9.11.25

(1-1 em Alverca). Um ponto, dentro da mediania

As estatísticas dizem-nos que o Rio Ave teve uma oportunidade de golo, contra 3 do Alverca, e que Chamorro Miszta fez 4 defesas, contra 3 do outro guarda-redes. O Alverca também teve mais remates.

Já se sabe que os números valem o que valem, mas estes não (nos) enganam. O Alverca foi mais consistente durante o jogo (57% de posse) e o Rio Ave viu-se a espaços, sobretudo na primeira parte, entre os 20 e os 40 minutos, quando marcou.

Depois foi aguentar e, desta vez, correu bem. O empate aceita-se, mas a haver um vencedor nunca seria a nossa equipa. O Alverca pareceu-me uma equipa com poucos argumentos, a viver sobretudo da vontade. 

Sotiris prometeu, antes do jogo, "uma resposta forte" e, mais uma vez, as bem intencionadas palavras do míster não passaram disso. Depois do desastre frente ao Estoril, a exibição foi diferente, sem ser boa. Sotiris voltou a mexer no meio campo, tirando Spikic (nem se notou...) e reforçando o setor intermediário com mais um (Ntoi, Aguilera e Pohlmann). Dos três centrais é que o treinador não abdica, a não ser quando é obrigado.

Por falar em centrais, grande exibição de Brabec, um autêntico 112, que só não chegou (por falta de altura) no momento do golo do adversário. Vroussai também esteve em bom plano e foi o melhor, para mim. Lomboto saiu do onze (porquê? estava a jogar bem) para o regresso de Petrasso.

Em resumo: correu bem. Mas, já se sabe, se o principal argumento é que correu bem, alguma coisa pode ser diferente na jornada seguinte.

Recetividade fraca por parte dos adeptos à iniciativa da Direção de oferecer a viagem. Mas não faltou apoio.