31.12.24

Não gostei de 2024

Como escreveu o Daniel, o mais importante foi não termos descido de divisão (e muitos de nós tememos o pior...), mas mesmo assim considero que 2024 não foi um bom ano.

Passo a explicar porquê:

1. Os Rioavistas já se esqueceram do que é ver a sua equipa jogar bom futebol. Imagino que a maioria tenha a mesma opinião sobre o que é um bom jogo de futebol: marcar golos, ganhar de forma inequívoca, ver pelo menos alguns dos jogadores com grandes exibições. Pois nada disso aconteceu em 2024, quer na segunda metade da época passada quer na primeira de 24/25. O último jogo bom de que me lembro foi a deslocação à Luz, em 23/24, jogo em que, no final, acabámos goleados, mas em que, na primeira hora, reduzimos o Benfica quase a zero. Centremo-nos nesta época: já lá vão 16 jogos, temos cinco vitórias, sendo que acabaram por ser mais convictas as duas primeiras (com Freire) do que as três obtidas por Petit. O Rio Ave ainda não se conseguiu impor perante os adversários e acaba, mesmo quando ganha, a sofrer. Claro que não será possível dominar sempre os adversários, mas, vá lá, algumas vezes??? O Rio Ave joga um futebol pobrezinho e os adeptos passam os 90 minutos a sofrer.

2. Defendi a saída de Luís Freire e uma das razões que apontei foi o facto de os jogadores, sobretudo os que vinham rotulados de craques, não se destacarem, fazendo exibições pouco mais do que sofríveis. Afinal, parece que me enganei. A situação continua igual com Petit. E se o problema atravessa dois treinadores provavelmente estará também nos jogadores, que não são assim tão bons como os pintavam. Imaginemos que o proprietário da SAD precisava de liquidez, vendendo um ou dois. Não imagino quem. Neste momento o plantel do Rio Ave tem apenas cinco bons jogadores: Clayton (emprestado), Aderllan (o mais velho), Jhonatan (não joga), Vroussai (passe do Rio Ave) e Martim Neto (emprestado). Alguns poderão juntar-se (guarda-redes Miszta ou Aguilera, por exemplo), e espero bem que sim, até porque cinco em 30 é um número ridículo. O plantel ou não tem a qualidade que se esperava ou está muito abaixo do que pode e sabe fazer (talvez porque muitos jogadores sentiram a vinda para Vila do Conde com uma despromoção, depois de terem jogado em campeonatos com grande impacto).

3. Tendo sido contra a forma como esta SAD surgiu, espero sempre que as coisas corram o melhor possível, porque isso é bom para o investidor, mas também para os adeptos e o Clube. Mas sinceramente não é isso que vejo. O povo diz que o que nasce torto tarde ou nunca se endireita e o facto de, desde a primeira hora, a SAD não ter um presidente-executivo, em Vila do Conde e que perceba de futebol, foi um mau prenúncio. Aliás, continua a ser, uma vez que as ordens chegam do estrangeiro e não há um verdadeiro interlocutor para as cumprir. O diretor desportivo? Então para que servem quatro administradores? Evangelos Marinakis já disse que o Rio Ave é um clube pequeno e, como tal, parece que está no fundo das suas preocupações. Só assim se explica o novo impedimento imposto pela FIFA por dívidas não pagas. Lamento não ver uma SAD vibrante, bem gerida e em pleno diálogo com os sócios. Só mandar dinheiro não chega. 


(Costinha, o melhor jogador em 2024, na minha opinião)




A dois dias da reabertura do mercado, o Rio Ave ainda está impedido de contratar



Com a reabertura do mercado de transferências prestes a acontecer, o Rio Ave FC continua a enfrentar um cenário preocupante. De acordo com o site oficial da FIFA, o clube ainda se encontra impedido de inscrever novos jogadores, uma penalização que se estende por três janelas de transferências.

Recordemos que nos foi transmitida, em momentos anteriores, a garantia de que este seria um problema de fácil resolução. Contudo, à medida que o relógio avança para a reabertura oficial do mercado, a realidade é que nada mudou.



Divulgamos este caso a 9 de Novembro



30.12.24

O melhor do ano de 2024




Depois de refletir sobre o pior momento do Rio Ave neste ano, é justo destacar também aquilo que de melhor aconteceu em 2024. E, sem dúvida, o maior triunfo do nosso clube foi garantir a permanência na Primeira Divisão.

Num ano marcado pela incerteza, o Rio Ave enfrentou dificuldades financeiras significativas e a consequência de um impedimento de inscrição de jogadores. O cenário inicial era de dúvida: conseguiria a nossa equipa manter-se na elite do futebol português? Apesar de eu acreditar que o plantel tinha qualidade suficiente para alcançar este objetivo, havia sempre o receio de que pudessemos voltar a descer de divisão.

A chegada de reforços em janeiro também foi um ponto importante. Alguns jogadores que vieram nesse período tornaram-se cruciais para a equipa. Mesmo assim, a sombra da descida pairava sobre nós durante boa parte da época. Felizmente, essa descida não se concretizou, e para mim, esse é, sem dúvida, o melhor momento do ano para o Rio Ave.

É importante reconhecer que este feito é fruto de um esforço coletivo. Todo o universo Rioavista contribuiu: os adeptos, que nunca deixaram de apoiar, os dirigentes, que trabalharam para manter a estabilidade dentro do possível, os jogadores, que lutaram em campo, e a equipa técnica, que soube conduzir o grupo em momentos de adversidade.

Apesar de haver críticas justificadas à qualidade do futebol apresentado em várias fases da época, a verdade é que o objetivo principal foi cumprido. A permanência na Primeira Divisão foi um marco deverás importante, especialmente porque evita um impacto negativo que poderia abalar toda a estrutura do clube.

A descida de divisão teria consequências desastrosas. O reflexo não seria apenas no futebol profissional, mas também no futsal, na formação e em todos os outros departamentos do clube. Garantir a manutenção foi, por isso, vital para o futuro do Rio Ave.

Este foi para mim, o melhor do ano de 2024.

O pior do ano de 2024

O ano de 2024 foi marcado por altos e baixos na vida do Rio Ave. Hoje, partilho convosco o que para mim foi o pior que este ano nos trouxe, assim como o melhor.

A falta de transparência no processo de transformação em SAD por parte de Alexandrina Cruz

Entre os momentos mais negativos de 2024 destaca-se, sem dúvida, a falta de transparência demonstrada pela presidente Alexandrina Cruz durante o processo de transformação da nossa SDUC numa SAD. Num momento em que os sócios exigiam clareza e informação, o contrário tornou-se a imagem de marca da liderança do clube.

Após a aprovação em assembleia — um processo que foi amplamente facilitado pelo aumento significativo de novos sócios —, a presidente optou por manter o silêncio até à conclusão da operação. Durante todo este período, não houve qualquer sessão de esclarecimento promovida junto dos associados, um gesto que teria sido fundamental para construir confiança e evitar o clima de descontentamento que se instalou.

A atuação do presidente da Mesa da Assembleia Geral, Amândio Couteiro também merece destaque. Alguém que deveria ser uma figura de isenção e guardião dos interesses dos sócios, demonstrou o oposto, contribuindo para uma condução do processo que deixou muito a desejar.

A situação torna-se ainda mais grave com a recusa em partilhar o acordo parasocial firmado com o investidor. Alexandrina Cruz refugiou-se, alegando que, do ponto de vista legal, não o tinha de fazer, mas assim sendo ignorou por completo a necessidade de transparência para com os sócios, que ficaram sem conhecer os compromissos assumidos em nome do clube. Esta falta de clareza gerou e gera incertezas e desconfianças, algo que poderia ter sido evitado com uma postura mais aberta e informativa.

Este episódio não foi apenas o pior momento do ano de 2024, mas também um dos mais negativos na história recente do Rio Ave. Resta-nos esperar que lições sejam aprendidas e que o futuro nos traga maior transparência e respeito pelos sócios, que são a verdadeira alma do clube.



29.12.24

(2-1 ao Nacional) Obrigado Pai Natal Clayton!

Apesar das estatísticas nos dizerem que o Rio Ave foi um justo vencedor, acho que saímos todos do Estádio com um misto de alívio e satisfação. O Nacional tem três lances no fim que nos fizeram temer o pior (o Rio Ave também tem um no final, ao poste).

Na primeira e sobretudo na segunda parte, até fazer o segundo golo, o Rio Ave foi a equipa mais ambiciosa, mas quem fez verdadeiramente a diferença (pela positiva) foi Clayton, o Pai Natal e abono de família da equipa. Por falar nisso, porque foi substituído se, com 70 ou 80 minutos nas pernas, corre e luta mais do que muitos, até mesmo dos que entraram?

Foi também um jogo em que tivemos sorte (nos dois deslizes do Nacional que deram os nossos golos, sendo que o segundo deve-se sobretudo ao VAR).

19 pontos dá algum conforto.

Pró ano há mais. Com os mesmos jogadores?

 


Vitória muito importante sobre o Nacional

 



O Rio Ave venceu o Nacional por 2-1


A nossa equipa (tirando em poucos momentos do jogo) mostrou mais qualidade e fez por merecer a vitória. 


Clayton (que já leva 9 golos no campeonato) fez o primeiro golo do Rio Ave após uma falha do guarda redes adversário. 

Nacional que quase não criou perigo (tirando os últimos 10min) chegou ao empate depois de um mau passe de Patrick William. Grande golo de Bruno Costa.

Clayton lançou novamente o Rio Ave para a frente do marcador por penálti nos últimos 20 min do encontro. 

Olinho fez o seu melhor jogo desde que chegou ao Rio Ave justificando assim a titularidade.

Aguilera deu sempre muito critério na hora da saída. 

Vrousai é um poço de força. 

Tiknaz, tirando uns passes errados, mostrou-se sempre muito sólido. 

Petit, mostrou ambição ao mexer na equipa quando o jogo estava empatado. 

Kiko Bondoso continua a não justificar a titularidade. 

O Rio Ave criou muitos lances de perigo na área do adversário. Só falhou na finalização para que o resultado não fosse mais avultado. 


A vontade e agressividade no momento da equipa atacar agora é diferente e quando isso acontece a probabilidade de vencer é maior. 


O Rio Ave consegue assim dar um salto na tabela classificativa antes do jogo frente ao Gil Vicente que antecede um conjunto de jornadas muito complicado.






28.12.24

O Estádio de cara lavada

 Boaz, o presidente da SAD, já tinha dito que está já em marcha "o projecto de beneficiação do Estádio e Complexo Desportivo, para melhorar condições afectas aos trabalhos do futebol profissional mas também dos nossos sócios e adeptos" e hoje encontrei o Estádio de cara lavada. Era a isso que ele se referia? Para já, uma coisa é certa, está mais bonito.






26.12.24

Luís Freire: O valor atual do treinador português




Luís Freire foi, durante o tempo em que esteve no comando técnico do Rio Ave FC, um treinador amplamente elogiado por parte da imprensa nacional. Desde o início, a sua imagem foi associada a um treinador promissor, com potencial para dar o "salto" para clubes de maior dimensão no panorama futebolístico português. No entanto, agora que passou cerca de um mês e meio desde a sua saída do clube, é tempo de refletir sobre essa narrativa e sobre o verdadeiro impacto de Freire na sua passagem pelo Rio Ave.

Sempre houve uma ideia propagada de que Luís Freire tinha mercado e que, inevitavelmente, acabaria por ser escolhido por uma equipa de um patamar superior. Essa ideia foi alimentada por artigos, análises e comentários que o colocavam num patamar que, sinceramente, nunca achei que correspondesse à realidade. É certo que Freire alcançou alguns objetivos, como a subida de divisão do Rio Ave, mas isso não deve ser o único critério para avaliar o seu verdadeiro impacto e o seu potencial como treinador.

A realidade mostrou-se muito diferente da perceção criada. No início desta época, várias equipas em Portugal, consideradas de um patamar superior ao Rio Ave, mudaram de treinador. Sporting, Benfica, Porto, Braga, Vitória de Guimarães foram alguns desses clubes. No entanto, Luís Freire não foi apontado a nenhum desses clubes. Nem mesmo após a saída do Rio Ave, quando a sua disponibilidade poderia ser um fator facilitador, foi ele a escolha de clubes como Sporting, Vitória ou Famalicão, que tomaram decisões quanto aos seus treinadores já com Freire sem vínculo contratual.

Essa ausência de convites é reveladora. Mostra que, apesar de ter uma boa imagem junto da imprensa, Luís Freire não teve o mesmo impacto entre presidentes e administradores de clubes.
Luís Freire pode ter tido mérito em várias etapas da sua carreira e poderá no futuro vir a ser eleito o melhor treinador do mundo mas a ausência de interesse real por parte dos clubes considerados maiores neste momento é um claro sinal de que a narrativa em torno da sua capacidade e do seu potencial foi, talvez, sobrevalorizada.

24.12.24

Duas ou três coisas

 1. A mensagem de Natal do presidente da SAD diz, entre outras coisa, isto: "Ainda estamos numa fase muito inicial do nosso projecto, mas estou seguro que já se percebe que estamos dispostos a conferir ao Clube mais e melhores meios para se afirmar no futebol nacional e europeu, a médio prazo". Penso que é a primeira vez que um responsável da SAD fala claramente em por o Rio Ave a voltar a jogar na Europa;

2. O mesmo Boaz revela, na referida mensagem, que "está já em marcha o projecto de beneficiação do Estádio e Complexo Desportivo, para melhorar condições afectas aos trabalhos do futebol profissional mas também dos nossos sócios e adeptos". É uma boa prenda de Natal mas deveria ser explicada.

3. Que o site nos apresente sempre uma versão cor de rosa das derrotas já estamos habituados, mas esperava um pouco mais de frontalidade por parte de Petit nesses momentos (tal como esperava que, no Bessa, por exemplo, tivesse reconhecido a superioridade do adversário). Nem por acaso acabei de ler uma noticia que diz: Rui Borges comparado a Ruben Amorim: «Ganha os grupos dizendo a verdade».

4. Ontem, no final do jogo, o adjunto de Petit disse na Sportv: "Faltam muitos jogos [para o final do campeonato]. O Rio Ave vai atingir o objetivo [da manutenção] muito cedo, disso não tenho dúvidas." 

(Bom Natal para todos os Rioavistas e até para os varzinistas!)


23.12.24

(derrota 1-0 na Amadora) Empate seria justo, mas não fizemos um bom jogo

Começo por exprimir um sentimento de revolta perante o autêntico anti-jogo feito pelo Amadora ao longo dos 100 minutos. Viram-se coisas que não são normais.

Em segundo lugar, fico com muitas dúvidas sobre o lance do golo do Amadora, uma vez que a bola terá saído no cruzamento. Talvez se exigisse mais intensidade nos protestos na nossa equipa.

Finalmente o jogo: o Rio Ave entrou forte mas durou 10 minutos. O Estrela teve algumas oportunidades de perigo e marcou. O Rio Ave teve muitos ataques e muitos remates (17) mas o guarda-redes adversário não precisou de brilhar (5 oportunidades de golo contra 4 da nossa parte). Já Miszta fez duas ou três grandes defesas.

Mais do que falar do adversário ou do árbitro, devemos olhar para nós: apesar de rematar muito mais, a equipa não está melhor hoje do que estava em novembro. E aqui, volto a criticar os jogadores. Já são muitos jogos marcados pela desinspiração de Kiko Bondoso, Omar, Tiago Morais, Pohlmann  ou Novais, para citar alguns dos exemplos. Clayton voltou a destacar-se numa segunda parte com muita posse de bola mas pouca produtividade.

Temo que a jogarem sempre os mesmos a situação não vá mudar.



Derrota injusta na Reboleira

A primeira palavra vai para os adeptos que se deslocaram à Reboleira: devem chegar a Vila do Conde por volta das 04h da manhã, na véspera do dia de Natal. A liga devia mesmo refletir no que acabou de fazer. 

O resultado acaba por ser injusto. Penso que o empate seria o resultado que melhor espelhava o que se passou dentro do campo. 

Houve oportunidades para as duas equipas.



O Rio Ave rematou muito (algo que não se via com Freire) mas nem sempre bem. 

Penso que Novais nesta fase acrescenta pouco. Tem qualidade de passe mas já não tem o ritmo de outros tempos. Olinho e Kiki Bondoso tardam em mostrar valor.

Clayton foi quem mais rematou mas muitas das vezes o passe ou cruzamento teria sido melhor opção. 

Há razões de queixas da arbitragem e dos apanha bolas. O Rio Ave poderá queixar-se disso.

Petit que venceu os dois primeiros encontros para o campeonato, soma aqui a segunda derrota nos 3 encontros seguintes sendo que este foi frente a um adversário direto.

Estamos a 4 pontos da linha de descida. 

Próximo encontro no Domingo, é frente ao Nacional que está apenas a 3 pontos de nós. 

PS: Petit acabou expulso. Martin Neto também viu o vermelho após o final do encontro. 

Atualização do valor da Quotização: Fique a saber tudo aqui



A direção do Rio Ave anunciou esta semana uma nova campanha para os seus sócios, trazendo mudanças significativas nos valores e condições de adesão. Esta campanha tem como objetivo atrair mais adeptos e reforçar o espírito Rioavista, mas nem todas as medidas para mim são consensuais. Aqui está um resumo das principais alterações e uma análise crítica sobre as mesmas. 
Duas pequenas notas antes de uma análise mais pormenorizada:
1. Esta proposta de atualização do valor da Quotização não respeita os nossos estatutos. Até à data, os jovens entre os 13 a 25 anos pagavam apenas 4€ mensais. Com esta alteração, todos os "jovens" maiores que 18 anos começarão a pagar 5€ mensais. Há também alterações (fica mais caro) para os sócios por correspondência. Ora segundo o Artigo nº78 alinha J " Compete à assembleia geral extraordinária decidir sobre o estabelecimento de joia nos termos do Artigo treze dos presentes estatutos e decidir sobre o aumento das quotas". Esperando que o presidente da MAG e do clube queiram respeitar os nossos estatutos, pode-se concluir portanto, que a direção tem uma de duas soluções: ou incluir os sócios entre os 18 e 25 anos na categoria de Jovem (reformulando o que divulgou) ou então o presidente da assembleia convocar todos os sócios para uma assembleia extraordinária para validação desta proposta. (Tomei liberdade de expor a situação ao presidente Amândio e à presidente Alexandrina).
2. Dizer ainda que a direção propõe hoje uma coisa diferente do que tinha apresentado em Agosto do Ano passado. Poderão consultar a foto do que foi apresentado no fim deste artigo).

(Proposta atual)


(proposta que estava em vigor até este mês)

As novidades da campanha:

Fim da diferenciação de género nos valores das cotas:  Agora, tanto homens como mulheres pagarão o mesmo valor.
Manutenção da gratuidade para sócios até aos 12 anos: As crianças desta faixa etária estarão isentas de pagamento.
Desconto de 50% para jovens até aos 18 anos: Uma redução significativa que visa incentivar a adesão dos mais novos.
Desconto de 50% para pessoas com mais de 65 anos em condições específicas: Aplicável a quem tenha uma reforma mensal igual ou inferior a 1,5 vezes o salário mínimo nacional.
Redução geral no valor das cotas: Uma medida que visa tornar mais acessível a adesão de sócios.



Pontos de Concordância

Igualdade de género nas cotas: Num contexto em que se busca igualdade em várias frentes, esta é uma medida justa e necessária. Contudo, o ideal seria que o valor fosse nivelado por cima, garantindo maior receita anual para o clube, ainda que isso exigisse aprovação em Assembleia Geral.
Gratuidade até aos 12 anos: Uma aposta acertada para fomentar o sentimento Rioavista desde cedo. Tornar crianças sócias desde pequenas pode ser um importante passo para assegurar o futuro do clube, desde que complementado com iniciativas que reforcem o vínculo com os mais novos.
Desconto para jovens até aos 18 anos: Enquanto os jovens ainda não têm autonomia financeira, esta redução faz todo o sentido, permitindo que a adesão ao clube seja viável para as famílias.


Pontos de Discordância

Critérios para o desconto aos maiores de 65 anos: O critério de 1,5 vezes o salário mínimo (1.253,24€) para atribuir desconto suscita dúvidas de equidade. Fará sentido dar um desconto no valor da quotização a um sócio com mais de 65 anos que ganhe 1253,24€ por mês? Não será injusto em comparação com uma pessoa que tenha por exemplo 40 anos e esteja desempregado? Ou que viva apenas com o rendimento social de inserção? Ou que ganha apenas o ordenado mínimo? Penso sinceramente que a direção do clube devia refletir sobre este enquadramento.
Redução geral do valor das cotas: A medida mais controversa da campanha. Num momento em que o clube perdeu importantes fontes de receita devido ao acordo com a SAD, esta redução de cerca de 30% na quotização parece arriscada. Apostar numa estratégia populista, esperando um aumento proporcional no número de sócios pagantes, pode comprometer investimentos estratégicos, como o desenvolvimento do futsal ou o reforço na formação e no feminino. A médio prazo, esta decisão pode revelar-se desastrosa do ponto de vista financeiro.
Espero ainda que esta descida não tenha sido decidida para compensar um possível aumento no valor dos lugares anuais (receita que agora reverte para a SAD)


(proposta que tinha sido apresentado informalmente aos sócios em AG pela direção em Agosto de 2023)


Futsal Sub-17: Depois de descermos de divisão o ano passado, este ano já é garantido que não subimos




A equipa de Sub-17 de futsal do Rio Ave viu confirmada, este fim de semana, a impossibilidade de lutar pela subida de divisão, uma meta ambicionada após a descida na época passada.

No penúltimo jogo desta fase, disputado em casa, o Rio Ave enfrentou o Póvoa Futsal, mas não conseguiu evitar uma derrota por 1-2. Este resultado deixou a equipa a 3 pontos do segundo lugar, que dá acesso ao Play-Off Campeão, a uma jornada do fim.

Embora ainda reste um jogo por disputar, a classificação final já não depende apenas do Rio Ave. Na última jornada, o segundo classificado irá defrontar o terceiro, que está a apenas 1 ponto de distância. Qualquer desfecho desse encontro — seja vitória, empate ou derrota de uma das equipas — garantirá que o Rio Ave não consiga alcançar a tão desejada posição de acesso.

Rio Ave FC eliminado da Taça de Portugal: Uma oportunidade para focar no objetivo maior



A equipa sénior de futsal do Rio Ave FC foi afastada da Taça de Portugal após uma derrota por 7-10 frente ao Burinhosa, na 4ª eliminatória da competição. 

O encontro ganhou contornos ainda mais dramáticos nos minutos finais. A um minuto do fim do tempo regulamentar, o Rio Ave vencia por dois golos de diferença, dando esperança de que o apuramento seria quase certo. No entanto, erros próprios (substituir um jogador numa fase de ataque e um autogolo) permitiram ao adversário empatar mesmo antes do apito final, forçando o prolongamento. Nesse período extra, a equipa não conseguiu resistir e acabou por sofrer a derrota.

Esta eliminação é, sem dúvida, uma desilusão. Jogámos contra uma equipa do mesmo escalão, que está, inclusive, numa posição que atualmente não lhe permite lutar pela subida de divisão. As expectativas eram altas, e a forma como o desfecho se deu tornou tudo ainda mais frustrante.

Contudo, há uma forma diferente de olhar para este resultado. Apesar da dor de uma eliminação, esta saída prematura da Taça de Portugal pode ter um efeito positivo na caminhada do Rio Ave. Com menos jogos a disputar, os jogadores poderão concentrar-se totalmente naquele que é o grande objetivo da época: a subida ao principal escalão do futsal português.

Às vezes, o caminho para o sucesso exige escolhas e sacrifícios. Mesmo sem ser planeada, esta eliminação pode representar uma oportunidade de focar as energias na competição que realmente importa nesta fase.