9.7.25

O que significa(ria) Alexandrina Cruz ser a presidente da SAD?

Quando Marinakis veio ao Porto, no início do processo de criação da SAD, Alexandrina Cruz saiu do jantar indigitada como presidente da SAD, numa prova de confiança do investidor. E foi isso mesmo que ela disse aos sócios em AG. Tal não veio a acontecer porque o representante que Marinakis, indicado por Jorge Mendes, um tal de Cristiano, convenceu o investidor grego de eventuais incompatibilidades. E seria ele, Cristiano, o novo presidente da SAD. À última da hora, e sem que se saiba ainda a explicação, também ele cai, Boaz é encontrado de baixo das pedras e, exatamente no dia da escritura, depois de alguns convites recusados internamente, o diretor financeiro passa a administrador executivo.

Esta é, em poucas palavras, a história da SAD até ao dia do seu nascimento formal (31 de maio de 2024).

Sabendo o que se sabe, acredito que a SAD teria ficado melhor servida com Alexandrina Cruz como presidente do que com Boaz Toshav - e é público que sou um crítico do trabalho da presidente do Clube.

Por isso, agora que se volta a falar do assunto (e sendo certo que o IPDJ confirmou que não existe qualquer incompatibilidade legal), mantenho a opinião: se vai haver alguém a desempenhar as funções de presidente da SAD que seja alguém que conhece a realidade, como é o caso de Alexandrina, em vez de alguém que está em Inglaterra ou Atenas. 

Outra coisa completamente diferente é se esse/a presidente virá a ter funções executivas. Se sim, acho que é o primeiro caminho para haver choques com o CEO Beristain. Por isso, acho que não deveria ter. Até para reduzir especulações sobre eventuais incompatibilidades éticas.