Assembleia Geral para aprovação do relatório e contas relativo à época passada (23-24), hoje realizada. Uma AG muito pouco participada (pouco de mais de 30 sócios, excluindo os que fazem parte dos órgãos sociais), mas intensa.
O fundamental:
- Alexandrina Cruz (AC) revelou que o investidor (RAH Sports) meteu 6,5 milhões de euros até ao momento da criação da SAD (31/5/24), através de 4 empréstimos com escritura pública;
- depois disso, mais 7,7 milhões, o que dá, até ao momento, 14,6 milhões.
- Até ao final da época está previsto investir mais 12 milhões, o que significa que a 20/6/25 a família Marinakis terá 'deixado' em Vila do Conde 26 milhões de euros (irei escrever sobre isto posteriormente). Destes 26 milhões, 17 são o orçamento da SAD e 6 são ativos de jogadores. O restante até aos cerca de 26M é para investimentos, outras despesas e abatimento de parte do passivo. O passivo foi abatido em 1 milhão, até agora.
Relativamente ao relatório e contas do Rio Ave Futebol Clube, que foi hoje discutido e aprovado por esmagadora maioria, houve um resultado positivo de 130 mil euros. Um dos sócios presentes questionou o facto de o número de associados ter aumentado e as receitas com a quotização terem diminuído (cerca de 20 mil euros). AC afirmou que não tinha mais esclarecimentos a prestar sobre o assunto, o que, no meu entender, se revelou uma recusa em esclarecer a situação, facto que, espero, tenha sido única e irrepetível, pelo precedente que abre. O presidente da Mesa da AG deveria ter sensibilizado a Presidente para a situação, como certamente Mário Almeida teria feito.
Abstive-me na votação do relatório, não porque veja qualquer problema com as contas, mas porque, como foi detetado pelo Daniel Silva, uma parte do documento que nos foi entregue é plágio. No mínimo embaraçoso.
- Nova campanha de e para os sócios será lançada antes do fim do ano e piso térreo da sede vai ser concessionada para um sports bar, alusivo ao Rio Ave FC.
- Sobre a saída de Quim Vitorino da estrutura técnica da formação do Rio Ave, AC disse (mas num tom que demonstrava alguma irritação) que o que veio escrito sobre o assunto é mentira e que a AG seria o local para o ex-atleta se pronunciar, se assim o entendesse.