Uma das coisas boas desta tentativa de juntar elementos sobre os 500 jogos do Rio Ave no principal campeonato português (mesmo não conseguindo concluir) é, para mim, recordar nomes e factos esquecidos ou, mesmo, aprender sobre outros.
E uma das conclusões a que cheguei é que, pelo menos nas duas últimas décadas, o Rio Ave não tem sabido honrar a sua história. Três, entre outros, exemplos que mereceriam já ter sido alvo de evocações, de homenagens (e há muitas maneiras de o fazer, por exemplo durante o jantar anual de fim de época): Félix Mourinho, Duarte e N'Habola. Estão (bem!) vivos e são merecedores dessas homenagens.
Um clube sem passado é um clube sem identidade. Nós temos um passado de que nos podemos orgulhar. Talvez ainda falte criar uma verdadeira identidade.