20.9.24

Calendário de jogos do Rio Ave para o 4º Fim de semana de Setembro (Sen. Formação e Futsal)

FUTEBOL

Jogo Data Hora Escalão
Rio Ave VS Estoril Sábado (21/09) 15:30 Sen. Masculinos
FC Vizela vs Rio Ave Quarta Feira (25/09) 11:00 Sub-23
Gil Vicente VS Rio Ave Domingo (22/09) 15:30 Sen. Femininas

São 12 jogos seguidos sem conhecer o sabor da derrota em casa: 5 vitórias e 7 empates





No Sábado, o Rio Ave enfrenta o Estoril em casa.

Se na semana passada abordei a dura realidade de não vencer fora de casa há 547 dias, é tempo de lembrar que a história em casa é bem diferente. No nosso estádio, já lá vão 10 meses desde a última vez que alguém ousou sair vitorioso (Farense).

É uma serie de 12 jogos seguidos sem perder. São 5 vitórias e 7 empates.

Bem sei que o futebol não é feito só de conquistas fora de portas.

O balanço de uma equipa não se define apenas pelos números de jogos fora de casa, mas sim pela capacidade de encontrar o equilíbrio certo em campo – e em casa, nós temos esse equilíbrio pontual apesar de o nível exibicional ser idêntico.

No Sábado, espero que sejamos nós a mandar no jogo, que consigamos mostrar a qualidade que não temos mostrado, mas acima de tudo que façamos pontos como temos feito nos últimos 10 meses.

19.9.24

Primeira (e única?) entrevista* a Evangelos Marinakis

 

[Texto publicado originalmente no jornal Terras do Ave desta semana]

O Terras do Ave, procurando informar mais e melhor os seus leitores, contratou um jornalista grego para fazer algumas perguntas a Evangelos Marinakis, que todos apontam como o investidor da Rio Ave SAD.

Senhor Marinakis, gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre o seu investimento no Rio Ave de Portugal para o jornal Terras do Ave,  de Vila do Conde…

Investimento? Qual investimento? Eu, pessoalmente, nunca investi no Rio Ave.

Mas a presidente do Clube referiu algumas vezes o seu nome e a imprensa portuguesa e internacional associa-o sempre a esse clube…

Não nego que houve discussões, em que participei, mas no final acabei por não ser eu ou alguma das minhas empresas a fazer o investimento. Em rigor apenas sou o proprietário do Olympiakos e do Nottingham Forest.

O que está a dizer é que direta ou indiretamente não tem nada a ver com a compra dos 80% das ações da SAD do Rio Ave e que não está a investir alguns milhões nesse clube?

Diretamente já disse que não. Agora não escondo que indiretamente tenho interesses nessa SAD.

Através do seu filho?

Não confirmo nem desminto.

Segundo sei, há um plano de investimentos que envolve alguns milhões. Confirma?

A Rio Ave SAD tem um Conselho de Administração que fala em representação do investidor. Mas posso dizer, e as pessoas sabem disso, que nos clubes a que estou ligado faço sempre investimentos que visam melhorar o que existe.

As pessoas de Vila do Conde pedem-me para fazer esta última pergunta: o senhor Marinakis ou o seu filho irão assistir a algum jogo do Rio Ave?

Nós adoramos futebol. E adoramos viajar. Quem é que lhe diz que já não estivemos lá?

Trata-se naturalmente de uma entrevista fictícia, que apenas tenta retratar a situação, um pouco surreal, que vive a SAD do Rio Ave nesta altura: oficialmente os sócios e adeptos desconhecem quem é o investidor (é a RAH Sports)… embora todos saibam que se trata do nosso ‘entrevistado’, senhor Marinakis.


 

Rui Abreu é reforço para o Rio Ave




Desde o momento em que foi anunciado que o Rio Ave FC teria uma SAD, sempre manifestei as minhas reservas. Não contra a criação de uma SAD em si, mas sim contra a forma como o processo foi conduzido pela presidente do clube. No entanto, seria negligente não reconhecer que este novo modelo de gestão traz benefícios inegáveis para o clube, sendo um deles a profissionalização dos nossos quadros. A contratação de Rui Abreu como o novo Marketing Manager do Rio Ave é a prova clara disso.

Rui Abreu, que ocupava anteriormente o cargo de Marketing e Communication Manager no Paços de Ferreira, chega ao nosso clube com um currículo que fala por si. No Paços, ele conseguiu transformar a comunicação do clube, tornando-a mais próxima dos adeptos, mais moderna e, acima de tudo, mais eficaz. Utilizando acontecimentos do dia a dia, soube criar um elo forte entre o clube e a sua comunidade, promovendo as iniciativas do clube de forma envolvente e adaptada à realidade.

Acredito que esta contratação traz um novo fôlego ao nosso clube. Sob a gestão de Rui Abreu, podemos esperar uma comunicação mais envolvente, que não só reforçará a ligação entre o Rio Ave e os seus adeptos, mas também permitirá ao clube marcar presença de forma mais significativa no panorama do futebol nacional. Esta abordagem inovadora, que utiliza os acontecimentos diários como parte da estratégia de marketing, será crucial para o crescimento do Rio Ave enquanto marca e para fortalecer o sentimento de pertença na nossa comunidade.

Por isso, felicito os administradores executivos da SAD por esta decisão. A escolha de Rui Abreu mostra que estamos a profissionalizar os nossos quadros.


18.9.24

Porque defendo a reavaliação do quadro competitivo dos sub-23




A equipa de sub-23 do Rio Ave atravessa um período de pausa competitivo que se estende desde o dia 28 de agosto. O jogo agendado para o dia de ontem foi adiado devido aos incêndios que têm assolado Portugal. Isto significa que, ao invés dos 21 dias de paragem inicialmente previstos, os jogadores estarão sem competir durante 28 dias.

Para qualquer equipa, mas especialmente para jovens jogadores em fase de desenvolvimento, esta inatividade é altamente prejudicial. A Liga Revelação, que foi criada para garantir minutos de jogo aos atletas sub-23, perde parte da sua eficácia quando existem pausas tão prolongadas e sem um motivo justificável relacionado com a competição. Estes jovens jogadores estão numa fase crucial das suas carreiras, onde cada minuto conta para consolidar habilidades técnicas, táticas e físicas.

A falta de competição afeta também o ritmo competitivo, dificultando a retoma a um nível elevado quando os jogos regressam. A sensação de estagnação pode ser desmotivante para os jogadores, o que aumenta ainda mais a importância de manter um calendário coerente e ajustado às necessidades de desenvolvimento dos jovens.

É compreensível que situações extraordinárias, como os incêndios, provoquem adiamentos pontuais. No entanto, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), como entidade responsável pela organização da Liga Revelação, precisa de reavaliar a gestão destas pausas. Uma revisão no calendário competitivo, talvez com a inclusão de mais jogos ou competições alternativas durante estas pausas, poderia beneficiar as equipas e permitir que os jogadores mantenham a competitividade.

Se o objetivo da Liga Revelação é promover a transição para o futebol profissional, é necessário que esta ofereça um ambiente competitivo constante. A FPF deve olhar para o desenvolvimento dos jovens jogadores como uma prioridade e evitar lacunas tão prolongadas no calendário, que só prejudicam o seu crescimento.

EFEMÉRIDE: Foi há 10 anos


 

Há 10 anos, neste dia, o Rio Ave FC viveu um marco histórico ao estrear-se na fase de grupos da Liga Europa. O jogo decorreu no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, frente ao Dynamo de Kiev.
Embora o resultado não tenha sido favorável — perdemos por 3-0 — o Rio Ave orgulhou-se por pela primeira vez representar Portugal numa competição europeia.
Infelizmente, o público presente foi bastante reduzido, com apenas 2310 espectadores, uma assistência modesta para um momento tão marcante.


Curiosidade
-> Nesse ano, pertencia a equipa Ahmed Hassan
-> No Dynamo de Kiev, jogava o português Miguel Veloso


Créditos de Imagem: Zerozero

Expectativas para a Época 2024-2025 das Séniores Femininas do Rio Ave FC




Depois de uma campanha excecional na época passada, que culminou com a tão desejada subida à Segunda Divisão, as expectativas para esta nova fase são naturalmente elevadas. O excelente trabalho realizado pela equipa, aliado à recente integração das Séniores Femininas na estrutura da SAD, oferece-nos uma base sólida para encarar esta temporada com otimismo.

No entanto, para mim, o principal objetivo para esta época deve ser a manutenção na Segunda Divisão. Considerando a competitividade do campeonato, garantir a permanência sem grandes sobressaltos é uma meta realista e fundamental para consolidar o crescimento da equipa a este nível.

Embora muitos possam sonhar com uma nova subida, tal ambição, após um recente sucesso, pode revelar-se precipitada. Apesar de considerar que seria um passo importante para o clube, é crucial manter expectativas ponderadas. Acredito que no futuro, a presença de uma equipa como o FC Porto, que atualmente está na Terceira Divisão e deverá subir este ano para a nossa divisão, complicará ainda mais a luta pela subida na época seguinte mas isso não nos deve "encorajar a sonhar alto".

Por isso, o mais correto será focar as nossas energias na manutenção, o que já representaria um feito notável para o nosso crescimento sustentado. A estabilidade é fundamental para que, a médio prazo, possamos ambicionar novos voos, mas sem pressões excessivas para uma subida imediata.

O Campeonato feminino começou este fim de semana mas o jogo do Rio Ave foi reagendado. Assim sendo, o primeiro jogo para o campeonato acontecerá em Barcelos, este Domingo, às 15h30 frente ao Gil Vicente.

17.9.24

O que é ser adepto/sócio do Rio Ave




Ser adepto/sócio do Rio Ave é algo que não podemos atribuir numa definição fechada ou universal. Muitos associam o papel do adepto/sócio ao simples ato de assistir aos jogos da equipa sénior, mas ser adepto de um clube como o Rio Ave vai muito além disso. O clube é muito mais do que os 90 minutos semanais de um jogo de futebol. É uma comunidade, uma família, um reflexo da identidade de Vila do Conde e de todos os que se sentem ligados a ela, seja dentro ou fora do campo. O clube é um organismo vivo, com várias equipas, modalidades (duas) e momentos importantes como as assembleias. Cada adepto tem a liberdade de viver o clube à sua maneira, esteja presente em todos os jogos ou não.

O Rio Ave é composto por diversas equipas. As equipas de formação, o futsal, as seniores femininas, e até os momentos de debate e reflexão em assembleias gerais – tudo isso faz parte do que é ser Rio Ave. Cada um pode e deve escolher as formas com que se envolve no clube, quer seja seguindo os jogos de uma equipa de escalão inferior, participando nas assembleias, ou mesmo mantendo-se informado à distância. Não há uma forma "certa" ou "errada" de ser adepto/sócio, porque não existem dois adeptos/sócios iguais.

É fundamental reconhecer que nem todos os sócios ou adeptos podem estar sempre presentes. Questões económicas, responsabilidades profissionais ou familiares, ou até mesmo a distância geográfica podem limitar a capacidade de alguém acompanhar presencialmente o clube. Mas isso não diminui o amor ou a ligação que essa pessoa tem com o Rio Ave. E isso não os torna menos adeptos/sócios. Cada adepto/sócio vive o clube à sua maneira, e essa liberdade é crucial. Há aqueles que têm uma dependência emocional, social ou até económica do clube, e há quem não tenha. O importante é que, no final, todos possam expressar o seu apoio de maneira genuína, à sua própria maneira, sem se sentirem pressionados por normas impostas por outros.

Como já disse, o amor pelo Rio Ave não é medido em presença física. Há quem viva o clube intensamente à distância, acompanhando resultados, discutindo o futuro da instituição em conversas ou redes sociais, e sentindo cada vitória e derrota de forma profunda, mesmo sem estar nas bancadas. E isso também é ser adepto/sócio. Para muitos, o Rio Ave representa um elo emocional forte, uma ligação que transcende o futebol e se mistura com as memórias, o orgulho local e as tradições de Vila do Conde.

O clube é uma parte importante das vidas de muitas pessoas, mas a forma como cada um escolhe viver essa relação varia. Alguns adeptos/sócios têm uma ligação diária com o clube, enquanto outros vivem o seu amor em momentos mais pontuais. E isso é absolutamente normal. Não existe uma única forma correta de ser adepto/sócio, porque o que é importante é o sentimento que se carrega no coração, não a regularidade com que se vai ao estádio.

No final, ser adepto/sócio do Rio Ave é ser livre. Livre para viver o clube à sua maneira, seja com uma presença constante nos jogos, seja através de um apoio à distância, ou até uma combinação de ambos. Não deve haver restrições, bloqueios ou julgamentos sobre a forma como cada um escolhe ser adepto/sócio. A beleza de um clube como o Rio Ave reside precisamente na diversidade de experiências e sentimentos que une todos os que, de uma forma ou de outra, o apoiam. Porque, no fim, o que importa é o amor ao clube, e esse amor pode ser vivido de infinitas formas.

E é esta pluralidade que torna o Rio Ave especial. Ser adepto/sócio do Rio Ave é saber que se pertence a uma família, e que, independentemente da forma como escolhemos mostrar esse apoio, todos fazemos parte da mesma paixão. Seja ao vivo, nas bancadas, ou à distância, todos nós somos Rio Ave, e isso é o que realmente importa.

Ser adepto/sócio do Rio Ave é, acima de tudo, sentir o clube à sua maneira, criando uma ligação única e pessoal com ele, sem amarras nem padrões pré-definidos.

16.9.24

Porque não defendo a saída do treinador nesta altura

Começo por dizer que Freire já não seria o treinador do Rio Ave se eu fosse o anterior presidente (cruzes, canhoto!): deixar levar a decisão da subida para a última jornada foi muito arriscado. Mas resultou. Ainda bem.

Depois veio a inibição da FIFA de inscrever jogadores e - reconheço-o com gosto - Freire não só aguentou o barco como alguns, no lugar dele, teriam preferido ir embora.

Com mais ou menos facilidade, os objetivos têm sido cumpridos - e este é o principal argumento de quem defende a sua continuidade.

O meu é outro: acho que, de uma forma geral, os Rioavistas estão cansados de ver o Rio Ave jogar (mal...). Mesmo quando ganha as exibições são pobres.

Quem se lembra do último bom jogo? O da Luz, até Aderllan ser expulso?

E acho, sobretudo, que o modelo de jogo do treinador não é bom, como já foi percebido por todos os adversários.

Dito isto: defendo a saída do treinador neste momento? Não.

Embora ache que ninguém ficaria surpreendido, e muitos até contentes, com a notícia da sua demissão, acho que não é justo porem 20 reforços na mão do treinador [acredito que ele não pediu tantos], ter um plantel de 30 para treinar e esperar que cinco jornadas depois já estivesse a faturar.

Por isso, acho que a Administração da SAD tem de ser a primeira a dar mais algum tempo a Freire. Quanto, não sei ao certo. Mas eu esperaria até ao jogo com o Famalicão e só depois tiraria as devidas ilações.

(por natureza sou pessimista e tendo a ver sempre o copo meio vazio; podem acreditar que ninguém mais do que eu quer o sucesso de Freire, o nosso sucesso. Mas para isso alguma coisa tem de mudar, no sistema tático e na escolha dos jogadores - jogam sempre os mesmos, até quando estão em baixo de forma? Que contributo trouxe Pohlmann ao Rio Ave nestes cinco jogos?)

                                Batalha, Freire!



Resultados e classificação da formação (futebol) - 3º Fim de Semana de Setembro de 2024

SUB-23 - Campeonato Nacional
(Não jogaram esta semana)

Tabela Classificativa

Posição Clube J V E D Pontos
1 Famalicão 4 3 0 1 9
2 FC Vizela 4 2 1 1 7
3 Académico 4 2 1 1 7
4 SC Braga 4 2 0 2 6
5 Gil Vicente 4 2 0 2 6
6 Rio Ave 4 1 1 2 4
7 Torreense 4 1 1 2 4
8 Leixões 4 1 0 3 3

Descrição:
Quadrado Verde - 2ª Fase - Apuramento de Campeão
Quadrado Vermelho - 2ª Fase - Manutenção e Descida

SUB-19 - 1ª Divisão Nacional
(6ª Jornada)
FC Porto
4 - 1
Rio Ave
Francisco 1', Queta 46', João Abreu 55', Leonardo Farjardo 72'
Diogo Cordeiro 38'

Tabela Classificativa

Posição Clube J V E D Pontos
1 FC Porto 6 5 1 0 16
2 Vitória 6 4 2 0 14
3 SC Braga 6 4 1 1 13
4 Gil Vicente 6 3 2 1 11
5 Feirense 6 2 1 2 7
6 Rio Ave 6 2 1 3 7
7 FC Famalicão 5 1 2 3 5
8 Oliveirense 5 1 0 4 3
9 Nogueirense FC 6 1 0 5 3
10 GD Chaves 6 1 0 5 3

Descrição:
Quadrado Verde - 2ª Fase - Apuramento de Campeão
Quadrado Vermelho - 2ª Fase - Manutenção e Descida

SUB-17 - 1ª Divisão Nacional
(Não jogaram esta semana)

Tabela Classificativa

Posição Clube J V E D Pontos
1 SC Braga 5 5 0 0 15
2 FC Famalicão 5 4 0 1 12
3 Vitória SC 5 4 0 1 12
4 FC Porto 5 3 1 1 10
5 Leixões 5 2 1 2 7
6 Boavista 5 2 1 2 7
7 Feirense 5 1 1 3 4
8 CD Tondela 5 1 0 4 3
6 Rio Ave 5 0 2 3 2
10 AD Sanjoanense 5 0 0 5 0

Descrição:
Quadrado Verde - 2ª Fase - Apuramento de Campeão
Quadrado Vermelho - 2ª Fase - Manutenção e Descida

SUB-15 - 1ª Divisão Nacional
(4ª Jornada)
Rio Ave
2 - 1
CD Tondela
Gonçalo Cruz 4', Tomás Ferreira 71'
Balde 23'

Tabela Classificativa

Posição Clube J V E D Pontos
1 Famalicão 4 3 1 0 10
2 Vitória SC 4 3 0 0 9
3 FC Porto 4 3 0 1 9
4 SC Braga 4 2 2 0 8
5 Rio Ave 4 2 1 1 7
6 CD Tondela 4 2 0 2 6
7 Boavista 4 1 0 3 3
8 Feirense 4 1 0 3 3
9 Taboeira 4 0 2 2 2
10 SC Salgueiros 4 0 0 4 0

Descrição:
Quadrado Verde - 2ª Fase - Apuramento de Campeão
Quadrado Vermelho - 2ª Fase - Manutenção e Descida

SEN. FEMININAS - 2ª Divisão Nacional
(Não jogaram esta jornada)

Tabela Classificativa

Posição Clube J V E D Pontos
1 Vitória SC 1 1 0 0 3
2 SC Braga B 1 1 0 0 3
3 Romariz Lousada 1 1 0 0 3
4 Gil Vicente 0 0 0 0 0
5 Rio Ave 0 0 0 0 0
6 SC Rio Tinto 1 0 0 1 0
7 Tirsense 1 0 0 1 0
8 Boavista 1 0 0 1 0

Descrição:
Quadrado Verde - 2ª Fase - Subida de divisão
Quadrado Vermelho - 2ª Fase - Manutenção e Descida

Sub-13 - AF Porto Serie 1
(1ª Jornada)
Rio Ave
4 - 2
Dragon Force
Leandro 43', Rodrigo Pinto 49' 61', Fernando Teixeira 53'
Martin Graça 8' 39'

Tabela Classificativa

Posição Clube J V E D Pontos
1 Maia Lidador 1 1 0 0 3
2 SC Arcozelo 1 1 0 0 3
3 Rio Ave 1 0 0 0 3
4 Varzim 1 1 0 0 3
5 Leixões 1 1 0 0 3
6 Valadares 1 1 0 0 3
7 Grijó 1 0 0 0 3
8 Salgueiros 1 0 1 0 1
9 Bougadence 1 0 1 0 1
10 Nogueirense 1 0 0 1 0
11 FC Porto 1 0 0 1 0
12 Leça 1 0 0 1 0
13 Dragon Force 1 0 0 1 0
14 Boavista 1 0 0 1 0
15 Fut. Benfica Vila N.G 1 0 0 1 0
16 Padroense 1 0 0 1 0

Descrição:
Quadrado Verde - 2ª Fase - Apuramento Campeão
Quadrado Vermelho - Despromoção

15.9.24

Até quando a gratidão justifica o medíocre?




Até quando a gratidão justifica o medíocre?

Vamos ao primeiro caso, Luís Freire. No primeiro ano, Freire subiu o Rio Ave da segunda para a primeira divisão. Uma subida esperada, diga-se de passagem, já que contava com o maior orçamento de sempre para uma equipa da segunda liga. Mas, mérito é mérito, e o objetivo foi cumprido. Até aqui, tudo certo. O problema é que, desde então, jornada após jornada, assistimos a um futebol que roça o desespero. E a desculpa é sempre a mesma: “Mas ele subiu a equipa! Mas ele cumpriu os objetivos”.

Por quanto tempo mais vamos usar essas conquistas como escudo? Será que uma subida apaga todos os erros que se seguem? Porque, convenhamos, há algo profundamente errado quando o principal trunfo de um treinador continua a ser algo que aconteceu em épocas passadas, enquanto o presente se arrasta numa teia de exibições "desinspiradas". A gratidão é bonita, mas não pode ser eterna.

E agora olhemos para o caso de Fernando Santos, o homem que nos trouxe o tão desejado Euro-2016. Uma conquista histórica, sem dúvida. Mas… a que custo? Durante anos, Portugal jogou um futebol enfadonho, apático, que nada condizia com a qualidade de jogadores que tínhamos à disposição. E, no entanto, Santos manteve-se firme no cargo, protegido pela gratidão nacional. "Ganhámos o Euro, temos de ser gratos." Sim, claro. Mas até quando? Porque, enquanto nos agarrávamos a essa glória, perdíamos ano após ano de talento desperdiçado, sem conseguir dar o salto que a nossa seleção merecia. E hoje, todos nós temos consciência que a gratidão se prolongou muito no tempo.

E aqui está o paralelo. Luís Freire, tal como Fernando Santos, vive sob o manto da gratidão. Sim, subiu o Rio Ave, mas será que isso significa que estamos condenados a suportar exibições medíocres indefinidamente? Até quando a memória de um feito do passado vai sufocar a crítica necessária do presente? A gratidão é importante, mas também precisa de saber quando dar lugar à exigência.

Porque, no fundo, há uma pergunta que devemos fazer: quanto tempo mais vamos permitir que a história continue a ser desculpa para o presente?

14.9.24

O Aluno do “Quase Lá”




Há sempre um aluno que, ao longo dos anos, teima em não acertar. Não é por falta de esforço (segundo ele), nem por falta de inteligência (diz a mãe), mas por um conjunto de infortúnios e coincidências que, ano após ano, justificam as notas menos… brilhantes.

O primeiro ano foi a adaptação. Todos sabemos que, para um estudante, é preciso tempo para “entrar no ritmo”. Livros novos, matérias novas, e um professor que, na verdade, estava sempre a fazer perguntas difíceis. No fundo, não era culpa dele, claro.

No segundo ano, a culpa foi da pressão. Dizem que os professores exigem mais conforme se avança, e este nosso aluno não teve como escapar. Quem consegue concentrar-se com tanta expectativa em cima dos ombros?

Depois, no ano seguinte, foi a turma. Ah, a turma! “Se calhar, se tivesse sido colocado com alunos mais aplicados, talvez as notas tivessem subido”. Porque, afinal de contas, todos sabemos que o ambiente influencia a performance, não é?

E agora, estamos no quarto ano, com o mesmo discurso. “Só preciso de mais tempo”, diz ele, sempre com a mesma convicção de quem acredita que o sucesso está ali ao virar da esquina. E nós, no geral, claro, acreditamos.

(derrota 1-0 nas Aves) 3 lances de golo é pouco, mas aquele guarda-redes...

O Rio Ave obrigou o guarda-redes adversário a 3 defesas, duas delas impressionantes e com isso saiu derrotado das Aves (Jhonatan, em contrapartida, não precisou de brilhar).

3 oportunidades é muito pouco, embora o empate se aceitasse - não fosse o guardião mexicano do AVS.

O que continua a falhar na nossa equipa é a construção do ataque, cheio de passes laterais e para os lados, que quase sempre correram mal (muitos erros individuais). Pouca objetividade e, hoje, capacidade.

O AVS não tem uma equipa melhor do que nós, mas venceu-nos.

Um último dado: é preciso pensar muito para escolher alguém que tenha jogado bem na nossa equipa. Razoáveis: Omar, Amine, Pantalon e Santos.



13.9.24

Calendário de jogos do Rio Ave para o 2º Fim de semana de Setembro (Sen. e Formação)

Jogo Data Hora Escalão
AVS vs Rio Ave Sábado (14/09) 18:00 Sen. Masculinos
FC Vizela vs Rio Ave Quarta Feira (18/09) 11:00 Sub-23
FC Porto VS Rio Ave Sábado (14/09) 15:00 Sub-19
Rio Ave VS Tondela Domingo (15/09) 11:00 Sub-15
Rio Ave VS Dragon Force Sábado (14/09) 15:00 Sub-13
Recomendo que confirme data e horas destes jogos porque podem sofrer alterações de última hora

Tentar fazer o que já não fazemos há 546 dias



É difícil de acreditar mas não é por isso que não deixa de ser verdade.

Já passaram 546 dias desde que vencemos o últimos jogo fora de casa.

Foi no dia 17 de Março de 2023, frente ao Santa Clara, que o Rio Ave venceu o seu último encontro para a Liga Portuguesa. Desde então, não conquistamos os 3 pontos fora de casa mais nenhuma vez.

A época passada não conquistamos os 3 pontos no campo de nenhum adversário.

Depois de duas jornadas iniciais fora de casa complicadas, será que vamos conseguir trazer os três pontos?

Eu acredito que sim. Pelo menos acredito que temos plantel para isso.

Vamos defrontar o recém promovido AVS e penso que seja obrigatório no mínimo fazer uma boa exibição depois da paragem do campeonato para jogos internacionais. Como consequência, acredito na vitória.