Segundo dados da Liga Portugal, dos 18 estádios do campeonato, há seis com menor capacidade do que os Arcos: Aves, Famalicão, Nacional, Estoril, Arouca e Tondela.
Clubes | Capacidade | |
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1º | Benfica | 64274 |
2º | Sporting | 50061 |
3º | Porto | 50033 |
4º | Vitória | 29464 |
5º | Braga | 28196 |
6º | Gil Vicente | 12029 |
7º | Santa Clara | 10000 |
8º | Casa Pia | 6981 |
9º | Alverca | 6932 |
10º | Estrela | 6645 |
11º | Moreirense | 6123 |
12º | Rio Ave | 5244 |
13º | Aves | 5228 |
14º | Famalicão | 5223 |
15º | Nacional | 5147 |
16º | Estoril | 5094 |
17º | Arouca | 4937 |
18º | Tondela | 4821 |
Se retirarmos da equação os estádios construídos para o Euro 2004 (Benfica, Sporting, Porto, Braga e Vitória SC), a capacidade média dos restantes estádios portugueses é de 6.493 lugares. Ou seja, a diferença para os Arcos não é significativa. Mais: na esmagadora maioria dos jogos, mesmo nestes recintos, a lotação está longe de ser atingida, à exceção dos confrontos contra os três grandes e, por vezes, contra Braga e Vitória.
Posto isto, fica a questão: estará a lotação atual do Estádio dos Arcos aquém das nossas necessidades? Acho que não.
Se existe um problema, ele não é de capacidade, mas sim de imagem televisiva. O enquadramento da transmissão mostra sempre o lado nascente (sem qualquer bancada), passando uma perceção negativa para quem assiste pela televisão.
Mas se, em vez disso, as câmaras fossem colocadas na bancada nascente e mostrassem a poente, o debate provavelmente nem existia. Teríamos uma imagem muito mais apelativa e o tema deixaria de estar constantemente em cima da mesa.
- Uma bancada poente moderna e funcional;
- Um aumento ligeiro da capacidade do estádio;
- Menor impacto das nortadas, que tantas vezes se fazem sentir nos Arcos.
- Talvez fosse uma solução mais inteligente, mais económica e que respondesse às verdadeiras necessidades do clube e dos adeptos.