31.3.25

Jogamos em Paços até ao final da temporada

O Rio Ave FC emitiu um comunicado oficial sobre a situação do seu estádio, afetado pela ‘Depressão Martinho’ no passado dia 20 de março. No comunicado, o clube informa que, após uma avaliação rigorosa dos danos causados pela destruição da cobertura da bancada central, concluiu-se que é necessária uma intervenção profunda. Dado que não foi possível viabilizar outra solução, a realização de jogos oficiais no Estádio do Rio Ave FC torna-se inviável até ao final da temporada.

Assim, o Rio Ave assinou um protocolo de colaboração com o FC Paços de Ferreira para disputar os seus jogos da Liga Portugal Betclic e da Taça de Portugal Generali Tranquilidade no Estádio Capital do Móvel. O clube agradece a disponibilidade do FC Paços de Ferreira e informa que irá proceder à requalificação do seu estádio, incluindo a recuperação e beneficiação da bancada central. As informações sobre bilhética e acesso aos jogos serão divulgadas oportunamente.


O Clube, depois de muita insistência dos blogs e adeptos, fez finalmente um comunicado sobre a situação. Ficamos a saber o que já sabíamos (que o estádio não tem condições para a realização de jogos), confirmaram o que aqui já tinha sido escrito mas que faltava oficializar (jogaremos em Paços) e que não voltaremos a jogar em casa esta temporada.

No entanto, ao fim de 11 dias, o clube poderia ter respondido a mais algumas questões:
  1. Qual a previsão para a finalização das obras mínimas necessárias? Existe a possibilidade desta interdição continuar durante a próxima temporada?
  2. Quem adquiriu um lugar anual poderá reaver o valor proporcional É uma receita da SAD e não do clube)? Não farei questão de pedir devolução do valor, mas penso ser justo que quem o desejar possa exigir.
  3. Está a ser estudado algum apoio para que os sócios se desloquem a Paços de Ferreira?
  4. As intervenções no estádio serão suportadas por quem?
  5. Haverá alguma alteração no acordo parasocial realizado entre o clube e a SAD? (Acordo esse que ainda não foi tornado público.)

É certo que uma situação destas não era esperada e que nos "descalça" de um momento para o outro, mas já passou tempo suficiente para pelo menos estas questões serem esclarecidas.

Onde será o jogo com o Boavista? Os sócios merecem esse esclarecimento!



Dentro de uma semana, o Rio Ave receberá o Boavista num jogo importante para o campeonato. No entanto, a grande questão continua sem resposta: onde será realizado este encontro?

Há cerca de uma semana e meia, a tempestade Martinho causou danos severos na única bancada do Estádio dos Arcos. A cobertura foi arrancada e, segundo fontes do clube, a estrutura ficou inoperante, tornando altamente improvável a sua utilização para o jogo frente ao Boavista.

Desde então, nem o clube nem a SAD prestaram qualquer esclarecimento sobre o estado das infraestruturas ou sobre a possível relocalização do jogo. O silêncio é ensurdecedor. A uma semana do encontro, os sócios continuam sem qualquer informação sobre onde e em que condições a equipa jogará.

Não seria de esperar que houvesse um comunicado oficial? Os sócios não merecem mais esclarecimentos?

A falta de transparência nesta situação é lamentável e todos os sócios mereciam um pouco mais de consideração.

Com toda esta situação, corremos o risco de o Boavista (apesar de jogar fora de casa), ter mais adeptos do que nós no dia de jogo.

Sub-19 saem derrotados frente ao Famalicão. Próxima jornada podee ser decisiva para a manutenção





Depois de quatro jornadas sem perder, a equipa de Sub-19 do Rio Ave voltou a conhecer o sabor da derrota, caindo por 0-3 em casa frente ao Famalicão. Um desaire duro numa altura crucial do campeonato, mas que, felizmente, não agravou a situação classificativa devido à derrota do Feirense frente à Oliveirense (0-1).

Com este resultado, a vantagem do Rio Ave sobre a linha de descida mantém-se inalterada. No entanto, a luta pela manutenção ficou ainda mais apertada, já que a Oliveirense voltou a entrar na corrida depois deste triunfo sobre o Feirense.

Agora, seguem-se dois jogos absolutamente decisivos para o futuro da equipa. Na próxima jornada, o Rio Ave recebe o Feirense, primeiro clube abaixo da linha de água, num confronto direto. De seguida, mede forças com a Oliveirense.

Em caso de vitória frente ao Feirense neste próximo fim‑de‑semana e caso o Oliveirense perca o seu jogo frente ao Chaves, o Rio Ave pode ver desde já a manutenção garantida.

30.3.25

Há um ano fomos cerca de mil. Hoje em dia a realidade é diferente. O que mudou?

 



Faz hoje um ano que tivemos a maior mobilização dos últimos anos.

Estiveram no bessa cerca de 1000 adeptos do Rio Ave. 

Foram dezenas de autocarros que saíram de Vila do Conde e outras dezenas de carros pessoais.

Desde então, nunca se viu nada semelhante sendo que a mobilização tem sido cada vez menor mesmo em jogos perto de Vila do Conde.

Algo que devia ser analisado pela SAD e clube.



29.3.25

(derrota 2-1 com o Casa Pia) 30 minutos e depois... mais do mesmo

Sem Clayton e Tiknaz, Petit optou por não ter ponta de lança (Zoabi não é claramente opção) e por deixar Kiko Bondoso no banco (🤲🤲🤲). Pohlmman era o homem mais ao centro.

Talvez em consequência destas opções, e com André Luiz inspirado, o Rio Ave foi francamente melhor na primeira meia hora da primeira parte. Marcou um, podia ter marcado outro.

A partir do momento em que sofre o golo do empate, nunca mais se reencontrou e, mesmo com uma oportunidade (grande penalidade falhada por Tiago Morais) para empatar no fim, isso seria um resultado injusto. O Casa Pia fez mais para ganhar e mereceu-o.

Petit respondeu tarde à perda de iniciativa da equipa e, quando o fez, o Rio Ave pouco ou nada melhorou.

Ou seja, em resumo: mais do mesmo. Desta vez começámos bem e acabámos mal. 

A sensação que fica é que o Casa Pia não tem melhor plantel, mas tem mais 10 pontos do que nós. Apesar dos nossos 29 pontos, a posição na tabela classificativa não é confortável.

Ou será que a equipa estava já, de um modo geral, a pensar no jogo com o Sporting? Neto, Vroussai, Pohlmann, Tiago Morais, entre outros, muito abaixo. André Luiz o melhor.

PS - arbitragem fracota da equipa liderada por Catarina Campos, mas pelo menos há menos protestos em campo...
 

 

28.3.25

Não voltaremos a jogar em Vila do Conde esta época?

Basta ver como está neste momento a bancada (cobertura e sobretudo camarotes) para se perceber que dificilmente haverá jogos em Vila do Conde até final da época. Além disso, não há qualquer obra a decorrer. 

É evidente que alguma coisa terá de ser feita até que a nova bancada esteja pronta (um ano? dois?) mas provavelmente não há condições para reparar até junho. Aceito isso. Só não compreendo que não nos digam nada (nada mais foi dito desde o comunicado do dia 20/3).

Vamos para Paços, incluindo nas meias finais da Taça? Digam-nos algum coisa.

Não tenham dúvidas: os adeptos dos clubes maiores têm muito mais informação do que nós, seja porque as direções sentem a pressão para os informar seja porque a comunicação social faz o seu papel e questiona, investigando.

Nada disso se passa aqui. Informação é menos do que o mínimo e a comunicação social só publica o que o Clube quer que saia.

Tenho pena que, neste assunto, seja o próprio Rio Ave a tornar-nos mais pequenos. 

(tenho a certeza: um adepto que apenas acompanhe a página oficial e o que dizem os jornais não sabe nem metade do que outro que acompanhe blogues ou Facebook onde se escreve sobre o Clube; e não estou a falar de comentários mas de informações)


 


Grupo39 - Apesar de todo o reconhecimento merecido, há questões que precisam de ser colocadas e devidamente respondidas

(Antes de iniciar este artigo, quero, mais uma vez, reconhecer a importância deste grupo de pessoas e das suas iniciativas. Sou um cliente habitual do bar da Avenida em dias de jogo no Estádio dos Arcos (e continuarei a ser), assim como serei um dos seguidores do novo podcast. Conheço alguns dos elementos há muitos anos. Convivo com eles em dia de jogo. Este reconhecimento não é um mero formalismo – acredito genuinamente que estas iniciativas são muito positivas para a ligação entre os adeptos e o clube. No entanto, não podem seguir o caminho que têm seguido, sob pena de se tornarem num caso de favorecimento e nepotismo.)


A 28 de agosto de 2024, escrevi no Reis do Ave sobre a situação da Associação Grupo 39, destacando que a sua direção estava cessante e levantando questões sobre quem a geria, de que forma o fazia e se o clube tinha tomado alguma posição relativamente a este cenário. Questionei também se os protocolos e regalias concedidas à associação continuariam em vigor até que a situação fosse regularizada.

Além disso, mencionei que a direção desta associação se tinha demitido no final da época passada e que, ao não terem sido realizadas eleições conforme previsto nos estatutos, deixavam de estar legitimados para exercer funções (a mesma já não teria legitimada porque as eleições não tinham ocorrido nos períodos previstos nos seus estatutos). Referi ainda que alguns sócios afirmavam nas redes sociais estar a assegurar o funcionamento da associação, assumindo de forma não oficial a gestão do seu património, o que levantava dúvidas sobre a legitimidade dessa administração, já que não tinham sido eleitos pelos associados.

Por fim, alertei para o facto de não terem sido apresentados relatórios de contas durante vários exercícios e questionei a situação do bar atribuído à associação, que continuava a funcionar mesmo sem uma direção formal, levantando dúvidas sobre quem estaria a assegurar a sua operação.

Era também habitual ver esta associação a promover os jogos do Rio Ave, disponibilizando bilhetes e pacotes que incluíam transporte para todas as deslocações do clube em competições nacionais. No entanto, essa prática foi abruptamente interrompida após a publicação do artigo de 28 de agosto de 2024, tal como, por breves momentos, o bar situado junto ao estádio do Rio Ave encerrou atividade.

No fundo, suspeito que a direção presidida por Alexandrina Cruz, leitora atenta do Reis do Ave, percebeu a gravidade do que foi exposto no artigo. Como consequência, a associação deixou de promover packs para os jogos fora e o funcionamento do bar foi temporariamente suspenso.

Pouco tempo depois, os meios de comunicação da associação sofreram um "rebranding", passando a designar-se "Grupo39_acrara" (logo manteve-se). A 22 de outubro de 2024, publicaram um comunicado onde afirmavam:

"Desde 2021, o Grupo39 tem o orgulho de apoiar o Rio Ave Futebol Clube com toda a dedicação e paixão. Com o processo de legalização em andamento junto das entidades responsáveis do desporto português, podemos garantir que em breve estaremos de volta às bancadas e ao convívio diário com os nossos adeptos e clube. O nosso objetivo é voltar a unir os adeptos Riovistas no apoio incondicional ao Rio Ave Futebol Clube. Fiquem atentos para mais novidades em breve."



Como se pode ver, tal como os próprios assinalam, o Grupo já existe pelos menos desde 2021.

Desde 22 de Outubro de 2024, este grupo tem estado mais ativo na mobilização dos adeptos em dias de jogo do Rio Ave, e o bar situado nas imediações do estádio reabriu.

Nas últimas semanas, voltou também a surgir a promoção de packs de deslocação + bilhete de jogo nas redes sociais do grupo. No entanto, há uma diferença em relação ao que se fazia antes da publicação de 28 de agosto de 2024: se anteriormente toda a informação era divulgada abertamente nos meios de comunicação do grupo (incluindo horários de saída e preços dos packs), agora limitam-se a fazer um "teaser", convidando os interessados a enviar mensagem privada para obter mais detalhes sobre os bilhetes e as viagens.

Ontem, este mesmo grupo anunciou o lançamento de um novo projeto: o podcast "Pr'Além dos Arcos", cujo primeiro convidado será o capitão Vítor Gomes. Apesar de não haver confirmação oficial, tudo indica que as ligações entre este "novo grupo" e a direção do clube permanecem intactas.

Antes de destacar as questões que considero fundamentais, é importante reconhecer o valor destas iniciativas. Elas contribuem para uma maior ligação entre o clube e os adeptos, oferecem condições mais vantajosas para os associados do Rio Ave FC e trazem novas dinâmicas, como o podcast agora anunciado. Aliás, este tipo de projeto deveria ter sido uma aposta do próprio clube há muito tempo.


Apesar deste reconhecimento, há questões que precisam de ser colocadas e devidamente respondidas:
  1. Esta nova associação (ou a anterior, agora com rebranding) já regularizou a sua situação legal? O relatório e contas foi finalmente elaborado?
  2. Quem compõe os órgãos sociais desta associação e quando foram legitimados para assumir essas funções?
  3. Em que ponto ficaram as situações pendentes da Associação mãe (Grupo39)?
  4. O bar situado junto ao estádio pertence ao clube/SAD. A quem está a ser cedido esse espaço? Existem contrapartidas associadas a essa cedência?
  5. A direção do clube ou os administradores da SAD estão a conceder vantagens comerciais e fiscais a um grupo restrito de indivíduos, a título pessoal ou existe um protocolo que esteja devidamente formalizado com o suposto grupo?

Além disso, importa lembrar que, segundo a Presidente Alexandrina Cruz, estará para breve a apresentação do concurso para a exploração da sede do Rio Ave FC. Será interessante acompanhar de perto esse processo e o seu desfecho.


Finalizo este artigo da mesma forma que finalizei o último:
Para o bem do Rio Ave FC, é fundamental que a direção do clube atue dentro dos trâmites legais e morais.
Para o bem deste movimento, é essencial que tudo seja feito de forma transparente e correta.

Tendo sido impossível obter qualquer resposta da presidente da direção do clube a questões enviadas por e-mail ao longo do último ano, reservarei um momento na próxima Assembleia Geral para a questionar diretamente. Além disso, tomei a liberdade de abordar o presidente executivo da SAD, Boaz Toshav, para obter esclarecimentos sobre esta situação (no que diz respeito a protocolos feitos com a SAD) e assim que receber um feedback irei colocar-vos a par.

27.3.25

História no futebol português: Catarina Campos arbitra Casa Pia - Rio Ave



Vai escrever-se uma nova página na história do futebol português, e o Rio Ave estará diretamente envolvido. Pela primeira vez, um jogo da Primeira Liga será dirigido por uma árbitra principal. Catarina Campos foi a escolhida para arbitrar o Casa Pia – Rio Ave, tornando-se a primeira mulher a assumir esse papel na principal competição do futebol masculino em Portugal.

O momento ganha ainda mais simbolismo pelo facto de Catarina Campos ser acompanhada por duas assistentes femininas.



26.3.25

Marinakis esteve cá. E agora?



(Corrigido) Ao contrário dos restantes clubes que fazem parte do universo do magnata grego, o nosso clube continua a não reconhecer publicamente o "dono" da sua SAD.

Já por diversas vezes foi escrito que o Rio Ave procura evitar, a todo o custo, assumir abertamente a ligação direta a Marinakis. Este distanciamento pode ter várias justificativas, entre as quais a questão da elegibilidade para competições europeias, onde a multipropriedade de clubes é um tema sensível.

Ontem, Evangelos Marinakis visitou o Estádio do Rio Ave FC. No entanto, ao contrário do que acontece com outros clubes que lidera, esta visita não foi mencionada pelos canais oficiais do clube. O motivo? O mesmo de sempre: manter o jogo de bastidores afastado da esfera pública.

Evangelos Marinakis quis avaliar pessoalmente o estado atual do estádio e perceber as necessidades estruturais que exigem uma intervenção imediata. Segundo informações apuradas, estará iminente um anúncio sobre melhorias estruturais no estádio e é improvável que as mesmas fiquem concluídas a tempo do próximo jogo em casa.

Neste momento, tudo indica que o encontro frente ao Boavista não será disputado nos Arcos. Estádio do Paços de Ferreira está a ser estudado como a alternativa. 

Mesmo que o clube evite ou tenha dificuldades em admitir esta visita, considero-a positiva e espero que o nosso "pai" defina um plano a curto e médio prazo para resolver as necessidades urgentes e criar melhores condições para um futuro próximo.

Sub-23 do Rio Ave voltam a perder e aumentam registo negativo: apenas 1 vitória nos últimos 13 jogos




A equipa de sub-23 do Rio Ave somou mais uma derrota na Liga Revelação, desta vez frente ao Leixões, por 2-1. O único golo rioavista foi apontado por Etienne Michut, mas não evitou mais um desaire na competição.

Com este resultado, o Rio Ave mantém-se no último lugar da tabela classificativa, agora a 6 pontos do penúltimo classificado, que ainda tem um jogo a menos. 

Nota para a presença de Hélder Sá na ficha de jogo (até foi titular)

24.3.25

Futsal: Rio Ave cai para terceiro após derrota em Portimão




O Rio Ave FC saiu derrotado da deslocação ao Algarve, ao perder por 7-4 frente ao Portimonense, num jogo que fez a nossa equipa cair para o terceiro lugar da tabela e, consequentemente, sair da zona de subida à Primeira Divisão.

Apesar da derrota, o Rio Ave mantém-se com os mesmos pontos do Portimonense, que agora ocupa a segunda posição. Já o Famalicão voltou a vencer e aumentou para quatro pontos a vantagem na liderança.

Os golos do Rio Ave foram apontados por Tiago Torres (2), enquanto os restantes dois surgiram através de autogolos da equipa adversária.

Feminino: Rio Ave cai nos quartos de final da Taça de Portugal, mas deixa marca positiva




A equipa sénior feminina do Rio Ave foi este fim de semana eliminada da Taça de Portugal, ao perder por 2-1 frente ao Valadares de Gaia, atual quarto classificado da Primeira Liga. Apesar da derrota e da consequente saída da competição, a campanha da nossa equipa nesta edição da prova merece ser valorizada.

O Rio Ave chegou aos quartos de final sendo uma das únicas equipas da Segunda Divisão a alcançar esta fase, juntamente com o Vitória SC. 

No jogo frente ao Valadares, Diva Meira foi a autora do golo riovista, mas não foi suficiente para evitar a eliminação. Agora, a equipa vira atenções para o campeonato, onde ainda há muito em jogo, numa fase crucial da luta pela subida.


20.3.25

Feliz dia do Pai, Evangelos! Agora que já passou… manda-nos lá a prenda que precisamos!



Ontem foi o Dia do Pai e, como um filho bem-comportado, não te pedi nada, Evangelos. Nem um brinquedo, nem uma camisola nova, nem sequer uma PlayStation 5 para ocupar o tempo enquanto espero que o Rio Ave marque golos. Fui um rapaz certinho, não quis incomodar. Afinal, há que saber dar espaço ao "novo pai" da nossa família rioavista.

Mas hoje, Evangelos, hoje é outro dia. E hoje, venho de coração aberto pedir-te um presente. Um presente que, sinceramente, não é só para mim. É para todos os teus filhos rioavistas, aqueles que, semana após semana, apoiam a equipa, faça sol ou faça chuva. E quando digo chuva, não estou a falar daquela chuvinha miudinha que molha parvos. Estou a falar da tempestade desta noite, aquela que decidiu fazer um Extreme Makeover na nossa bancada. Sim, Evangelos, a única bancada que tínhamos agora está mais ventilada do que um descapotável.

Foi uma obra da natureza, mas talvez também um sinal divino. Quem sabe, até pode ter sido o teu amigo Zeus, o grande deus grego, a mandar uma dica para um dos seus. "Evangelos, meu rapaz, talvez esteja na hora de construíres uma nova bancada para os teus fiéis seguidores rioavistas."

Portanto, Pai Evangelos, eis o meu pedido. Não é um carro novo, não é uma mesada choruda de 15 mil euros, não é sequer um avançado que marque 20 golos por época (mas se quiseres mandar vir um, também aceitamos). É apenas uma nova bancada. Uma coisinha simple.

E repara que nem estou a pedir uma coisa megalómana. Não precisamos do Emirates Stadium, nem do Santiago Bernabéu. Uma bancada nova, moderna e que não levante voo ao primeiro sopro do vento. Algo digno de um clube que já provou ter adeptos fiéis e apaixonados, que merecem um teto sobre as suas cabeças.

Pai Evangelos, ontem não pedi nada, mas hoje peço. Dá-nos esta prenda, e prometo que até me porto bem. Vá lá, pensa nisso com carinho. E se precisares de um orçamento, eu conheço uns empreiteiros jeitosos aqui na zona que já fizeram umas coisas para o nosso Rio Ave. Fica a dica!








Os danos causados pela tempestade Martinho (Fotos e Videos)

 A passagem da tempestade Martinho causou graves danos na estrutura do Rio Ave





















19.3.25

Mara Vieira deixa comando técnico das seniores femininas do Rio Ave FC SAD



O Rio Ave FC anunciou hoje a saída de Mara Vieira do comando da equipa sénior feminina. No entanto, o comunicado oficial do clube não esclarece se a treinadora foi demitida ou se a saída aconteceu por iniciativa própria, deixando algumas dúvidas sobre os motivos da decisão.


Independentemente das circunstâncias, é justo reconhecer o trabalho de Mara Vieira, que ao longo das últimas duas épocas ajudou a projetar a equipa, consolidando o seu crescimento e ambições. A ela, ficam os agradecimentos pelas conquistas alcançadas e pelo contributo dado ao futebol feminino do Rio Ave.

Só ganhamos se não houver árbitros, garante A Chuteira

 


O jogo fora das quatro linhas




No futebol moderno, a influência dos clubes vai muito além das quatro linhas. Se dentro de campo é a qualidade do jogo que determina resultados, fora dele há uma batalha invisível, mas igualmente relevante: a luta pela narrativa nos meios de comunicação.

Os clubes aprenderam há muito tempo que a opinião pública é uma arma poderosa e, por isso, utilizam diversos canais – desde a imprensa tradicional até blogues e páginas de redes sociais – para moldar discursos, influenciar percepções e, em última instância, atingir objetivos nos bastidores.

Não é segredo que, quando necessário, os clubes recorrem a jornalistas e comentadores alinhados com os seus interesses para lançar certas mensagens. Ora para pressionar árbitros e entidades desportivas, ora para criar um ambiente favorável a determinadas decisões internas, seja no âmbito diretivo ou técnico. Um dirigente em risco de perder o cargo? De repente surgem notícias a preparar a sua saída ou a limpar a sua imagem. Uma decisão polémica a ser tomada? Multiplicam-se artigos e opiniões que, convenientemente, validam essa mesma decisão antes sequer de ser oficializada.

Os blogues e páginas independentes – que, à partida, deveriam representar a voz crítica e imparcial dos adeptos – não estão imunes a esta realidade. Muitos tornam-se veículos de influência dos próprios clubes, seja por proximidade a dirigentes, seja por interesses mais estratégicos. A linha que separa um espaço de opinião legítima de um canal instrumentalizado é cada vez mais ténue.

É por isso que espaços verdadeiramente independentes como o Reis do Ave e o Grupo Onda Verde são tão importantes. Aqui, escreve-se apenas por iniciativa própria, sem amarras nem agendas escondidas. Cada texto reflete a visão sincera dos seus escritores, sem interferências externas nem orientações encomendadas. Num futebol onde a manipulação da informação é uma constante, a independência torna-se um dos bens mais valiosos e que devia ser preservado por todos os sócios.

Aniversário do Rio Ave FC: Está na hora de voltar a envolver os sócios!



Faltam menos de dois meses para o início das comemorações do aniversário do Rio Ave FC. Antes da conversão da SDUC em SAD, a presidente Alexandrina Cruz garantiu que o investidor que adquiriu capital do clube assumiria todas as despesas associadas às celebrações do aniversário. Depois da concretização da venda, essa promessa foi novamente reafirmada pela presidente, assegurando que essa condição estava salvaguardada.

No entanto, uma queixa recorrente dos sócios do Rio Ave é que, nos últimos anos, têm sido cada vez mais excluídos das comemorações do aniversário do clube. Antes da pandemia, existiam iniciativas destinadas aos sócios, para além da tradicional visita ao cemitério para homenagear os que já partiram e da caminhada verde e branca. No entanto, com a chegada da Covid-19, essas iniciativas desapareceram e, mesmo após a pandemia, Alexandrina Cruz nunca as retomou.

Agora que os tempos pandémicos ficaram para trás e sabendo que os custos das celebrações não recaem sobre o clube, seria fundamental que, para além dos eventos organizados para os corpos diretivos, houvesse também espaço para os sócios. Um jantar de aniversário, por exemplo, seria uma excelente forma de unir a família rioavista. E nem precisa de ser um evento luxuoso no Lince Hotel – bastaria uma organização mais humilde, com um preço acessível, para que todos pudessem participar e sentir-se parte das festividades.

O Rio Ave não se faz apenas de dirigentes e investidores. Faz-se, acima de tudo, dos seus sócios. Que este aniversário seja celebrado com quem realmente dá vida ao clube!

18.3.25

Nova identidade: A juventude





Os números confirmam aquilo que já todos percebemos: o Rio Ave é uma das equipas mais jovens do futebol profissional português (23,11 anos consultando o Zerozero). Segundo os dados que encontrei esta semana, o Rio Ave apresenta a terceira média de idades mais baixa entre todas as equipas da Primeira, Segunda e Terceira Liga, sendo mesmo a segunda equipa mais jovem do escalão principal.



Este facto não surge por acaso, mas sim como reflexo de uma política de recrutamento bem definida pela SAD do Rio Ave.

Uma Estratégia Claramente Definida
Desde a chegada do novo investidor, o clube tem apostado fortemente na contratação de jovens jogadores, muitos deles ainda em fase de formação e com pouca experiência ao mais alto nível. O objetivo parece claro: desenvolver talentos, dar-lhes minutos de jogo, permitir-lhes crescer enquanto jogadores e, eventualmente, valorizá-los para futuras transferências.


O Que Esperar do Futuro?
Com esta política de recrutamento, o Rio Ave assume-se como uma plataforma de crescimento para jovens talentos. Resta saber se esta estratégia trará os resultados desportivos desejados ou se, pelo contrário, a juventude da equipa acabará por ser um fator de instabilidade.

Independentemente disso, os números mostram que esta é uma aposta clara e estruturada. O desafio será encontrar o equilíbrio entre a juventude e a experiência, garantindo que o crescimento dos jogadores não compromete os objetivos do clube.

17.3.25

Dirigente do Rio Ave (vice-presidente) volta a manifestar (novamente) o seu carinho pelo Benfica (em dia de jogo)




Há coisas que nunca entenderei. Como é possível que pessoas que ocupam cargos de direção (vice-presidente) no Rio Ave FC, em dias de jogo contra os chamados "grandes" (Porto, Benfica e Sporting), se prestem a uma vassalagem a figuras ligadas a esses clubes?

Este é um papel que não gosto de assumir (fazer estas denuncias), mas os dirigentes do Rio Ave têm de se saber comportar!

Não é um caso isolado. Basta recordar a final do Jamor, em 2014, quando houve elementos do clube a vender bilhetes para sócios e adeptos do Benfica. Ou, mais recentemente (época passada temporada), quando escrevi sobre um diretor do Rio Ave que, em pleno dia de jogo contra o Sporting, andava com a família a tirar fotos com jogadores adversários.

Agora, mais um episódio lamentável: um dirigente (já reincidente) publica nas redes sociais uma foto com figuras do Benfica, no próprio dia em que o Rio Ave defrontava esse clube.

Foto retirada do seu perfil 


Que mensagem passa isto? Que imagem queremos dar?

Não faço parte de um núcleo que acha que os sócios do Rio Ave devem ser exclusivamente do Rio Ave. Aceito que haja quem tenha simpatia por outro clube, que acompanhe equipas que lutam por títulos nacionais. O que não aceito – e nunca aceitarei – é que um dirigente, que tem a responsabilidade de representar o nosso clube, se preste a este tipo de comportamento muito menos em dia de jogo.

Isto não é apenas falta de bom senso. É falta de respeito pelo Rio Ave FC e pelos seus sócios.

Não peço que deixe de gostar de outro clube. Isso é legítimo. Mas exijo que represente o Rio Ave com dignidade. E se não tem essa capacidade, então a porta é serventia da "rua".





Episódio de Alexandre Lopes em 2018 (um entre muitos que já aconteceram)



Imprensa nacional: penálti do Benfica foi antecedido de falta de António Silva (devia ter sido anulado) e Ndoi fez penálti que não foi assinalado (a favor do Benfica)

(João Gonçalves o arbitro da partida)

Hoje ao consultar os jornais desportivos portugueses, reparei que por unanimidade os três jornais dizem que o penálti a favor do Benfica existe mas que é antecedido de uma falta (como tal, devia ser anulado) e que também existe um penálti que não foi assinalado a favor do Benfica que deveria ter sido marcado (Apenas o coroado tem opinião diferente).






Três coisas sobre os 11 anos de Marco Aurélio no Rio Ave

 A saída do (até) agora diretor geral da SAD Marco Aurélio Carvalho (MAC) merece-me estes comentários:

1. Ainda é cedo para se poder fazer uma avaliação racional e fria dos mandatos de António Silva Campos, mas a contratação de MAC foi claramente uma mais-valia, trazendo uma dimensão de profissionalização ao clube. Éramos amadores (sei bem do que falo...), passámos para outro patamar.

2. Quando Miguel Ribeiro deixou o lugar de diretor geral, Campos promoveu MAC a um lugar que, na verdade, funcionava sobretudo como braço-direito do Presidente. MAC era uma sombra de Campos. Se foi um bom ou mau diretor geral não sei, sei que foi uma experiência enriquecedora para o seu currículo. (não há muitos profissionais no futebol português com o currículo do Marco). A escolha para a FPF é prova disso. E, já agora, também sei que suceder a Miguel Ribeiro seria sempre uma tarefa difícil e isso talvez explique diversos comentários negativos que se leram nos últimos anos.

3. Com a chegada da SAD, as tarefas de MAC complicaram-se. Como é que sei isto? Sei que o funcionamento da SAD (Atenas-Londres-Vila do Conde) e a ausência de um verdadeiro interlocutor cá e lá só podia dar confusão. Como se sabe, após ter comprado a SAD, Marinakis quis fazer o mínimo de alterações, mas estas começam a surgir aos poucos e vão surgir, para o bem e para o mal, cada vez mais. Se os meus argumentos estiveram certos, aposto que tão cedo não teremos um substituto.

Em resumo, estes 11 anos de MAC no Rio Ave podem ser divididos em três fases: a primeira, claramente positiva; a segunda, sob o fantasma de Miguel Ribeiro, foi a ajuda que Campos precisava e a terceira condenada ao infortúnio, face à forma como a SAD se tem vindo a organizar.  



16.3.25

(derrota 2-3 com o Benfica) Nunca nos deixariam pontuar

 A vitória do Benfica não está nem pode estar em causa. Porque foi melhor e porque o Rio Ave só acordou para a vida aos 60 minutos (e também porque os nossos dois extremos tiveram uma produtividade próxima do zero; Kiko Bondoso nunca desilude!).

Mas é preciso dizer isto: só um milagre permitiria pontuar contra o Benfica porque, em caso de dúvida, o árbitro estaria lá para desequilibrar. E foi isso que hoje aconteceu. Há falta sobre um homem do Rio Ave antes do segundo golo do Benfica, houve dualidade de critérios em muitas faltas e até nas paragens de jogo o árbitro foi tendencioso.

Não há vitórias morais, perdemos porque o adversário foi e é melhor. Mas quando começámos a mostrar as garras houve logo quem as cortasse.

Grande exibição do quarteto defensivo; bem o meio campo e do ataque já falei.

As nossas substituições nada trouxeram de novo ao jogo. 

Omar Richards, para mim o melhor em campo.


 

Marco Aurélio Carvalho deixa o Rio Ave para assumir cargo de diretor de comunicação na FPF





O Diretor-Geral do Rio Ave SAD, Marco Aurélio Carvalho, está de saída da SAD para assumir a posição de Diretor de Comunicação da Federação Portuguesa de Futebol. Depois de uma longa e marcante ligação ao Rio Ave, Marco Aurélio Carvalho abraça agora um novo desafio a nível nacional, tendo sido convidado por Pedro Proença para integrar a estrutura federativa.

A sua ligação ao Rio Ave começou em Julho de 2014, quando chegou ao clube para assumir a Direção de Comunicação numa das fases mais importantes da história do clube: a estreia europeia. A sua experiência foi determinante nesse período, garantindo que o clube comunicava de forma eficaz e profissional no contexto internacional. Mais tarde, foi convidado por António Silva Campos para assumir a função de Diretor-Geral do Rio Ave, cargo que manteve tanto na transição para a presidência de Alexandrina Cruz como na atual estrutura da SAD.

Agora, Marco Aurélio Carvalho parte para um novo desafio, deixando o Rio Ave ao fim de uma década de serviço. 

Marco Aurélio Carvalho inicia funções na Federação Portuguesa de Futebol já amanhã, levando consigo a experiência acumulada em Vila do Conde para um novo patamar do futebol nacional.

Não foi uma pessoa consensual dentro dos adeptos e foi muitas vezes criticado.
Embora reconheça que em alguns momentos esperava mais do mesmo, a avaliação final que faço é muito positiva!

Ao Marco, desejo um enorme sucesso nesta nova etapa. 

15.3.25

Rio Ave vence o Belenenses por 4-2 e mantém-se na luta pela subida


O Rio Ave FC conquistou este sábado uma vitória importante ao derrotar o Belenenses por 4-2, num jogo intenso e marcado por incidentes nas bancadas logo nos minutos iniciais. O encontro chegou a ser interrompido devido a confusões entre adeptos, algo que levanta a necessidade de reforço da segurança nos jogos disputados no Centro Comunitário das Caxinas.

Dentro de campo, o Rio Ave começou melhor e adiantou-se no marcador, mas viu o Belenenses dar a volta e chegar ao 1-2. No entanto, o Rio Ave respondeu marcando três golos até ao apito final e selando o triunfo por 4-2.

No final da partida, o capitão Pedro Rodrigues deixou uma mensagem forte aos colegas e adeptos: "Não vai ser o resultado da semana passada que nos vai abalar. Vamos lutar até ao fim e vamos conseguir o nosso objetivo."

Com esta vitória, o Rio Ave mantém-se na luta pelos lugares de promoção à Primeira Divisão, aproximando-se do Famalicão que perdeu frente ao Portimonense.



Feminino: Rio Ave volta a perder e complica contas da subida



O Rio Ave FC somou este fim de semana mais um desaire no Campeonato Nacional da II Divisão Feminina, ao perder em casa por 1-2 frente ao SC Braga B. O único golo da nossa equipa foi apontado por Mafalda Marujo, mas não foi suficiente para evitar a derrota.

Com este resultado, e sabendo que o Vitória SC venceu o seu jogo, o Rio Ave deixa de depender apenas de si para garantir o primeiro lugar, que dá acesso direto à Primeira Divisão. 

Os últimos quatro jogos trouxeram um grande revés às aspirações da equipa, com dois empates e duas derrotas, afastando a liderança que chegou a parecer bem encaminhada. O momento menos positivo obriga agora a um esforço redobrado para voltar aos triunfos e assegurar, pelo menos, a presença no play-off.