Falta uma semana para o fecho do mercado de transferências. Em Portugal, a janela de verão para a época 2025/2026 encerra no dia 2 de setembro de 2025. Já nas principais ligas europeias, as chamadas Big Five, o mercado fecha a 1 de setembro em praticamente todas, com destaque para a Premier League, que encerra precisamente um dia antes.
E por que razão isto é tão relevante para o Rio Ave? A resposta é simples: todos sabemos que a possibilidade de chegada de reforços está muito ligada ao que possa acontecer no Nottingham Forest, clube do mesmo universo acionista. O fecho antecipado da Premier pode, assim, ditar oportunidades que o Rio Ave só poderá aproveitar mesmo no último dia de mercada - depois de feito o mercado do Nottingham Forest, dispensados terão mais 24 horas para ser colocadas, por exemplo no Rio Ave.
Outro aspeto a ter em conta é que, embora a inscrição de jogadores em Portugal termine a 2 de setembro, o período de transferências em ligas como a grega encerra apenas a 12 de setembro. Isto significa que até essa data ainda será possível transferir jogadores do Rio Ave para o Olympiakos — mas sem possibilidade de os inscrever depois do fecho em território nacional.
No balanço global, esta janela de mercado tem sido, até ao momento, uma desilusão. É evidente que o plantel apresenta lacunas e que o clube precisa de reforços, mas há já bastante tempo que não chega nenhum novo jogador a Vila do Conde.
A grande questão é: será que tudo se vai resolver apenas na reta final do mercado? Eu acho que sim. Aliás, tal como já escrevi noutro artigo de opinião, o Rio Ave tem vivido dependente do desenrolar de situações externas, em particular dos excedentários dos clubes da esfera de Evangelos Marinakis.