A nutrição, como todos sabemos, é um pilar fundamental na vida de qualquer pessoa – especialmente de uma figura pública como o nosso querido Senhor Rodrigues. Alimentação regrada, horários cumpridos à risca, nada de excessos… É preciso disciplina, porque um corpo saudável é, afinal, o reflexo de uma mente equilibrada. E se há algo que o Senhor Rodrigues preza, é o equilíbrio.
É por isso que este fim de semana, no jogo de futsal às 18h30, ele marcou presença, sim senhor. Um homem comprometido com os seus deveres. Só que – e aqui está a verdadeira prova da sua determinação – saiu ao intervalo. Porquê? Bem, só podemos concluir que foi para respeitar religiosamente o seu programa nutricional. Afinal, todos sabemos que o jantar é uma das refeições mais importantes do dia.
É a hora em que o corpo começa a preparar-se para o repouso, e qualquer nutricionista de renome dirá que não convém adiar esta refeição.
Imaginem o esforço que seria para o Senhor Rodrigues ficar até ao final do jogo, arriscando descompensar todo o seu meticuloso plano alimentar. Um homem com este nível de rigor e dedicação à sua saúde é alguém digno de admiração.
Agora, há quem diga que sair ao intervalo é um desrespeito para com a equipa de futsal. Mas essas pessoas claramente não compreendem a importância de uma boa refeição, a horas decentes.
O futsal, como já sabemos, não é um palco de grande visibilidade, mas o Senhor Rodrigues fez questão de ser visto antes de se retirar. Sim, ele esteve lá, sentiu o ambiente, tirou as fotos habituais, e seguiu para o próximo compromisso prioritário: o jantar.
É importante sublinhar que esta dedicação à nutrição não é tão evidente nos jogos de futebol profissional. Curioso, não acham? Quando o palco é maior, quando as câmaras estão atentas, o Senhor Rodrigues parece estar disposto a abdicar de uma refeição equilibrada.
Há algo de altruísta neste gesto: renunciar ao jantar em prol da equipa de futebol, porque ali há mais olhos a observar. Aí, ele sabe que a sua presença conta – e conta muito mais do que a fome.
Por isso, deixo aqui a minha nota de compreensão e, sim, até de apoio ao Senhor Rodrigues. No futsal, ele foi fiel às suas prioridades: marcar presença para o registo visual e depois seguir para cumprir a sua missão nutricional.
Quem somos nós para criticar um homem que vive com tal equilíbrio entre o dever e o bem-estar?
E no futebol, agradeço-lhe por abdicar de algo tão essencial como o jantar em prol da equipa.
Afinal, onde há visibilidade, há sacrifício.
Recorda as outras crónicas sobre o Sr. Rodrigues (quando o comecei a fazer, ainda não escrevia no Reis do Ave).