AG 2 - um orçamento muito ambicioso

Não posso afirmar que é o orçamento mais ambicioso da história do Rio AVe, mas é-o dos últimos anos: mais quase um milhão de euros do que na época passada, num total de €3,974.220.
Face ao orçamento do ano passado, há agravamento nos custos com a equipa técnica (mas mais vale pagar 5 vezes mais e ficar na primeira, acho) e com os jogadores (um milhão e 400 no ano passado para quase um milhão e 700 desta época que vai começar). No total estas duas rubricas valem mais quase 700 mil euros.
Para suportar este agravamento de custos, o Rio Ave prevê um aumento de receitas, mas sobretudo das receitas com venda de jogadores, que passam para 790 mil euros.
É do meu ponto de vista um orçamento muito arriscado, muito ambicioso, sobretudo tendo em vista o momento que atravessamos. Mas votei-o favoravelmente (foi, aliás, aprovado por unanimidade, o que é histórico) porque confio na capacidade das pessoas. E porque é preciso dar essa confiança. Mas não lhes invejo a tarefa...
Da AG ainda: ASC disse que, apesar da crise, não nos vamos desviar da nossa intenção de construir um novo estádio, houve um grande aplauso para o nosso ex-jogador Paquito, que vive dias menos bons; falou-se tambem num órgão do clube que não existe, o Conselho Geral e eu aproveitei para perguntar pelo negócio de Miguel Lopes: 600 mil euros por 50% do passe do jogador, mais os dois emprestados e o ordenado do jogador pago desde Janeiro pelo FC Porto. Mais importante, o Rio Ave ganhará muito mais que 600 mil euros (foi Mário Almeida quem o disse) se o jogador for vendido pelo FC POrto; ASC explicou que havia uma cláusula de segredo até ao final desta época (e por alguma razão o negócio ainda não foi comunicado pelos portistas à CMCVM) e que não apareceu outra proposta tão concreta como a do FC Porto. Parece-me, com estes dados, um bom negócio.