Começa a faltar palavras para escrever as crónicas de jogo porque o que vemos é sempre o mesmo e muito pouco.
O que é mais preocupante não é o resultado mas sim as exibições.
Hoje foi mais uma daquelas exibições em que pouco ou nada vimos.
Miszta, que até falhou no segundo golo, foi o melhor elemento do Rio Ave no estádio da Luz (8 boas Defesas) . O guarda redes polaco impediu que o resultado tenha sido ainda mais pesado.
O Benfica, que cilindrou o Rio Ave, pareceu na maior parte do jogo que estava a fazer uma “peladinha” contra uma equipa de amigos. (29 remates)
Por outro lado, o Rio Ave não fez uma única jogada durante todo o jogo e acabou o jogo sem um único remate a baliza. E os remates que fez (para fora) contaram apenas para a estatística.
É certo que este jogos contra os grandes, são sempre de um nível de dificuldade maior mas não se justifica a qualidade apresentada frente nenhuma equipa do nosso campeonato.
Tirando o jogo contra o Famalicão (jogo que talvez tenha sido o momento em que Luís Freire esteve mais perto da porta da saída), o Rio Ave pratica muito pouco futebol.
Por último e porque Luís Freire sentiu necessidade de invocar a história na conferência de imprensa de ontem relembrando que o Rio Ave nunca ganhou na luz, tirando um jogo em 1980, este resultado iguala a maior diferença de golos em encontros frente ao Benfica.