25.8.25

(3-3 no Arouca) Da retirada de um avançado ao 'novo perfil' de Vroussai

É mais ou menos unânime que:

- o Rio Ave merecia sair vencedor de Arouca;

- que Clayton fez uma grande exibição,;

- que Ntoi esteve infeliz;

- que a equipa teve a atitude certa, que faltou frente ao Nacional;

- que as substituições não trouxeram aquilo que se esperava;

Mas há mais dois temas que gostaria de tratar: 

- A ganhar, Sotiris tirou André Luiz e ficámos apenas com um avançado (na minha perspetiva o Rio Ave joga em 3-5-2 porque Pohlmann não é um avançado). Seja ou não essa a intenção, a decisão passa uma determinada mensagem à equipa: segurar o resultado. Acabámos por empatar quando tínhamos tudo para vencer;

- Com Freire, Vroussai era dos jogadores mais influentes e chegou a fazer grandes exibições. Ele, que sempre fora um extremo, jogava agora mais atrás, mas aproveitava essa experiência para chegar à área adversária e cruzar ou meter para dentro. Depois, com Petit, Vroussai perdeu protagonismo e fez vários jogos no banco (também lesão?). Agora, com Sotiris, é um dos indiscutíveis, mas há algo que merece reflexão: Vroussai quase deixou de atacar. Compare-se o número de vezes que Nikos foi à frente com as de Vroussai. Porquè?