2.12.07

12ª j - Trofense - Mais dois pontos perdidos

Acho que foram mais dois pontos perdidos, logo com um adversário que se perfila também como candidato à subida. Continuamos a falhar contra estes adversários em casa e assim é mais difícil criar uma vantagem pontual para os perseguidores. Se realmente nos queremos assumir como candidatos é preciso marcar uma diferença contra quem compete pelos mesmos objectivos que nós.

Não vencemos porque o Trofense foi mais astuto tacticamente, porque colocou dois extremos que impediram o apoio dos nossos defesas laterais ao ataque, porque tinha uma defesa a jogar muito subida no terreno, porque no míolo Delson esteve abaixo do normal e porque Serrão a única coisa que conseguiu foi lembrar que Niquinha ainda nos faz imensa falta. E nesse sector, o Trofense esteve bem mais acertado e objectivo. Tivemos um ataque lutador, mas o Trofense teve um guarda-redes muito inspirado.

Também não vencemos porque Eusébio tem medo de arriscar. Eusébio é o típico treinador que monta a equipa e que se as coisas não correm bem, não consegue rapidamente tecer um plano para contornar a táctica do adversário.

O Trofense não venceu porque os seus jogadores a partir de certo momento dedicaram-se ao anti-jogo e foram castigados quando pouca gente já acreditaria.

As notas
Numa exibição colectivamente desinspirada, André Vilas Boas pareceu-me muito competente no que fez e merece o meu voto de Melhor em Campo. Evandro e Keita pareceram-me empenhados e combativos e também merecem destaque.

O treinador leva 1 de nota. Foi apenas reactivo e até assim lento nas decisões.

2 comentários:

Moisés Cambola disse...

Um empate que teve muito de saboroso como de dificil.
O Rio Ave jogou com atitude, determinação mas faltou alguma objectividade, fez falta a clarividência de Niquinha. Mesmo assim o Rio Ave tomou as rédeas ao jogo, o Trofense jogou atrás da linha da bola, com um meio campo muito povoado...Faltou-nos o golo para lhes obrigarem a abrir...o tento não apareceu para o Rio Ave mas sim para o Trofense, num contra-ataque após um lançamento de linha lateral que deveria ter sido assinalado ao contrário...são detalhes...
O tempo ia passando e o Rio Ave começou a jogar mais com o coração que com a cabeça.
A meia-alegria veio ao cair do pano, os campeões fazem-se de insistências, persistência, os verdadeiros acreditam sempre, nunca desistem.
Viva ao Rio Ave!

PS: Vamos á Póvoa dar a machadada final ao Varzim, é já uma tradição irmos á Póvoa despedir o treinador. Toca a mobilizar os adeptos do Rio Ave. Faremos do campo dos ETERNOS CANDIDATOS a nossa casa.
Força Rio Ave!

Anónimo disse...

e mais uma vez temos de dar graças à arbitragem!