Como foi explicado pela Presidente há um ano, a Rah Sports começou a emprestar dinheiro ao Rio Ave ainda a SAD não tinha sido formalizada. Ou seja, os reforços que vieram em janeiro de 2024 já foram pagos pelo investidor e, em muitos casos, já tiveram o dedo-Marinakis (foi nessa altura que veio Vrousai, por exemplo).
Daí até agora (ou seja, quase dois anos) foram contratados 48 jogadores para a equipa principal, o que dá mais de 4 equipas completas. Muitos saíram, como é evidente, sendo disso exemplo os 10 que vieram precisamente em janeiro de 2024: só continuam Miszta e Vrousai (mais Hélder Sá e Rehmi, que continuam na lista dos sub23, mas nunca jogaram por esta equipa; Sá tem contrato até 2028!).
Por outro lado, dos jogadores que estavam no plantel até essa data, restam João Graça e Lomboto, embora com percursos diferentes.
Num próximo texto vou analisar com mais detalhe os 48 nomes, mas acho que todos concordam, a começar pelo próprio Marinakis, que são demasiados jogadores, o que significa demasiados ordenados e prémios de assinatura. Má gestão desportiva.
Mais uma vez: a conta bancária da Rah Sports interessa-me pouco, o que analiso é a relação custo-benefício desportivo.
Omar Richards é, para mim, a maior desilusão destes dois anos, se tivermos em conta que tem "currículo assinalável com experiência no Reading, Bayern de Munique, Olympiacos e Nottingham Forest. Somou jogos em grandes competições internacionais como a Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência, tendo ganho esta última pelo Olympiacos, em 23/24. Pelos alemães do Bayern conquistou o campeonato e a supertaça germânica e foi internacional sub21 pela Inglaterra". Recorde-se que no final da época passada saiu e voltou por empréstimo já com o campeonato em andamento.
