17.9.24

O que é ser adepto/sócio do Rio Ave




Ser adepto/sócio do Rio Ave é algo que não podemos atribuir numa definição fechada ou universal. Muitos associam o papel do adepto/sócio ao simples ato de assistir aos jogos da equipa sénior, mas ser adepto de um clube como o Rio Ave vai muito além disso. O clube é muito mais do que os 90 minutos semanais de um jogo de futebol. É uma comunidade, uma família, um reflexo da identidade de Vila do Conde e de todos os que se sentem ligados a ela, seja dentro ou fora do campo. O clube é um organismo vivo, com várias equipas, modalidades (duas) e momentos importantes como as assembleias. Cada adepto tem a liberdade de viver o clube à sua maneira, esteja presente em todos os jogos ou não.

O Rio Ave é composto por diversas equipas. As equipas de formação, o futsal, as seniores femininas, e até os momentos de debate e reflexão em assembleias gerais – tudo isso faz parte do que é ser Rio Ave. Cada um pode e deve escolher as formas com que se envolve no clube, quer seja seguindo os jogos de uma equipa de escalão inferior, participando nas assembleias, ou mesmo mantendo-se informado à distância. Não há uma forma "certa" ou "errada" de ser adepto/sócio, porque não existem dois adeptos/sócios iguais.

É fundamental reconhecer que nem todos os sócios ou adeptos podem estar sempre presentes. Questões económicas, responsabilidades profissionais ou familiares, ou até mesmo a distância geográfica podem limitar a capacidade de alguém acompanhar presencialmente o clube. Mas isso não diminui o amor ou a ligação que essa pessoa tem com o Rio Ave. E isso não os torna menos adeptos/sócios. Cada adepto/sócio vive o clube à sua maneira, e essa liberdade é crucial. Há aqueles que têm uma dependência emocional, social ou até económica do clube, e há quem não tenha. O importante é que, no final, todos possam expressar o seu apoio de maneira genuína, à sua própria maneira, sem se sentirem pressionados por normas impostas por outros.

Como já disse, o amor pelo Rio Ave não é medido em presença física. Há quem viva o clube intensamente à distância, acompanhando resultados, discutindo o futuro da instituição em conversas ou redes sociais, e sentindo cada vitória e derrota de forma profunda, mesmo sem estar nas bancadas. E isso também é ser adepto/sócio. Para muitos, o Rio Ave representa um elo emocional forte, uma ligação que transcende o futebol e se mistura com as memórias, o orgulho local e as tradições de Vila do Conde.

O clube é uma parte importante das vidas de muitas pessoas, mas a forma como cada um escolhe viver essa relação varia. Alguns adeptos/sócios têm uma ligação diária com o clube, enquanto outros vivem o seu amor em momentos mais pontuais. E isso é absolutamente normal. Não existe uma única forma correta de ser adepto/sócio, porque o que é importante é o sentimento que se carrega no coração, não a regularidade com que se vai ao estádio.

No final, ser adepto/sócio do Rio Ave é ser livre. Livre para viver o clube à sua maneira, seja com uma presença constante nos jogos, seja através de um apoio à distância, ou até uma combinação de ambos. Não deve haver restrições, bloqueios ou julgamentos sobre a forma como cada um escolhe ser adepto/sócio. A beleza de um clube como o Rio Ave reside precisamente na diversidade de experiências e sentimentos que une todos os que, de uma forma ou de outra, o apoiam. Porque, no fim, o que importa é o amor ao clube, e esse amor pode ser vivido de infinitas formas.

E é esta pluralidade que torna o Rio Ave especial. Ser adepto/sócio do Rio Ave é saber que se pertence a uma família, e que, independentemente da forma como escolhemos mostrar esse apoio, todos fazemos parte da mesma paixão. Seja ao vivo, nas bancadas, ou à distância, todos nós somos Rio Ave, e isso é o que realmente importa.

Ser adepto/sócio do Rio Ave é, acima de tudo, sentir o clube à sua maneira, criando uma ligação única e pessoal com ele, sem amarras nem padrões pré-definidos.