«Tenho 45 anos, mais de 300 jogos como treinador e sei que há várias razões para explicar a nossa posição. No passado recente fizemos só um jogo mau. Foi contra o Nacional e perdemos por 0-3. Não ponho em causa esse resultado, mas foi pesado. Isso trouxe algum desânimo e tristeza, mas nunca vendi ilusões a quem quer que seja». Então o jogo com o Paços de Ferreira, mister?
«Quando aceitei voltar ao clube, sabia que tinha mais a perder do que a ganhar. Seria mais fácil voltar no início de uma temporada e não a meio. Podia estar quietinho e não envolver-me nesta disputa. Mas agora olho para o plantel e sinto que existe qualidade. Recuso-me a acreditar que as coisas estão perdidas. »
«Quando jogamos mal, perdemos. Quando jogamos bem, nem sempre ganhamos. Quem anda no futebol, percebe isto»; já eu tenho dificuldade em perceber...
«O que é preciso alcançar para a manutenção? Não sei, é difícil dizer. A verdade é que temos cumprido em casa. O que não temos conseguido fora é que nos impede de ter mais cinco ou seis pontos. E isso poderia ser decisivo. Nos três jogos em casa que nos faltam, o objectivo é claro: conquistar os nove pontos. Mas isso poderá não bastar, daí ser importante ir buscar algo nos jogos em que somos visitantes. Não dependemos só de nós e assumo-o. Há quem diga que 30 pontos são suficientes para a permanência, mas também já ouvi dizer que 29 ou 28 chegam. » Ou seja, estamos tramados...
«Foi-me proposto um ano e meio de contrato pela direcção e eu não quis. Não sei quantos fariam isso»; foi sensato...
«Ficava-me bem dizer que espero treinar um grande, não era? Acho que tenho capacidade para isso. Posso chegar lá e não ser campeão. No início do campeonato há três candidatos e só um vai alcançar o seu objectivo. Mas estou preparado para treinar um dos maiores clubes portugueses»
(tudo isto e mais alguma coisa aqui)
18.4.09
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1 comentário:
Depois desta entrevista e no caso de não se ganhar ao Trofense, CB só tem uma saída. E devolver tudo o que recebeu do RA.
Asa: Flávio Costa
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