27.11.23

Por que se diz que o negócio pode falhar?

A Presidente deixou claro, durante a AGE, que o negócio ainda não estava fechado e no final, aos jornalistas, explicou que ainda “há muito trabalho pela frente para a concretização do negócio”, embora considerando que “direção tem agora o conforto da decisão dos sócios para poder finalizar o processo”.

Depois, na entrevista à TSF não só repetiu que "há um trabalho muito grande por fazer. Seja pelas equipas de advogados, seja pela equipa financeira. Há possibilidade de o negócio ainda cair, tanto de uma parte como da outra", como foi mais longe: "O investidor quer o mercado de janeiro aberto para reforçar a equipa. O tempo para o conseguir é uma situação que me preocupa. Queremos que no dia 2 de janeiro o clube possa estar no mercado. Não conseguir este objetivo pode inviabilizar a proposta do investidor."

O que deduzo das várias afirmações é que a formalização do negócio (a entrada de Marinakis na SAD do Rio Ave) não se fará nas próximas semanas, certamente por questões burocráticas. Mas como o investidor quer novos jogadores mal abram as inscrições, ou seja, antes ainda dessa formalização, o dinheiro tem de aparecer de outra maneira.

Obviamente que não há outra forma do Rio Ave conseguir dinheiro nesta altura que não seja vendendo um jogador ou com um empréstimo/adiantamento do investidor. Pelos vistos, a segunda hipótese não se coloca (desconheço, até, se seria legal), pelo que o mais rapidamente possível é preciso transferir um jogador. Para um dos clubes de Marinakis? Com a ajuda de Jorge Mendes?

Que jogador? Há três nome óbvios, mas é preciso ter em conta que o Rio Ave apenas tem um terço do passe de Guga (receberíamos um milhão numa venda líquida de 3 milhões, o que não chega, é preciso pelo menos o dobro). Restam Costinha e Fábio Ronaldo, mas Costinha é o nome mais provável. Uma eventual resistência do jogador pode complicar o próprio negócio?