(Paços) Vergonha!

Saí de Paços envergonhado com a equipa do Rio Ave!
Que mau jogo, que falta de atitude, que falta de qualidade!
Acreditem, se não estiveram lá, foi dos piores jogos que vi.
Uma equipa sem personalidade, sem carisma, sem nada!
Uma equipa com duas oportunidades de golo em todo o jogo!
E o curioso é que a equipa até deu sinais de que poderia fazer algo diferente: Brito repetiu o 4-3-3, deixando um sinal de ataque, mas foi pura ilusão. Por um lado contou com a total desinspiração de Candeias (uma nulidade) e por outro cometeu aquele que ameaça tornar-se o erro capital: a falta de ligação entre sectores; a bola andava pelo meio campo e não chegava ao ataque (e quando chegava, chegava sem qualidade). Livramento faz falta!
Ao intervalo Brito não reagiu - e desiludiu-me - porque podia ter tomado conta das operações. Respondeu ao golo do Paços - uma infantilidade de Rogério Matias, que terá feito o último jogo a titular, tal a falta de qualidade demonstrada - e tirou o melhor em campo, Vilas Boas, deixando Delson (desinspirado) em campo.
Até ao final só houve Paços, acabando o Rio Ave em 4-4-2 (com Evandro e Tarantini em campo) para defender o resultado? Pior, Yazalde estava encostado à linha esquerda. O jogo acaba com o Paços à procura do 3-0!
Brito leva, por tudo isto, nota zero. Pode ter havido azar e desinspiração, mas era de esperar mais. Muito mais.
Já o disse, o melhor em campo foi Vilas Boas, sacrificado sem qualquer razão. As camisolas e os nomes não jogam, mister! Dos menos maus, Yazalde, Coentrão e Miguel Lopes.
Alguns leitores poderão pensar que estes comentários são exagerados para uma derrota por 2-0. Podiamos ter perdido, mas devíamos ter lutado pela vitória. E isso não aconteceu. Na primeira parte e na segunda. O guarda-redes do Paços fez, quando muito, duas defesas. Está tudo dito, certo?

PS - só para aligeirar um pouco: o melhor jogador do Rio Ave foi... Danielson. Estava a jogar tão mal que o treinador tirou-o aos 30 minutos e com essa substituição ganhou o jogo;