A SAD chegou e o Clube ficou ainda mais vazio.
Mas, ao mesmo tempo, a SAD paga uma anuidade ao Clube (€180 mil) , a que se junta o subsidio da Câmara (cerca de €180 mil).
Com isto é perfeitamente natural que o Clube continue a dar lucro, ano após ano.
Fará mais sentido meter esse dinheiro no banco ou dar-lhe uma boa utilização?
Eu vou pela segunda e admito duas hipóteses: ou apostar decisivamente no futsal, chegar à primeira divisão e por o Rio Ave a lutar pelos 8 primeiros ou então deixar de cobrar os €25 euros por mês para os miudos particarem futebol na escolhinha (Os Tubas).
Esta, sim, seria uma medida estrutural, com impacto naqueles jovens que gostariam, mas não estão no Rio Ave porque os pais não podem gastar €175 por ano (mais equipamentos).
Isto é que é Rio Ave Social.
Dir-se-á: mas assim entrariam mais miúdos e seria difícil gerir a escola. Até porque haverá lista de espera. É tudo verdade, mas agora só estão lá os que podem pagar...
Não tenho presente a fundamentação para o subsídio da Câmara, mas de certeza que, entre os principais considerandos, está a promoção do desporto entre os jovens.
Tudo isto reunido, mesmo que seja preciso encontrar relvados alternativos (nas freguesias?), desafio a Direção a uma mudança, adaptada aos novos tempos que vivemos no Rio Ave Futebol Clube: tornar a escola de formação Os Tubas gratuita e assim permitir que todos os que querem possam praticar futebol com a nossa camisola (acredito que seria também uma forma de meter o Rioavismo em mais miúdos e pais).