Depois de oito épocas na segunda divisão, finalmente a subida. Globalmente, não foi uma época muito tranquila (ficámos em 15º, ou seja em sofrimento!), mas foi sobretudo a época de uma recuperação verdadeiramente histórica e também o início de um período de quatro épocas consectivas na primeira divisão - o mais longo da nossa história.
Inicialmente treinado por Henrique Calisto (que já tinha estado em Vila do Conde nas duas épocas anteriores), o Rio Ave tinha na equipa nomes muito conhecidos: o guarda-redes Marco Aurélio, Nenad, Marcos, Peu, Emanuel, Sérgio China, Gama e (tambores!) Dibo! (foi a época de estreia de Dibo em Vila do Conde).
Os maus resultados (desastrosos, mesmo...) levaram Paulo de Carvalho a despedir Calisto e a optar pelo adjunto Carlos Brito. Na memória de muitos rioavistas ainda estará uma famosa entrevista que Carvalho deu ao domingo desportivo da RTP, no final da primeira volta (penso que a seguir a uma escandalosa arbitragem de Coroado em Faro, com três penaltis contra o Rio Ave), assumindo a descida de divisão e anunciando que já se estava a preparar a próxima. Mas Brito contrariou tudo e tudos.
Foi ainda o ano em que empatámos nas Antas (2-2) e foi o ano em que inaugurámos a iluminação artificial do estádio, num jogo com o Sporting que terminou em 3-4 (três golos de Fernando).
Para os 500:
34 jogos: 8 vitórias, 11 empates e 15 derrotas
(e já lá vão 242 jogos, com 62 vitórias, 64 empates e 116 derrotas)