteça. Mas talvez quando pudermos ver pelo menos um jogo-treino possamos ter uma ideia mais completa.


 * genericamente, o equívoco é este: que, por também criticarmos quando achamos que é necessário, somos contra o Rio Ave ou até contra a Direção! Eu, se tivesse uma empresa, preferia trabalhar com alguém que me apontasse os erros, para eu ver se os devia corrigir, do que alguém que passasse o tempo a elogiar-me.

 

 


 

Pedro Cunha deixa o Rio Ave SAD




O Rio Ave SAD anunciou oficialmente a saída de Pedro Cunha do comando técnico da equipa de sub-23. O treinador, de 58 anos, cumpria a sua segunda passagem pelo clube, após uma longa ligação que começou em 2006 e que foi interrompida em 2020, altura em que assumiu o projeto do Maia Lidador.

Nesta segunda etapa em Vila do Conde, Pedro Cunha orientou a equipa durante duas temporadas, somando um total de 56 jogos, nos quais obteve apenas 14 vitórias.

Quando regressou ao clube no início da época passada, a sua contratação foi bem recebida, sobretudo pelo forte vínculo que mantinha com o Rio Ave e pelo trabalho desenvolvido ao longo dos anos na formação. No entanto, os resultados obtidos nestes dois anos ficaram aquém das expectativas.

A equipa nunca conseguiu alcançar a fase de apuramento do campeão e terminou ambas as temporadas na parte inferior da tabela da série de manutenção. Para além disso, não foi possível observar uma integração efetiva de jogadores dos sub-23 na equipa principal, o que fragilizou ainda mais o projeto.

Perante este percurso e os resultados acumulados, a saída de Pedro Cunha acaba por ser um desfecho natural. Abre-se agora um novo ciclo para os sub-23 do Rio Ave, que necessitam de uma reformulação estrutural e de uma estratégia mais sólida e coerente com os objetivos formativos do clube.

22.7.25

Do segundo para o terceiro jogo

Terceiro jogo de preparação, ainda contra equipas de fraca exigência (5-0).

11 inicial, segundo o site:
Sina, Tomé, Ntoi, Panzo, Nelson, Bakoulas, Aguilera, Papa, André Luiz, Nikos e Olinho

Desta vez, não é possível tirar ilações diretas sobre o sistema tático. Nikos, que aparece na frente, é defesa esquerdo. Se jogou a defesa esquerdo, tivemos uma defesa com três centrais; se jogou na frente é mais confuso. André Luiz foi o ponta de lança? Pohlmann não é extremo...

[recordo que estamos a usar uma fonte oficial, o site do clube/SAD] 

Os dois reforços estiveram no onze. Miszta e Clayton não.

Jogaram ainda:
Pedro Virgínia, Vrousai, Petrasso, Lomboto, Karseladze, João Graça, João Novais, Ferati, Medina, Hassan, Zoabi e Naziru

Naziru marcou três golos, o que é sempre de registar. Que impacto terá na definição do plantel? Aliás, os cinco golos foram marcados pelos jogadores da segunda parte.


 

 

21.7.25

Presenças que falam alto pelo silêncio



Não deixa de ser curioso — ou talvez apenas triste — que as assembleias mais participadas do clube coincidam, invariavelmente, com momentos em que há algo em jogo para a direção. Em ocasiões onde se decide o rumo do Rio Ave, a sala enche-se subitamente, como por milagre. Rostos desconhecidos, que raramente ou nunca se veem nas bancadas, nos jogos, nas discussões do dia a dia ou nas dinâmicas associativas, surgem então com uma convicção firme e um voto já ensaiado. Não vieram para ouvir, muito menos para debater. Vieram apenas para validar.

Este fenómeno tem-se repetido com uma frequência demasiado previsível. Em momentos-chave, assiste-se à mobilização de uma maioria silenciosa — e, mais grave ainda, surda. Porque pouco interessa o que ali é dito. A decisão já está tomada antes de qualquer intervenção. A assembleia deixa de ser um espaço de discussão democrática para se tornar num simples carimbo.

Lamento, por isso, que o clube se vá moldando a este modo de operar: decisões tomadas à margem do verdadeiro debate, participação massiva apenas quando interessa, silêncio e ausência no resto do tempo. Lamento que, em nome de objetivos de ocasião, se promova a mobilização cega e se passe por cima de tudo e de todos — mesmo que isso implique apagar ou manchar o contributo de quem tanto deu ao clube.

Se este é o novo paradigma de participação, então estamos a caminhar para um clube onde a forma vale mais do que o conteúdo, e onde a democracia associativa é apenas uma ilusão bem encenada.

20.7.25

As palavras de Henrique Maia após a sua destituição


Henrique Maia publicou hoje ao inicio da noite uma mensagem dirigida a todos os sócios do Rio Ave FC.

"Caras e caros associados:

O Rio Ave Futebol Clube é parte integrante da minha vida e da minha família.

Desde tenra idade, pela mão do meu saudoso Pai, o qual foi Presidente e integrou varias direcções, que acompanho a vida do nosso Clube.

Além da mais nobre condição, a de associado, fui atleta e dirigente em mais de uma ocasião, a mais recente nos últimos dois anos, como Presidente Adjunto e representante dos sócios na recém criada Sociedade Anónima Desportiva.

Procurei, sempre, em todos os momentos de participação, ser digno da honra e da responsabilidade de servir o Clube da minha terra.

Orgulho-me deste trajeto, do qual não me arrependo, por sempre ter sido exercido de forma voluntária, abnegada, altruísta e apaixonada.

Mais do que qualquer questão subjectiva, o que ora verdadeiramente interessa é o futuro do nosso Clube e, sobretudo, o seu sucesso desportivo e sustentabilidade financeira.

A partir de agora, serei, como a esmagadora maioria de vós, mais um sócio torcedor.

“(…) És Rio Ave, muito nosso sem igual (…)”

Sentido abraço deste vosso amigo,

Henrique Maia.

Vila do Conde, 20 de julho de 2025."

19.7.25

Luis Oliveira, boa sorte!

 A mais que previsível eleição de Luís Oliveira, como presidente adjunto e representante dos sócios, consumou-se.

 Tinha adiantado neste post que Luis Oliveira seria provavelmente o candidato único aos cargos que ficaram em vazio. 
  Agora, e após a eleição do mesmo, fica a ideia, de que tudo é previsível nesta Direção, tudo surge ao jeito de dinastia, quem quer que seja e queira sair desta malha/rede de pessoas que se protegem uns aos outros. 
A verdade é que zangaram-se as comadres, mas não se souberam as verdades, mais uma vez os anjos desceram à terra e ninguém sabe de nada, ninguém sabe porque razão as pessoas se demitem, e a ideia de que deve ser quem se demite a evocar o motivo fica curta. Em certa medida eu concordo que assim seja. Mas onde está a opinião da presidente. Onde mora a moral e a opinião dos outros que por conveniência "politica" não é expressa? -A Sra. Presidente sabe muito bem porque se demitiu o Sr HM, ou então não está aí a fazer nada,  e já agora, eu "acho" que também sei:  - Chama-se ABB, empresa escolhida para as obras do estádio. Na sua génese este é o problema e foi quanto a mim a razão do pedido de demissão de HM. 
 Dado que a nossa presidente passou a ser o anjo de que falo e que desceu à terra sem saber a razão da demissão de HM, pergunto: 
- Mas alguém acredita que a Sra. Presidente não saiba? 
- Não vos parece pura demagogia?
- A mim soa-me a falso! 

Enfim, e assim sendo, só ele, HM, um dia o poderá esclarecer. 

 E quem é a empresa ABB? Sei que pode ser especulativo, mas a ABB tem um historial que nos faz levantar muitas questões.  Mas se ninguém as levanta, levanto-as eu.. já dizia o Jardel, porque será?


 Finalmente: - Não concordo, mais uma vez, que alguém da Direção seja o representante legal dos sócios na SAD. A presidente do Clube já se faz representar pela própria, os sócios merecem ter  uma representação independente! Em democracia a maioria vence e há que aceitar. Mas penso que assim é mais do mesmo e não vamos a lado nenhum - disse!

Boa Sorte Luís Oliveira.

18.7.25

AG Extraordinária: Luís Oliveira substitui Henrique Maia como presidente-adjunto e representante na SAD

150 votos a favor da destituição, 16 contra... assim se resume a AG extraordinária desta noite, que serviu para encontrar um substituto para Henrique Maia, quer como presidente adjunto (de que se demitiu) quer como representante dos sócios na SAD - pôs o lugar à discussão dos sócios, que hoje se reuniram para resolver isso.

A AGE fica marcada pelo elevado número de sócios presentes (170, que comparam com os 70 da última AG) e pela breve intervenção da Presidente, que disse ter ficado 'totalmente surpresa com o pedido de demissão' uma vez que, acrescentou, HM nunca apresentou qualquer divergência até aquele momento. AC criticou o silêncio de HM, nomeadamente por não ter aproveitado a última AG para explicar a sua posição (já que nesta esteve ausente, por motivos de saúde; tentou representar-se por procuração, mas isso foi rejeitado).

Intervim na AGE para defender a continuidade de Henrique Maia, mas numa coisa concordo com aqueles que criticaram a sua postura: nem na carta nem posteriormente, HM explicou o que se passou e os sócios mereciam saber o que se passou. Não passou a mensagem certa, para quem era o representante dos sócios e queria continuar a ser.

Único candidato, Luís Oliveira foi eleito por 155 sócios , 4 contra e 12 abstenções (um dos quais eu). 

Gostei das suas palavras no final.


 

Algo que não posso deixar de lamentar

Vivemos tempos em que é preciso medir bem cada palavra — sobretudo quando divergências de opinião são vistas quase como afrontas pessoais. Ainda assim, não posso deixar de expressar a minha tristeza perante a estratégia que tem vindo a ser adotada nos últimos anos: a marcação de reuniões de Direção na véspera das assembleias gerais, com um propósito claro — alinhar votos, condicionar decisões e reforçar a velha lógica do “ou estás comigo ou estás contra mim”.


Lamento profundamente que, em nome de objetivos de ocasião, se promova a mobilização cega e se passe por cima de tudo e de todos — mesmo que isso implique apagar ou manchar o contributo de quem tanto deu ao clube.


 


Evitar um equívoco na AG de logo (e ainda ver o concerto de Miguel Araújo...)

Há uns meses a Alexandrina Cruz (AC) entendeu que Henrique Maia (HM) seria a melhor pessoa para representar os sócios do Rio Ave FC na SAD. Os sócios concordaram unanimemente.

Entretanto, AC e HM desentenderam-se e HM demitiu-se da Direção. Embora possam por uma pedra sobre o assunto (até porque nada de grave se passou, na minha perspetiva), pelo menos nesta fase ninguém espera que AC convide HM para a próxima lista da Direção nem que HM aceite.

Mas não é de um convite para a Direção de que falaremos logo na AG.

Não vejo que qualquer das razões que levaram AC a entender, há poucos meses, que HM seria a melhor pessoa para representar os sócios se tenham alterado.

AC está na SAD representando o Clube, por inerência da Direção; o representante dos sócios não tem (nem, em tese, deveria) ser da Direção, para assim manter uma completa distância/independência.

Se este for o entendimento da presidente da Direção a AG demora trinta minutos e ainda vamos todos ver o concerto de Miguel Araújo... 


 

 

17.7.25

Saíram 9 jogadores, entraram 2 - há sete lugares para preencher?

Dos 9 jogadores que saíram, vários foram titulares (Omar, Kostoulas, Tiknaz, Kiko Bondoso, Tiago Morais, Martim Neto). A estes juntamos Vítor Gomes, o guarda-redes Matheus Teixeira e o defesa esquerdo João Pedro.

Será legítimo pensar que virão outros tantos (vieram dois, até agora). 

Claro que há diversos jogadores dos sub23 a serem observados e se Sotiris quer realmente apostar em jogadores jovens tem aqui uma boa oportunidade. Mas não acredito que fiquem mais do que dois/três. 

Aposto na promoção de Sina a segundo guarda-redes.

Acresce que Clayton e Miszta estão no mercado, embora as movimentações públicas pelo guarda-redes tenham desaparecido nas últimas semanas. Pelos vistos, Marinakis pede 15 milhões por Clayton.

Esta venda não é irrelevante: uma coisa é trazer novos jogadores sem a entrada de receitas, outra é uma venda desafogar as contas. Marinakis nada em dinheiro, mas a SAD não será um poço sem fundo.

Nesse sentido, ninguém se vai admirar se o plantel estiver em construção até dia 31 de agosto, já com as primeiras jornadas disputadas. 

(o zerozero põe Lomboto como central, mas no Rio Ave jogava a médio defensivo)