2.10.24

Expectativas para a Época 2024-2025 do Futsal do Rio Ave FC






A nova época de futsal do Rio Ave FC, 2024-2025 começa este fim de semana e carrega consigo expectativas elevadas e responsabilidades acrescidas.
A recente entrada de um investidor externo na nossa SAD (Sociedade Anónima Desportiva) alterou de forma significativa a configuração do clube, que agora se vê praticamente reduzido ao futsal e às camadas jovens até aos sub-13. Este novo cenário coloca o futsal como uma das prioridades absolutas do clube, o que nos traz esperanças renovadas para a nova temporada.
O investidor irá pagar uma renda anual de 180 mil euros, como anunciado pela nossa presidente Alexandrina Cruz o representa uma injeção vital de recursos que permitirá reforçar consideravelmente a nossa equipa de futsal. Este apoio financeiro não só garante uma maior estabilidade, como também abre portas para a contratação de jogadores de qualidade, capazes de fazer a diferença dentro das quatro linhas.
No entanto, nem tudo é motivo de celebração. Um ponto que merece ser abordado é a ausência de uma equipa feminina de futsal no clube, algo que, segundo a própria presidente, não está nos planos para o futuro próximo. Esta decisão é, no mínimo, questionável, especialmente considerando que temos à frente do clube uma mulher, Alexandrina Cruz, que, ironicamente, não demonstrou até ao momento a coragem necessária para investir no futsal feminino. É lamentável que, em pleno século XXI, o Rio Ave FC continue a descurar esta vertente, que poderia não só diversificar a oferta desportiva do clube, como também aproximá-lo ainda mais da comunidade.
Para a época 2024-2025, as expectativas são claras: a subida de divisão deve ser a prioridade absoluta. Com a rentabilidade financeira que agora temos, qualquer outro resultado será um desapontamento.
Durante a última assembleia geral, Alexandrina Cruz foi clara: o objetivo para esta temporada é a subida de divisão.
Temos agora a obrigação de consolidar o futsal do Rio Ave FC como uma força competitiva e, com os recursos disponíveis, não podemos aceitar nada menos que a subida de divisão. A exigência de resultados não é apenas uma questão de ambição, mas uma necessidade imposta pelas circunstâncias e pelas promessas feitas.