O Rio Ave FC emitiu um comunicado oficial sobre a situação do seu estádio, afetado pela ‘Depressão Martinho’ no passado dia 20 de março. No comunicado, o clube informa que, após uma avaliação rigorosa dos danos causados pela destruição da cobertura da bancada central, concluiu-se que é necessária uma intervenção profunda. Dado que não foi possível viabilizar outra solução, a realização de jogos oficiais no Estádio do Rio Ave FC torna-se inviável até ao final da temporada.
Assim, o Rio Ave assinou um protocolo de colaboração com o FC Paços de Ferreira para disputar os seus jogos da Liga Portugal Betclic e da Taça de Portugal Generali Tranquilidade no Estádio Capital do Móvel. O clube agradece a disponibilidade do FC Paços de Ferreira e informa que irá proceder à requalificação do seu estádio, incluindo a recuperação e beneficiação da bancada central. As informações sobre bilhética e acesso aos jogos serão divulgadas oportunamente.
O Clube, depois de muita insistência dos blogs e adeptos, fez finalmente um comunicado sobre a situação. Ficamos a saber o que já sabíamos (que o estádio não tem condições para a realização de jogos), confirmaram o que aqui já tinha sido escrito mas que faltava oficializar (jogaremos em Paços) e que não voltaremos a jogar em casa esta temporada.
No entanto, ao fim de 11 dias, o clube poderia ter respondido a mais algumas questões:
- Qual a previsão para a finalização das obras mínimas necessárias? Existe a possibilidade desta interdição continuar durante a próxima temporada?
- Quem adquiriu um lugar anual poderá reaver o valor proporcional É uma receita da SAD e não do clube)? Não farei questão de pedir devolução do valor, mas penso ser justo que quem o desejar possa exigir.
- Está a ser estudado algum apoio para que os sócios se desloquem a Paços de Ferreira?
- As intervenções no estádio serão suportadas por quem?
- Haverá alguma alteração no acordo parasocial realizado entre o clube e a SAD? (Acordo esse que ainda não foi tornado público.)
É certo que uma situação destas não era esperada e que nos "descalça" de um momento para o outro, mas já passou tempo suficiente para pelo menos estas questões serem esclarecidas.