1.5.22

Casa Pia: objectivo cumprido.

Rioavistas e outras pessoas de bem, já não via o Rio Ave há alguns jogos. Calhou hoje, dia que assinala 38 anos sobre a nossa primeira final da Taça de Portugal. Nessa final esteve Adérito com a mesma camisola que hoje trouxe vestida para ver a nossa vitória. Se não fosse por mais nada, ter estado com Adérito já fazia o meu dia! Encontrar um ídolo de infância foi um prazer enorme. Encontrá-lo com a nossa camisola, aquela camisola emocionou-me.

Vamos agora lá dizer umas coisas sobre o jogo que o Adérito veio ver com casa cheia e entusiasmada, como dá gosto ver. 

Que entrada de leão e que saída de sendeiro! Basicamente o jogo foi isto. Aos 15 minutos devíamos estar a ganhar 3-0, mas só Vítor Gomes soube encontrar o fundo da rede. Sobre o capitão acrescente-se que fez um jogaço, muita cabeça, muito coração e descanso às canelas dos adversários. Não me lembro de nos ver começar tão fortes. Quando olhei para o banco vi o Freire de mangas arregaçadas e pensei que hoje ia ser jogo de um só sentido porque o treinador vinha a modos de quem vai trabalhar cheio de empenho. Na primeira parte foi assim. Não foi sempre de acelerador a fundo, mas foi interessante. Mas, como sabeis, uma pessoa não se pode entusiasmar muito porque tem sido a norma o Rio Ave adormecer quando se apanha a ganhar. Hoje foi de novo a equipa de furo lento que jogou na segunda parte. O pneu foi perdendo ar e acabou o jogo coladinho à roda e quase a despistar-se. Isto aconteceu já tanta vez este ano que me pergunto se os rapazes só treinam 45 minutos por dia. 

Bom, os tempos não estão pra esquisitices nem picuices. Alguém se quixará se subirmos com 8 vitórias por 1-0 e 16 vitórias das 19 totais pela margem mínima? Seguramente que não. Era obrigatório ganhar e ganhámos. Agora pra subir basta fazer os mesmos resultados que o Casa Pia nos 2 jogos que faltam. Sábado na Covilhã precisamos de mais uma alegria. Mas cuidado que ainda ontem deram 2 secos ao Varzim na Póvoa!