Na última AG ordinária (finais de junho) a Presidente do Rio Ave FC falou num conjunto de obras, umas a decorrer e outras futuras (o tal masterplan). Na última AG extraordinária, quando interpelada por um sócio sobre a falta (crónica) de informação, disse que o Clube está de portas abertas e que não recebera qualquer pedido de informação por parte dos sócios. Para saber mais sobre as obras, um grupo de três sócios (Daniel Silva e João Paulo Meneses, do Reis do Ave, e Sérgio Oliveira, do Rioavistas, que não esteve presente na reunião por motivos de força maior) pediu um encontro e visita às obras, tendo esse encontro decorrido ontem na sede, mas sem visita às obras (segundo Alexandrina Cruz, por não haver condições). Na reunião estiveram presente, além da Presidente, o presidente adjunto Luís Oliveira e o diretor João Borges.
Eis uma súmula do que nos foi dito:
1) Estragos da depressão Martinho: só houve tempo para reconstruir o que foi e o que estava destruído no espaço da atual bancada (exemplo: casas de banho), sendo o mais importante garantir que o Rio Ave jogaria o primeiro jogo em Vila do Conde. E isso está certo. Ficou tudo preparado para uma cobertura integral da bancada, mas não se sabe se ou quando será feito. Soubemos entretanto que na primeira pausa do campeonato (setembro) as cadeiras serão substituídas.
2) Novo edifício de apoio ao futebol profissional (e sub23) no topo norte. Está em andamento e a primeira fase ficará pronta em janeiro. Servirá também de apoio aos jogos oficiais (os jogadores passarão a sair desse edifício). Tudo estará pronto em um ano, promete AC. Haverá dois novos relvados e um mini-estádio, onde jogarão os sub23 e a equipa feminina (enquanto não estiver pronto, as senhoras jogarão no campo principal). A Academia ficará para apoio à formação e ao futebol feminino. Sub-23 para já continuam a jogar em casa emprestada.
3) Bancada nascente: AC reafirmou que estará pronta até 2028 e o principal argumento é que, disse-nos, o investidor quer o Rio Ave a jogar nas competições europeias; sem a nova bancada, a UEFA não licencia o estádio e, se nos apurarmos entretanto, os jogos terão de ser fora dos Arcos. Posteriormente, os sócios passarão para a nova bancada. Não há calendário, mas, como disse AC, "2028 é amanhã", não há muito tempo, portanto…
A Presidente prometeu uma AG extraordinária para falar das obras antes ainda da AG ordinária prevista para outubro.
(falou-se também da sede e foi explicado que, após analisados os prós e contras, o futuro museu será mesmo no Estádio, no miolo da bancada atual, e que não haverá 'sports bar')
(texto conjunto Daniel Silva e João Paulo Meneses)