Vamos ser claros: nesta altura, a poucos dias do primeiro jogo, a única alteração relevante na equipa do Rio Ave (face à época passada) é o treinador. Não tenho a certeza, mas o Rio Ave será das equipas que menos alterações fez no plantel (apenas um reforço no onze, atendendo ao jogo com o Al-Nassr)
- no fundo, jogam os mesmos da época passada, que, dessa forma, já sabem jogar de olhos fechados entre si;
- para além das nuances de cada jogador e das dinâmicas muito específicas que cada treinador tenta imprimir, a verdade é que o Rio Ave joga como Freire jogava (veja-se por exemplo o onze que perdeu 5-0 na Luz, com três centrais e dois alas);
- independentemente dos objetivos desportivos que estarão subjacentes (e que, na verdade se desconhecem: 8 primeiros? primeira metade?), a tarefa de Sotiris não parece complicada: apenas tirar mais e melhor partido dos jogadores disponíveis; está a consegui-lo? Pelo que se percebeu na pré-época não, mas são apenas jogos de preparação.
- A equipa é tão parecida (nesta altura) que poderemos comparar Petit e Sotiris: dois treinadores, um mesmo plantel (Freire é um caso diferente, porque em janeiro vieram Ntoi, Abbey, Bakoulas ou André Luiz).
- A diferença é essencialmente tática: quatro defesas com Petit, três centrais e dois alas com Sotiris;
Em resumo: numa primeira fase, pelo menos, os olhos estarão postos na capacidade de Sotiris fazer melhor essencialmente com os mesmos jogadores. Acredito que precisará de mais jogadores para fazer melhor do que o último treinador.