No final do jogo de sábado pensava como é que um jogador como Aguilera não tinha lugar no onze do Rio Ave. O que mostrou nesse jogo deixou-me água na boca, o potencial parece-me enorme.
O problema de Aguilera (que pode estar ainda em adaptação) não é falta de qualidade, mas de excesso de elementos do meio campo.
Se pensarmos que, de início, Freire joga apenas com dois médios (e três avançados) e olharmos para os oito médios disponíveis (e já jogaram os oito!) vemos que há soluções a mais. [no site aparecem nove médios, mas tirei Vroussai]
Esta constatação permite fazer duas deduções:
- a primeira é que Freire deve ter enxaquecas para conseguir dar oportunidades a todos (e não falo de entrar a 10 minutos do fim);
- a segunda é que Freire pode pela primeira vez respirar de alívio: consegue fazer duas equipas com boa qualidade e ainda tem gente para as substituições (no caso do meio campo, há mais de três jogadores para a mesma posição).
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