31.12.09
Um bom ano, este de 2009 (os destaques finais)
Foi, globalmente, um bom ano - um ano em que nos mantemos na primeira divisão é sempre um bom ano; a isso acrescem alguma receitas e a estabilização financeira do clube, pelo que só podemos desejar um 2010 pelo menos igual.
O balanço quantitativo foi feito pelo Gil e está aqui:
Os jogadores de 2009.
2009, ano de poucos golos marcados.
Jogos e resultados de 2009.
Quanto a um balanço mais impressivo, e do meu ponto de vista, quatro nomes se destacam neste ano: António Silva Campos (tudo lhe correu bem; e quando assim é...), Carlos Brito (é o nosso Alex Ferguson!), Fábio Coentrão (corporizou a reviravolta da época passada) e Fábio Faria (simboliza a equipa deste ano - pela receita que vai representar e sobretudo pela qualidade demonstrada em campo).
Vitoria por 2-0 no Bessa
30.12.09
A notícia mais antiga deste blogue
Um 2010 longe da enfermaria são os nosso votos!
Tomás e a selecção: menos entusiasmo...
Ganhar músculo (jogo amanhã no Bessa)
O meu comentário: imagino que Brito queira dar ritmo a todos os jogadores, antes de se iniciar um ciclo 'infernal'; a ideia será desgastar as gorduras do Natal e acelerar a forma, quer dos que vão jogar em Guimarães quer dos outros.
(só não se percebe porque é que é o jogo é à porta fechada, até para os sócios do Rio Ave!)
29.12.09
Balanço de 2009 - 3
Dados para consultar aqui.
Alguns factos interessantes:
- foram utilizados 36 jogadores;
- apenas 9 são comuns às 2 épocas, 12 apenas jogaram em 2009-2010, 15 jogaram só em 2008-2009, mas já não fazem parte do plantel;
- quase metade (15) dos jogares utilizados são avançados;
- o jogador mais usado foi Gaspar com 2700 minutos, ou seja 30 jogos certos. O segundo mais utilizado é Vilas Boas, também comum às duas épocas e com 2062 minutos, menos 638 minutos que Gaspar, o equivalente a menos 7 jogos e uns minutos. Sílvio, também das duas épocas, completa o pódio com 1952 minutos;
- 1 guarda-redes em cada época mereceu a confiança dos técnicos: Paiva na passada, Carlos na actual;
- o melhor marcador de 2009 foi João Tomás com 6 golos. Yazalde foi 2º com 4 e Coentrão fecha o top3 com 3 golos;
- o mais indisciplinado foi André Vilas Boas: 8 cartões, 6 amarelos e 2 vermelhos. Wires viu 6 amarelos e 1 vermelho, Gaspar, Sílvio e Vítor Gomes viram 5 amarelos, Bruno Mendes 4 amarelos e 1 vermelho;
- os 6 vermelhos mostrados a jogadores do Rio Ave resultaram em 102 minutos com menos um jogador em campo;
- Utilizando o 4-4-3 do nosso actual técnico, com base no tempo de utilização (critério muito falível pois 2008-2009 teve mais jogos que 2009-2010) a equipa-tipo de 2009 seria:
1 – Paiva
2 – Miguel Lopes
3 – Sílvio
4 – Gaspar
5 – Fábio Faria
6 – Vilas Boas
7 – Wires
8 – Vítor Gomes
9 – Yazalde
10 – Coentrão
11 – Bruno Gama
12 – Carlos
13 – Zé Gomes
14 – Edson
15 – Delson
16 – Niquinha
17 – Chidi
18 – João Tomás
Apesar dos jornais dizerem que Mora leva vantagem... (ACT)
ACtualizo: enquanto isso, Carlos Brito decidiu chamar o guarda-redes Cristiano, da equipa de juniores, aos trabalhos do plantel principal do Rio Ave
Cinco jogos em casa e o relvado
Mas há uma coisa que tem de ser dita: já não há jogos em Vila do Conde desde 5 de Dezembro. Não deve haver, portanto, muitos relvados oficiais tão poupados como este. Se vai ou não aguentar isso já me escapa, porque não percebo nada de relvas.
28.12.09
O que querem os jogadores (em Janeiro)?
O que pensarão os jogadores?
Sou daqueles que pensam que mais do que a formação táctica nos treinos e, sobretudo, mais do que a forma física, é a parte psicológica que empurra um jogador para o sucesso ou para o insucesso.
Uma coisa é o querer (todos querem ganhar, não é?), outra o caminho para se obter esse sucesso. Os nossos jogadores terão ambição suficiente para apostar nas três frentes? Vão - inconscientemente - abdicar de alguma (ou seja, vão poupar-se?) Nesse caso, como parece lógico, a Taça da Liga é a primeira a cair?
O treinador tem um papel determinante, como é óbvio, na condução mental dos jogadores, mas entrar na sua cabeça é muito mais difícil!
As insustentáveis vidas do guarda-redes e do avançado
Vem isto a propósito do que li ontem em dois jornais: em A Bola diz-se que Keita vai ser vendido pelo Setúbal (portanto, que há interessados); Keita, depois de duas experiências frustradas no Chipre e de quase ter sido treinado por João Eusébio no Covilhã, marcou quatro golos em 17 jogos esta época. Muito? Pouco? cada um que decida.
Por outro lado, segundo o Record, o Sporting acaba de gastar uma fortuna com um jogador francês que pode ser um craque mas já não marca um golo desde Novembro (também não tem jogador muito).
A minha conclusão: marcar muitos golos já não é critério. Basta alguns. Ou até um...
Fábio Faria e o FC Porto
Dois treinadores marcantes:
«vi que o meu nome constava da lista de dispensas. Passado uma semana, o mister Ilídio Vale reuniu-se comigo e com mais cinco jogadores e disse-nos que já não contava connosco e que podíamos procurar clube»
«Estive uma semana sem ir aos treinos, mas o Francisco Costa, que era o meu treinador nos Juvenis e, actualmente, é preparador físico dos seniores, conhecia os meus pais e falou com eles e lá me convenceram a voltar aos treinos. Acabou por ser a melhor coisa que eu fiz»
Balanço de 2009 - 2
Dados para conferir aqui.
Alguns factos:
- Claramente deficitários em matéria de golos marcados;
- a parte da época 2008-2009 jogada em 2009 resultou num balanço negativo de 11 golos e a época actual num balanço positivo de 2 golos; no global, ficámos a dever 9 golos aos nossos adversários;
- Paiva sofreu mais de 2/3 dos golos que encaixámos em 2009;
- 5 golos marcados por 3 defesas (Gaspar e Edson com 2 cada e B. Mendes com 1)
- 5 golos marcados por 4 médios (Wires com 2, V. Gomes, Livramento e Adriano com 1 cada)
- 3/5 ou seja 15 golos dos 25 totais marcados por 5 avançados
27.12.09
Um defesa direito sem sorte em Vila do Conde
Data de nascimento: 27/12/1973 (36 anos hoje)
Estreou-se no Académico de Viseu na derrota do Académico de Viseu em Fiães (3-0). Actuou em 14 jogos pelo Académico de Viseu, 11 vezes como titular, 3 como suplente utilizado. No final da época rumou ao Fornos de Algodres, tal como Rui Lage e Sérgio. Jogou no Arouca (92/94), Valonguense (94/96), Famalicão (96/98), Boavista (98/99), Chaves (99/02), Rio Ave (02/05.
«O meu primeiro onze»
Defesa: Zé Gomes, Gaspar, Fábio Faria e Sílvio
Meio Campo: Vilas Boas, Ricardo Chaves e Vítor Gomes
Ataque: Sidnei, João Tomás e Bruno Gama
Ou seja, visto a esta distância, enganei-me relativamente a Ricardo Chaves. Wires é indiscutível e Chaves, depois de alguns jogos a titular, tem sido claramente suplente. Aliás, Chaves é - de certa forma - uma das desilusões da primeira volta.
Miguel Lopes - aquela saudade
PS -por falar em Miguel Lopes: vendemos apenas 50% do passe? A outra metade está em Vila do Conde? O FC Porto tem de exercer opção? Por quanto?
Adriano vai jogar mais
O meu comentário: tanto quanto se sabe, Brito, antes das férias, falou ao balneário para dizer que conta com todos e que todos vão ter oportunidades. Esta aposta em Adriano faz duplo sentido. Afinal, Brito era, no início da época, dos mais entusiasmados com o ex-Coritiba (entusiasmo que nunca partilhei e cheguei a dizer isso mesmo ao mister) Cheguei a escrever aqui que Adriano seria aposta para uma venda em Janeiro, ideia que não se concretizou. Janeiro pode ser vida nova para Adriano. Mas em Vila do Conde.
Balanço de 2009 - 1
- defrontámos 2 adversários por 3 vezes, o referido Guimarães e o Belenenses. Balanço desses confrontos: 1 vitória fora, 1 empate em casa, 2 derrotas em casa e 2 derrotas fora, 4 pontos, 3 golos marcados, 7 sofridos.
- 10 clubes conseguiram derrotar-nos, outros 7 não: Académica (VE), Setúbal (VV), Marítimo (EV), Trofense (V), Braga (EE), Leiria (E), Olhanense (V);
- Maior derrota: 0-3 com Nacional. Foi também a maior diferença de golos num jogo do Rio Ave. Sofremos apenas uma vez 4 golos num jogo, o primeiro do ano, derrota 2-4 com o Guimarães.
26.12.09
Balanço de 2009
Os dias que se seguem por falta de actividade futebolística, servem de balanço do que foi o ano de 2009.
Há dados muito interessantes relativamente ao que foi o nosso futebol na Liga, uma vez que não analisamos as Taças. É um ano que se pode perfeitamente partir a meio e onde são evidentes as diferenças entre as duas épocas que se jogaram este ano: a conturbada época passada e a para já tranquila 2009-2010. Foi também um ano com duas equipas técnicas distintas. A que João Eusébio liderou, dirigiu apenas um jogo e por isso o seu peso neste ano cinge-se às escolhas que fez no início da temporada de 2008-2009. Outro factor que não sendo do ano de 2009 marca profundamente este ano é a presidência de António Silva Campos. O actual presidente do Rio Ave foi eleito em Novembro de 2008 e a sua marca é evidente: acabaram-se os salários em atraso no clube e a equipa de futebol foi muito reforçada.
O nosso resumo do ano começa já amanhã.
24.12.09
Nestes dois dias...
Vítor Gomes em grande
[em actualização]
Lembram-se dele?
23.12.09
Empréstimos (Terroso, Serrão, Jeferson e Chidi)
PS - critiquei Eusébio quando mandou Terroso para a Pampilhosa e agora defendo o seu empréstimo? Não. Acho que Terroso pode jogar no Rio Ave (alternativa a Sidnei, por exemplo) e que pode ser útil (como pensava, mais ainda, no tempo de Eusébio). Mas entre ficar e não jogar, é melhor que saia.
Carta ao Pai Natal
Carlos – um disco do Bonga
Mora – um relógio para não se demorar tanto a marcar pontapés de baliza
Trigueira – um boné novo para tapar a cabeça e não ter de andar a apanhar chapéus nos jogos
Magno – uma biografia de Carlos Magno, rei dos Francos, filho de Pepino o Breve
Zé Gomes – uma cana de pesca para tirar uns robalos nas Caxinas ou no estreito de Bósforo
Gaspar – mirra para embalsamar os adversários
Fábio Faria – um GPS para não se perder em Lisboa quando for para o Benfica
Jeferson – restaurador Olex porque um branco de carapinha não é natural
Bruno Mendes – está tão habituado a resistir a tudo e todos mesmo quando o dão como acabado que lhe devias dar o disco da Gloria Gaynor: I Will Survive
Sílvio - uns docinhos de Santa Clara para ganhar uns quilitos
Valdir – um seguro de saúde porque o rapaz anda adoentado há meses
Vilas Boas – O capitão tem vontade de ir à Europa, por isso um bilhete de avião
Wires – O Punjab anda tão faltoso que dar-lhe a rever o filme de Ghandi era um óptimo presente
Ricardo Chaves – um bom lubrificante para ser um pouco mais rápido a mexer as pernas e a deixar os adversários para trás
André Serrão – um curso de auto-motivação porque o André está há muito tempo à espera de se poder mostrar
Vitor Gomes – um dicionário português-italiano / italiano-português
Tarantini – um conjunto de pilhas Duracell para não ser tão intermitente nas suas aparições
Adriano – um despertador para acordar a horas ou um relógio que o lembre das horas de ir dormir
Terroso – um bilhete numa excursão até à Pampilhosa da Serra onde foi tão feliz e apreciado
Evandro – um PPR porque começa a ser tempo de preparar a reforma
Bruno Gama – um saquinho de fantasias de Natal da Imperial, porque anda pouco fantasista o rapaz…
João Tomás – um conjunto de luzes de Natal a piscar para se enfeitar com elas quando joga; pode ser que assim o Queirós repare nele
Chidi – sente saudades do Keita, um reencontro com o senegalês noutro clube era bom
Sidnei – um daqueles livrinhos “Futebol para totós” para ver se deixa de ser tão trapalhão
Wesllem – quer tanto uma oportunidade que já merece um Lugar ao Sol
Bruno Fogaça – um isqueiro Zippo. É que dizem que mantêm o fogo aceso em qualquer circunstância, e o Bruno desde que cá chegou faz muito fumo, mas pouco fogo.
Trigueira titular em Guimarães
(ele precisa de 'voltar' e um jogo fora, ainda por cima para a Taça da Liga, é o ideal.
Carlos de partida
Dependendo do que acontecer na CAN, Carlos poderá vir muito valorizado. Ele está certamente expectante mas o Rio Ave também.
No interesse do Rio Ave, deseja-se uma eliminação rápida de Angola; no desejo de Carlos é até à final.
Os meus votos são: que tudo lhe corra bem!
(PS - é certo que Santana Lopes já foi primeiro ministro de Portugal e que, portanto, nada nos deve surpreender, mas quem diria há meio ano que Carlos seria angolano, chamado à selecção e disputaria a CAN?)
22.12.09
Alguém que me explique por favor (futebol às cinco e meia???)
Acredito que quem decide estas coisas pensa nos prós e contras - e por isso, antes de julgar, gostava de saber a explicação: é um dia de trabalho (quem é que pode estar no estádio às cinco e meia?), a essa hora já tem de ser com luz artificial (portanto nem o argumento da poupança serve) e nem sequer há o argumento da televisão (como já aconteceu).
Será para o Nacional poder apanhar o avião de regresso à Madeira?
E nós, os adeptos?
(Não sei se o novo presidente da Liga fará melhor, mas Hermínio Loureiro vai ser melhor presidente de Câmara do que presidente da Liga; só pode!)
A galinha dos ovos de ouro... (Benfica)
Por isso o preço dos bilhetes reflecte esse desejo de receitas-extra: o mais barato a 25 euros (sim, cinco contos ao frio e à chuva, mas até pode estar bom tempo...), o mais caro a 40.
A previsão é de casa cheia e a receita vai certamente ultrapassar os 300 mil euros (são contas minhas, a partir da conta mais simples: 10 mil bilhetes a 25 euros). Ou seja, poderá pagar um mês de ordenados.
Dez clubes mudaram de treinador
[e o Leixões?]
ainda a Europa; agora Vítor Gomes
O meu comentário: Vilas Boas sabe o que diz, mas poder-se-ia pensar que tinha sido 'levado' pelos jornalistas. Quando alguém com a responsabilidade interna de Vítor Gomes (é alguém que já cá está há muito e é da casa) o reafirma já ficam poucas dúvidas. Os jogadores alimentam esse sonho. Curiosamente, o objectivo não nasceu agora mas no início de época, como se pode ver recuperando declarações de Jeferson e depois de Carlos. Sonhar é bom e a ambição desportiva nunca fez mal a ninguém, mas todos na equipa têm de ter a noção das consequências, quando se assume um objectivo.
Eu, por exemplo, penso que o Rio Ave vai fazer uma segunda volta menos pontuada do que a primeira (e não tanto por nosso demérito mas porque há equipas a subir, como o Guimarães, por exemplo). Mas espero enganar-me redondamente!
21.12.09
Ainda Guimarães
Se pensarmos que Gumarães tem uma população de cerca de 160 mil pessoas, estiveram no estádio cerca de 6% da população do concelho. Se é muito ou pouco, sinceramente não sei. Sei que em Vila do Conde as assistências foram em média de 2460 adeptos. Admitindo que Vila do Conde tem cerca de 75 mil habitantes, é uma percentagem de 3,3%, grosso modo (menos até, porque não descontei os adeptos dos clubes visitantes). Pouco mais de metade da que tem o Guimarães que é 4º na tabela de assistências desta temporada (já nós...).
Acho que é deveras pouco e é sempre possível fazer mais. Seja com entrada de novos sócios, seja de que forma for. A crise, o preço dos bilhetes, as más condições do estádio (?) não explicam tudo. Este voltar de costas tem de mudar.
Será por causa disto?
Sílvio e Zé Gomes entremetem-se no 'Rei do Ave' (que é Faria)
O titular menos pontuado - como várias vezes aconteceu - é Chidi (num jogo aue até nem lhe correu mal...)
Cinco dias de férias
(fonte O Jogo)
O tal desejo que Fogaça seja 'o' reforço
Uma pergunta (3)
(Brito nunca mudou de sistema, esta época, mas ele é o primeiro a saber que o 4-3-3 tem, por regra, dado maus resultados aos adversários do Benfica que o usam)
Uma pergunta (2):
(assim de memória, penalti não marcado em Guimarães, penalties não marcados com o Belenenses; arbitragens prejudiciais em Leiria e com o Braga; nestas contas não incluo o jogo no Dragão, porque acho que as duas equipas têm razões de queixa)
Uma pergunta (1):
20.12.09
(Vem aí o jogo 500) Obrigado ao Vitória
Quero apenas agradecer - e com isso fazer o contraste com aquilo que foi a acção da nossa Direcção - à direcção do Vitória a referência ao intervalo pelo jogo 500 e os parabéns que nos deram em público.
19.12.09
14ª j - Guimarães - Tanta amargura
(Guimarães) Um-a-um: muitas notas máximas
Carlos 2 (podia ter feito melhor no golo?) 2, sim porque me pareceu menos bem no golo.
Zé Gomes 2 (um dos seus melhores jogos) 3 O Zé nunca vacilou.
Fábio Faria 3 (perfeito) 3, excelente
Gaspar 3 (perfeito) 3, igual a Faria, para mim o melhor
Sílvio 3 (penso que foi um dos seus melhores jogos esta época) 3 nem o cartão tão cedo o inibiu e que peninha aquele remate ao poste...
Vilas 2 (certo, determinado, mas sem brilho) 2 aplicado, mas nem sempre sereno
Wires 2 (melhor na segunda do que na primeira) 2 faltou-lhe algum descaramento a atacar e depois, falhar um golo daqueles...
Vítor Gomes 2 (aquele lance do livre... um pouco desconcentrado) 2 gémeo de Wires
Chidi 2 (só pela primeira parte; mas continua sem marcar) 2 foi do melhor que lhe vi este ano
João Tomás 2 (lutou muito mas na primeira parte teve apenas o apoio de Gama) 2 não teve muitas bolas, mas os de Guimarães tremiam quando ele a tinha
Bruno Gama 3 (merece o 3 pela luta incessante ao longo dos 90 minutos; sempre a cair, sempre a levantar-se e a correr) 2 ainda lhe falta qualquer coisa
Sidnei 2 (trouxe dinamismo ao lado direito e Tomás começou a jogar melhor) 2 Sidnei está a crescer bem, mais uma vez muito bem a ocupar o seu espaço e a encolher o adversário
Tarantini 1 (passou ao lado) 1 entrou, mas não me lembro de nada relevante
Adriano 1 (com pouco tempo, mas quase marcava) 1 para aquecer as luvas de Nilson
[JPM: só no zé Gomes as notas são diferentes; almas gémeas?] Gil: A do Gama também difere; é pura coincidência, não vimos o jogo juntos e só falamos dele no dia seguinte.
(Guimarães) Uma das melhores exibições da época
Gostei muito do Rio Ave, que jogou sempre personalizado, que teve várias oportunidades de golo e que encostou o Guimarães na segunda parte.
Os jogadores, a regressar nesta altura a Vila do Conde, podem estar de consciência tranquila - fizeram, do meu ponto vista, uma das melhores exibições da época.
Foi pena aquele livre, que Vítor Gomes provocou (sem necessidade? [ele diz que nem tocou, mas a repetição televisiva parece mostrar o contrário]) e foi pena a barreira ter sido mal feita (Carlos podia ter feito melhor? é a minha dúvida).
Não é fácil destacar o melhor em campo, porque, como se pode ver, há muitas e boas exibições. Mas, tendo de escolher, volto a apostar em Fábio Faria. Imperial! Aproveito para destacar também Gaspar, Sílvio ou Bruno Gama.
A Brito dou nota 2. Apenas - e por uma questão de coerência (teimosia?) da minha parte - pela insistência em Chidi. Com ele João Tomás tem muito mais dificuldades, porque não recebe cruzamentos/passes e isso hoje verificou-se claramente. Se Tomás é a nossa mais-valia no ataque tem de ser servido. Chidi não o serve. Chidi até fez uma exibição positiva na primeira parte, mas continua sem marcar. Quanto às substituições, tirando a aposta em Tarantini em vez de Adriano, teria feito o mesmo.
Em resmo: Viva o Rio Ave; perdemos, mas o jogo só nos pode orgulhar.
(Guimarães) As contas de Chidi
Penso que Chidi vive uma crise de confiança, que um golo resolveria, pelo menos parcialmente; ainda não foi hoje. E já soma 625 minutos sem marcar um golo.
Estes quinhentos
Espero que os 500 jogos que hoje se comemora não seja um peso nos jogadores, mas que os motive a um bom resultado. É uma honra enorme para quem hoje veste aquelas camisolas e eu sinto-me um sortudo por poder assistir a um jogo histórico.
Vamos a eles!
18.12.09
VEM AÍ O JOGO 500
O jogo é amanhã e eu só fiz nove épocas. Faltam as últimas sete. Tentarei fazê-lo até ao fim do ano.
Mas agora é tempo do jogo histórico.
PS - tanto quanto sei, a Direcção do Vitória não deixará de registar o momento amanhã, o que desde já se agradece, o que pode atenuar aquilo que nós próprios não fizemos na nossa casa...
(vem aí o jogo 500) 97/98: a despedida de Dibo e chegada de Niquinha
E a equipa não sofreu grandes alterações: Tó Luís, Nenad, Peu, Marcos e Nito na defesa. Niquinha, Sérgio China, Emanuel e Dibo, Quinzinho e Gama lá estavam. Sim, foi o ano da estreia de Niquinha e só isso é merecedor de registo.
O Rio Ave ficou em 9º lugar, com 12 vitórias, em 34 jogos.
Há dois jogos inesquecíveis dessa época: a vitória de 3-1 sobre o Benfica, que levou Damásio a despedir Manuel José, e a vitória de 3-1 na Póvoa, com show-dibo [esta seria a última época de Dibo em Vila do Conde, uma época abaixo das suas possibilidades].
Para os 500:
12 vitórias, 10 empates e 12 derrotas, em 34 jogos
(e já vamos com 276 jogos [confirmar], e 74 vitórias, 74 empates e 128 derrotas)
(Guimarães) Trigueira não vai; Rio Ave na máxima* força
Guarda-redes: Carlos Fernandes e Mora.
Defesas: Gaspar, Zé Gomes, Bruno Mendes, Fábio Faria, Sílvio e Magno.
Médios: Ricardo Chaves, Vitor Gomes, André Vilas Boas, Adriano, Wires e Tarantini.
Avançados: Evandro, Wesllem, João Tomás, Chidi, Sidnei e Bruno Gama
Notas: e se há dois lesionados (Valdir e Fogaça), quatro ficam em Vila do Conde por decisão de Brito. Sem surpresas, face às opções clássicas do mister, são Trigueira (surpreende-me apenas por isto), Jeferson, Serrão e Terroso.
* Fogaça daria outras garantias...
Urgente renovar com Carlos e com Tomás
Sabe-se que o avançado está feliz em Vila do Conde. Que isso seja suficiente para a renovação é o que desejo.
Diferente é a situação de Carlos.
É, nesta altura, o guarda-redes mais valioso do campeonato e vai ter uma montra internacional em Janeiro.
O ideal, por isso, é que renovasse antes de partir (seja porque isso nos dá alguma estabilidade seja porque pode ser uma fonte de receitas extraordinárias).
Se Carlos não quiser renovar isso pressupõe que conta sair - nesse caso não tenho qualquer dúvida de que vale a pena contratar já um novo guarda-redes.
Mas é preciso não esquecer que há Trigueira, que não pode continuar nesta situação de afastamento. O Rio Ave apostou nele e ele é(ra?) o titular da selecção de sub21. Está na altura de voltar a apostar?
(ainda assim, os cinco jogos de Janeiro não podem ser feitos - acho - com dois guarda-redes)
(Vem aí o jogo 500) 96/97: a sensacional recuperação de Brito
Inicialmente treinado por Henrique Calisto (que já tinha estado em Vila do Conde nas duas épocas anteriores), o Rio Ave tinha na equipa nomes muito conhecidos: o guarda-redes Marco Aurélio, Nenad, Marcos, Peu, Emanuel, Sérgio China, Gama e (tambores!) Dibo! (foi a época de estreia de Dibo em Vila do Conde).
Os maus resultados (desastrosos, mesmo...) levaram Paulo de Carvalho a despedir Calisto e a optar pelo adjunto Carlos Brito. Na memória de muitos rioavistas ainda estará uma famosa entrevista que Carvalho deu ao domingo desportivo da RTP, no final da primeira volta (penso que a seguir a uma escandalosa arbitragem de Coroado em Faro, com três penaltis contra o Rio Ave), assumindo a descida de divisão e anunciando que já se estava a preparar a próxima. Mas Brito contrariou tudo e tudos.
Foi ainda o ano em que empatámos nas Antas (2-2) e foi o ano em que inaugurámos a iluminação artificial do estádio, num jogo com o Sporting que terminou em 3-4 (três golos de Fernando).
Para os 500:
34 jogos: 8 vitórias, 11 empates e 15 derrotas
(e já lá vão 242 jogos, com 62 vitórias, 64 empates e 116 derrotas)
17.12.09
(Vem aí o jogo 500) 87/88: a descida e a longa travessia do deserto
Duas derrotas inesquecíveis com o FC Porto: 7-0 em Vila do Conde [ainda hoje a maior derrota em casa] e 5-0 nas Antas!
Mário Juliato regressou ao Brasil e, à 24ª jornada, voltou Mário Reis - que não evitou a descida (18º lugar, ainda assim a dois pontos do 17º, o Varzim!). Seria aliás o princípio de uma longa trevessia do deserto: o Rio Ave esteve oito anos na segunda, o mais longo período desde que se estreou na principal competição, regressando apenas em 1996/97 (corrigido).
Para os 500:
7 vitórias, 14 empates e 17 derrotas
(e já vamos com 208 jogos, 54 vitórias, 53 empates e 101 derrotas) [estas contas precisam de ser confirmadas]
Brito recusa Europa («tolice»)
5 jogadores nos mais
O 'novo' estádio - mais um ano perdido
PS - não estava à espera de soluções milagrosas, mas, por exemplo, de ideias. Que fossem apresentadas, que fossem discutidas. Aliás, penso que ficou de ser constituída uma comissão para este tema e até hoje não avançou.
(há uns meses, conversando informalmente com o nosso presidente, ele disse-me que a sua ideia passaria por intervir bancada a bancada, aproveitando o actual espaço. ASC começaria por deitar abaixo a bancada nascente, construindo uma nova, com diversas instalações e facilidades, e aproximando o relvado das bancadas; no futuro haveria idêntica intervenção na bancada poente; ou seja, esta ideia afasta a hipótese de um estádio novo, defendida por Paulo de Carvalho. Talvez seja mais barata e mais viável. Mas o importante seria convocar uma AG extraordinária, apresentar a proposta e avançar. Caso contrário, daqui a um ano estaremos na mesma. Estaremos ASC?)
Brito e a 'dor de cabeça' de Janeiro
Mas uma coisa é jogar com a 'equipa B', outra é manter a ambição em todas as provas.
Por exemplo, se o Rio Ave viesse a assumir - garantida a permanência - um lugar europeu [coisa em que não acredito - nem no assumir nem no lugar], isso seria incompatível com colocar os titulares [e em poucas equipas, como no Rio Ave, se pode falar de um conjunto tão claro de titulares] a meio da semana.
Mas, por outro, acho que chegar longe na Taça seria uma coisa interessante. E isso implicaria pôr os melhores a jogar com o Guimarães. Finalmente, uma vitória em Guimarães para a Taça da Liga daria outro ânimo [num grupo onde somos os 'mais fracos']. Este jogo vai ser muito importante para as decisões que vierem a ser tomadas no futuro.
Por isso acho que - além das lesões e dos castigos - vai ser preciso fazer uma boa gestão do plantel e dos objectivos. E nesse capítulo em concreto Brito já deu provas de o saber fazer (em articulação com a Direcção, a quem compete estabelecer objectivos).
Anti-jogo na Madeira?
Não é nada contra o Varzim...
16.12.09
(1º) jogo com o Benfica é sábado...
PS - Di Maria apanhou dois jogos, mas pode limpar na Taça da Liga; Se Coentrão jogar eu vou aplaudi-lo. Mas de quem eu tenho mais medo é do Mantorras! Irá jogar?
15.12.09
Fábio Faria jogador jovem do mês
Ficou à frente de Rui Patrício e Hugo ventura (Olhanense)
(para consumo interno)
(Vem aí o jogo 500) 86/87: de Alonso a Bragança
Não foi uma época tranquila, mas por pouco a manutenção foi assegurada. De modo a poder assegurar mais 30 jogos na época seguinte.
Para os 500:
8 vitórias, 9 empates e 13 derrotas em 30 jogos
(E já vamos em 180 jogos, com 47 vitórias, 39 empates e 84 derrotas)
* Lembro-me especialmente de Alonso porque não esqueci o golo que marcou frente ao Sporting de Negrete (2-2, com uma volta ao estádio a comemorar) e porque estava a começar no jornalismo e fiz a reportagem da sua chegada a Vila do Conde (vim para ser campeão, acho que foi o que disse na altura e que motivou algum gozo)
Há apenas dois lesionados...
(na Madeira Vítor Gomes e Gaspar tiveram, aparentemente, algumas queixas físicas, mas esta notícia é sinal de que está tudo bem)
Qual é a equipa há mais tempo sem sofrer golos?
Em Guimarães vamos manter o recorde?
Por falar em estatísticas, Bruno Gama continua a ser o que mais faltas sofre e Wires o mais faltoso (e a sorte de Bruno Gama é que Wires é da mesma equipa...)
Da miséria à opulência em 30 jogos
(JPM: permite-me destacar duas notas: temos mais um golo sofrido fora - 7 contra 6 - mas temos mais seis marcados fora - 7 contra 1 - e isso faz toda a diferença!; além de que há um ano tínhamos mais cinco derrotas. E isso, sim, faz mesmo toda a diferença)
Vilas Boas eleva a fasquia - Europa
O meu comentário: Vilas Boas certamente tem a noção de que, a partir desta altura, as expectativas externas começarão a subir e que aquilo que até pode ser uma boa classificação (10º, 9º, por exemplo) no final pode ser visto como um fracasso (não ter chegado à Europa). A ambição desportiva não faz mal a ninguém, mas a gestão da comunicação deve fazer-se com cuidado e com estratégia (nesse sentido as palavras de Gaspar parecem-me mais cautelosas). E como dizia Brito, recentemente, não podemos ignorar que equipas que tiveram uma primeira volta mais fraca (e que até mudaram de treinador, como o Guimarães ou o Marítimo), vão certamente melhorar.
Pessoalmente, não acredito que o Rio Ave fique em lugar europeu. Mas não deixarei de vibrar com uma classificação histórica, como é óbvio.
Guimarães-Rio Ave (Taça da Liga) é domingo (3/1)...
Ou seja, domingo à tarde lá teremos de ir a Guimarães, para começar o novo ano (e resssacar de um fim de semana sem futebol).
14.12.09
(Vem aí o jogo 500) A elite do futebol português
Benfica: 2091
FC Porto 2091
Sporting 2091
Belenenses 1963
V Guimarães 1881
Setubal 1731
Braga 1615
Boavista 1534
Académica 1493
Marítimo 971
Beira Mar 768
Farense 754
Salgueiros 740
Leixões 653
Atlético 632
Varzim 618
CUF 610
Barreirense 592
Estoril 576
Amadora 540
Rio Ave 499
Gil Vicente 480
(fonte: Cadernos de A Bola, actualizados até à 13ª jornada; em itálico os clubes que não estão na primeira divisão ou já não existem)
Um golo vindo do banco
Como nunca estivemos
Gaspar, obviamente o rei! (ACT)
Algumas notas mais:
- Faria e Carlos fazem a perseguição (com 26 e 24, respectivamente);
- Zé Gomes aparece muito bem posicionado, também com 24.
- Depois há três jogadores com 23 pontos (Vilas Boas, Wires e Bruno Gama);
-
- Chidi foi o titular menos pontuado (apenas 18) - menos 10 pontos do que o melhor é significativo;
E ainda dizem que os blogues não valem nada...
És o maior, Gaspar!
PS - concordo plenamente.: "Somos ambiciosos. Estamos na Taça da Liga, na Taça de Portugal, no 5.º lugar da Liga. Claro que o nosso objetivo não é a Europa, pois temos de ver a realidade do clube".
(Vem aí o jogo 500) Não está nada previsto?
É pena.
E é pena porque vai demorar talvez 20 anos para se voltar a assinalar uma data como esta (os mil jogos).
E porque há apenas 21 equipas que atingiram esse número (sendo que apenas 10 estão na primeira divisão).
À falta de melhor, porque não tentar levar 500 sócios/adeptos a Guimarães, oferecendo 500 bilhetes e assim podermos fazer uma grande festa.
(Com ou sem organização eu o Gil vamos!)
O 'caso'-Adriano
Esperemos para ver como será nas próximas jornadas, mas sabe-se que Brito não facilita. Adriano vai ter de se pôr fino (e se em 'brasileiro' isto não se perceber, alguém no balneário lhe irá certamente explicar).
PS - de qualquer forma o que se deseja é que Adriano volte não só aos bons momentos mas até que supere tudo aquilo que já nos mostrou
13.12.09
(Marítimo) Gaspar marca! Rio Ave vence; e já tem 19 pontos.
um golo de Gaspar fez a diferença (Gaspar marcou aos 20', e com o pé!)
A surpresa no onze inicial chamou-se Chidi, que substitui Sidnei (no banco). Espero que, hoje, Chidi desminta todos aqueles que, como eu, têm duvidado das suas qualidades.
Serrão foi o 19º e vê o jogo na bancada.
Primeira substuição aos 56': sai Chidi («passou ao lado do jogo», disse o Vidal) e entrou Sidnei;
Entrou depois Ricardo Chaves para o lugar de Vítor Gomes (lesionado, mas ao que parece não no ombro ) e ainda entrou Evandro, para o lugar de Bruno Gama.
Paulo Vidal, os ouvidos de Vila do Conde, escolheu Vilas Boas como o homem do jogo (a melhor exibição de sempre de AVB, diz Vidal!!), a par de Gaspar.
São 19 pontos somados. Qualquer que seja o balanço que se faça da primeira volta, e a dois jogos do fim, terá de ser sempre positivo.
11.12.09
(Marítimo) Vilas Boas, Sidnei e Vítor Gomes viajam, Adriano não
Guarda-redes: Carlos Fernandes e Mora.
Defesas: Gaspar, Zé Gomes, Bruno Mendes, Fábio Faria e Sílvio.
Médios: Ricardo Chaves, André Serrão, Vitor Gomes, André Vilas Boas, Tiago Terroso e Wires.
Avançados: Evandro, Wesllem, João Tomás, Chidi, Sidnei e Bruno Gama.
Notas:
ficam sete em Vila do Conde: Magno, Valdir, Jeferson, Adriano e Trigueira por opção; Tarantini e Fogaça por estarem lesionados.
A ausência de Adriano é, à partida, surpreendente (sobretudo porque depois do castigo no jogo com o FC Porto, foi convocado e jogou com o Belenenses; é a segunda vez em três jogos seguidos, que não aparece); o facto de Vítor Gomes, Sidnei e Vilas Boas viajarem é uma óptima notícia. Trigueira, desde o jogo com o Esmoriz para a Taça de Portugal, nunca mais foi convocado.
Um reforço que eu aprovo
A 'onda' de lesões
Por estas (e, sobretudo por outras), é que o outro dizia que o que é verdade hoje é mentira amanhã.
Nao entra nem sai ninguém?
O meu comentário:
- Há a questão de Carlos ir para a CAN; espero para ver;
- há ali um pormenor a que vale a pena estar atento: «quanto a aquisições, elas só serão feitas se algum clube libertar um jogador que, realmente, faça a diferença pela positiva»; é porque há alguma coisa debaixo de olho... Meio campo?
- não haverá empréstimos, portanto;
- ... e é sempre bom ouvir Henrique Maia!
Carlos, o guarda-redes mais valioso
É motivo de orgulho para o guarda-redes e para todos nós. A explicação até pode ser, em parte, esta, mas o mérito de Carlos não se lhe pode tirar.
PS - só há mais um jogador do Rio Ave nos 30 mais valiosos de A Bola: Fábio Faria, em 28º lugar (31,5 pontos)
10.12.09
Um treino com quase todos
O Rio Ave na Europa...
Outra coisa muito diferente é se, apurado, o Rio Ave deveria participar numa competição europeia. Para fazer a figura do Setúbal, que há uns anos apanhou sete da Roma, ou do Paços de Ferreira que se apurou esta época mas queria que a UEFA lhe pagasse as viagens por não ter dinheiro, mais vale ficar em Vila do Conde. Quem não tem dinheiro não tem vícios (e isso não é vergonha nenhuma; vergonha são as situações descritas anteriormente). Talvez fizesse sentido, nesse contexto hipotético, um referendo aos sócios.
* a não ser pela via da Taça de Portugal, a minha fezada desta época!
O Marítimo-Rio Ave da época passada
1) o último golo de Niquinha no campeonato;
2) o escândalo que foi o golo do Marítimo, depois de uma agressão a Paiva, que lhe partiu alguns dentes e deu o empate;
(o empate não era mau perante o actual Marítimo, a equipa mais forte das últimas jornadas; mesmo sem Niquinha. Mas sem roubalheira, por favor)
Saber honrar a nossa história
E uma das conclusões a que cheguei é que, pelo menos nas duas últimas décadas, o Rio Ave não tem sabido honrar a sua história. Três, entre outros, exemplos que mereceriam já ter sido alvo de evocações, de homenagens (e há muitas maneiras de o fazer, por exemplo durante o jantar anual de fim de época): Félix Mourinho, Duarte e N'Habola. Estão (bem!) vivos e são merecedores dessas homenagens.
Um clube sem passado é um clube sem identidade. Nós temos um passado de que nos podemos orgulhar. Talvez ainda falte criar uma verdadeira identidade.
9.12.09
(Vem aí o jogo 500) 84/85: a descida de divisão
E apresentou-se com a equipa mais desfalcada do que aquela que brilhou nas restantes épocas: ALfredo e Casaca foram para o Boavista, N'Habola também saiu; É certo que ainda lá estavam Brito ou Duarte, Carvalho ou Pires, mas há diversos nomes novos. Nesta lista podemos encontrar o jovem Rui Palhares, recolhido agora em Labruge! e nesta está Passo, que é agora o nosso dirigente Toni Passo (e não Passos, como aparece na imagem). Mourinho, que iniciou a época, acabou por sair a meio* e ficou, como técnico, o ex-jogador Mário Reis. Foi a estreia daquele que, por cinco épocas, foi nosso treinador (embora já tido uma breve experiência em 1980, também em Vila do Conde). Não foi uma boa estreia, mas Mário Reis haveria de recuperar o tempo perdido com a subida de divisão na temporada seguinte, já que se manteve em Vila do Conde. Os que têm melhor memória lembram-se do final dramático dessa época: no último jogo, na chamada liguilla, Baltemar Brito falhou um penalti (frente ao Chaves) e o Rio Ave desceu.
Foi o ano em que regressámos à segunda divisão (entre outros, com o Varzim). Foi por pouco, mas descemos.
Para os 500:
7 vitórias, 9 empates e 14 derrotas
(e assim vamos com 39 vitórias, 30 empates e 71 derrotas em 150 jogos)
PS - foi o ano em que o pouco reconhecido Samuel abandonou o futebol.
* Recorri a dois ex-jogadores do Rio Ave para confirmar esta informação; é que o zerozero também se 'engana'...
Lesão de Faria: só susto
O próximo troféu que o Rio Ave vai ganhar...
(e eu vou!)
Números à 12ª jornada (de Wires a Evandro, passando por Gaspar e Carlos)
- Carlos perdeu a liderança isolada do 'Rei do Ave' e emparceira agora com Gaspar. Só há mais um jogador com 300 pontos ou mais (Faria). Bruno Gama (299) está em quarto e parece, nesta altura, que só quatro jogadores têm condições para ganhar (ainda que falte muito campeonato, há 27 pontos a separar Tomás, 5º, de Bruno Gama).
- esta semana estreou-se mais um jogador, Evandro. Do plantel há apenas cinco jogadores que não jogaram: Trigueira, Jeferson, Valdir, Serão e Terroso. Terroso estreou-se no banco;
(estes e outros números aqui)
8.12.09
Problema estatístico
Chidi e Gaspar, os reis do ave (em jornada equilibrada)
PS - Pelo menos para A Bola e para o Jornal de Notícias, Chidi foi o mais pontuado. Em todos os meios consultados recebeu a nota mais alta ou das mais altas, excepto na minha avaliação. Cada um que tire as suas ilações, como é óbvio. Eu defendo a minha com os mesmo argumentos que apresentei uma hora depois do jogo acabar: dois remates à baliza e três cruzamentos em 90 minutos é muito pouco para quem tem como função (tentar) marcar golos ou criar perigo (mudaria a minha nota, como já fiz uma vez, se me apresentassem números diferentes; não havendo, resta a subjectividade de cada um). O ano passado já passei por este mesmo filme, com um outro jogador que já andou pelo Chipre e agora cria perigo em Setúbal. O Rio Ave está acima de tudo (mas, insisto, é apenas uma votação!)
Não vamos na máxima força para a Madeira?
Só Cardozo cabeceia mais do que João Tomás
O tormento de Bruno Gama continua
7.12.09
Tarantini e o dedo do pé
Fim dos comentários neste blogue
Não vi o Belenenses
Rio Ave-Guimarães para a Taça de Portugal (cinco seguidos em casa) (ACT)
É um jogo em casa, é um jogo para ganhar e assim chegar aos quartos de final da Taça.
PS - são, portanto, cinco jogos seguidos em casa; atenção ao relvado!
ACTualizo a 8/12: O Jogo diz que são sete jogos em Janeiro. Que não nos falte a bola!
6.12.09
A percentagem do passe de Fábio Coentrão
O meu comentário: não quero acreditar que assim seja, que o Rio Ave tenha trocado dois ou três milhões de euros de uma (hipotética, é certo, mas cada vez mais provável) venda por mais meio milhão de euros já agora. Seria um péssimo negócio, em nada compatível com o prestígio empresarial do nosso presidente e sobretudo com aquilo que me parecem ser os interesses do Rio Ave. Como não acredito que assim seja, e como não possuo qualquer informação, espero para ver.
5.12.09
(Belenenses) Um árbitro que vê mal e uma equipa que não teve força
O Rio Ave foi pouco pressionante, esteve desinspirado e - o que mais me custou - acabou o jogo sem dominar o adversário (falta de força?).
A falha esteve claramente no meio campo (ver um-a-um abaixo), muito receoso e sem audácia. Até por aqui se vê que Vítor Gomes é claramente uma mais-valia e que Adriano pode muito bem não ser aquele jogador que recebeu tantos elogios no início da época. (voltarei ao tema durante a semana, mas se há algo a corrigir no plantel em Janeiro é um médio criativo).
Brito desiludiu-me: pelo meio campo de retranca, pela aposta repetida em Chidi*, pela dificuldade em reagir ao marasmo, pela substituição a dois minutos do fim (para quê?). Nota 1 para o míster.
O melhor em campo, sem que tenha havido grandes exibições, foram... dois (Dupont e Dupond, Gaspar e Faria). Dois destaques ainda, pela positiva: para Carlos e para Bruno Gama.
Finalmente a arbitragem: há três lances para penalti na área do Belenenses (36´, 38´e 43´) e uma na do Rio Ave (a de Chidi). Os dois primeiros são indiscutíveis e podiam ter dado golo (há ainda um fora de jogo mal tirado a Tomás na segunda parte). O Rio Ave, desta vez, pode dizer que foi prejudicado. Fala Carlos!
* Ganhou três cantos, e fez dois remates à baliza. Em 90 minutos de muita corrida e esforço.
(Belenenses) Um a um: a defesa aguenta
Carlos 3 (pouco trabalho, mas sempre eficaz)
Zé Gomes 1 (achei-o demasiado desastrado, apesar de aplicado)
Gaspar 3 (ao seu nível)
Fábio Faria 3 (não dá 'tréguas' a Gaspar; muito bem)
Sílvio 2 (pouco ousado no ataque mas seguro)
Vilas Boas 2 (apagado na primeira parte, mais em jogo na segunda)
Wires 1 (desinspirado, sem criatividade e um pouco receoso; mas melhor do que no último jogo)
Ricardo Chaves 1 (não se viu)
Bruno Gama 2 (lutador até mais não; o melhor do ataque)
Tomás 2 (podia ter marcado; continua em forma)
Chidi 1 (dois relates à baliza, compare-se com Bruno Gama)
Adriano 1 (desiludiu; culpa do terreno?)
Evandro 1 (não teve tempo; a nossa classificação é de 1 a 3)
4.12.09
(Belenenses) Vítor Gomes e Sidnei de fora
Baliza: Carlos Fernandes e Mora.
Defesa: Gaspar, Jeferson, Zé Gomes, Bruno Mendes, Fábio Faria, Sílvio e Magno.
Meio-Campo: Ricardo Chaves, André Vilas Boas, Tiago Terroso, Adriano, Wires e Tarantini.
Avançados: Evandro, João Tomás, Wesllem, Chidi e Bruno Gama.
Notas: Trigueira continua na travessia do deserto (é o único, dos não-convocados, que não está lesionado); Sidnei e Vítor Gomes não recuperaram; Fogaça, Serrão e Valdir também estão fora;
Dois clubes quase em falência
Não são dois clubes indiferentes ao Rio Ave: somos sócios honorários do Beira Mar e relativamente ao Varzim só posso dizer isto: se acabarem nunca mais poderemos fazer um enterro quando descerem de divisão. Agora a sério, espero sinceramente que isso não aconteça.
Só se Tomás não quiser!
Ainda o negócio de FF
O Record de hoje diz que o Rio Ave tem direito de preferência na lista de dispensas do Benfica da próxima época (o que não sei se é bom se é mau...). E ontem na net circulavam coisas como esta: «O negócio parece envolver verbas a rondar os 500 mil euros, uma pequena percentagem de uma futura transferência e o direito de preferência do Rio Ave na lista de dispensas do Benfica para a próxima época». Haverá muito 'ruído' daqui para a frente, resta estar atento.
3.12.09
Belenenses é importantíssimo...
Debitar na conta do Jorge Mendes!
(Vem aí o jogo 500) 83/84: talvez a melhor época de sempre
E depois do 8º lugar anterior, registou-se mais uma época de sucesso: 9º lugar (atrás do Varzim, mas nem tudo pode ser pefeito)!
Na base do sucesso alcançado está a manutenção da estrutura da equipa com Alfredo, Brito, Carvalho, Pires, Duarte, Quim, N'Habola ou Adérito, entre outros. Aqui está a lista completa do plantel, para a posteridade (N'Habola destacava-se pelos golos).
Mas esta foi também a época em que Félix Mourinho regressou a Vila do Conde e em que fomos à final da Taça de Portugal.
Nesta temporada, e pela primeira vez na sua história, o Rio Ave conseguiu um ponto em Vila do Conde com o FC Porto (empate a zeros, antes da grande final).
Para os 500:
11 vitórias, sete empates e 12 derrotas
(ou seja, 120 jogos, 32 vitórias, 21 empates e 57 derrotas)